Hotshot escrita por Sophie Queen


Capítulo 1
Assistência


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: infelizmente Twilight não me pertence, mas o Edward basqueteiro, isso sim, então, respeitem!



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*** HOTSHOT ***

 

Título: Hotshot

Autora: Sophie Queen

Shipper: Bella e Edward

Personagens: Humanos

Gênero: Romance/Humor

Classificação: 16+

Sinopse: Uma lesão tirou o ala-armador do Boston Celtics, Edward Cullen no início da temporada, o tratamento pioneiro da Dra. Isabella Swan pode ajudá-lo a voltar em poucos meses as quadras. Atração surge junto com uma nova perspectiva.

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CAPÍTULO 1 — ASSISTÊNCIA

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O ALA-ARMADOR DO BOSTON CELTICS SOFRE LESÃO GRAVE, DEIXA JOGO EM MACA E RECEBE APOIO DE ASTROS DA NBA

 Edward Cullen cai de mau jeito em partida contra os Hornets nesta segunda-feira e deve perder o restante da temporada; diversos astros da NBA mandam suporte por redes sociais

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Edward admirava a fotografia dele saindo da quadra sobre uma maca que estampava a capa do Boston Herald, principal jornal de esportes de Boston. Ele ainda não acreditava no que havia acontecido na noite anterior, era o jogo de estreia da temporada e o time estava animado. Estando a 10 pontos à frente do Charlotte Hornets, ele não deveria ter escorregado, ele sequer deveria feito toda aquela firula, era uma simples assistência, mas no calor do jogo e na tentativa de dar o mais perfeito toco no armador do time adversário, ele havia feito um giro errado e de repente toda sua temporada havia acabado.

A dor foi lacerante.

Ele viu algum dos rapazes do time se afastarem, evitando ver a fratura em seu tornozelo direito. Pois, no momento que caíra ele sabia que havia quebrado e que seria um caos a recuperação, ele já vira aquele tipo de lesão em colegas antes — muitos perderam toda a temporada e na seguinte mal conseguiram voltar a sua forma.

Edward liderava os Celtics nas duas últimas vitórias consecutivas do campeonato nacional, considerado um dos melhores jogadores da atualidade, estaria fora das quadras pelo restante da temporada. Só de pensar nisso seu humor piorava consideravelmente.

 — Merda! — exclamou pelo que parecia ser a centésima vez nas últimas 36 horas.

A cirurgia a que fora submetido havia sido um sucesso, o médico estava animado com as progressões de como a fratura responderia e, se tudo corresse como previsto, em 60 dias ele poderia já apoiar no tornozelo.

Sessenta dias. Dois meses para apoiar o pé no chão, e depois pelo menos 5 meses de fisioterapia até recuperar a força muscular, e mais alguns meses até correr e poder saltar. No melhor dos cenários o prognóstico seria de que em 10 meses ele voltasse às quadras.

Muito tempo.

A diretoria do Celtics, por meio do seu vice-presidente Liam O’Sullivan, estava dando todo o suporte a Edward e sua família, seu pai Carlisle e seu irmão Jasper — ambos médicos, porém cardiologistas — acompanhavam de perto todo o caso, e apesar de tentarem ser positivos, os dois sabiam que sua positividade mais atrapalhava do que ajudava Edward.

Aos 33 anos e pelo menos 15 jogando basquete em nível profissional, Edward já tivera as mais variadas lesões, contudo nunca elas nunca o tiraram de quadra por tanto tempo, a mais séria que teve, aos 28 anos, o afastou por 6 meses. Foram torturantes 6 meses, mas quando retornou, mal parecia que havia sofrido algo. Mas agora o cenário era diferente, essa lesão poderia comprometer toda sua carreira como atleta.

— Querido, tem certeza que quer ficar em seu apartamento? — perguntou sua mãe pela vigésima vez.

— Sim mãe. — respondeu como uma criança emburrada. — Meu apartamento é plano e aberto, me movimentarei melhor com a cadeira de rodas. — tornou a explicar. — Se eu for para a casa de vocês, precisarei de Jasper e Emmett o tempo todo para subir no segundo andar.

— Emmett não se incomodaria. — respondeu sua irmã Rosalie, esposa do seu empresário Emmett McCarthy.

— Eu sei que não Rose, mas vou me sentir menos inútil em casa. — deu de ombros.

— Pedirei para que Makenna e Alistair fiquem com você em tempo integral. — avisou Esme.

— Eles vão se cansar da minha bunda gorda. — suspirou ironicamente.

— Não sei quanto a sua bunda gorda, mas quanto ao seu humor, tenho certeza que eles vão estar a ponto de se matarem. — provocou Jasper entrando no quarto.

— Você é tão engraçado. — bufou Edward.

— Credo Edward, até parece que você está morrendo, tira essa cara fúnebre! Você é um profissional, sabe que isso pode acontecer, quer dizer, quantas lesões você já teve?

— Você como um bom irmão deveria ter se especializado em ortopedia esportiva para cuidar de mim. — murmurou com um bico.

— Dramático! Não é porque você é o caçula que tem que fazer drama por tudo. — provocou, mas agarrando o prontuário para ler o que o Dr. Banner havia colocado.

Apesar de não demonstrar, Jasper sabia o que aquela lesão provocaria no irmão, e ele estava preocupado com sua recuperação, assim como toda a família. A lesão era mais grave do que qualquer outra que ele já tivera, e analisando os dados de outros jogadores que tiveram lesões parecidas, ele sabia que as coisas não seriam fáceis. Edward, mais do que nunca, precisaria de toda rede de apoio que a família, e também da própria equipe do Celtics, poderiam dar..

— Você já está livre para ir. Quer esperar o papai ou Emmett e eu te levamos? — perguntou ao irmão.

— Eu quero sair o mais rápido possível desse hospital. — choramingou. — Não sei como vocês conseguem passar horas aqui.

Jasper sorriu torto.

— É chamado de vocação, seu bebê chorão. — tornou a provocar.

Edward iria responder ao irmão com alguma provocação seguida de um xingamento, quando sua mãe Esme interrompeu:

— Jasper! Chega de incomodar seu irmão. E Edward, eu sei que está difícil para você, mas pare de choramingar. — disse com finalidade. — Rose, pegue a mala do seu irmão, e vai ligando para Emmett nos esperar na garagem, quero evitar os jornalistas, eu vou procurar seu pai. E Jasper? Ajude seu irmão.

— Senhor, sim, senhor. — murmurou Jasper quando a mãe deixou o quarto, arrancando uma risada dos irmãos. Apesar de ser o mais velho dos três, Jasper era o mais brincalhão, nem mesmo sua carreira na medicina tirava a piada da ponta de sua língua. Mas apesar desse espírito livre, Jasper era um excelente profissional.

— Certo, meninas, podemos ir? — provocou Rosalie. Sendo a irmã do meio, e crescendo ao lado de dois rapazes, ela aprendeu desde cedo provocá-los e principalmente agir como eles, Rose conseguia ser pior que Jasper nas brincadeiras, ou mais intensa que Edward quando queria algo. Como o próprio pai deles dizia, Rosalie era um menino de saias.

— Se eu não tivesse te visto grávida, ainda duvidaria que você é uma mulher. — disse Edward para provocar a irmã.

— E se eu não tivesse ouvido suas proezas sexuais no banheiro da escola diversas vezes, eu diria que você é uma mulher, reclama demais. — replicou com um sorriso.

Jasper gargalhou.

— Isso nunca fica velho.

— E você fica quieto também, Jasper. — censurou. — Eu não sou a Alice que você fica enganando há 10 anos para casar. Qual é o medo?! Ela descobrir que você lê revistas de tricô? Tenho certeza que ela já sabe. — provocou.

— Rosalie, Rosalie… juro que te amo demais, e amo demais a pequena Claire para dizer o que eu gostaria a você. — suspirou, trazendo a sobrinha para a conversa.

— Deixa Claire de fora das suas piadas, Jazz. — disse em tom de aviso.

— Ei! — gritou Edward. — Podemos sair daqui? Por mais que ame ver vocês dois discutindo, eu não to ficando mais novo parado aqui. — lastimou.

Jasper e Rosalie rolaram os olhos em sincronia. Se não fossem os 18 meses de diferença entre os dois, poderia facilmente dizer que eram gêmeos.

Apesar das brincadeiras e provocações entre os três irmãos, eles tinham uma cumplicidade e amizade invejável. Esme muitas vezes acreditou que eles tinham um tipo de ligação de pensamento. Carlisle dizia que era por ter dividido o mesmo útero, pois eles sempre se protegiam e faziam bagunças juntos, nunca um denunciava o outro, mesmo que isso resultasse em castigo para os três.

Eles se denominavam os três mosqueteiros.

E era por causa dessa cumplicidade que eles estavam tão preocupados com Edward. Enquanto Jasper sempre vestiu a faceta de médico herdada do próprio pai, Rosalie era sempre a mãe, característica puxada de Esme. Ela sempre se preocupava com o irmão caçula: seja durante seus jogos, seja nas inúmeras aventuras com modelos que ele tinha, seja na dor. Ela odiava ver Edward com dor, principalmente quando essa dor o impedia de fazer o que mais gostava.

Desde pequeno era comum ver Edward com uma bola de basquete embaixo do braço, batendo ela por todo lugar deixando todos loucos. Ou então exigindo camisetas dos grandes times da NBA — para sua exagerada coleção. Quando começou a jogar no time da escola, mesmo com a altura desengonçada da adolescência, Edward não perdeu o interesse e foi quando começou a dizer que jogaria basquete profissionalmente.

E quando as aplicações para as universidades chegaram, não foi nenhuma surpresa que ele recebeu uma bolsa — por causa do esporte — na Boston University. Era ridículo dizer que seu talento não foi rapidamente reconhecido, como ala-amador dos Terriers da BU. Edward começou a ser conhecido, e se tornou um fenômeno na liga universitária. No seu último ano na universidade, o convite que ele tanto queria veio: ingressar como atleta do Boston Celtics.

Há mais de 10 anos no time, Edward se tornou um dos jogadores mais valiosos do estrelado elenco. E quando a três anos tornou-se um dos principais líderes da equipe, sendo um dos responsáveis pelo bicampeonato na liga nacional, ele sabia que havia alcançado o ápice da carreira. A estrela de Edward brilhava, mas seu mérito não se restringia ao Celtics, ele também era membro da equipe dos Estados Unidos, computando duas medalhas olímpicas — em Londres 2012 e no Rio 2016.

Rosalie em todas essas situações estava ao lado de Edward, assim como Jasper e seus pais. Os Cullen sempre apoiaram Edward em sua carreira, e todos estavam extremamente felizes que ele havia alcançado o patamar que tinha como jogador.

— O tio Edward vai ficar bom logo? — ele escutou Claire perguntar a Rosalie, quando todos estavam no Jeep Hummer de Emmett indo a casa dele. Edward sorriu com a preocupação de sua sobrinha de 4 anos.

— Como se ele nunca tivesse se machucado. — respondeu Rose sorrindo.

— Vai ser um ano sabático pro tio Edward. — completou Jasper sorrindo. — Vai ser como se ele tivesse de férias!

— Espero que não totalmente. — murmurou Emmett, que era empresário de Edward desde que ingressou no Celtics. — Consegui atrasar as propagandas com a Nike sem afetar seu contrato. — explicou.

— Bom. — Edward sorriu. Apesar de ser um contrato milionário, ele não se sentia muito animado em campanhas publicitárias, porém sabia que elas que o ajudavam a ser um dos atletas mais bem quistos da liga e que o Celtics gostava de ver seus jogadores em evidência.

— Eu posso ajudar o tio Edward? — tornou a perguntar Claire. — Eu seria uma excelente ‘infermera’.

— Enfermeira. — corrigiu Rose. — E sim, você pode separar os remédios para o tio Edward, ele ficará feliz.

— Vou até sarar mais rápido com uma enfermeira como você. — ele disse com uma piscadela.

Ela sorriu brilhantemente.

— Colin disse que você nunca mais vai jogar. — murmurou chateada. — Eu bati nele e disse que era mentira. — confessou inocentemente.

— Claro que é mentira! — exclamou Emmett irritado. — É só um machucado bobo, o que o pai do Colin faz mesmo? — perguntou retoricamente. — Ah sim! O sr. Littlesea é contador, o que ele entende de basquete?

— Emmett! — repreendeu Rosalie, arrancando gargalhadas de todos no carro.

— Só constatando fatos. — deu de ombros.

Rosalie o encarou no retrovisor o censurando. Emmett murmurou algo ininteligível, aumentando a música que tocava no carro.

— Mamãe está perguntando se você quer sopa de galinha ou de carne. — perguntou Jasper olhando a mensagem da mãe.

— Nenhum dos dois. — replicou Edward irritado. — Eu não estou morrendo, eu quero o beef Wellington que ela faz.

— Jura que você não está morrendo? — provocou. — O tanto que você está gemendo eu diria que você está.

Edward limitou a rolar seus olhos, evitando em xingar o irmão na frente da sobrinha.

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Dizer que Edward Cullen era um paciente tranquilo era um eufemismo terrível. Nos 45 dias que se seguiram de sua fratura ele esteve constantemente irritado. Nem mesmo o humor ácido de Jasper, que vinha visitá-la todos os dias, ou a alegria contagiante de Emmett, que aparecia quase todos os dias — principalmente por ordem de Rosalie —, diminuíram a amargura do jogador.

Como todo os últimos finais de semana, sua família se reunia no sábado para o jantar — todos falavam alto demais, riam alto demais, e por algumas horas ao lado de sua família ele esquecia toda a frustração que a lesão lhe proporcionara.

Foi na sobremesa, quando Esme embalava o sono de Claire com um sorriso maternal, que Alice fez a fatídica pergunta:

— E aí Edward, como está o progresso? Jasper me disse que o Dr. Banner acha que você terá que ficar com o imobilizador por mais algumas semanas.

Ele suspirou pesado.

— Nem me fale Alice, estou decepcionado. Não achei que fosse tão séria. Fuller sofreu algo parecido e tirou o imobilizador com 40 dias. — disse desanimado.

— Você já pensou em procurar outros médicos? — ela questionou genuinamente curiosa.

— Ouvimos sobre uns tratamentos em Toronto, mas quando os procurei eles disseram que meu caso não era tão interessante. — deu de ombros.

— Mas confiamos no Dr. Banner, o próprio departamento médico do Celtics o recomendou. — afirmou Carlisle com segurança.

— Eu ouvi algumas coisas sobre ele, mas talvez uma outra opinião… não sei talvez alguém mais jovem… — sondou.

— O que você está querendo dizer? — perguntou Emmett realmente curioso com a conversa, afinal Edward era um dos seus representados, era natural ele querer o bem dele.

Ela olhou para Jasper.

— Nós andamos pesquisando algumas coisas e encontramos uma médica que tem um tipo de tratamento pioneiro. Amun Canaan, do Phoenix Suns, teve uma lesão igual a sua e essa médica conseguiu o reabilitá-lo em pouco mais de 7 meses. — explicou Jasper.

— E por que você nunca falou sobre ela antes? — perguntou Edward com um ligeiro tom de acusação.

— Porque eu não tinha certeza da segurança do tratamento, e eu também não queria te dar esperanças. Não é o tipo de um tratamento convencional, é algo ainda experimental. — pontuou.

— Mas é seguro? — questionou Esme.

— Que tratamento é esse? — perguntou Carlisle, já puxando para si o iPad de Claire para pesquisar.

— Ele é realizado no Orthopedic Center aqui de Boston, a médica, ganhou vários prêmios sobre reabilitação esportiva, seus estudos sempre se focaram neste tipo de medicina. Ela é especializada em medicina esportiva. — informou Jasper.

— Isabella Swan? — perguntou Carlisle deixando o iPad de lado.

— Sim, Isabella. — concordou Jasper.

— Uau! Ela foi uma das residentes do hospital, muito simpática, solícita. Suas pesquisas sobre medicina esportiva, já na residência, eram muito comentadas. — recordou.

— E por quê não procuramos essa Dra. Swan ainda?

— Edward, não é tão simples. — disse Alice. — O único caso de jogador de basquete que ela teve foi justamente o do Canaan, e isso faz pouco mais de 2 meses.

— E…? — ele incentivou.

— E que não tem garantia de sucesso. — deu de ombros Jasper.

— Mas a pesquisa já foi aplicada em outros tipos de atletas, nadadores e jogadores de football, pode ser uma chance. — disse Carlisle, que analisava os dados da pesquisa no iPad da neta.

Todos ficaram em silêncio.

— Pai, me manda por e-mail esses resultados das pesquisas dela, e tentarei entrar em contato com Canaan, para ver o que ele me diz sobre o tratamento.

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Edward passou dois dias lendo tudo sobre os estudos da Dra. Isabella Swan, e ao conversar com Canaan sobre como funcionava o tratamento, bem como com outros atletas de modalidades diversas, ele sabia que queria tentar. E apesar das ressalvas de sua família, todos o apoiaram na decisão.

A Dra. Swan ficou animada em ter outro atleta da NBA como paciente, por mais que ela já tivesse ajudado alguns atletas conhecidos, nenhum era tão famoso como Edward Cullen — o astro do Boston Celtics. Quando ela comentou com seu pai, por telefone, que o atleta estava buscando seu tratamento, Charlie ficou igual criança na manhã de natal, ele era fanático por qualquer esporte, mas o Celtics sempre foi aquele time que aqueceu seu coração, até mais que era com o New England Patriots.

Charlie exigiu que a filha conseguisse um autógrafo do jogador, o que ela recusou veemente que faria, para a tristeza do pai.

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Edward estava animado com a reunião com a tal médica, a cada dia que lia mais sobre suas pesquisas — muitas vezes pedindo ajuda de Jasper e do pai, Carlisle, com alguns termos —, ele estava animado para iniciar o tratamento. Se ela conseguisse reestabelece-lo em 7 meses, ele conseguiria voltar a tempo de encerrar a temporada. Não só a carreira dele alavancaria, como também o tratamento dela receberia muito mais apoio financeiro que, constatado por ele, ainda era muito pouco.

A consulta com a médica, seria quase uma reunião da família Cullen, todos iriam: Carlisle, Esme, Jasper, Rosalie e Emmett — Alice só não conseguiu ir, porque já tinha uma audiência marcada, e Claire era muito pequena para o ambiente hospitalar.

Como conhecia um dos diretores do hospital, a conversa com a médica aconteceria na sala de reuniões, e sentados na grande mesa oval, com Jasper e Emmett de cada lado dele, Edward aguardava a chegada da médica, e quando essa entrou na sala com um sorriso leve, seus cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo, óculos de armação de um vermelho intenso que evidenciava o chocolate profundo de seus olhos, o jogador murmurou:

— Porra!

— Está explicado porque todos melhoram no tratamento dela. — sussurrou Emmett apenas para os cunhados.

— Muito bonita! — expôs Jasper, admirado com a médica.

— Gostosa pra caralho! — exclamou Edward atordoado.

— Shiu! — repreendeu Rosalie, que entreouviu a conversa dos três.

A médica cumprimentou amigavelmente Carlisle, de quem ela lembrava de conhecer na residência, que lhe apresentou a esposa, a filha, o genro e os filhos. Ela saudou a todos com um sorriso que deixava Edward inquieto.

Por quase uma hora eles a ouviram falando sobre o tratamento, como ele se desenvolveria e como ela precisaria da dedicação de Edward constantemente, porque as terapias a que seria submetido seriam desgastantes e de certa forma doloridas.

— Estou seguro doutora, e estou animado para começar logo. — ele sorriu empolgado..

— Ótimo! Podemos começar amanhã com alguns exames e testes, posso te encontrar às 9 horas? Na minha clínica, no térreo? — pediu.

— Claro, estou ansioso. Preciso trazer algo?

— Venha com roupas confortáveis. — ela riu. — Vamos fazê-lo suar um pouco. — ela deu uma piscadela.

Todos riram em uníssono. Edward estava encantado.

— Temos um encontro, doutora.

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*hotshot: significa jogo mano a mano, ou seja, onde duas pessoas fazem uma competição de lances livres numa cesta de basquete.

 *assistência: é um passe final de uma jogada que resulta em cesta. Ela é bastante valorizada por contribuir diretamente para a cesta, pois o jogador que recebe a bola fica em uma posição privilegiada para o arremesso.

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Notas finais do capítulo

N/A: E aí gente?! Acha que essa história tem futuro? Quero agradecer a Melie [arroba]pattzbitch e a Bri [arroba]lumosgreys, a segunda inclusive que será minha beta por aqui (parabéns pelo trabalho gata!), por insistirem em ver essa história sair da minha cabeça, e a todos as outras que mostraram apoio a essa loucura, que carinhosamente estou chamando de irmã de Teenage Dream. Não será uma fic muito longa, mas vai dar para a gente amar um pouquinho esse Edward basqueteiro e essa Bella médica. Sejam bem vindos a mais uma loucura! Não esqueça de deixar um comentário, ok?! Eu preciso saber o pensamento de vocês!

Beijos, Carol.