Kuroko No Basket - Depois da morte escrita por Kusumary


Capítulo 3
San


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura~~



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— Entendido. – Ela balança a cabeça em sinal positivo, e pega seu celular. –Alo? Mamae?

— Voce se lembra de mais alguma coisa além do seu nome? – O enfermeiro me pergunta.

— Hm... – Eu tento arrancar alguma memoria do fundo do nárnia, mas não consigo. – Não me lembro.

— Entendo, mas não se force a nada, elas virão naturalmente. – ele sorri gentilmente e afaga minha cabeça.

— Ok. – Eu olho para aqueles belos olhos castanhos, eram tão cintilantes mesmo com a fraca luz do poste.

— Pronto, os pais da garota já sabem sobre o incidente. Agora vamos. – A enfermeira o apressa.

— Sim sim, se vocês quiserem vê-la mais tarde, peçam para os pais da... – ele parou e olhou para Satsuki.

— Momoi Satsuki. – Ela fala e abaixa a cabeça de leve e lentamente.

— Peçam para os pais de Momoi-san levarem vocês, mas se quiserem ir amanha ou depois da manha, sintam-se a vontade, quem sabe ela não se lembra de algo com vocês três.

— Vocês três...? – Murasakibara indaga e olha para o lado, e encontra um sonolento Aomine.

— Entendido. – Ele fala com uma voz preguiçosa.

— Voce não estava dormindo ate agora pouco, Dai-chan?

— Hm? Eu só não queria carrega-la, o Murasakibara a carregou ate aqui, por que eu teria que carrega-la? E também, ela parece ser muito pesada.

— Pesado é seu – eu estava preste a chingar, ate que sou interrompida pela enfermeira entrando na ambulância e fechando a porta, violentamente.

— Nada de chingamentos, eles já entenderam, vamos logo. – Ela se espremeu um pouco e se sentou ao meu lado.

— Ok, entendi. Até mais. – ele se despede, ate que ouço uma porta se fechando, e sinto nos começarmos a nos mover.

Apesar da cara carrancuda, a enfermeira era muito prestativa, tirando a pressão arterial em minhas pernas e coisas que eu não entendia, mas sabia que era para os meus cuidados.

Quando chegamos ao hospital, muito chique para falar a verdade, eles me enviaram para um quarto solitário, o enfermeiro me disse que um medico iria fazer meus exames logo, o que demorou um pouco, mas o quarto depois de um tempo foi preenchido com algumas risadas animadas.

— Yo, eu ouvi falarem que teria uma bela jovem neste quarto, como se sente minha querida? – Um medico, que eu julguei ser um pediatra, pelo fato de estar com um estetoscópio de brinquedo, entrou no quarto seguido por uma jovem enfermeira.

— Nada demais, só perdi minha memoria e não consigo mexer meus pés de tanta dor, fora isso, de boa. – falo sarcasticamente.

— Nya, não fale assim, voce deveria dizer " eu estava tão triste e solitária neste quarto, mas quando eu te vi, sensei, eu senti uma energia quentinha subindo pelo meu corpo, voce é a alegria do meu coração, sensei." – ele fala dando ênfases no "Doutor" e fazendo um teatro tentando imitar minha voz.

— Masato-sensei, o senhor sabe que ela pode te denunciar para a policia desse jeito, não sabe? – A enfermeira pergunta um pouco irritada.

— E como é que voce quer que eu fale isso para alguém que eu acabei de conhecer? Hahaha. – Eu dou risada, era estranho, não estava acostumada a esse tipo de comedia.

— Voce riu. – Ele sorriu brilhantemente. – Otimo, agora estou determinado a te ajudar, vamos nessa! Ye! – Ele começou a andar na minha direção, e a cada passo, meu sorriso diminuía.

— Ei, espere, ei ei ei ei. – Ele parou quando ficou ao meu lado.

— O que houve? – Ele continuava sorrindo. – Eu preciso fazer os exames. – ele levanta ambas as mãos.

— Exames? Sei... – Eu estalo meus dedos, como se fosse bater em alguém.

— Sensei, se voce não parar, voce que irá precisar de um medico daqui a pouco. – A enfermeira, que estava mexendo em algumas agulhas, fala.

— Nya, um anjo desse jamais me machucaria, né? – Ele olha para mim com o mesmo sorriso brilhante.

— Se não for ela será eu, se afaste. – Ela ordenou, e ele, suspirando, se afasta de mim. – Não se preocupe, ok? Não irá doer muito. – ela amarra meu braço com um elástico, e tira um pouco de sangue de minha veia. – Viu?

— Realmente não doeu. – Eu balanço minha cabeça de leve confirmando.

— Sensei, não fique depressivo assim, e se alguém o ver? – A enfermeira fala depois de olhar para o canto da sala.

— Mas... Eu a assustei, que tipo de ser humano eu sou? – Pelo visto ele era bem sensível.

— Desculpa, mas voce não explicou nada, seria uma reação normal eu querer te bater. – Eu respondo.

— Hm... – Ele se levanta, enxuga as lagrimas e olha para mim, rapidamente ele chega ate a cama e pega minha mão. – Minha querida donzela, voce realmente sentiu piedade de mim? Seu coração é tão puro como o de um anjo, por favor, case-se comi – eu o interrompi com um soco na cabeça. – Ai!

— Voce mereceu, agora faça logo os exames. – A enfermeira fala, olhando para ele impacientemente.

— Ahh, ok ok, me perdoem. - Ele se levanta e limpa seu paletó branco. – Eu sou formado em pediatria e psiquiatria, eu vim ate aqui checar sua memoria, esta tudo bem para voce? – ele pergunta, dessa vez calmamente.

— Ah, sim. – Eu respondo, por essa eu nao esperava.

— Bem, conversaremos um pouco hoje. – ele olha para a enfermeira, que ja estava de saida com um frasco, que provavelmente estava com meu sangue.

Ficamos meia hora conversando, descobri bastante sobre a vida do "Masato-sensei", mas nao havia me lembrado de nada, quando ele percebeu que eu estava começando a ficar com sono, ele saiu da sala, me desejando um boa noite.

Quando sera que eles irao ver o negocio das minhas pernas? Ahh, o que aconteceu comigo...? Quem sou eu...? Droga... Eu acabei pegando no sono alguns minutos depois, mesmo com o cheiro enjoante do hospital que ousava me irritar.

 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo~~



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