A Flor de Cerejeira do Mar escrita por BellatrixOrion


Capítulo 4
Capítulo 4 – Quando o Sonho se Desfaz


Notas iniciais do capítulo

Hoje é Sexta-feiraaaa! E mais que isso, é dia de capítulo novo de A Flor de Cerejeira do Mar! E não poderia estar mais feliz! Como a maioria deve ter notado, temos uma nova capa para a história e eu só tenho a agradecer esse presente tão maravilhoso que eu recebi da @Nefertari Você arrasou, moça. Eu realmente não estava esperando, por isso só tenho que te agradecer por esse presente ♥ Continue se esforçando e se dedicando para se superar ainda mais e criar muitas outras capas incríveis que vão fazer outras escritoras ficarem com um sorrisinho encantado no rosto como eu mesma fiquei ^^

Sobre o capítulo, espero que gostem! Ainda estou terminando de escrever o próximo, mas talvez já seja a conclusão da finc. Mas, vamos ver o que sairá :3

Aproveitem!

~Bellatrix ♥



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Capítulo 4 – Quando o Sonho se Desfaz

Conto de Hans Christian Andersen, Den lille havfrue, 1837

“Todas as flores se foram.

E ele também foi embora [...], mas na noite passada ele voltou para mim.

A canção flui das falésias para o mar, e reflete de volta como um suspiro.

As ondas brilham como uma estrela, dançando com casacos prateados.

As ondas brilham como uma estrela, dançando com sapatos de sinos dourados.

As ondas brilham como uma estrela...

Mas ele foi embora novamente.”

(Lim Ji-Eun - The Longing Dance – Are you human too?)

O tempo continuou a prosseguir, e quando a garota enfim percebeu, já havia se passado um ano que estava sem sua calda e vivendo naquele reino tão extraordinário. Em especial naquele dia, era tarde da noite quando Sasuke e Sakura encontraram-se diante da frondosa cerejeira. Ambos estavam sentados sobra a barreira de rochas, observando o luar e as estrelas no céu. Contemplando o silêncio um do outro.

A ex-sereia ainda sentia o peso da perda de sua voz, mas ao lado daquele jovem homem, seu fardo parecia aliviar, pois diferente do que ela esperava que fosse acontecer, Sasuke nunca demonstrou incomodo com a sua falta de voz, pelo contrário, isso ajudou o Uchiha a se abrir de uma maneira que ele nunca antes havia se permitido com alguém. As palavras saiam facilmente quando estava ao lado daquela excêntrica mulher, algo em si o levava a preencher o silencio dela com suas próprias palavras e isso o fazia muito bem.

— Você gosta de mim, Sakura? – sua voz forte rompeu a confortável ausência de sons que os cercava. Os olhos da menina elevaram-se na direção do príncipe, talvez buscando entender o sentido de sua pergunta, mas não o encontrou retribuindo seu olhar, seus olhos negros estavam concentrados na copa da árvore, observando cada pétala que dançava em direção ao mar — Gosta, Sakura? — Tornou a pergunta-la.

A garota, por sua vez, voltou seus olhos para o mesmo lugar que seu amado observava, limitando-se a apenas acenar que sim com a cabeça.

— Você também é muito preciosa para mim – dizia o príncipe –, por ter o coração mais amável que todos. Por toda a dedicação que me oferece. Sei que se sente grata por eu tê-la encontrado naquele dia, nesta mesma árvore..., mas, é diferente... Entende? Já recebi a gratidão de muitas pessoas pelas coisas que já fiz, mas todas esperam ainda algo a mais. As jovens que meu pai insiste em trazer aqui, por exemplo, — Oh como Sakura detestava quando isso acontecia — Se sou minimamente educado elas já acreditam que têm alguma chance de se tornarem a mais nova imperatriz desse palácio — suspirou —Mas, você não, na verdade, parece querer me retribuir ainda mais pelo que te fiz, sem exigir absolutamente nada de volta. Isso... Me encanta.

Ao fim do seu discurso, repousou seus olhos sobre Sakura, e ela o correspondeu, devolvendo seu olhar intensamente.

— Mas, por mais que eu tente, não consigo me esquecer dela.

A face inquisitória da menina entregava suas dúvidas.

— Nunca lhe contei, mas você me lembra uma moça que conheci uma vez, mas que provavelmente nunca verei de novo. Eu estava em um naufrágio, a deriva no mar, mas eu me lembro de algumas coisas que aconteceram enquanto estava desacordado, essas lembranças sempre surgem como sonhos... Enfim, lembro-me da voz dela, dos olhos dela, do toque dela! Por muito tempo achei que ela seria a única no mundo a quem eu poderia amar..., mas você — Levou sua mão esquerda de encontro ao rosto da garota — é tão parecida com ela... Mas, eu sei que você não é ela... E mesmo assim...

— “Ah, mal sabe ele que fui eu quem lhe salvei a vida” – pensou Sakura. Levando sua mão de encontro com a dele, descansando sua cabeça naquele toque tão gentil, mas não fechou os olhos, não queria perder a ligação que haviam criado.

— Sakura... — Aproximou-se, o desejo de estar ainda mais perto daquela criatura fantástica o guiava, cada um dos seus movimentos.

Estavam tão próximos um do outro que podiam sentir suas respirações.

Com a ponta dos dedos a garota traçava um caminho por toda a face pálida do rapaz, tocando-o tão levemente que quase parecia um sopro. Passou seus dedos pelas bochechas, pela ponta do nariz, pelas sobrancelhas grossas e demarcadas até que parou nos lábios.

Estavam secos, levemente entreabertos.

Ali, ela o desejou, mais do que qualquer dia pensou tê-lo desejado.

— “ Por favor, não recue agora!” —  Sakura pedia intimamente.

E ele também a desejou, mais do que qualquer dia pensou poder deseja-la.

Por isso, quando finalmente os lábios finos dele se encontraram com os dela, seus corações transbordaram. Sentir o doce sabor dos lábios de Sasuke de encontro aos seus era inestimável para si, Sakura apenas desejava que aquele momento jamais acabasse. Seus finos e delicados braços envolveram o pescoço do garoto, que por sua parte enlaçou a cintura da rosada, puxando-a para ainda mais perto de si.

O beijo era singelo, sem pressa ou urgência, estavam descobrindo um ao outro. Sentindo um ao outro. Apreciando cada detalhe daquele momento tão íntimo entre eles. Timidamente ela permitiu que o beijo fosse ainda mais aprofundado, as bocas moviam-se num tempo próprio, não era uma sincronia perfeita, e ela tinha medo do garoto recuar pela sua falta de experiencia, mas isso apenas serviu para motiva-lo. Criar a sincronia própria entre eles fazia o coração de Sasuke se aquecer. 

Ele se perguntava porque não teve coragem para fazer isso antes.

Depois de mais algum tempo, enfim se afastaram, as respirações estavam ofegantes e descompassadas, talvez Sakura nunca antes tivesse praguejado tanto por causa de ar. Ali tão próximos, não desviavam os olhos.

Singelos beijos eram depositados nos lábios um do outro, apenas um leve encostar de lábios, afim de terem tempo para recuperarem o folego perdido mas ainda sim não precisando que a distância os agoniasse ainda mais, o toque era mais essencial para eles do que a falta de ar.

Eles ansiavam por aquilo, por aquele contato que já lhes fazia tanta falta a tanto tempo, sem que qualquer um deles fosse capaz de perceber.

Até agora.

— Sakura... — Sasuke tentou dizer algo, mas a garota não permitiu que ele falasse, juntando seus lábios mais uma vez.

~*~

Ainda naquela noite, dois corpos enrolavam-se pelos finos lençóis. A luz do luar banhava o ambiente e os sons das respirações pesadas ainda se fazia presente.

— Você tem certeza? — O garoto de cabelos negros sussurrou, rompendo o silencio que os rodeava — Sabes o quanto és preciosa para mim — acariciava a face delicada, tão próxima da sua própria — jamais me perdoaria se você se sentisse obrigada, de qualquer forma que seja.

Os longos cabelos de Sakura espalhavam-se pelo Futon, seus pequenos braços estavam entrelaçados ao redor do tronco nu de Sasuke e o contato direto de suas peles fazia com que pequenos espasmos de eletricidade percorressem todo o corpo da menina.  

Ao ouvir a pergunta, ergueu seus olhos afim de encontrar as obsidianas escuras do Uchiha repousadas em si. Mesmo ali no escuro, Sasuke podia jurar que as belas írises da garota que estava em seus braços pareciam ainda mais brilhantes e hipnotizantes. Havia algo ali... Que o fazia desejar se afogar naquela imensidão.

Sakura apenas balançou a cabeça em afirmativa, aproximando o suficiente para tocar mais uma vez os lábios do dono de seu coração.

— Mas, eu ainda não... — “ não consigo dizer que a amo” era o que ele queria falar, mas não tinha coragem para tal, entretanto, não era necessário que ele o dissesse, Sakura sabia exatamente o que Sasuke estava tentando expressar, mas não havia maneira alguma dela lhe explicar que fora ela mesma a sua salvadora, aquela que enfrentou uma terrível tempestade, correndo o risco de morrer, para salvar a vida de um humano que ela tinha acabado de conhecer. A garota que ele pensava estar apaixonado estava bem diante de si, apenas querendo externar todo o amor que sentia para aquele que havia roubado seu coração, sem cerimonias ou avisos prévios, que apenas o levou.

A arrebatou, por completo.

Dirigiu sua delicada mão na direção do próprio peito e depois a depositou sobre o dele.

“Eu o desejo.”

A seguir, pegou a do garoto e a colocou onde outrora sua própria mão estava e depois a levou ao seu seio também.

“Quando você também me desejar...”

Aproximou ainda mais seus corpos.

“Eu serei sua.”

E o beijou, docemente.

Ela esperava que ele a tivesse compreendido.

E ele realmente o tinha.

Estavam muito mais conectados do que podiam mensurar.

O resto da noite se passou com ambos trocando preciosas caricias e sentindo o pulsar de seus corações. Almejando ardentemente o profundo que sua relação poderia alcançar.

Mas Sasuke sabia que seria injusto com ela, ele queria entregar seu coração por inteiro, aquela exótica garota de cabelos rosas o merecia por inteiro, e não apenas uma parte. Mas, ainda era necessário se libertar da menina de seus sonhos, ele sabia que seria uma questão de tempo, pois já fazia estações que ele não sonhava com ela ou com aquele estranho dia. Seus sonhos agora eram habitados pela graciosa menina muda, que pintava sorrisos de contemplação em seus lábios e brilho em seus olhos.

Ele sabia que o dia em que enfim poderia se entregar a ela por completo estava próximo, e ele estava contando os minutos para desfrutar de todo aquele sentimento que existia entre eles.

Para se sentir completo.

Ao lado de Sakura.

Absortos, um com o outro, não faziam ideia que, através de uma bolha enfeitiçada, olhos amarelos e afiados os observavam. O sorriso pontudo e diabólico desenhado nos lábios da criatura alargava-se cada vez que a cena se estendia diante de si, as serpentes aquáticas estremeciam ao seu redor, sentindo a presença maligna exalar de sua mestra.

— Aproveite enquanto pode, pequena princesa... Pois muito em breve, tudo vai acabar.

~*~

Não muito tempo depois, houve um rumor de que o príncipe se casaria com uma nobre, filha de um novo rico, que recentemente havia se encontrado com o imperador para prestar seu apoio. O príncipe teria de viajar até a ponta do país para encontra-la. Ele tinha uma grande comitiva e precisava manter-se imparcial a todo o momento, mas Sakura sacudia a cabeça e ria todas as vezes que vislumbrava as suas caretas precavelmente disfarçadas. Conhecia os pensamentos do príncipe muito melhor do que qualquer outra pessoa.

— Eu tenho que ir – ele segredou a ela uma noite antes da partida, estavam mais uma vez no quarto do Uchiha, enrolados nos lençóis brancos para esconder sua nudez — Tenho de visitar essa moça, porque meu pai insiste nisso. Mas ele não pode me forçar a trazê-la para cá como minha esposa. Nunca poderia amá-la....

“— E a mim?” — Seus olhos pareciam perguntar.

— Você, eu desejo amar.

Então, beijou a boca rosada da ex-sereia, brincou com seu longo cabelo e pousou sua cabeça contra seu coração, fazendo-a sonhar com a felicidade que tanto almejava.

No dia seguinte, tiveram de levantar cedo, o barco já estava devidamente pronto, e quando todos os tripulantes jaziam a bordo, zarparam.

— Você não tem medo do mar, não é? – Sasuke perguntou no convés do esplêndido navio, Sakura encontrava-se apoiada nos beirais da embarcação, encarando o infinito azul abaixo de si. Sasuke desatou a lhe contar histórias que ele já viveu no mar, lhe falou das poderosas tempestades e de calmarias, dos estranhos peixes das profundezas e do que os mergulhadores tinham visto lá embaixo. Ela sorria às histórias dele, pois sabia melhor do que qualquer outra pessoa das maravilhas do fundo do mar.

À noite, quando havia lua sem nuvens e todos estavam dormindo, exceto o timoneiro em seu leme, a menina sentava-se corajosamente na amurada do navio, olhando para baixo através das águas. Gostava de imaginar que podia ver o palácio do pai, em toda a sua formosura e grandiosidade, em algum lugar no profundo das águas.

Como se as estivesse pressentindo, suas irmãs apareceram das ondas e a fitavam com olhos cheios de tristeza, agitando suas mãos brancas. Acenava e sorria para elas enquanto se afastava, teria gostado de lhes dizer que estava feliz e que tudo ia bem, mas precisaria se contentar por hora, afinal não havia o que fazer.

Na manhã seguinte, o navio entrou no porto da magnífica cidade onde o nobre e sua filha moravam. Os sinos dos templos estavam tocando, soldados saudaram com reluzentes baionetas e bandeiras coloridas. Uma festa havia sido preparada para recebe-los, bailes e espetáculos se sucederam durante todo o dia, mas nem a moça, nem seu pai haviam aparecido até então.  

O dia já havia se tornado noite, o céu pintava-se com o laranja mais profundo que Sakura um dia pode ver. As nuvens dançava ao ritmo dos ventos, as tochas enfim começaram a serem acesas e finalmente, de dentro da casa onde todas as comemorações aconteciam, pai e filha surgiram para a multidão.

Sakura estava ansiosa para ver a beleza dela, já que era muita falada entre as pessoas da região, mas quando seus olhos repousaram na figura que havia acabado de aparecer, sentiu-se petrificar.  Diante de si estava uma jovem mulher, muito bonita, seu corpo escultural chamava a atenção e sua pele era curiosamente escura, muito diferente dos habitantes daquele país, mas os olhos eram como os deles, afiados num verde tão brilhante quanto o seu próprio. Os cabelos longos eram castanho avermelhados e lisos, caiam graciosamente sobre as costas da jovem mulher, mas então quando a primeira palavra saiu de sua boca, Sakura sentiu seu mundo desmoronar.

— É um prazer conhece-lo, Sasuke-san — Curvou-se em uma reverência respeitosa, mas mantendo os olhos firmemente sustentados nos dele, notando o exato momento em que as obsidianas negras arregalaram-se em descrença, afinal, ele conhecia muito bem aquela voz, esperou por muito tempo para ouvi-la mais uma vez  — Imperador — E fez o mesmo para o pai do garoto.

— É você ...– disse num quase sussurro, mas que Sakura pode ouvir claramente — Eu jamais me esqueceria dessa voz... dos seus olhos... — As ires escuras do Uchiha pareciam estar sendo domadas por uma nevoa misteriosa, estavam opacas e pareciam perder a vida a cada palavra que saia da boca daquela mulher — Você é aquela que me salvou, no naufrágio.

— Fico feliz que se lembra, meu querido príncipe — E sorriu, um sorriso doce que poderia enganar a todos, mas Sakura sabia o quanto aquele sorriso podia ser cruel.

— Ó, estou muito feliz! – Sasuke disse, abraçando com alegria a moça diante de si, causando espanto a todos pela mudança brusca de comportamento — Meu desejo mais caro, mais do que eu ousava esperar, foi satisfeito! Diga-me, qual o seu nome?

— Karui... Meu senhor.

“— Não... Não, não, não!” — Os olhos de Sakura arregalavam-se quanto mais a cena continuava a se desenrolar. Num movimento brusco e impensado, puxou Sasuke, tentando afasta-lo daquela criatura maligna, ela precisava tira-lo daquele encanto antes que fosse tarde demais.

Entretanto, ele não a permitiu.

— O que pensas que está fazendo?! — Bradou, empurrando-a para longe de si — Você melhor que ninguém sabe o quanto a esperei! O quanto desejei encontrá-la! Não deixarei que ela vá embora, nunca mais.

Oh, como doía.

 Incapaz de manter-se sobre suas próprias pernas, a garota cedeu seus joelhos de encontro ao chão diante do príncipe, que pouco se importando voltou-se novamente para Karui e a beijou. Todos ao redor encararam a cena horrorizados, mais pela demonstração de afeto inesperada do que qualquer outra coisa, enquanto Sakura apenas sentia cada misera migalha do seu coração ser esmagada, nenhuma das dores que precisou suportar até ali poderiam se comparar a aquela que sentia naquele momento.

— Eu serei sua, meu príncipe — A mulher voltou a falar depois que ambos se separaram — E você será meu.

— “ Ela sabia de tudo...!” — As lágrimas transbordavam dos seus olhos verdes ao lembrar-se do que havia dito, ou melhor, expressado ao garoto no dia em que se beijaram pela primeira vez. Sua mente viajava, oscilando entre o enlouquecer ou tentar se manter sã diante de toda aquela loucura.

O dia do casamento deles significaria a sua morte... E aquela mulher sabia disso.

Ela planejou isso.

Com qual intuito, Sakura não sabia, mas arrancaria daquela criatura, custe o que custar.

Num ato de fúria, lançou-se na direção da bruxa, almejando agarrar-lhe o pescoço. Mas, prontamente foi impedida pelos guardas reais, Naruto lutava para mantê-la quieta, mas não adiantava. Sua garganta doía de tanto que ela tentava gritar, mas o silencio aterrador continuava a consumi-la...

Cada.

Vez.

Mais.

—” MINHA VOZ! MINHA VOZ! DEVOLVA MINHA VOZ!”

As feições da mulher demonstravam medo, seus longos braços circundavam o tronco do príncipe em busca de proteção, mas Sakura podia ver claramente o sorriso diabólico escondido naquele teatro medíocre.

— Levem-na daqui! — Sasuke ordenou, seus olhos continuavam opacos e Karui parecia sussurrar algo em seu ouvido, algo que somente ele era capaz de escutar — E tranquem-na no convés do navio! Que assim aprenda a nunca mais tentar algo contra a vida da mulher que eu amo!

As dores alucinantes de seus pés pareciam aumentar, mas isso não a impediu de espernear e lutar contra todos aqueles braços que tentavam conte-la. Ela sabia de sua força, sabia que poderia contra todos eles se ainda fosse uma sereia..., Mas ela não era mais uma sereia.

Por isso, quando um golpe atingiu-lhe certeiramente na nuca, e sua visão escureceu, ela percebeu que não havia mais nada a fazer se não se entregar a escuridão.

E afogar-se no buraco profundo onde outrora estava seu coração.

~*~


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar o que estão achando!

Até sexta-feira que vem!!

~Bellatrix ♥



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