Malévola escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Little Girl Lost




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P.O.V. Aurora.

Algo aconteceu. Foi magia. Eu estava sozinha na floresta, mas essas não eram as minhas florestas. Não eram os Moors ou as florestas humanas que eu conhecia.

Tentei caminhar para me situar. Então, ouvi um relinchar de cavalo. E o animal veio desembestado o pobrezinho. Apavorado.

Eu parei na frente dele e ele empinou.

—Shh. Tudo bem. Você está bem.

Peguei as rédeas e o acalmei do jeito que minha mãe me ensinou.

—Tudo bem. Sinto muito que se assustou. Guerra pode ser assustadora.

P.O.V. Marco.

Estamos perseguindo o Cavalo do Príncipe Jingim.

—Tudo bem. Sinto muito que se assustou. Guerra pode ser assustadora.

Jingim fez os cavalos pararem.

—Outra latina? Você entende o que ela diz?

—Não.

Os soldados a cercaram.

—Ladra!

—Não sou ladra!

P.O.V. Aurora.

Eles não estavam me entendendo. Estavam falando mandarim. Então eu respirei fundo e mudei de língua.

—Eu não sou ladra. Seu cavalo se perdeu. Tome.

Estendi as rédeas do animal para aquele que parecia ser o comandante. E ele pegou.

—De nada. Com licença senhores.

Preciso achar a minha mãe. Ela deve estar muito preocupada.

—Podem me dizer onde estou?

—No Império do Grande Kublai Khan.

—Estou... na China?

—Sim.

Tá. Isso torna, as coisas complicadas.  Um homem de armadura veio montado num cavalo. Um era Chinês de armadura brilhante onde estava desenhado um dragão dourado em alto relevo, o outro estava com uma armadura comum. Ele não era Chinês. 

Não tenho nada contra o povo chinês, mas eu pessoalmente gosto mais de homens de olhos azuis.

P.O.V. Marco.

Ela estava usando um belo vestido azul. Porque sou sempre atraído por mulheres de azul?

—Quem é você? O que faz aqui?

—Eu sou Aurora. Estou procurando a minha mãe. Preciso encontrá-la. Preciso achar um jeito de voltar pra casa.

Ninguém é tão bonito assim. Já vi mulheres de toda a sorte, com vários tipos de beleza. Negras, brancas, asiáticas. Mas, nenhuma tão bela quanto ela. O cabelo era sedoso demais, a pele era tão branca, tão sedosa e o vestido que ela estava usando não parecia algo deste mundo.

Sem conseguir conter a minha curiosidade eu perguntei:

—De onde você veio?

—Eu não vim da China.

O Príncipe Jingim a convidou a ficar na Corte, o que significa que ele a quer na sua cama.

—Sou grata pelo convite, mas tenho que ficar aqui. Minha mãe vai me achar. Sei que vai.

—Não vai ficar segura aqui, sozinha.

—Não estarei sozinha.

Infelizmente, a pobre moça não teve muita escolha.  Jingim nunca foi do tipo que aceita não como resposta.

P.O.V. Malévola.

Essas idiotas! As duas fadas restantes conseguiram fazer um feitiço que mandou Aurora para a China! Para o passado e para o meio duma zona de guerra!

—Nós sentimos muito.

—Claro que sentem. Agora ela está sozinha, no meio duma zona de guerra! E como sempre cabe a mim salvar a vida dela e limpar a sua bagunça!

Lancei uma rajada de magia e me transportei para o exato local e data para o qual o feitiço a levou.

—Aurora! Aurora!

Infelizmente, ela já não estava mais lá.


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