O Pequeno Leão escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 1
Solidão




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O pequeno garoto de cabelos castanhos anda sozinho pela enorme floresta, guarda no seu coração um enorme tristeza, lembra perfeitamente do momento em que aquele homem loiro com uma roupa estranha matou o seu amado pai, a única pessoa que ele tinha, não se lembrava da sua mãe, estava escondido atrás de uma árvore quando o seu pai morreu, não entendia porque tanta maldade, na sua cabeça não fazia o menor sentido querer lutar com alguém que estava tão doente, mesmo com sua pouca idade entendia que seu pai não estava bem.

Ele sentou-se no chão e começou a chorar, suas lágrimas caíram no chão e tornou-se barro por causa do seu imenso choro, após chorar bastante, levantou sua cabeça e viu o leão dourado ao seu lado, o abraçou e prometeu que não deixaria que ninguém o roubasse pois aquele leão era o único pertence de seu amado pai e ele o guardaria perto de si para sempre.

Começou a sentir fome e sede, após mais um pouco tomando cuidado para não tropeçar nas enormes raízes das árvores, viu uma linda fruta em um galho alto de um árvore, a subiu sem dificuldades, sentou-se em um galho grosso, apanhou a bela fruta que lhe desconhecida e a levou a boca mordendo um grande pedaço, sentiu um gosto doce e delicioso, comeu quatro frutas e sentiu-se satisfeito, desceu da árvore.

 Andou mais pouco até ouvir barulho de água, chegou a um pequeno rio de água cristalina, ajoelhou-se, juntou suas mãozinhas e tomou aquela água, depois deitou-se perto do rio, como estava cansado de andar não demorou para adormecer.

Acordou assustado, ao abrir seus olhos, lembrou-se imediatamente de todo o seu sofrimento, se sentiu tão sozinho, tudo o que desejava era receber um abraço do seu pai, mas sabia que isso não era possível, não sabia o que faria, tinha apenas cinco anos, chegou perto do leão dourado e encostou-se nele, sabia que ele não era de verdade, mas de alguma forma perto dele não se sentia tão perdido.

O céu escurece e a chuva começa a molhar o pequeno garoto, ele anda no meio da enorme floresta e encontra uma caverna, entra nela, senta no chão e abraça os seus joelhos, estava sentindo muito frio, lá fora a chuva aumenta a intensidade.

Ele levanta e anda dentro da caverna, encontra algumas pedras, pega duas, bati uma contra a outra e consegui uma faísca, por sorte tinha uns pequenos galhos de árvore secos dentro da caverna e ele consegue fazer uma pequena fogueira para lhe aquecer, depois que a sensação de frio passa, ele dorme perto da fogueira e após queimar os galhos acaba apagando.

Quando a fome voltou, o castanho conseguiu pescar um peixe sem ter nada em suas mãos, na verdade, quando estava no rio tentando pegar um peixe, algo saiu de suas pequenas mãos e fez o peixe parar de nadar, ele não entendi o que seria aquilo, o importante é que conseguiu pegar o peixe e o assar em uma pequena fogueira e saciar a sua fome.

Felizmente nessa floresta não há animais perigosos além de cobras que o garoto já conhecia e sabia que precisava se manter distante delas, a sua diversão é correr atrás de borboletas e pássaros, acha lindo ver eles voando.

Os dias passam e a pequena criança começa a se adaptar aquela vida solitária, muitas vezes se sente triste, sozinho e com medo e chora intensamente.


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