My love Nen escrita por Kusumary


Capítulo 3
Hisoka


Notas iniciais do capítulo

Mano...eu quase tive um ataque, fui pesquisar a idade do Hisoka, ai apareceu a pesquisa "Hisoka dead" ai quase chorei, havia esquecido o quanto o amava na época que assistia Hunter x Hunter, ainda o amo alias, mas ok. Fui na pesquisa, e vi o corpo do Hisoka praticamente destruído no mangá, quase chorei, mas depois que busquei mais informações descobri que ele tinha revivido, fiquei tão aliviada, mas mesmo assim meu coração continuou doendo só de imaginar a dor dele...
Mas ok, boa leitura :´)



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— Ou talvez não. – Uma voz com um sotaque francês fala. Me viro e encontro ali o terror e a beleza dos meus sonhos.

— Hisoka...? – Olho incrédula para ele. O que raios ele está fazendo aqui? Justo agora?! Será que ele me viu... Eu estou fudida...

— Há quanto tempo. – Ele sorri, mesmo tendo mais de 40 anos, continuava com uma aparência jovial. Certa vez tio Gon me mostrou a foto dele com meu pai quando eram mais novos, e “coincidentemente” Hisoka aparece no fundo, acenando para a câmera. Ele incrivelmente tinha a mesma aparência de anos atrás.

— Nos vimos semana passada.

— Ahh, isso é maneira de falar com seu mestre? – Ele pergunta sorrindo.

— Mestre? – Reiji pergunta, já em pé e olhando para o convidado indesejado franzindo as sobrancelhas.

— Sim. – Hisoka olha para o rosto de Reiji com desanimo, mas logo um sorriso aparece em sua face. – Eu a ensinei várias coisas, como beijar, como...- Ele começou a listar nos dedos seus dotes como professor, mas rapidamente tampei sua boca.

— Você não veio aqui pra ficar falando baboseira não é? – Pergunto corada de tanta raiva e vergonha, estava quase soltando fumaça na cara do Hisoka.

— Hmm. – Ele balbuciou e eu tirei minha mão de sua boca. – Pense rápido. – Ele fala e antes que pudesse reagir senti algo puxando minha costa, quando percebi minha coluna bateu com tudo na estante de livro, fazendo alguns papeis e livros cair. – É por isso que eu falo que eu devo te treinar, olha só, você nem percebeu meu fio de Nen, quanta calamidade. – Ele dá de ombros, enquanto balançava a cabeça em desapontamento.

— Porra, como você quer que eu reaja assim do nada?! – Me levanto zangada, preste a desferir um chute na bunda daquele palhaço.

De repente Reiji que estava do outro lado da sala aparece em minha frente rapidamente, me olhando de cima com um olhar assustador. Cruzo meus braços e bufo, como se tivesse sido repreendida. Reiji olha para Hisoka, que agora estava educadamente sentado onde Reiji estava antes e bebendo seu chá com as pernas cruzadas, como se a sala inteira fosse dele.

— Peço que me perdoe a minha falta de hospitalidade, Sr...- Ele fala pausadamente, me fazendo arrepiar.

— Hisoka Morow. – Ele sorri educado enquanto coloca a xícara de chá vazia sobre a mesa.

— Sr. Morow, mas poderia nos dizer o motivo de sua vinda á mansão Sakamaki? – Ele está puto, posso sentir sua aura assassina daqui, Hisoka com certeza sente também e está se divertindo com isso, aquele...

— Sakura, poderíamos conversar á sós? – Ele pergunta com um sorriso divertido.

Olhei para um lado mais escuro da sala e pude perceber olhos curiosos sobre o Hisoka, não, estou brincando, esses olhos estavam querendo mata-lo com certeza.

— Tsk, vamos para o meu quarto. – Me dirijo à porta.

— Oya. – Ele sorri divertido enquanto se levantava.

—Fale mais um A e eu te mato. – Passo pela porta, ele logo atrás de mim.

Ouço-o lamber os lábios e me arrepio de medo, sentindo seu olhar em minhas costas. Paro de andar e espero ele ficar do meu lado para poder continuar andando.

— Suas costas sempre foram sensíveis. – Ele fala do nada e coloca a mão na minha nuca, descendo por toda a extensão da minha coluna.

— Porra! – Quando ele estava na metade do caminho dou um chute em sua direção. Ele desvia rapidamente, rindo. – Tem como parar com isso?! – Estava vermelha de vergonha, os vampiros com certeza estão observando...Se eles tentarem algo assim, vai ocorrer uma chacina aqui.

— Não, é sempre divertido quando faço isso. – Ele fica de cabeça para baixo sobre o teto, como se fosse o Homem-Aranha.

— Com “divertido” você quer dizer metade da minha casa destruída ou um alqueire de terra completamente dizimado? – Pergunto olhando para cima, pois o teto era alto.

Hisoka achou uma maneira “divertida” de lutar contra meu pai ou até mesmo contra o tio Gon, e essa maneira seria fazer algo comigo, como colocar o braço ao redor de minha cintura ou acariciar minha costa, justamente quando meus familiares estão por perto. Teve uma vez que ele fez isso na floresta e praticamente um alqueire de terra se tornou inóspito para plantar alguma coisa por um bom tempo, fazendo meu pai ter que comprar o alqueire.

— Exatamente. – Ele solta algumas risadas, mas para, fazendo uma cara chateada. – Apesar de que você ainda é um filhote para lutar contra mim, e eu não vejo a mínima graça em lutar contra vampiros. – Ele se solta do teto e cai delicadamente ao meu lado, como se fosse um gato.

— Por quê? Eles são rápidos, fortes e praticamente imortais. Acredita que um quebrou meu celular com apenas um aperto?! – Reclamo transtornada com aquilo.

— Aqui. – Ele pega outro telefone de dentro de sua roupa e me entrega. – Eles são chatos, praticamente não tem aura, vivem isolados e eu posso simplesmente arrancar os corações deles que eles morrem.

— Qualquer um morre caso arranque o coração. – Paro em frente à porta do meu quarto e a abro.

— Mas a maneira como você o protege que é o que difere. – Ele fala com uma cara de tédio, mas quando entra no meu quarto seu rosto se contorce em uma risada, ou um gargalhar melhor dizendo.

— Pode parar de rir? – Pergunto olhando para ele com o cenho franzido.

— Kukuku, se seu pai souber que a querida filha dele está em um quarto cor de rosa ele vai chorar de emoção. – Ele ri ainda mais. Ele se senta na cama, olhando para mim.

— Eu vou pintá-lo depois, ok?! – Suspiro, mantendo a calma. – Então? Por que eu estou aqui? Você falou que eu não poderia voltar para casa.

Ele parou de rir, e olhou para mim, sério.

— Você veio aqui ser a noiva de sobremesa deles. – Ele olha para o fundo dos meus olhos, pude sentir a compaixão neles. Ou não, aquilo era um olhar zombeteiro mesmo.

— Que? O que é isso? – Pergunto franzindo as sobrancelhas.

— Você vai servir de banco de sangue para eles, resumidamente. – Ele deu de ombros.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo :3



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