Nada é real até que se acabe escrita por asthenia


Capítulo 6
Bebida


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao meu capítulo favorito!!
Esse já estava pronto na minha cabeça faz bastante tempo. Com ele chegamos em dois momentos cruciais da história que já já vocês irão entender!
A música inspiradora foi Over You, também do maravilhoso Goo Goo Dolls, e é com ela que comecei o capítulo. Espero que gostem!



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Memories that can't replace

The feeling of you next to me

Pictures of your smiling face

These old mistakes feel new again.”

“Memórias que não podem substituir

O sentimento de você ao meu lado

Imagens do seu rosto sorridente

Esses velhos erros parecem novos novamente.”

  

“Acordou atrasado – de novo – mas não fez nenhum esforço para chegar mais cedo, foi caminhando na sua velocidade usual. Tentou se lembrar de todas as aulas que teria naquele dia. Incrivelmente, pela primeira vez na sua vida escolar, não estava tão atrasado no conteúdo das matérias básicas. Isso era graças a Hinata, que o ensinara a organizar uma agenda – ele agora tinha uma agenda! – com as datas dos trabalhos e provas.

Hinata. Já fazia três dias que os dois não tinham as aulas extras. Ele percebeu que ela mal falava com ele durante aqueles dias, parecendo estar fugindo. Provavelmente ela estava com bastante pendências a resolver. No final das aulas nem tinha tempo de falar com ela também. Shion já estava na porta de sua sala o esperando. Ele não podia negar, namorar Shion estava sendo uma das melhores coisas do seu último ano. Com ela tivera sua primeira vez e os dois não faziam outra coisa junto a não ser sexo. Ele não podia mentir, gostava bastante. Depois da aula os dois iam ao seu apartamento. Ela ficava até o final da tarde. Conversavam, nada muito profundo ou pessoal e depois aproveitavam.

Isso havia começado há cinco meses. De primeiro momento, decidiram que não iriam contar a ninguém sobre esse envolvimento, até que, há três dias, Shion o cobrasse que oficializassem a relação para a escola inteira. Naruto nunca pensara que existia alguma relação entre os dois, além do meramente sexual. No entanto, pensara que devia isso a ela. Não era insensível a ponto diminuir o que os dois estavam compartilhando.

Chegou na porta da escola e foi caminhando sem pressa. Inventaria uma desculpa a Kurenai-sensei, sua professora de matemática, já que essa era sua primeira aula. A escola parecia estar vazia, o sinal provavelmente já tinha tocado. Percebeu uma movimentação estranha quando viu um grupo de pessoas caminhando até a sua direção. Era Sakura, Sasuke e Sai. Sakura estava com uma expressão furiosa ao longe. Sasuke parecia tentar segurá-la, mas ela falava alto e Naruto não conseguia distinguir o que era. Ela parou a frente dele, respirando rapidamente. Sasuke falava para se ela se acalmar.

— O que aconteceu, Sakura-chan?

— Sasuke-kun está me segurando e não me deixa socar a sua cara! Não tá vendo?

Ela respondeu, raivosa. Naruto deu um passo para trás, amedrontado, sem entender.

— Eu não tô entendendo! Se acalma, Sakura!

— Você tem noção do que você fez? Você tem noção da humilhação? Hinata não merece isso! Eu quero acabar com você!

Humilhação? Hinata? Pensou, sem entender.

— Do que você tá falando? Eu acabei de chegar!

— Se acalma, Sakura! – Sasuke repetiu, fazendo a Haruno o olhar. – Sai, leva a para Sakura tomar uma água, eu vou com Naruto até a Tsunade-sama.

Sai concordou, puxando Sakura pelo braço para outro lado. Sasuke o olhou profundamente nos olhos e esperou Sai e sua amiga se afastarem.

— Que merda você fez, Naruto?

— Eu não fiz nada, não sei do que vocês estão falando!

— Vamos até a sala da Tsunade.

Sasuke se manteu em silêncio enquanto os dois caminhavam até a sala da diretoria. Naruto continuou pedindo explicações, mas o Uchiha continuou em silêncio.

Ao entrar na sala, Tsunade e Shizune o olharam. As duas também pareciam bravas. Naruto abriu a boca para falar alguma coisa, no entanto, foi interrompido por Sasuke.

— Parece que ele não sabe de nada. – Ele tirou um papel de seu bolso e abriu. – Posso entregar a ele, Tsunade-sama?

Os olhos cor de mel se focaram nele e depois em Sasuke de novo. Ela concordou com a cabeça. Sasuke apenas esticou o braço na direção do Uzumaki e pediu para que ele pegasse o papel.

            ‘Naruto,

            Eu nem sei por onde começar e só em começar em te escrever eu já estou tremendo. Me desculpe não te falar cara-a-cara, mas só em lhe escrever eu sei que já estou sendo bastante corajosa. Graças a você. Quando eu vejo você, eu me sinto forte, como se pudesse fazer qualquer coisa - mesmo que eu falhe. Já faz alguns anos que você tem sido a minha força. Nossa amizade sempre me fez feliz mas meus sentimentos foram crescendo... É o nosso último ano escolar e, justo nesse ano, nós nos aproximamos e meu coração se enche de alegria ao estar perto de você. Não quero mais tomar decisões erradas, não quero mais desistir antes de tentar. Quero tanto andar ao seu lado. Quero estar próxima a você. Você me mudou. E eu não posso deixar de te agradecer e dizer... que te amo. Te amo desde quando você era um menino. Amo você do jeito que é. Seu sorriso tem me salvado por muito, muito tempo.... Eu espero que aceite meus sentimentos! Se não for a sua vontade fico feliz em ser sua amiga. Você é um amor que eu sei que manterei para sempre em meu coração.

                                               Hinata Hyuuga.’

Sentiu seu coração se apertar, ainda assimilando as palavras. Releu algumas partes. Sua cabeça ainda não havia entendido a situação em geral. Hinata o amava? O que aquela carta estava fazendo na mão de Sasuke? Por que todos estavam olhando com raiva a ele? E era realmente verdade que Hinata o amava?

— Essa é a primeira vez que vê essa carta, Naruto?

Tsunade o olhava seriamente, parecendo estar o avaliando.

— Sim. – Estranhou o quanto a sua voz saíra baixa. – Por que o Sasuke está com isso? Cadê a Hinata?

A porta atrás de si abriu e ao olhar para trás viu sua colega Sakura ainda com o olhar atravessado, apertando as mãos. Ela caminhou até a frente do loiro e o encarou.

— Hinata escreveu essa carta para você. Ela colocou a carta no seu armário no começo da semana. Hoje de manhã havia um monte de cópia dessa carta jogada pela escola! – Sakura estava à beira de começar a chorar. – Como você pôde, Naruto? Por que você quis humilhar a Hinata desse jeito? Se você não queria aceitar os sentimentos dela era só continuarem amigos!

— Eu não fiz nada, Sakura! – Ele gesticulava desesperadamente. – É a primeira vez que eu tô vendo essa carta! Cadê a Hinata? Eu preciso me explicar para ela!

— Fica bem longe dela Naruto! Ou eu juro que vou socar você!  – Sakura apontava o dedo na cara de seu colega. – Eu estava com Hinata quando ela colocou a carta no seu armário! Eu e Ino!

— Eu juro que nunca tinha visto a carta até agora! Você tem que acreditar em mim!

— Parem vocês dois!

A voz da diretora era alta e clara. Sakura cruzou os braços, raivosa, olhando para sua tutora. Naruto percebeu que estava tremendo e que seu coração parecia estar batendo na boca. Não podia ser acusado daquela maneira, ele não havia feito nada de errado.

— Naruto. – Tsunade o chamara. Ele se voltou a ela. – Além de você, mais alguém mexeu no seu armário?

Tentou pensar no que havia acontecido desde o começo da semana. Tentou se lembrar das vezes em que mexera no seu armário. Não se lembrava de carta nenhuma. Até que lembrou que, houve um dia, em que alguém pedira sua combinação de números pois precisava do livro de biologia que esquecera em casa. Era de manhã, minutos após o sinal do intervalo tocar.

Naruto sentiu um gosto amargo na boca. Apertou as mãos e seus olhos se voltaram ao chão, mas não hesitou ao falar o nome daquela que poderia ter causado esse inferno.

— Shion.”

—/-

Estar com as amigas era uma experiência que Hinata sentia saudades todos os dias. Ino era sempre animada e Sakura era sempre sábia. As três estavam em um bar um pouco maior do último que elas foram com todos os amigos, após o funeral de Asuma. As mesas eram menores e as luzes eram mais claras. Decidiram se sentar ao fundo do bar, perto de alguns sofás e um jukebox, que tocava algum rock antigo. Era um ambiente descontraído que não atrapalharia a conversa.

— Eu adoro aqui. É muito mais íntimo que aquele bar que os meninos gostam. – Ino disse, após ter feito o pedido ao garçom. – Sem contar que aqui sempre tem gente bonita!

— Não começa, Ino!

— Relaxa, Sakura, não tô falando para você e sim para a Hina! – A Yamanaka se inclinou mais sobre a mesa, em direção a Hinata, falando baixo. – Teve uma vez que a eu e Sakura estivemos aqui e no final da noite ela tinha beijado três! Ela finge que não gostou!

A Hyuuga olhou para Sakura que estava de rosto virado corada. Não resistiu e riu da situação.

— Hoje é a sua vez, Hina!

Hinata olhou para sua amiga e sentiu seu rosto esquentar.

— Pára de constranger ela, Ino!

— Qual é Hina, linda desse jeito, tá perdendo tempo!

A Hyuuga ficou muda, sem saber como responder. Ela não entendia o que Ino realmente via nela. Não que fosse feia, ou descartável de alguma forma. Apenas achava que linda não era bem um adjetivo a ela. Hinata tinha outras qualidades: era uma ótima ouvinte, sabia dar conselhos, era uma ótima cozinheira e era cuidadosa. Ela se enxergava em todos esses adjetivos, mas não achava que linda ou atraente era atributo dela.

Ficou sem graça por alguns segundos e agradeceu que o garçom aparecera trazendo as bebidas. Foi naquele momento que Hinata percebera que Ino havia pedido tequila, uma dose para cada. Mal deu tempo que negar a bebida, rapidamente Ino e Sakura seguravam as doses no ar pedindo por um brinde. Na outra mão de cada uma delas estava um pedaço de limão. Para que as amigas não ficassem esperando, a morena pegou o copo e o limão.

— Um brinde a essa reunião e a todas as outras que estão por vir!

— Que a Hina sempre volte a Konoha!

Após encostarem os copos, as três colocaram os gomos do limão na boca e logo após tomaram a bebida. Hinata foi quem demorara mais, havia se esquecido do gosto forte de álcool que tequila tinha. Ela não tinha o costume de beber.

Havia se passado quase meia hora. As conversas variavam sempre entre trabalho e relacionamento. Como pôde entender através da conversa, Ino havia assumido o controle da floricultura de seus pais, era responsável por eventos e entrega de flores na região. Estava em um relacionamento de quase três anos com Sai. Já Sakura era uma das principais médica-obstetra do Hospital de Konoha. Ela havia conquistado Sasuke há um pouco mais de um ano. Ele se declarara a ela, algumas boas vezes, até que ela decidisse aceitá-lo.

— Passei a minha infância e adolescência apaixonada por ele, não ia ceder tão rápido!

— Foi mais que merecido então. – Hinata disse, sorrindo.

— Foi engraçado, isso sim.

As três começaram a rir animadamente. Antes que pudessem começar um novo assunto, os olhos de Ino se voltaram para a entrada do bar.

— O que eles estão fazendo aqui?

Sakura e Hinata olharam na mesma direção que Ino. Puderam ver dois morenos entrando no bar. Hinata não reconheceu logo de cara, mas a pessoa logo atrás dos dois a fez sentir seu coração na boca. Eram Sasuke, Sai e Naruto. Os três entraram com calma, olhando o lugar em volta. Quando Sai viu as três na mesa do fundo, eles foram em direção a elas.

Ino não hesitou quando os três se aproximaram:

— O que fazem aqui? Hoje é a noite só das meninas!

— Isso é culpa do Naruto.

As três olharam para o loiro, que se sentava ao lado de Hinata, enquanto Sai e Sasuke se sentavam ao lado das respectivas namoradas.

— Sasuke levou a gente naquele bar de sempre, mas eu tô morrendo de fome e lá não tem nada pra comer.

O loiro sorriu a morena ao seu lado enquanto Hinata apenas apertou os lábios.

— Você é um mentiroso, idiota.

— Mentiroso por que?

— Quer que eu fale o porquê?

O Uzumaki e o Uchiha só se encaravam. Até que Sai interrompeu a pequena briga silenciosa dos dois.

— O que estamos bebendo?

— Tequila! – Ino mostrou a ele o copo. – Já estávamos indo para a segunda dose.

— Não sei se é uma boa ideia, Ino. – Sakura encarou a loira.

Naruto se levantou, surpreendendo o resto do grupo, e se inclinou na mesa.

— Vou pedir algumas cervejas e uma porção, enquanto vocês pedem a tequila.

Ninguém pôde responder, ele já estava indo em direção ao balcão.

A noite passou rápida para Hinata. Estava se divertindo com seus amigos. Tinha que admitir que todos ali a faziam questão de deixá-la à vontade, sempre a colocando a par dos assuntos conversados. Ela se sentia em casa, sentindo até sua insegurança deixada de lado. Porém, isso durou minutos apenas. Em um momento em que ria de algo que Sakura dizia, seus olhos foram rapidamente até onde Naruto estava, próximo ao balcão, para buscar a porção.

Uma mulher sorria a ele e ele conversava animadamente com ela, enquanto comia algumas batatas da porção. A mulher era alta, de cabelo incomum na cor azul, com algumas tatuagens pelo corpo. Extremamente bela. Hinata sentiu a pior das pessoas naquele instante. Não tinha nenhum direito em ficar frustrada com aquela conversa, Naruto era um homem atraente e solteiro e ela não tinha nenhuma relação a ele que explicasse aquele desconforto que sentia. Nem mesmo eram amigos ou próximos. Respirou fundo e voltou seus olhos a dose de tequila que havia negado a momentos atrás. Sem pestanejar, colocou o limão na boca e virou o copo rapidamente.

Depois disso, não soube assimilar bem o que acontecia. Bebeu cerveja, mais tequila, e seu rosto parecia dormente. Viu quando Naruto voltou a mesa e continuou a conversa como se não tivesse saído dali. Viu quando Sakura disse a ela que seu rosto estava bem avermelhado. Viu quando deu uma risada animada demais para algo nem tão engraçado que Sai havia dito.

Mas algo em sua cabeça se repetia e a incomodava. O perfil do Facebook de Naruto. As meninas que haviam pago bebidas a ele. A mulher atraente que ele estava conversando há momentos atrás. Os momentos que vira Shion e ele se agarrando no estacionamento da escola. Não podia mentir a si mesma. Toda aquela ideia de que o Uzumaki era inalcançável fazia sua cabeça doer, seu coração pesar, mesmo depois dos anos que escolhera se distanciar. Era como se tudo aquilo não houvesse mudado, ela ainda era a adolescente apaixonada pelo menino da escola que nunca teria chances.

Levantou-se da mesa dizendo que voltaria logo e caminhou até a saída do bar. Sua visão estava turva e seu corpo pesado. Assim que o vento fresco da noite atingira sua pele, sentiu-se melhor, porém precisava de mais tempo ao ar livre. Achou um banco estofado em um dos cantos. A área externa da entrada do bar era rodeada por cercas de madeira, com algumas mesas e bancos compridos estofados. Sentou ali e fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, respirando fundo.

— Você tá bem?

Seus olhos abriram e a primeira coisa que viu foram os olhos azuis de Naruto, sentado ao seu lado.

— Sim. Acho que bebi demais.

Sorriu, sem graça.

— O segredo é não misturar. Tequila é destilado e cerveja é cevada. Ou só destilado ou só cevada.

Ele sempre falava demais.

— Você está certo.

— Você quer água, alguma coisa? É bom para bebedeira.

Ele estava sorrindo. Com certeza estava se divertindo com a cena.

— Você tá achando engraçado?

Hinata não podia mais controlar os próprios pensamentos. E, naquele momento as palavras também. Quando bebia ela se tornava mais desinibida e sincera, sem receio nos seus discursos.

— Não vou mentir. – Ele sorriu, aproximando um pouco mais dela. – É engraçado sim, eu nunca vi você assim.

— Há várias formas de mim que você nunca tenha visto.

O sorriso dele continuava intacto.

— Eu estou disposto a ver se você quiser me mostrar.

Ele estava perto. Ela sentia o cheiro dele. Ele parecia quente.

— Você sempre parece que está quente.

A testa dele enrugou, sem entender.

— Quente?

Hinata só se dava conta das coisas que dizia depois de dizê-las

— É... Aposto que você já ouviu isso antes. – Ela sorriu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. A morena não se sentia mais insegura.

Com uma de suas mãos tocou o rosto dele, que a encarava mudo. Depois, com a mesma mão, tocou o braço dele, em que um blazer azul estava levantado na manga, até a altura dos cotovelos. Hinata observava os próprios dedos. Não se demorou nos toques e logo recolheu a mão.

— Ninguém nunca me disse isso.

— Você sempre pareceu quente para mim. E realmente é.

Ele se aproximou mais dela, encarando-a, com o olhar curioso e suave.

— O que mais você sempre achou de mim, Hinata?

Naruto estava falando extremamente baixo. Ela tinha certeza que era única que podia ouvi-lo. Não hesitou em responder à pergunta.

— Você sempre falou demais. – Sentiu seu rosto esquentar e sorriu. – Laranja combina com você. O seu cheiro não mudou. E isso não é algo que eu acho, mas algo que eu tenho certeza. -  ela olhou para ele – Metade da população feminina de Konoha cai em amores por você.

Ele sorriu a ela. As maçãs do rosto dele estavam levemente coradas.

— Agora é minha vez, tá ok? – Não esperou ela concordar. Levantou sua mão fazendo contagem com os dedos. – Você sempre falou muito pouco. Você tem os olhos mais bonitos que eu já vi. Você precisa sorrir mais. E essa não é uma coisa que eu acho, mas que eu tenho certeza. -  ele se aproximou dela a ponto de Hinata sentir sua respiração em seu rosto. – Eu estou louco para te beijar agora.

Hinata tinha apenas uma dúvida: Desde quando bebida causava alucinações?


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Notas finais do capítulo

Tivemos o ponto de vista do Naruto pela primeira vez. E não será a única!
Obrigada! Beijos e até o próximo! Um ótimo natal a todos. ♥



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