A Namorada Do Papai escrita por Thay Paixão


Capítulo 38
Aos recém-casados


Notas iniciais do capítulo

Enfim casados!
Boa leitura ♥



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Isabella.

Eu estava olhando para ele. Seus brilhavam com pequenas lágrimas não derramadas, em seus cantos pequenas rugas de expressão, o sorriso continuava aberto, eu tinha certeza que acabaríamos sentindo dor nas bochechas de tanto sorrir.
Seus votos, embora simples, mexeram muito comigo, pois era Edward, era eu, era nós.
Respirei fundo duas vezes antes de começar, senti um bolo na garganta e tive muito medo da minha voz tremer.
—Edward. -Seu nome saiu como uma respiração. - Eu te conheci no momento em que minha vida estava mudando completamente e, eu não fazia ideia de que eu encontraria o amor da minha vida bem no meio daquela loucura!
Nossos convidados suspiraram.
—Mas eu senti uma coisa, e pode falar que é clichê você sabe que eu sou um clichê ambulante, eu senti uma coisa diferente de tudo. Você me faz sentir coisas diferentes de tudo que eu já tinha experimentado. Eu quero uma vida ao seu lado, eu quero dividir a minha vida com você. Prometo estar ao seu lado nos momentos bons e ruins, difíceis e fáceis, nos que forem divertidos e nos dias que teremos que nos desdobrar para encontrar a diversão. Prometo estar ao seu lado e falar com você, dividir a minha vida com você, porque você é a parte mais importante dela. Eu amo você.
Assobios e aplausos. O juiz de paz nos declarou marido e mulher e nos beijamos, sob os aplausos e gritos dos nossos familiares e amigos.

Casados.

Comprimentamos a todos e posamos para inúmeras fotos, sentia que a qualquer momento minhas bochechas começariam a doer de ficarem esticadas em um sorriso todo aquele tempo, contudo eram sorrisos genuínos, eu estava muito feliz.
O amor acontece de formas estranhas, se me perguntassem anos antes como eu imaginaria meu casamento, nunca seria assim; como um conto de fadas, em Nova York, com tantas flores e…
—Bella! Você precisa dizer ao meu pai que eu sou completamente capaz de ficar em casa sem supervisão! Sou quase uma adulta!
Uma Renesmee sorridente, mas de testa franzida interrompe meu devaneio, finalmente eu tinha conseguido sentar em uma mesa, juntos com os avós de Edward e estava comendo, enquanto o avô dele falava sobre carros antigos e eu apenas assenti para ele.
—Menina, isso são modos? Alice, você já é quase uma mulher, não interrompa os mais velhos.
—Biso, eu sou a Renesmee, lembra? filha do Edward, a tia Alice tá ali.- Ela se inclinou para o bisavô e indicou Alice na pista de dança.
—Sim, Renesmee. Foi isso que eu disse, que bobagem.
Renesmee revirou os olhos, mas sorria com afeto para o senhor. Deu um beijo na bochecha dele e se voltou para mim com os olhos pidões.
—Não vou me meter nisso, já falei.-Disse para ela com a boca cheia.
—Bella, você não entende, ele já me negou, mas ele confia no seu julgamento e você, confia em mim. Por favor, diz pra ele que Tanya não precisa vir para cá! -Ela juntou as mãos na frente do corpo implorando. Ri deixando um pouco de comida voar em direção a roupa dela.
—Eca!
—Desculpa! - Eu ri ainda mais e ela me acompanhou.
—Bella…
—Não, eu não posso fazer isso, por mais que confie em você.
—Mas Bella…
—Seus pais concordaram com isso, Renesmee. E além do mais, eu vi você e Alec ontem no jardim, eu vi mais do que seu pai.
os olhos dela se abriram mais e ela soltou uma respiração.
—Exatamente o que você viu? Não estávamos fazendo nada demais…
—Sexo não é nada demais agora?
—Bella!
—Aquilo foi errado. Se o seu pai tivesse visto eu não quero nem pensar.
Ela fechou a expressão.
Continuei me sentindo como se meu pai tivesse se apossado do meu corpo.
—Foi uma falta de respeito com o seu pai e você sabe. Não pode pedir confiança e fazer este tipo de coisa.
—Não era a intenção, as coisas aconteceram. E foi bem rapidinho. - Ela me lançou um sorriso amarelo, embora ainda envergonhada.
—Já pensou em quanto poderia ter perdido por causa de uma ‘’rapidinha’’? Isso não vem ao caso agora, só que você foi irresponsável, e mesmo se eu não tivesse visto, não iria pedir ao seu pai, porque ele e a sua mãe…
—Já se decidiram, entendi. Vou sentir falta de vocês, vê se tira bastante fotos e atualiza seu instagram!
—Se eu me lembrar, estarei muito ocupada com outras coisas.
—Ecaaaa! Não posso com essa imagem mental, vou beber algo.
—Sem álcool! - Gritei, pois ela já tinha se levantado. Ela sacudiu a mão na minha direção. Ri, a relação com Renesmee migrava entre amigas e uma irmã mais velha e estava ótimo assim.
—Vovô, posso ter minha esposa de volta? - Edward, se colocou atrás da minha cadeira, as mãos no meus ombros.
—Pode, pode, é uma pena realmente, se você tivesse me conhecido com menos cinquenta anos nas costas… - O velho senhor se inclinou para mim com uma mão em meu braço.
—Nada disso, vovô, essa é minha.- Edward me ajudou a levantar.
—Ouvi dizer senhor Antony, que Edward é apenas uma versão mais jovem do senhor. Terei que me contentar. - Pisquei para ele e seu sorriso se alargou ainda mais.
—Você dá sorte que a minha avó não está ouvindo quase nada, se ela ouve você falar assim com o marido dela teríamos o nosso barraco de casamento.
—Seus avós são um amor e se amam muito, espero que sejamos assim também. -Ele me conduziu até a pista de dança onde Alice e Jasper davam seu show particular, quando ele me abraçou a banda começou uma música lenta.
—Você pediu?
—Mas é claro, é o nosso casamento, eles que tenham o próprio. - Com nossos corpos coladinhos ficamos nos mexendo devagar no ritmo da música, a mudança brusca de melodia não foi uma barreira para os outros dançarinos que continuaram no ritmo romântico, logo a pista já cheia parecia abarrotada.
—Ver os seus avós me lembrou os meus, Edward, não sei se você sabe mas, a minha avó tinha Alzheimer. Eu posso um dia…
—Eu sei meu amor, você me contou. Está tudo bem, você vai ficar bem.
—E se eu não ficar? Renée me disse que Charlie anda meio esquecido, ela quer levar ele para alguns exames quando voltarem…
—Bella. - Ele puxou meu rosto para que eu pudesse olhar para ele. - Somos um. Você vai ficar bem, não vamos pensar em algo que pode não acontecer, e quer saber? Se, isso é um ‘’se’’ muito grande, eu estarei com você e farei você se apaixonar por mim todos os dias.
Senti pequenas lágrimas em meu rosto.
—Eu não sei, talvez se formos muitos velhos eu prefira alguém mais novo. - Brinquei para dar fim naquele clima triste. Por que disso, logo num dia tão feliz?
Edward riu me abraçando, beijou minha testa. Isso me acalmou.
—Não vai se livrar de mim, você me aceitou gostoso assim, conhecendo meu avô e vendo o cavalheiro de terceira idade que irei me tornar.
—Sim, será um cavalheiro muito elegante. Meio caído…
—Ok, ok vamos mudar de assunto. - Rimos. - Na saúde e na doença.
—Na saúde e na doença. -Concordei e nos beijamos.
Aquele momento poderia durar para sempre, mas nos afastamos para buscar ar.
—O que me diz de fugirmos um pouco?
—Que tipo de fugida?
—Do tipo você sem vestido eu sem smoking…
—Me parece uma ótima ideia. -Me virei para puxá-lo para fora da pista, quando meu olhos detectaram Peter, o pai do bebê de Rosalie nas margem do jardim, ele tinha um sorriso feliz, que morreu quando viu algo na nossa direção. Ele não olhava para mim, olhava para além de mim e de Edward. Estaquei no lugar e olhei na mesma direção, para onde Rosalie estava, dançando no braços de Emmett com o maior sorriso. Os dois pareciam presos em uma bolha particular, sorrindo um para o outro, Emmett disse algo e colocou a mão na barriga dela que a fez aumentar ainda mais o sorriso. Meus olhos voltaram para Peter, sua expressão feliz se desfez.
—Ou ou.
—O que foi?
—Acho que teremos o nosso barraco. - Edward acompanhou meu olhar.
—Peter.
—Sabia que ele viria?
—Não, deve ter tentando fazer uma surpresa.
—E acho que o surpreendido foi ele. Edward vá falar com ele.
Só que antes que Edward pudesse ir, a expressão frustrada de Peter se desfez em uma de tristeza que gelou o meu coração. Ele deixou uma caixinha cair no chão, deu as costas e saiu.
—Acho que vou atrás dele.
—Não. - Segurei o braço de Edward.
—Ele não vai querer falar com você, talvez Jasper possa…
—Alec foi atrás dele. -Renesmee aparece ao nosso lado. -Vimos quando ele chegou.
—Estavam aonde que viram quando ele chegou? - Edward perguntou.
—Papai, bobinho, estávamos perto da banda. - Ela sacudiu a cabeça.-Tenho certeza que a tia Rose vai voltar com o tio Emmett, mas o Peter não devia ficar sabendo assim, é cruel.
—Por isso odeio surpresas, nunca se sabe o que você pode encontrar. - Jane se juntou a nós.
—Quantas pessoas perceberam isso? - Perguntei.
—Acho que todo mundo, com exceção deles ali. - Ela apontou para Emmett e Rosalie ainda presos em sua bolha.
—Ok, precisamos de uma distração! Vamos Bella, jogue o buquê!
—Agora?! - Olhei para Edward desesperada, eu ainda estava bem interessante no nosso plano que incluía tirar as roupas.
—Agora mesmo. Atenção todos! - Ela gritou me puxando para o pequeno palco onde a banda tocava. -Atenção solteiras e solteiros, a noiva vai jogar o buquê! Quem quiser pegar por favor fique na pista! Quem quiser fugir… é o momento!
Um pequeno alvoroço começou, as primas de Renesmee se amontoaram, as amigas de Alice e Rosalie, e alguns rapazes. Renesmee me passou o buquê, fiquei de costas e fiz a contagem, joguei meio de lado, e Maggie o pegou sob muitos aplausos e gritos.
—Bella! combinamos que você me daria o buquê. - Angela, muito brava, se aproximou de nós.
—Amiga, não precisa pegar um buquê para se casar. Seus dias de solteira estão contados. - Indiquei Ben com a cabeça.
—Mas eu queria o seu buquê, sou a sua melhor amiga. - Ela fechou a cara, claramente já tinha bebido um pouco de mais.
—Vem amiga, vamos dançar! -Ela me puxou para a pista de dança onde me reuni com as meninas e dançamos e cantamos. Eu não poderia estar me divertindo mais.

….
Uma cadeira foi colocada no meio da pista de dança e Edward me fez sentar nela. Eu já tinha tirado os sapatos, estava descalça e descabelada, ainda haviam fotógrafos registrando tudo, estava curiosa para ver como ficariam essas fotos em particular.
Edward se ajoelhou na minha frente, pegou meu tornozelo, a sola dos meus pés estão sujas e eu ri da sua careta. Ele se enfiou embaixo da saia do meu vestido o que fez surgir gritos, aplausos e palavras maliciosas. Tirou com o dente uma liga preta que estava amarrada em minha coxa direita, e a jogou na cara de Ben, Angela não tinha ficado com o buquê, mas seu par tinha sido selecionado para ser o próximo a se casar.
—Se divertindo, senhora Cullen? - Edward disse em meu ouvido quando me ajudou a ficar de pé e me pegou em um abraço.
—Muito. Está tudo perfeito! - Passei os braços pelo seu pescoço o puxando para um beijo.
—Ei! Vocês acharam que iriam escapar dos discursos? - Alice estava no pequeno palco, parada a banda, pela sua expressão já tinha bebido demais. Meu casamento seria marcado por discursos de convidados bêbados?
—Quero dizer que estamos muito felizes por ter você, Bella em nossa família! Amamos muito você e ficamos deliciados que ature o nosso irmão cabeçudo! Desejo que vocês sejam muito felizes! Eu amo vocês! -Ela gritou erguendo seu copo colorido em um brinde. Eu nem queria saber o que ela estava bebendo.
—Agora vamos ver… Charlie! Sim o pai da noiva, vamos suba aqui e diga algumas palavras!
Foi no mínimo cômico, Charlie arregalou os olhos, odiava esse tipo de atenção e o fato de que a maioria das pessoas ali estavam bêbadas com toda certeza não o agradava nenhum pouco também. Mas Renée rindo o incentivou a subir ao palco e pegar o microfone de Alice. Meu pai me olhou durante todas as suas palavras, como se apenas eu e ele estivéssemos ali.
—Você é meu orgulho, garota, e sabe disso. Minha garotinha se tornou uma mulher e ganhou o mundo muito rápido, mais ainda a vejo como aquela menina desajeitada que caia nas pequenas piscinas
naturais em La Push. - Ele arrancou risos dos nossos familiares e amigos. -Eu desejo toda a felicidade do mundo para vocês nesse casamento e eu sei que serão felizes pois eu vejo… o quanto se amam.
Edward e eu trocamos um sorriso.
—E Edward sabe que eu tenho uma arma e sei como esconder um corpo. Brincadeira! - Ele acrescentou rápido, mas estreitou os olhos para Edward que engoliu em seco. -Aos noivos! - Ele ergueu sua taça de champanhe e a plateia repetiu ‘’aos noivos’’.
Renée foi a próxima, que cantou a minha canção de ninar de bebê, todos derretemos com tamanha fofura. A mãe de Edward tomou o microfone e suas palavras sobre lealdade, confiança como base do amor deixaram a todos mais sóbrios. Carlisle foi breve em desejarmos temperança e parceria para os nossos dias juntos. Eu não esperava que Renesmee ainda fosse dar um discurso, mas ela deu.
—Talvez nem todos aqui sabem disso, mas quando eu conheci a Bella, estava determinada a não gostar dela. Me causa vergonha dizer isso, desculpa Charlie, eu amo você e sem Bella não teria ganhado mais um avô tão maravilhoso, mas é a verdade. Não me orgulho. Mas sem as coisas que passamos eu não poderia ter aprendido tantas coisas e me tornado uma pessoa melhor. Que bom que o meu pai conheceu você e te trouxe para nossas vidas. Você transformou a vida dele e meu pai é um homem mais feliz por sua causa. O que eu posso dizer, eu sou mais feliz por sua causa, e não é só porque eu pude ler em primeira mão um trecho do seu próximo livro.
Ela arrancou risadas, mas aquilo era verdade, como uma fã minha, ou melhor fã da minha escrita, Renesmee ficava deliciada em ler qualquer trecho do próximo livro da série ‘’meia noite dos vampiros.
—Eu desejo que você e meu pai sejam muito felizes juntos e que conforme qualquer problema para que fiquem juntos. Então vamos levantar nossas taças e brindar ao casal. Aos noivos!
—Aos noivos! -Ecoaram.
Edward e eu sairiamos para lua de mel na manhã do dia seguinte, conforme a noite avançava os convidados foram se dispersando e ficando apenas a família e os amigos mais íntimos. Fui para o segundo andar tirar o vestido, na companhia de Rosalie que queria deitar um pouco.
—Mas você está bem mesmo? - Ela estava com um braço circulando a minha cintura no caminho pelo segundo andar.
—Bem o bastante para apoiar minha cunhada levemente embriagada. -Ela parecia divertida. -Dancei demais, meus pés estão um pouco inchados. É melhor eu me deitar.
—E Emmett? - Perguntei sem conseguir me conter.
—O que tem ele? - Ela não iria fugir de mim com muita facilidade, não é?
—Você dançou a noite toda com ele.
—Nós ficamos juntos muito anos, Bella, e mesmo depois de tudo o que ele me fez, com a vasectomia e tudo o mais, todas as mentiras… eu ainda o amo. E de certa forma entendo, se o Emmett não queria ser pai, eu não poderia obrigá-lo. E ele não poderia tirar isso de mais.
—O problema foi a mentira, não é? - Tínhamos chegado ao meu quarto e de Edward, já tinha uma roupa separada para esse momento em cima da cama, Rosalie me ajudou a tirar o vestido, abrindo o zíper das costas.
—Sim, ele sabia o quanto eu queria ter filhos e me deixava sonhar com isso, quando sabia que não poderia me dar isso, e não queria o mesmo que eu. Mas ele se arrependeu, Bella, e me pediu perdão. Não posso ficar remoendo essa mágoa para sempre.
—Principalmente quando você o ama tanto.- Completei.
—Eu amo. -Ela me ajudou a deslizar o vestido para fora do meu corpo e colocar o vestido mais leve também branco.
Olhando para o jeito tranquilo de Rosalie, achei melhor não contar que Peter estava na cidade.
—Vocês vão voltar?
—Eu não sei, por mais que seja bom tê-lo por perto, com o bebê chegando eu só terei tempo para ele. E por mais que Emmett diga que quer estar comigo, e, acredite, ser o pai do meu bebê, eu não sei se estamos prontos.
—E tem o Peter, Rose. Ele sim é o pai do seu bebê.
—Mas ele está longe Bella.
Mordi o lábio para evitar falar que Peter estava muito perto, mas era melhor deixar quieto.
—Divirta-se na sua lua de mel! - Ela me abraçou forte. - Já façam um bebê para minha menina ter um priminho ou priminha, ok?
—Menina?! Rosalie você não contou!
—Ah escapou! Eu queria fazer uma surpresa para vocês, mas vou contar para todos agora.
—Ah ela vai ser tão linda! - A abracei. Rosalie merecia curtir seu momento de gestante, se preparar para a chegada da sua filha, eu não iria estragar tudo falando que Peter tinha voltado e visto ela com Emmett.
Ela pegou um dos quartos de hóspedes e foi dormir, eu voltei para o primeiro andar, quando terminei de descer a escada fui puxada de súbito.
—Ah.- Nem tive tempo para reagir, a boca de Edward desceu sobre a minha calando meu grito de susto. Dei uns tapas nele.
—Ai Bella! Sou eu!
—Isso eu já vi! Que susto! Mal casamos e já quer me matar!
—Péssima brincadeira, péssima brincadeira, Bella.
—Ah me desculpa, meu amor,vem cá. - Passei os braços pelo seu pescoço o puxando para um beijo. Ele correspondeu ainda um pouco emburrado. Suas mãos passearam pelo meu corpo, se detiveram em meus quadris o puxando mais de encontro aos dele e eu senti sua ereção. Suas mãos continuaram o passeio pela minha coxa, se enroscando por de trás do meu joelho puxou minha perna para sua cintura, com o outro braço me ergueu, imprensou-me mais na parede.
—Edward… -sussurrei seu nome, inclinei a cabeça e seus lábios passaram pelo meu pescoço.
—Alguém vai nos ver.
—Não acho, estão todos lá fora. Seus lábios voltaram para minha boca. Abri os botões da sua camisa, passando as mãos pelo seu peito, suspirei de prazer, seu corpo todo no meu, não seria tão mal se fizéssemos ali…
—O que me diz, esposa? Aqui mesmo? - Ele disse em meu ouvido já mordiscando o lóbulo da orelha.
—Por favor marido, por favor… - a ideia de um vestido mais leve nunca poderia parecer tão certa. Seus dedos encontraram minha calcinha, logo me livrou dela e ele está dentro de mim. A primeira vez de casados seria inesquecível.

—Já chegamos? - Perguntei só para ver a cara e exasperação de Edward, eu estava perguntando isso toda a hora.
—Sim já chegamos.
—Verdade?! -Olhei em volta, não parecia
—Não, Bella - ele riu. -Já vamos chegar ao hotel.
—Eu só quero chegar ao quarto e dormir. - Era verdade, nossa festa de casamento se estendeu demais e não tínhamos dormido nada até a hora do nosso voo para o Caribe
—Vou ter que concordar com você, eu estou morto.
Eu devia ter dormido no taxi, porque quando abri os olhos Edward estava abrindo uma porta e agradecendo a alguém.
—Edward…?
—Sim, meu amor, agora já chegamos - Ele disse beijando minha têmpora. O quarto estava parcialmente escuro e não pude ver muitos detalhes além da grande cama no meio, ela dava para porta de vidro dupla, não era possível ver muita coisa do lado de fora, eu podia ouvir as ondas quebrando de forma suave não tem longe.
—Que tal um banho de banheira e vamos dormir?
—Prefiro de chuveiro, se entrar na banheira vou dormir.
—Como quiser meu amor.
Edward ajudou a me despir e tirou sua própria roupa. Eu não queria acender as luzes do quarto, nos guiamos até o banheiro na meia luz meses e tomamos um banho calmo juntos. Quando terminamos, voltamos à cama sem colocarmos roupas, ele nos cobriu parcialmente com a coberta e me abraçou.
Não demorou nada para que eu caísse num sono sem sonhos.
Acordei com uma brisa fresca batendo no rosto Sorri com a lembrança de onde estávamos.
—Esse sorriso quer dizer que você finalmente acordou? - Edward estava divertido pelo seu tom de voz.
—Hum… houve muitos alarmes falsos? - Me espreguicei abrindo os olhos. O quarto estava muito claro pela luz do dia que entrava pelas portas de vidro. Agora na luz do dia eu podia ver com clareza o tamanho do quarto, e sua mobília em tons claros e elegantes. Sentei na grande cama, e contemplei a vista, da onde eu estava podia ver a área e o mar.
—Caramba. Que lugar lindo! -Meu marido estava diante de uma mesa a alguns passos da cama, tinha um café da manhã farto ali.
—Vem comer, vamos sair logo. -Me sentei no colo dele diante da mesa e comecei a me servir.
—Eu estou com muita fome.
—Estamos. - Ele concordou me acompanhando.
—Podemos ficar só na praia hoje? Eu quero aproveitar esse mar e você.
—Seu desejo é uma ordem.
—Por que já estava acordado?
—Emmett me ligou, você não ouviu o telefone tocar.
—O que ele queria? - Perguntei de boca cheia.
—Não fale de boca cheia. - Ele deu um beijo em minha bochecha.
—Ai só tem nós dois e eu estou com fome. Me diga, o que Emmett queria?
—Promete que não vai querer voltar para Nova York?
—O que aconteceu? Rosalie está bem?
—Está, mas ficou muito nervosa. Peter e ela brigaram, ele a está acusando de usar ele como banco de esperma.
—Ai meu Deus. Como foi isso?
—Ele foi até a casa de Rosalie para conversar, mas explodiu quando encontrou Emmett lá.
—O que o Emmett estava fazendo lá?
—Ele tinha acompanhado Rosalie até a casa dela, Renesmee também estava com eles. Mas depois do que ele viu no nosso casamento…
—Foi demais para ele. Os dois trocaram alguns socos, a pressão da Rosalie subiu. Ainda bem que Renesmee estava lá. Emmett queria saber o que eu acho de tudo isso, ele quer ficar com a Rosalie, mas não quer pressioná-la nesse momento e entende que Peter é o pai do bebê.
—Parece que ele amadureceu muito. E o que você disse?
—Para deixar Rosalie decidir o que fazer. Minha irmã sempre soube o que é melhor para ela.
—Mas ela está melhor? Vou ligar para ela…-Fiz que iria me levantar, ele não deixou.
—Renesmee está com ela, e ela está bem. Não vamos nos preocupar, agora vamos curtir a nossa lua de mel.
Ele tinha razão, mas como amiga de Rosalie eu só me sentia tranquila quando falasse com ela.
Terminamos de comer e nos preparamos para passar o dia na praia de Bávaro.
—O céu é tão claro aqui.
—O sol é tão quente! Vem, me deixe passar o protetor solar em você.
—E esse mar? Tão claro… vamos nadar logo!
Parecíamos duas crianças de férias na praia, nadamos juntos, dormimos na sombra na área, tiramos e enviamos várias fotos para nossa família. Toda a correria do casamento tinha ficado para trás, agora era só curtir nossa lua de mel perfeita.


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Notas finais do capítulo

Rosalie e Emmett! bora lá no instagram thaypaixao_fanfics interagir, ok? kkk mas cometem, recomedem, eu to soft com o fim da fic chegando.
beijão!