My love Nen escrita por Kusumary


Capítulo 1
Uma nova rotina?


Notas iniciais do capítulo

Para quem gosta do Reiji, leia, para quem gosta do Laito ou do Ayato, não recomendaria muito, minha personagem os odeia, para quem taca o foda-se e acha todo mundo gostoso, só vem.



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Certa tarde aproximava-se á mansão Sakamaki um carro contendo um motorista e uma garota com seus 17 anos com cabelos brancos com pontas roxos e olhos azuis curiosos. Quando o carro chegou ao seu destino, ela desceu e agradeceu ao motorista que foi embora. Enquanto ela se aproximava da mansão começa a chover.

— Ótima hora pra chover. - reviro os olhos e corro até a porta.  Quando chego ao meu destino, eu toco a campainha e a porta se abre misteriosamente. – Ok, isso foi estranho. – Eu passo pela porta de madeira, e me encanto com a beleza e a fraca luz que se encontrava dentro daquele lugar.

Eu ando alguns passos, e percebo que havia parado em uma sala, onde um belo homem se encontrava, lendo um livro e bebendo chá. Mas o que mais me impressionou foi a beleza daquele homem.

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— Hm? – O homem percebeu a minha presença, e percebo que o estava encarando por tamanha beleza. – Quem é você? – Os olhos gélidos dele me encarou de forma advertida. Sua voz era calma, talvez por causa do chá.

— Ah. Eu me chamo Sakura Zoldyck. Por alguma razão, meu pai me enviou até esse endereço. – Pego o papel que estava no bolso de minha calça e o levanto até a altura dos ombros, deixando a mostra a longitude e latitude.

— Zoldyck? – Ele ficou sério. – Poderia, por favor, contar outra mentira? Não acreditei nessa. – Ele coloca seu chá e seu livro encima da mesinha em sua frente, se levanta, e começa a andar em minha direção.

— Me perdoe, mas se eu estiver enganada sobre o endereço dessa casa, não me culpe. – Me coloco em posição defensiva.

— Ah? Se você tem tanta confiança que é da família Zoldyck, me prove. – Ele riu com escarnio, parando a alguns metros de mim.

— E como poderia provar minha linhagem? –estreito meus olhos e deixo minha cabeça pender um pouco para o lado.

— Ora ora, se você não sabe nem provar se é ou não da família Zoldyck...- Ele aparece rapidamente em minha frente – Quem sou eu para não te matar? – Sua voz estava calma, Calma demais.

Um segundo antes do que iria acontecer, percebo onde estava... Vampiros... Monstros loucos por sangue... Eu pensava que era só uma historia... Concentro meu Nen rapidamente em meu pescoço.

— Hm? Chiclete? – Ele se afasta de mim, depois de ter tentando me morder. – Pelo visto, voce realmente faz parte da família Zoldyck. O que veio fazer aqui? – Ele ficou serio e se sentou em sua cadeira.

— Não sei, meu pai me entregou esse papel e disse para vim ate esse endereço. – Senti uma fraca aura atrás de mim.  Tem mais alguém aqui...E esta me observando...

— Entendo. – Ele fala e logo depois bebe mais um gole de seu magnifico chá. – Voce realmente veio ate aqui sem questiona-lo sobre esse endereço?

— Sim, pensava que era mais uma missão, ou qualquer coisa. – Olho pelo canto do meu olho a aura que se aproximava lentamente, quase imperceptível.

— Se voce esta aqui, deve haver algum motivo especifico. – Ele olha para mim, logo depois, pega seu livro e volta a lê-lo.

—Esta se divertindo sem mim, Reiji? – Olho para trás e vejo um belo rapaz, com olhos verdes, um chapéu e uma pintinha no queixo que quase passava despercebida, ele era realmente, muito bonito. Viro-me para ele. Bitch-chan, voce não acha o Reiji chato? Venha se divertir comigo. – Ele se aproxima mais de mim.

Bitch = A única coisa que eu não sou = A morte do individuo que me chamar assim.

— Se eu fosse voce, não faria isso, ela é da família Zoldyck, não é, Sakura-San? –Olho para Reiji, que estava sorrindo com escarnio.

— Entendo, eu não iria querer machucar uma pele macia e pura de uma assassina. – Ele ri, até a risada dele tem charme.

De repente ele aparece em minha frente, pega meus ombros, e quando estava preste a morder meu pescoço, coloco minhas mãos ao lado de seu peito, transformo minha aura em um elástico, e rapidamente coloco meus braços abaixo do seus, como se fosse abraça-lo, e acabou fazendo efeito estilingue, o jogando com muita rapidez e força na parede.

— Incrível, voce realmente é uma Zoldyck.- Reiji levanta levemente as sobrancelhas, impressionado.

— Estou tentando convence-lo disso há quanto tempo? – Suspiro, um pouco aliviada.

— Ai ai ai ai, Bitch-chan, isso não foi muito feminino.  – Ele sai do pequeno aterro que seu corpo fez na parede, sorrindo.

— Veremos quem é mais feminino daqui a pouco, seu... – estava preste a chinga-lo, até que eu sinto duas auras fracas no corredor do segundo andar, olho para cima e vejo mais dois belos rapazes, um de cabelo vermelho e olhos também verdes, e outro de cabelo rosa bem claro e olhos vermelhos, incrivelmente lindos. – Ai... Meu pai não me mandou aqui para matar geral, né? Seria difícil... – Suspiro, pegando meu celular e discando o número do meu pai, mas alguém subitamente aparece em minha frente, olho para cima e vejo o rapaz de cabelos claros, e seu rosto demonstrava clara raiva.

— Nada de celular. - Ele pega meu celular rapidamente e o esmaga.

— Seu desgraçado, eu vou guardar suas cinzas no papel da conta, farei questão de dobra-la em formato de carta e envia-la para o Vatica... – Antes que termine minha linda sentença, ele desfere um tapa no ar, eu me abaixo rapidamente, ele realmente é rápido.

  — Fiquem quietos. – Olhando para o outro lado da sala, percebi um homem deitado no sofá, ele era incrivelmente lindo, segurei minha respiração por um segundo, me afastando do rosado.

— Shuu, você sabe de alguma coisa sobre essa garota? – Reiji pergunta, levantando seu olhar do livro.

— Hmm...  – Ele fica um tempo em silencio, aliás, toda a sala fica em silencio, um som estranho pôde ser ouvido dos fones. Ele abre os olhos e olha para mim. – Sakura Zoldyck... Killua Zoldyck teve um caso com Cordélia no passado... Ela provavelmente é fruto desse caso...  – Ele fecha seus olhos novamente, como se fosse um grande sábio que não poderia revelar seus conhecimentos por estar cansado.

— O QUE? – Eu grito, surpresa, fazendo boa parte deles fazer uma careta. – Espera, quem raios é Cordélia?!

— Pare de gritar, Bitch-Chan. – Laito se aproxima de minha orelha sussurrando. – Você não acha um incesto mais excitante? – A voz dele fazia cocegas em minha orelha, mas rapidamente me afastei , senti alguém atrás de mim, estava prestes a esbarrar no rapaz de cabelos vermelhos, mas me viro para outro lado.

— Meu deus, parecem baratas, não me importo em mata-los só por serem meus meios irmãos. – Meus sentidos estavam a flor da pele, meu Nen estava sentido cada mínimo movimento deles, me deixando agoniada.

— Nós não somos todos filhos de uma mesma mãe. – Reiji fala. – Apenas o Laito, Ayato e Kanato são sua maldição. – Ele se levanta, indo em direção ao corredor, me deixando sozinha com eles.

— Traidor... Quem é Kanato? O “bomba automática” ali? – Aponto para o de cabelo claro.

— Aquele é Subaru, eu sou o Laito, esse é Ayato, aquele deitado é o Shu, o nojentinho que acabou de sair é Reiji e o Kanato está atrás de você. – Laito me apresenta a todos. Me viro assustada para ver um garoto menor do que eu, com cabelos roxos e umas olheiras horríveis me encarando.

— O-olá. – Respondo quase gritando novamente, quase não conseguia sentir a presença deles, era realmente agoniante.

— Olha Teddy, o olhar assustado dela, não é engraçado? – Ele conversa com o urso em seu braço. Logo depois olha para mim. – Diga olá para o Teddy também.

— Olá. – Aceno para o urso. Logo depois me viro e suspiro. – Estou batendo o pé cambada, não me atrapalhem. – Começo a andar em direção a porta.

— Ehh? Bitch-Chan, já vai? Fique mais um pouco, você irá se divertir muito aqui. – Laito aparece na minha frente rapidamente.

— Ei, Laito, nem pense em querer ela toda para você. – Ayato aparece atrás de mim, seus lábios roçando em minha orelha. – Seu sangue tem um cheiro tão forte, aposto que muitos tipos de sangue já correram por essas mãos. – Ele pega minha mão esquerda e a levanta.

— Que gosto terá seu sangue, Bitch-Chan? Sinto que poderia bebê-lo por uma noite inteira e mesmo assim não me saciaria. – Laito pega minha mão direita e beija meu pulso.

—... - Meu cérebro ainda estava processando o que estava ocorrendo, até que consegui perceber em que situação estava. – Escutem aqui, seus putos. Eu tenho cara de banco de sangue agora, é? Soltem-me. – Puxo meus braços e saio do meio deles, olhei para eles e percebi que estava fudida, seus olhos vermelho sangue não demonstravam que poderia resolver aquilo com uma xicara de chá e uma conversa. – Querem brincar? Então venham. – Corro em direção ao corredor mais próximo, na velocidade mais rápida que consegui, eles tinham a vantagem geográfica, mas eu também tinha uma vantagem que eles não tinham. Zetsu!

Minha presença estava ocultada naquela casa, mesmo assim entrei pela primeira porta que vi, a fechei rapidamente, me virando e percebendo que estava em uma espécie de escritório.

— O que está fazendo? – Reiji estava no canto da sala, mexendo em alguns papeis. Não havia percebido sua presença, da próxima vez usarei En, seria mais seguro e divertido.

— Estou fugindo, o que está fazendo? – Me aproximo dele, o fato dele não se importar comigo me deixava confiante ao seu lado.

— Estou organizando alguns livros. – Ele dá uma leve pausa e olha para mim. – Você vai ficar aqui por quanto tempo?

— Não sei, de preferencia até terminar a chuva. – Dou de ombros. – Não quero ver essa tal Cordélia, não me importo, minha missão nesse mundo é ajudar a humanidade com minhas habilidades, não ficar caçando família que nunca me enviou um único doce.

— Você gosta de doces? – Ele se vira para mim, seu tom confortável tinha um contraste com seus olhos frios.

— Gosto. – Falo inocentemente.

— Venha, deve estar cansada da viagem, o mordomo já deve ter reservado um quarto para você. - Ele passa por mim e para em frente à porta, olhando para trás e vendo que não o tinha seguido. – O que houve? Está com medo? – Seu tom de voz antes confortável agora tinha um ar grosseiro.

— Não é isso, é que é muito problemático lidar com eles. – Suspiro. – Alguém ficar no seu pé querendo seu sangue e não poder mata-lo é difícil, sabe?

— Por que não pode mata-los? –Oh, esse frio na espinha... Que sensação é essa? Tão... Boa...

— Depois que comecei a correr, percebi que poderia usa-los como um desafio para mim mesma, não irei deixa-los me morder, isso seria mais uma prova de que eu sou incrível. – Sorrio para mim mesma.

Só que não percebi quando Reiji de repente ficou na minha frente e rapidamente mordeu meu pescoço, meu tempo de reação foi muito lento... Oh, como sou uma... Idiota...  Uma estranha sensação passa pelo meu corpo, conforme seus dentes cravavam cada vez mais em minha pele, me causando arrepios.

— Seu sangue tem um gosto tão bom... Sua pele albina... É uma característica interessante dos Zoldyck... – Ele se senta em uma poltrona e me puxa para o seu colo, minha força havia ido embora, só queria sentir aquele resquício de dor, a primeira dor em muito tempo que senti. – Seu sangue faz um contraste lindo com ela... – Ele me morde novamente, um pouco mais abaixo da outra mordida, próximo ao ombro. – Parece que você está desfrutando disso. – Ele sorri, meu sangue escorrendo de seus lábios, não resisti e os lambi, o deixando surpreso, mas depois um sorriso surge novamente. – Haha, como ousa. – Ele estava preste a me morder novamente, mas de repente sou puxada de seu colo, olho para trás atordoada e vejo Ayato e Laito com um olhar irritado.

— Como ousa morde-la primeiro Reiji?! – Ayato se exalta, ele estava segurando meu pulso firmemente.

— Isso não é justo. – Laito fala logo atrás do Ayato.

— Oh, eu também posso mordê-lo primeiro. Vem cá peste negra. – Começo a ir atrás do Ayato com os dentes amostra, e ele realmente começou fugir de mim.

— Eu quero o seu sangue, a partir do momento que te vi decidi que seria minha propriedade privada! – Ele de repente para e fala sério, mas logo depois volta a se tele transportar pela sala.

— Eu não sou sua propriedade privada. – Eu paro de segui-lo e libero minha aura maligna, Hatsu!— Eu não pertenço a ninguém, se eu quiser, e só se eu quiser, eu lhe darei meu sangue, estamos ok? Então é melhor cuidar bem de mim e me mimar bastante, ou se não eu realmente vou mata-lo. – Falo com um tom de voz sério, paro de liberar minha aura hostil e espero Ayato aparecer, mas ele não voltou. – Onde fica meu quarto? – Olho para Reiji, que arruma os óculos e se levanta. Laito também havia tomado chá de sumiço.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capitulo ^^ (https://uploads.spiritfanfiction.com/fanfics/capitulos/201802/reiji-san-aleatorio-12147285-190220181902.gif)



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