Miraculous - A Luz Entre As Trevas escrita por Lia Araujo


Capítulo 9
Mimico




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Corri pelos telhados da cidade até chegar em direção ao akumatizado, eles estava perto da Torre Eiffel lutando com o Chat Noir, parei em um telhado próximo quando ouvi um choro. Olhei na direção do akumatizado e na direção do som, ele pode esperar um pouco, a pessoa pode estar ferida.

Desci do telhado, fui na direção do som, quando vi a Mileny e o Ivan.

— Fica calma, vai ficar tudo bem - Ivan falava abraçando a namorada

— Oi, o que aconteceu? - perguntei me aproximando

— Ah, Ladybug. É o meu pai - Mileny respondeu chorando - O show que ele faz parte foi cancelado, toda a equipe foi dispensada, mas ele não aceitou bem a notícia.

— Ela tentou falar com ele, mas ele se recusou a ouvir - Ivan falou tentando consolar a namorada

— Em quem o Hawk Moth o transformou? - perguntei torcendo pra ser um inimigo conhecido

— O Mimico - Ivan respondeu me olhando e assenti me aproximando da Mileny

— Sei que está em uma situação difícil, mas preciso da sua ajuda, tá bem? - perguntei e ela assentiu - Seu pai segurava alguma coisa ou algum objeto de valor sentimental onde o akuma pudesse estar?

— Eu vi quando ele foi akumatizado - Mileny falou se controlando pra me responder - Está no celular, deve ter colocado em um dos bolsos.

— Obrigada e não se preocupe, irei ajudar o seu pai - assegurei, ela assentiu e olhei pro Ivan - Vão pra algum lugar seguro.

Ivan ajudou a namorada e a guiou para outro lugar, joguei meu ioiô e fui em direção ao Mimico, ele parecia duelar com o Chat usando uma espada invisível, lancei meu ioiô prendendo no pé dele e o puxei fazendo-o cair.

— Sempre pontual, My Lady! Sinto muito, Mimico, mas seu espetáculo foi cancelado - Chat Noir falou se apoiando no bastão, deixando o akumatizado mais irritado

Ele se levantou rapidamente, segurou a corda do meu ioiô e puxou me jogando na direção do Chat Noir. Quando nos batemos rolamos no chão por alguns metros.

— Péssima escolha de palavras, gatinho - falei enquanto nos levantavamos

Vi o Mimico se posicionar como se usasse um arco e flecha, mirando na nossa direção, usei meu ioiô para formar um escudo protegendo a mim e ao Chat Noir das flechas invisíveis.

— Algum plano? - Chat Noir perguntou preparado pra lutar

— Ainda não, preciso trazer um pouco de sorte pro nosso lado - falei, vi quando o Mimico começou a mudar de arma aproveitei esse intervalo para usar o talismã e recebi... - Um pote?

— O que tem aí? - ele perguntou enquanto eu lia o rótulo

— Parece... Potássio - falei confusa enquanto o Mimico corria na nossa direção com a serra elétrica invisível

Nós corremos em direções diferentes, quando ele tentou nos atacar, devido a má escolha da frase do Chat pra ele, o Mimico preferiu segui -lo e isso me deu um pouco de tempo pra pensar. Olhei em volta e uma sequência de itens chamou minha atenção.

O potássio, Chat Noir, Mimico, o Sal derretido e o anel do Chat, não sabia ao certo o que fazer, mas não posso ficar parada, meu tempo é limitado.

Peguei a garrafa de água e fui na direção deles, o Mimico já ia acertar o Chat com a serra elétrica invisível, joguei meu ioiô prendendo no braço dele e desviei o golpe.

— É errado maltratar os animais, só porque dizem que gato preto da azar? - falei alto chamando a atenção dele

O Mimico correu na minha direção para me acertar com a serra elétrica invisível, quando atacou pulei por cima dele, pousando próximo ao Chat Noir.

— Segura - falei jogando a garrafa de água pra ele

— Agradeço por querer cuidar do seu gatinho, My Lady, mas não estou com sede - Chat falou e revirei os olhos - Tem algum plano?

— Parte dele, mas não sei como usar isso aqui - falei indicando o Potássio e desviamos do ataque do Mimico

— A água faz parte do plano? - Chat perguntou saltando a tempo de desviar do Mimico que cortou o poste ao meio

— Sim, mas não sei como - falei e joguei o ioiô na direção do Mimico, que criou um escudo invisível, Chat conseguiu acerta-lo fazendo-o cair longe

Chat Noir usou o bastão e pegou um impulso vindo na minha direção.

— Acho que sei como usar - Chat Noir falou me olhando - Água e potássio, causam uma reação química, gerando uma explosão de fumaça não letal.

— Se estiver certo, sei o que precisamos fazer - disse e expliquei o plano

— É arriscado - ele comentou se preparando pra lutar

— É o único plano que tenho - disse girando meu ioiô

— Quando eu falar, jogue a garrafa na direção dele - falei observando o Mimico se aproximar com o que acredito que seria um chicote.

Ele estava a uns três metros, com o chicote preparado para nos machucar.

— Agora - falei e Chat jogou ao mesmo tempo que joguei o potássio no chão um metro a nossa frente

Como previa, o Mimico trocou o chicote por uma espada e partiu a garrafa ao meio. Assim que a água atingiu o potássio, teve uma pequena explosão de fumaça deixando a todos sem enxergar nada. Eu e Chat estávamos preparados pra explosão de fumaça, por isso fechamos os olhos que acontecesse impedindo que o valor do potássio atingisse nossa vista.

Tínhamos que ser rápidos, pulamos através da fumaça e vimos o Mimico esfregando os olhos.

— Cataclismo - Chat Noir usou seu poder e foi em direção ao Mimico

Mesmo sem enxergar direito, ele girou o braço em arco como se segurasse um bastão, mas Chat foi rápido, saltou por cima do bastão invisível e tocou o paletó do akumatizado que se desfez, deixando o celular cair no chão. Chat chutou o aparelho na minha direção, enquanto o Mimico que ainda estava com a visão embaçada tentava acerta-lo.

Quebrei o celular liberando o akuma, o capturei, purifiquei e libertei a borboleta branca. Peguei o pote de potássio, joguei para cima usando o Miraculous Ladybug pra restaurar tudo que havia sido destruído.

— Zerou - fizemos o nosso toque

— Onde eu estou? - ouvi o pai da Mileny falar enquanto olhava em volta

— Está tudo bem agora, senhor - Chat Noir falou ajudando-o a se levantar

— Eu fui akumatizado? - ele perguntou e eu assenti - Eu estava com a minha filha, eu fiz algo com...

— Não se preocupe, a sua filha está bem - falei pegando o celular dele - Liga pra ela, deve estar preocupada com o senhor.

— Obrigado, Ladybug - ele falou pegando o celular e ligando pra Mileny

Ouvi o segundo sinal do meu brinco. Só tenho mais três minutos.

— Como sabia do potássio e a água? - perguntei curiosa

— Sou mais que um gatinho bonito, Bugaboo! - ele falou girando o bastão

— Tô percebendo - falei olhando-o e ele sorriu de lado se aproximando

— Acho que mereço uma recompensa por hoje, não acha? - ele perguntou com um olhar travesso

— Fez apenas a sua obrigação - falei provocando e dando um passo pra trás

— Poxa, não vai dar um agrado a esse gato de rua? - ele falou fazendo manha

— Talvez em outra oportunidade, Gatinho - falei jogando meu ioiô e saindo dali - Até mais, Chat.

Corri para a minha casa, chegando na varanda bem a tempo de acabar a transformação. Entrei e dei alguns biscoitos a Tikki, verifiquei o email e vi que haviam me mandado com o arquivo da proposta do contrato e o imprimi para ler. Fui para sala e fiquei lendo, quando comecei a ficar com fome fui fazer o meu jantar e comi. Para não acumular serviço, decidi lavar os pratos em seguida.

 

POV Adrien


— Até mais, My Lady - falei vendo-a se afastar

Comecei a me afastar na direção oposta indo para minha casa, entrei pela janela do meu quarto e voltei para terminar o relatório da avaliação do contrato que ele havia pedido enquanto Plagg devorava um grande pedaço de queijo. Quando deu o horário do jantar, desci com o relatório impresso em mãos, quando cheguei a sala de jantar estava vazia, sinal que meu pai não iria jantar aqui, fui indo em direção ao lugar posto a mesa e Natalie já estava ali para informar mais uma vez que meu pai não iria aparecer.

— Boa noite, Adrien - Natalie falou me olhando

— Boa noite, Natalie - falei pondo o relatório nas mãos dela - Quando a reunião do meu pai terminar, por favor, entregue a ele.

— Está bem, Adrien - ela falou sem parecer surpresa com a minha resposta - Vou pedir que sirvam seu jantar.

— Obrigado, Natalie - falei me sentando pra aguardar o jantar

Não demorou muito para que eu fosse servido, quando terminei me levantei voltando para o meu quarto. Me deitei na cama e fiquei olhando a lua através da janela, lembrei do que aconteceu na escola, a forma que Marinette e eu ficamos próximos quando ela quase caiu. Olhei pela o relógio no criado mudo, não estava tão tarde.

— Plagg? - chamei me sentando

— Já sei, mas vou querer porção extra quando chegar - ele falou se aproximando

— Plagg, mostrar as garras - falei e logo me transformei

Tranquei o quarto e sai pela janela, rumo a casa da Marinette. Quando cheguei na varanda me aproximei da clarabóia, o quarto estava com as luzes acessas, mas estava vazio. Bati no vidro e ela não apareceu, vi que a clarabóia estava destrancada e a abri entrando em seguida.

— Princesa? - chamei, mas não obtive resposta

Ouvi um som vindo da cozinha, comecei a descer a escada devagar e vi a Marinette de costas pra escada, o celular dela tocava a música No - Meghan Trainor, Marinette limpava a pia enquanto cantarolava a música se mexendo levemente no ritmo, terminei de descer a escada e caminhei sem fazer barulho, me encostei no balcão, uns dois metros dela a observando. Marinette terminou de lavar a panela, havia acabado de secar e se virou dando de cara comigo, a surpresa resultou em um grito. Corri na direção cobrindo a boca dela com a mão e ela largou a panela fazendo muito barulho.

— Calma, Princesa. Sou eu - falei e ela começou a se acalmar

Ouvimos batidas na porta que liga a casa da Marinette a padaria.

— Senhorita Dupain-Cheng, tá tudo bem? - ouvi uma voz masculina

Soltei a Marinette, ela foi em direção a porta e me apoiei na parede de maneira que quando ela abrisse eu ficasse atrás da porta.

— Oi Gustavo - Marinette falou olhando-o

— Tá tudo bem, Marinette? - ouvi a voz do tal Gustavo.

Como ele foi de Senhorita Dupain-Cheng para Marinette?

— Estou bem - ela respondeu e pelo tom percebi que ela sorria.

— Ouvi seu grito e depois o barulho de algo caindo - ele falou enquanto eu já estava querendo empurrar a porta pra fechar na cara dele

— Não se preocupe, é que... um gato preto apareceu na janela e acabei me assustando - ela respondeu e sorri com a resposta - Mas está tudo bem.

— Tem certeza? Diz a lenda que gato preto é sinal de má sorte - o tal Gustavo brincou, Marinette riu e eu quase me movi pronto pra empurrar a porta

— Esse não, esse gatinho é sinal de boa sorte - parei surpreso com a resposta

— Tudo bem, boa noite, Marinette - o tal Gustavo falou e Marinette assentiu fechando a porta

— Quem era esse mala? - perguntei quando ela começou a ir em direção a cozinha

— Funcionário da padaria - ela respondeu e me olhou - E o Gustavo não é mala.

— Acho que ele gosta de você - comentei a contra gosto enquanto ela pegava a panela do chão

— Ele é um amigo, trabalha aqui há quase um ano - respondeu pondo a panela na pia e guardou o restante da louça limpa - Como entrou?

— A clarabóia estava aberta - respondi olhando-a

— Quase me matou de susto - ela falou simplesmente

— Não foi a intenção - falei olhando-a

— Tudo bem - ela disse fechando o armário e me olhou - Me acompanha na sobremesa?

— Jamais dispenso as iguarias da padaria Dupain - respondi e ela sorriu

— Vou buscar, já volto - ela falou indo em direção a porta que liga a casa a padaria

Quando ela saiu fui em direção a sala, me sentei no sofá e vi uns papéis sobre a mesa, minha curiosidade falou mais alto e os peguei, olhei rapidamente e vi que era um contrato de venda. Ela vai vender o prédio? Pra onde ela vai se vender? Vai ficar com a mãe no Japão? Não, isso não pode acontecer. A Mari não pode ir embora, não posso perde-la.

Ouvi a porta sendo aberta e ela foi em direção a cozinha.

— Trouxe torta de chocolate - ela falou colocando os pratos com a torta no balcão da cozinha - Bom apetite.

— Vai vender a padaria e o prédio? - perguntei me levantando com a proposta do contrato em mãos

— O que? - ela perguntou se aproximando com os copos e viu o contrato - Esqueci de guardar isso.

— Vai vender? - perguntei novamente sentindo o nervosismo crescer em mim e ela baixou a cabeça

— Eu não sei - ela falou se sentando e me sentei ao lado dela nos bancos enfrente ao balcão - Dias após a morte do papai, recebemos essa proposta, mas só entrei em contato com ele hoje. Ainda não decidi.

— Mas você quer vender? - perguntei curioso

— Não. Não quero - ela respondeu fazendo meu corpo relaxar em alívio - Cresci nessa casa, a padaria era o sonho do meu pai, não posso me desfazer de tudo dessa forma.

— Vai rejeitar o contrato? - perguntei olhando-a

— Eu não sei. A padaria era o sonho do meu pai, mas ser estilista é o meu - ela falou pensativa - Por enquanto posso cuidar da administração da padaria, mas quando começar a faculdade, não terei como fazer isso. Tentei pensar em uma maneira de continuar participativa na padaria, mesmo fazendo a faculdade.

— Acho que posso te ajudar com isso - falei e ela me olhou, faço qualquer coisa pra que ela não vá embora.

— Como? - ela perguntou curiosa

— Me dá alguns minutos pra ler essa proposta? - perguntei e ela assentiu - Vou precisar do relatório do valor dos equipamentos e do estoque e os resumos financeiro da padaria do último ano. Você tem?

— Tenho, pedi pro contador fazer - ela respondeu surpresa - Estão no meu quarto, vou pegar.

Comecei a ler o contrato, li cada parágrafo com total atenção. Já havia lido metade da proposta quando ela retornou com os dados que pedi, vi um caderno com uma caneta na bancada.

— Posso? - perguntei e ela me entregou o caderno com a caneta

Terminei de ler a proposta, peguei os arquivos e coloquei na mesinha de centro, peguei o relatório dos valores e comecei a analisar andando de um lado pro outro sem desviar os olhos das folhas, sentia o olhar da Marinette na minha direção, mas não me importei. Com os dados analisados, me sentei no sofá com o caderno e A caneta em mãos começando a escrever.

— Chat Noir, não precisa ficar tão preocupado - ela falou calma - Vou encontrar um jeito.

— Você vai fazer uma nova proposta - falei olhando-a - Vem cá, vou te explicar.

Ela veio e se sentou ao meu lado, peguei o caderno e comecei a explicar

— Existe um jeito para você continuar participativa na padaria, sem ter administra-la diretamente - falei e ela me olhou - Você pode arrendar o espaço. Alugar a padaria, com todos os equipamentos e com a equipe que já trabalha aqui, deixar a pessoa que alugar cuidar da administração.

— Se eu entendi, desse jeito a padaria seria minha, mas não poderia opinar em nada - ela falou e eu concordei - Não queria ter que deixar a padaria de lado totalmente.

— Não vai precisar, se propor alugar por esse valor - mostrei o valor e ela arregalou os olhos espantada

— Chat, isso é loucura. Esse valor é mais de 80% do valor que a padaria gera por mês - ela falou me olhando - Não seria viável, ele não iria concordar.

— E a ideia é justamente essa - falei e ela me olhou sem entender - Por isso quando ele recusar, você vai fazer uma contra-proposta.

— Como assim? - ela perguntou curiosa

— Você abre mão de 70% do valor do aluguel que você propôs, em troca de uma sociedade de 50%  - falei simplesmente - Assim teria um valor fixo por mês para manter a casa e os lucros da padaria como um extra pra fazer o que quiser.

— Isso é... genial - ela falou surpresa e sorriu me fazendo sorri - Como sabe dessas coisas?

— Não sou o gato mais meawtástico de Paris só pela beleza, princesa - falei com um sorriso convencido - Existe mais do que charme nesse gato.

— Quais outros talentos você esconde? - ela perguntou me olhando

— Quem sabe um dia você pode descobrir todos eles - falei olhando-a

— Permitiria que eu conhecesse? - ela perguntou olhando em meus olhos

— Confio em você - respondi, estávamos sentados lado a lado.

Involuntariamente meus olhos desceram para a boca dela e voltaram pro olhos azuis que não saiam mais da minha cabeça, percebi que ela fez o mesmo revezando o olhar entre meus olhos e a minha boca. Como seria o toque dos lábios dela nos meus? 

— Depois de todo esse seu trabalho, realmente merece aquela torta - ela falou se levantando, me trazendo de volta a realidade - Vem comer, vou pegar o suco.

Me levantei do sofá e fui em direção ao balcão, começamos a comer conversando sobre vários assuntos aleatórios, mas aquele breve momento no sofá, aquela rápida troca de olhares, percebi que ela sente algo por mim, assim como sinto por ela. Tenho um enorme carinho pela Ladybug, ainda tenho sentimentos por ela, mas desde que fui para as ferias a Marinette não sai dos meus pensamentos, não consigo imaginar um dia sem a presença dela, sem ve-la sorrir, sem ouvir sua voz, não há como negar, estou apaixonado pela Marinette Dupain-Cheng, mas será que ela conseguiria me amar como Adrien? Tenho que encontrar um jeito de me aproximar da Mari na escola, se eu conseguir ficar próximo a ela talvez consiga um espaço em seu coração e quando eu revelar a minha verdadeira identidade ela possa amar tanto o Chat Noir, como o Adrien Agreste.


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