Sangue de Arthur escrita por MT


Capítulo 3
3- Capítulo, Entendo


Notas iniciais do capítulo

Saiu um pouco mais cedo porquê meu trabalho revisando os capítulos está adiantado, não é ótimo?! Obrigado a todos que estão lendo e todos que vão ler!
Ah e nesse capitulo podem notar que algumas explicações cruciais foram absorvidas pelos personagens, mas não relatadas ao leitor. Completamente proposital! São importantes para uma temporada onde a família Emiya e os participantes da , e a própria, quarta guerra pelo santo graal serão o assunto principal.



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Sentada na varanda, com as pernas cruzadas sobre o assoalho e o suave frio da madeira dedilhando-lhe a pele, Mordred assistiu a pequena garota balançar uma espada de treino contra o homem chamado Emiya. 

A criança tinha seus golpes esquivados e aparados vez após vez, rindo com aquela face, a que pertencia ao rei da grã-bretanha, como se não estivesse envergonhando o nome de seu verdadeiro dono.

Era difícil digerir a imagem refletida do pai ter uma performance assim no manejo de espada. Ele tinha movimentos belos, rápidos e precisos, já a pequena cópia acabara de tropeçar num punhado de vento e bater o queixo na terra. Mas ergueu-se e gargalhou. Vê-la sorrir fez a cavaleira sentir um calor agradável remoer em seu interior. Por que seu pai nunca sorrira assim? Seria mesmo tão errado permitir-se um pouco de prazer quando senta-se num trono?

Deitou de relance o olhar nela, que estava com as costas apoiadas na parede ao lado do garoto a quem Mordred referia-se como mestre. Conversando sobre a situação atual, ela conseguia ouvi-los.

Ele contou sobre como ganhara os selos de comando quando ainda estudava magia através de livros deixados pela mãe e acerca da invocação da cavaleira da rebelião. Arthuria Pendragon falou de como o rei Arthur acabara se casando nessa era, o que certamente fez Mordred se contorcer inquieta tanto quanto quando citou a filha e o emprego, e também da guerra pelo santo graal na qual lutara. 

Pareceram se dar bem aos olhos da cavaleira. O pai até perguntara se ele estava bem e sobre sua mãe. Isso era bom, disse consigo mesma enquanto observava as espadas voarem, chocarem-se e acertarem o ar. Falou para si que não importava o fato de não ter sido abordada durante a conversa ou ser um tema nela. Seu pai a atravessou com uma lança, não era grande surpresa agora tratá-la como fantasma. Como se sequer existisse. Tinha matado-a muito tempo atrás sobre uma pilha de corpos.

Mas isso não impedia seus olhos de serem teimosamente tomados por um úmido calor. Mesmo quando enxugava com as costas da mão ele voltava. Queria que o pai a houvesse abraçado ou demonstrado uma reação fervorosa. Era seu! Por que não lhe sorria com lágrimas de alegria escorrendo pela face? Por que não disse que amava-a? Por que não disse o quanto sentia pelo fato de tê-la matado?

Mordred aos poucos fincava com mais força os dedos na carne da própria mão. Seu olhar pairava novamente acima do homem que desposara-lhe o pai e da pequena criança que nascera deles. Tinha cabelos amarelados como ouro, assim como a cavaleira, e o rosto que via nela não só lembrava o do rei Arthur como aquele que a encarava no espelho fosse manhã, tarde ou noite. Irmã, percebeu com um sobressalto, ela tinha agora uma doce e alegre pequena irmã. Sentiu-se tentada a perguntar ao pai se planejava matá-la também.

— Ufa, você realmente está melhor. - falou Emiya para a criança e virou-se na direção da varanda. - Vão ficar para o almoço? Posso preparar algo que queiram.

Mordred se levantou e fitou as íris do homem com quem o pai se casara. Lembrou que o embate contra o servo de mais cedo não durou o bastante para satisfazer sua sede por batalha. 

— Ei, você se casou com meu pai, certo? - falava enquanto se aproximava. - Deve ser ao menos forte o bastante para me entreter com espadas de treino.

— Sir Mordred, não ouse… - o rei dos cavaleiros engoliu as palavras quando a cavaleira virou levemente a cabeça para encará-la. Viu naquelas íris algo tremular, um carmim que não pertencia ao mar jade daquelas órbitas.

— Ou o quê? Não vejo nenhuma lança por aqui, pai. - soltou as palavras quase como se fosse um rosnar. - E desde de que voltei como servo, não sou mais a mesma.

Arthuria pôs-se de pé, assim como o mestre da cavaleira, com os punhos tensos.

A eletricidade quase podia tocar os cabelos do corpo daqueles presentes, mas Mordred não se importava mais com o pai ou qualquer um. Que todos morressem se tivesse de ser.

— Tudo bem, não vejo problemas em treinar um pouco com ela. - respondeu Emiya, trajando seu sorriso como se não notasse a hostilidade no ar, e fez a filha um comentário. - Vá até sua mãe, tá bom?

Sem questionar, correu até o local ordenado. Uma criança tão pequena e tão despida de sorte. Iria até o rei Arthur esperando abraços e amor, como um dia Mordred também fora, mas só encontraria um olhar frio embalado em palavras duras. Quase sentiu pena da pequena caricatura de seu pai. 

— Você viu, mamãe?- a garota pulou nos braços da mulher que em resposta envolve-lhe num abraço e em palavras repletas de afeto.

Por um instante a boca da cavaleira fincou-se aberta.

Sobre o assoalho de madeira polida até brilhar e sob o teto de telhas alaranjadas erguido a partir de colunas e da parede marrom, Arthuria Pendragon sorria e elogiava com calor na voz. Aquilo pelo qual tinha desejado nos anos que estivera a serviço dela e mesmo agora, anos após morrer, finalmente pairava diante de si. Sendo entregue a outra pessoa. Devia estar pulando de alegria ou com um sorriso tão largo que fizesse-lhe doer as bochechas por ver que ao menos seu pai agora era feliz. Mas o que acontecia era o atrito entre seus dentes de baixo e de cima. Um desejo maior por luta, sangue e rebelião abaixo de um pensamento tão grande quanto uma montanha.

Por que não me tratou assim?



Ela pegara a espada  que Emiya usara enquanto ele empunhava a da filha. Mordred não viu nenhuma diferença entre ambas, eram um metro de madeira equipada com punho acolchoado e ponta de borracha macia. Balançou-a no ar duas vezes. Era como manejar gravetos se comparado a sua arma habitual. 

— Pronta? - Emiya perguntou sobre os pulos curtos que dava acima da grama bem aparada onde lutariam.

— Espero que você esteja.

— Mordred, acho que não preciso dizer, mas, por favor não o machuque. - o mestre tinha levantado e posto-se ao lado dela, parecia quase tão tenso quanto a cavaleira se sentia. - Sei que encontrar seu pai não tá sendo fácil para você, eu vi o que aconteceu, estive lá. Seja o que for que esteja pensando agora, você amou o rei dos cavaleiros, amou seu pai. Não deixe isso tornar-se ódio outra vez.

Arthuria observava silenciosamente, com uma terceira espada em mãos.

— Fique quieto, está me irritando. - respondeu e virou-se ao Emiya. - Vamos começar! 

A grama sentiu as passadas velozes de Mordred e Shirou se pondo em guarda. O sorriso tranquilo na face dele havia desaparecido, a cavaleira sentiu-se satisfeita com isso.

Lançou um golpe em meia lua verticalmente. A espada acertou o chão, abrindo um talho na terra.

Havia colocado força demais e movera-se quase no seu ritmo de batalha, mas o golpe não encontrou nada além de uma brisa matinal antes de beijar a grama. Emiya havia se posto de lado e a espada percorrera um espaço com poucos centímetros de distância de si.

Ele não perdeu tempo. Logo desceu o pé sobre a lâmina de madeira que errara o alvo e a que empunhava voou numa estocada súbita. Mesmo sabendo que era com ponta de borracha, Mordred sentiu no ar o perigo. A arma de treino atravessou uma folha que descia casualmente diante dos olhos da cavaleira e continuou a extinguir espaço em direção ao rosto dela.

Com os dentes rangendo de raiva a cabeça de Mordred jogou-se para trás ao mesmo tempo que livrava a espada do pé inimigo. O vento que seguia aquele golpe beijou-lhe a face, mas antes mesmo de terminar de senti-lo fez a espada dançar horizontalmente afastando o Emiya. Ergueu a cabeça e logo o homem via-se cercado por ataques ferozes, rápidos e consecutivos. 

Mas ainda assim, mesmo deixando de lado suas restrições de velocidade e com o poder de um servo, Emiya Shirou parecia inalcançável. 

Cada vez que investia sua espada era repelida ou esquivada, como se o oponente estivesse dentro de uma gaiola de ferro. A lâmina dele aparecia, ou ele sumia, onde quer que Mordred investisse. 

Ela começava a se perguntar o que havia de errado com aquele sujeito. Não deveria ser possível para uma pessoa acompanhar o ritmo de um servo, um espírito heróico que não apenas fora incrivelmente forte em vida como também recebera um bônus de poder pelas mãos do próprio graal. Mordred apertou o cabo da arma com força e sentiu veias começarem a saltar sob a pele das têmporas. A situação não lhe soava nada engraçada. 

O próximo golpe que desferiu fez o som seco de crak percorrer o ar e arrepiar os pelos dos mais sensíveis, mas o que voou  após este apenas errou o alvo.

A espada de madeira de Emiya e da própria cavaleira tinham quebrado no impacto e, apesar disso, ele mantivera-se atento o bastante para desviar da investida seguinte. Fora uma estocada, o segundo movimento após o romper das lâminas, com alcance bastante reduzido e vinda num ângulo de baixo para cima juntamente a distração. Deveria ter sido eficaz. 

— Quem diabos é você? - disse, enfim incapaz de conter sua surpresa, raiva e frustração, com um pedaço do que a pouco tempo fora uma espada de madeira na mão.

— Emiya Shirou. - respondeu seu mestre que pairava as costas dela. - Vencedor da última guerra pelo santo graal.

Mordred cerrou os punhos. Ela sabia quem ele era, mas isso não tornava mais fácil de aceitar que não tinham muita diferença quanto a habilidade com espadas. O que tal constatação implicava? Não apenas possuia pouca relevância para o pai como também não chegara a se tornar mais do que uma medíocre espadachim? 

Atirou a espada no chão e suprimiu um grito, fazendo-o morrer dentro da garganta. Queria chorar, queria varrer aquela casa do mapa, queria socar Emiya.

Olhou para trás, fitou o mestre sobre o cenário da casa que estendia-se larga, branca e marrom. 

A face do rapaz assumira uma postura que revelava preocupação. Olhos bem abertos, a boca ameaçando abrir-se com ambas as extremidades pendendo para baixo e o nariz levemente tensionado. Era só uma criança assustada. Como pôde ter visto nele um aliado com o qual lutar lado a lado na guerra pelo graal? Fora estúpida, estúpida e estúpida. Primeiro o pai e agora um moleque qualquer, mal acreditava na própria estupidez.

— Estou indo, não demore muito para voltar, mestre. - e se desfez, retornando a forma espiritual, vagamente consciente dos perigos de deixá-lo sozinho quando espíritos heróicos e magos estão a caça.



Sentada no sofá, com as pernas preguiçosamente largadas sobre a pequena mesinha de centro e as mãos ocupadas por biscoitos e o controle da televisão, Mordred assistia o último episódio da série americana que o mestre dela a fizera ver. O anão parecia estar definitivamente para morrer daquela vez, mas no fim o bastardo levara a pior. Por experiência própria Mordred bem sabia que bastardos sempre levam a pior. Mesmo quando não são, de fato, bastardos.

Desligou a televisão e esticou-se. Braços e pernas forçadas a ir mais e mais longe sem que a cavaleira desse um passo. Ainda não conseguia esquecer aquilo, o pai no qual sempre pensara e a perícia insuficiente no manejo de espada que demonstrou ter. Fechou e abriu os punhos, rangeu os dentes e chutou o ar numa medíocre tentativa de espantar aqueles estúpidos pensamentos. Mas não conseguia fazê-los abandoná-la.

Ela queria o afeto do pai, queria ser uma incrível espadachim e desejava provar sua maestria derrotando todos os servos presentes naquela batalha pelo santo graal. E, antes mesmo dos eventos tornarem-se intensos, perdera uma luta contra um humano qualquer e o pai para outra família. Fitou a mesinha diante de si, um retângulo de vidro emoldurado por madeira marrom e clara, e perguntou-se o que ainda fazia ali. Esperando o mestre voltar? Rezando por um milagre? Torcendo para que de algum modo seu pai apontasse o caminho? 

Aquilo era estúpido, notou ao mesmo tempo que derrubava o punho sobre o braço do sofá, fazendo com que cedesse. O sol ainda brilhava e derramava-se para dentro como um penetra que não pergunta ou afirma antes de irromper no meio do salão. Uma batalha, deixara as palavras soarem através dos lábios, não é tudo numa guerra. 

Ainda tinha os membros do corpo intactos, possuía sua mente e sua espada. Inimigos dançavam sob o céu esperando pelo saque do seu sangue e ela tinha uma lâmina que serviria igualmente bem contra cada um deles. Porque não levantar e deixar o campo de batalha real provar se é ou não uma boa lutadora, perguntou-se. Materializou a espada. O aço branco como osso e até a mancha escarlate que emergia do punho, e profanava a lâmina, reluziam sob o toque da luz matinal.

Mordred, o cavaleiro da rebelião, ainda possuía seu nome e este poderia ser engrandecido pela vitória.

Marchou para a porta enquanto a armadura erguia-se sobre seu corpo. A mão patira rumo a maçaneta, uma pequena e curva peça de marcenaria. E então o peso da placa prateada que lacrava a entrada deslizou. Mas não pela ação dela.

— Estou de volta. - o garoto falou e quando suas íris pairaram sobre ela, apenas a olhara e nada mais.

Mordred conhecia o que um japonês espera ouvir após dizer aquelas palavras, mas não tinha qualquer coisa num rapaz verde que pouco servia para batalha capaz de inspirá-la naquele momento a falar as linhas.

— Estou saindo. - disse e passou por ele, fazendo os ombros chocarem-se de leve. 

Os dedos dele se enroscaram no braço coberto por cota de malha vemelha e puxaram a cavaleira. Mordred não se moveu na direção do rapaz, mas tinha parado de andar. 

Não devia tê-lo feito, sabia que a resolução a qual chegara poderia ceder como um castelo de areia se o fizesse, mas… talvez aquilo pudesse dar à luz algo melhor. Talvez seu pai surgisse e dissesse que a amava. Estúpida, quando vai aprender?

— Por favor, fique.

Ela livrou o braço do aperto, mas o ´´porque`` já havia nascido. O  porquê de desejar ficar e assistir qualquer programa com ele, comer besteira e conversar sobre um assunto aleatório. O porquê de não querer ir embora e ficar outra vez sozinha lutando uma e outra vez para apenas ter consigo o sangue e vísceras dos mortos. Não era uma donzela, não possuía vínculos com aquele tempo e a batalha constituía tudo pelo qual estava ali. Então…

— Por que? - foi o que ela falou, algo impulsivo e auto-surpreendente, mas depois do choque inicial deu ao fio daquela questão espaço para se desenvolver. — Por que iria querer que eu ficasse? Para comprar seus pães? Para ajudar a tirar a louça? Talvez esperasse me transformar numa concubina para suprir seus desejos sexuais!

Mordred sacou sua espada, Clarent, e esmagou um piso num movimento rápido e explosivo.

— Eu sou um cavaleiro, o cavaleiro da rebelião, e estou aqui para lutar! Nada mais, nada menos! Se vê algo além disso, olhe de novo! 

Apertava o cabo da espada com tanta força que podia sentir que as dobradiças dos dedos logo sangrariam. A frente não haviam testemunhas além das casas feitas de concreto e aço, mas não lhe importariam mil pessoas. Seu corpo parecia estar sendo inundando por um calor ácido que trazia água aos olhos e irritação até o nariz. Era-lhe incomodo e ainda assim tudo que queria é… 

— Não seja idiota, isso não tem nada haver com você! -  a voz dele ergeu-se tão firme que os cabelos de Mordred ficaram arrepiados. - Quero que você fique por mim mesmo! Não ligo para sua profissão e motivos pelo qual está aqui! 

Ele moveu-se até a frente da cavaleira. A testa do rapaz estava franzida e sua boca tensa, muito diferente do tímido e cauteloso mestre de que lembrava. Mordred tentou sustentar-lhe o olhar, suportar aquele negro de suas íris, mas a sensação de que lágrimas pudessem cair a qualquer momento  a fez voltar o rosto para o outro lado.

— Eu sou seu mestre, então cale-se e obedeça! - as palavras eram duras e faziam com que Mordred começasse a desejar arrancar a cabeça dele usando sua espada. - Se te pedir que compre pães, sorria e diga: Sim, mestre. Mais alguma coisa, mestre? Se mandar que bote os pratos na pia, faça-o e ofereça-se para lavá-los! E se eu quiser você para aquecer minha cama?! Sinta-se honrada!!

O punho coberto pela manopla estava prestes a encontrar os dentes do garoto. Mas ela sentiu o cheiro, o odor espesso acompanhado da sensação de que o ar entrando por suas narinas tornara-se mais pesado, e pulou, agarrando o mestre e deixando a espada desmaterializar, até o outro lado da rua.

Fogo e ruído irromperam às costas deles, o calor beijou enquanto o som esmagou, mesmo que por um instante, os tímpanos. Tinha parado de joelhos sobre a calçado e o garoto via-se beijando asfalto com os lábios e a barriga. Teria rido, mas a recente explosão e o teor da conversa amargaram-lhe o humor.

— Desculpa, desculpa, eu não queria ter dito aquilo! - a voz parecia desesperada e chorosa, apesar de pouco ser mais alta que um murmúrio. - Eu pensei que Mo-san só iria escutar se eu fosse mais duro, então, então… desculpa!

Ela não conseguiu acreditar naquilo, não queria, não podia. É nele que desejava confiar, não era certo que agisse de modo tão, tão… fraco. 

A cavaleira quase deixou-se cair sobre os joelhos. Por uma estranha razão a cena do mestre se desculpando havia a exaurido. Mas ainda pôde dizer algumas palavras.

— Não foi obra minha.

 

….Time break….

 

— Então, parece que a casa de vocês explodiu porque alguém deixou o fogão com a boca aberta. - o policial disse por fim enquanto um outro entrava na sala com uma bandeja e xícaras de café.

— Culpada. - Mordred admitiu quando o mestre e o delegado a fitaram.


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Notas finais do capítulo

A lição do capitulo de hoje é: não deixe a boca do fogão ligado só porque não conseguiu ascende-lo, as vezes você só pôs o fosforo na boca errada.
Acham que Arthuria deveria ter participado mais do capitulo? Meio que tenho essa sensação.
E o mestre dela, decepcionante? Talvez devesse ser mais viril ou valente.
O Shirou não tá meio forte demais?
Obrigado por ler o texto desse escritor de terceira categoria, estou realmente grato por isso.



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