Miraculous - A Luz Entre As Trevas escrita por Lia Araujo


Capítulo 11
O Jantar




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POV Marinette


Quando cheguei em casa, coloquei a bolsa no sofá e fui em direção a cozinha ver o que tinha em casa para decidir o que faria para o jantar

— Tá muito empolgada, Marinette - Tikki falou sorrindo

— Eu sei - falei e ri - Parece que agora tudo está começando a dar certo na minha vida.

— Estou feliz por você, Marinette - ela falou sorrindo e envolveu minha bochecha como se me abraçasse

— Obrigada, Tikki - falei retribuindo o gesto

— Já sabe o que vai fazer pro Chat Noir? - ela perguntou me olhando

— Ainda não, me ajuda a escolher? - perguntei e ela assentiu

Peguei um dos livros de receita que pertencia aos meus pais e começamos a folhear até decidirmos o que seria servido, quero que seja o melhor jantar da vida dele, então terei que fazer algo completo, mas pratico, não posso perder muito tempo na cozinha, depois de alguns minutos todo o cardápio estava decidido.

De entrada patê de frango e salada ceasar completa e patê de frango temperado, como prato principal canelone de carne ao conhaque e de sobremesa um brownie de creme de avelã com nozes. Com tudo decidido, almocei e dei os biscoitos da Tikki, que me ajudou a fazer a lista do que faltava para comprar.

Peguei a carteira e o dinheiro, Tikki se escondeu na minha roupa e fomos ao mercado, em 30 minutos estava com tudo que eu precisava, paguei e voltei para casa com as bolsas. Comecei a cozinhar pedindo internamente a algum ser do universo que pudesse me ouvir, que me ajudasse e não permitisse que Hawk Moth akumatizasse alguém.

As horas foram se passando e conseguir fazer a comida, enquanto o brownie estava no forno e o deixei programado para desligar sozinho, arrumei a casa inteira, arrumei a mesa de jantar que quase praticamente não era usada, já que costumávamos fazer as refeições no bancada da cozinha. Peguei as melhores louças da casa, os guarda napos de linho que a mamãe só usava em momentos especiais.

Quando olhei o relógio marcava 18h24min, eu tinha que correr o Chat Noir costumava aparecer por volta das 20h. Corri para o meu quarto e abri o guarda roupa mexendo os cabides

— O que eu devo usar, Tikki? - perguntei e ela apareceu no meu lado

— Procura algo mais confortável, mas que não seja jeans e blusa - ela falou e assenti

— Um vestido, talvez? - perguntei e ela assentiu

Mexi um pouco mais entre os cabide e tirei um com um vestido que havia feito nas ferias, era casual branco com desenhos florais em preto, o vestido marcava a minha cintura e o comprimento da saia terminava uns quatro dedos acima do joelhos.

— O que acha? - perguntei olhando-a e ela sorriu

— É lindo, Marinette - ela falou empolgada

— Então vou usar esse - falei pegando minhas roupas intimas e fui para o banheiro.

Tomei um banho não muito demorado, hidratei a minha pele e me vesti. Olhei no espelho do meu banheiro e estava tudo em ordem, fiz apenas um delineado nos olhos e um batom matte da cor da minha boca, peguei duas mechas laterais e as prendi na parte de trás da cabeça com uma presilha de laço preta, fui para o quarto e dei uma voltinha

— Como estou? - perguntei olhando a Tikki

— Você está fantástica, Marinette - ela falou sorrindo com um brilho nos olhos e sorri - O que vai calçar?

— Sapatilha preta - respondi e ela foi voando até onde guardo os calçados e os trouxe pra mim - Obrigada

Calcei a sapatilha e fui para a cozinha verificar pela ultima vez se tudo estava em ordem. Tirei o brownie do forno e cobri com o creme de avelã e salpiquei com as nozes, depois deixei as fatias cortadas na travessa e a coloquei novamente no forno. Olhei a mesa e vi que esqueci os copos.

— Droga - reclamei pondo os copos na mesa

— O que aconteceu? - Tikki perguntou

— Esqueci de comprar o suco - falei frustrada, olhei o relógio que marcava 19h39min - Se eu correr até o mercado, consigo chegar a tempo. Vem Tikki.

Falei pegando um casaco, ela entrou e saímos em direção ao mercado para comprar a unica coisa que faltava para o jantar.

 

POV Adrien


O tempo nunca demorou tanto pra passar. Depois daquela reunião não troquei nenhuma palavra com meu pai sobre a Marinette, apenas sobre a empresa, passei a tarde inteira lendo e relendo os contratos da empresa, fiz os relatórios que meu pai pediu, não queria dar nenhum motivo para ele querer me proibir de sair no fim de semana, quero dar um jeito de passar mais tempo com a Marinette sendo eu mesmo.

O relógio marcava 18h45min quando desci pra sala de jantar levando o Plagg escondido na minha roupa. A mesa estava sendo posta, a empregada me viu e foi até a cozinha. Logo a Natalie apareceu.

— Boa noite, Adrien - ela falou me olhando

— Boa noite, Natalie - falei me aproximando - Posso jantar mais cedo? Estou com a mente cansada e gostaria de descansar um pouco mais essa noite.

— Está tudo bem? - ela perguntou me olhando

— Está só que hoje foi um pouco mais agitado que o normal - falei simplesmente e ela assentiu

— Vou pedir para te servirem - ela falou se retirando e eu sentei

A mesma funcionária da casa que foi chamar a Natalie, trouxe meu jantar, ela saiu me deixando sozinho. Abri um pouco o casaco para falar com o Plagg.

— Preciso da sua ajuda - sussurrei olhando-o

— Lá vem - Plagg falou baixo e me olhando - O que quer?

— Que coma o meu jantar - sussurrei e ele me olhou surpreso

— Isso é sério? - Plagg perguntou ainda sem acreditar e assenti - E o que ganho pela ajuda?

— Quando voltarmos do passeio te dou um pedaço grande de queijo - sussurrei

— Serão dois esforços, quero dois pedaço grandes - Plagg falou me olhando - Um na ida e outro na volta.

— Fechado - aceitei pegando o talher.

Comi um pouco apenas para sujar os talheres e o guardanapo, feito isso, depois fingi comer enquanto o Plagg devorava a comida. Quando ele terminou se escondeu na minha roupa e me levantei, subi a escada indo para o meu quarto, assim que entrei fechei a porta, olhei o relógio que agora marcava 19h36min.

— Pronto? - perguntei olhando o Plagg

— Não está esquecendo de nada? - ele perguntou me olhando e revirei os olhos

— Você acabou de comer - falei indo pegar o queijo - Como ainda pode estar com fome?

— Sempre haverá espaço para o meu precioso camembert - Ele respondeu pegando o pedaço de queijo da minha mão

Ele voou para o sofá e começou a comer de forma lenta, saboreando cada mordida, eu já estava ficando impaciente, o relógio marcava 19h50min quando ele finalmente terminou.

— Será que agora podemos ir? - perguntei olhando-o

— Tá bem - ele falou e veio na minha direção

— Plagg, mostrar as garras - falei me transformando e sai pela janela do meu quarto sem ser visto

Corri pelos telhados indo para casa da Marinette, usei meu bastão para poder pegar mais impulso, parei no telhado vizinho, havia uma roseira na varanda, me aproximei escolhi a rosa mais bonita entre elas e a colhi. Subi no parapeito para pular pra varanda da Marinette quando vi a porta da casa dela ser fechada. Saltei aterrissando na varanda dela, segui em direção a claraboia que estava destrancada como pedi e a abri entrando. Imaginei que o quarto fosse estar vazio e fui em direção a escada.

— Princesa? - a chamei quando ouvi um barulho de bolsa plástica na cozinha

— Estou aqui - ela falou aparecendo em meu campo de visão

Ela estava simplesmente linda e acabei deixando escapar um sorriso quando ela me abraçou.

— Deu certo, Chat - ela sussurrou durante o abraço e se afastou um pouco - Muito obrigada, não teria conseguido sem você.

— Não precisa agradecer, Princesa. Faria qualquer coisa pra te ajudar - falei, segurei a mão dela e beijei fazendo-a sorrir corando levemente - Trouxe pra você.

Ele pegou a rosa com delicadeza e a cheirou. Um sorriso discreto e delicado brincava em seus lábios.

— É linda, Chat - ela falou me olhando - Obrigada

Ela se virou indo colocar a rosa na água.

— Vai sair? - perguntei olhando-a

— Não, na verdade, estava te esperando - ela falou colocando o vaso no balcão da cozinha - Prometi um jantar se o negócio fosse fechado.

— Depois me diz quando vai fazer o jantar - falei fingindo não saber de nada

— Se não tiver planos, pode ser agora - ela falou tranquilamente - O jantar já está pronto.

— Como saberia que eu viria? - perguntei olhando-a

— Não sabia, só... esperava que viesse - ela respondeu se aproximando

— Pela forma que está arrumada, achei que iria sair - comentei olhando-a - A propósito, está linda.

— Obrigada - ela falou me olhando - Só me arrumei um pouco mais por ser uma ocasião única.

— Como assim? - perguntei curioso

— Não é todo dia que recebo o Chat Noir para jantar - ela respondeu ficando a minha frente - Podemos?

Ela estendeu a mão e eu a segurei. Mari, me guiou até a mesa de jantar, que já estava posta, havia uma pequena bandeja com torradas, uma travessa pequena com o que parecia ser patê de frango, outra com salada ceasar, no centro havia uma travessa de porcelana um pouco mais funda e com tampa do mesmo material, havia uma garrafa de vidro com suco natural de uva. Tudo estava muito bem organizado.

— Você que fez tudo isso? - perguntei surpreso e ela assentiu

— Fique a vontade - ela falou dando a volta na mesa

Nos sentamos e nos servimos, Mari optou pela salada, preferi o patê com as torradas que estava delicioso. Conversamos um pouco, perguntei sobre o negócio e ela me falou sobre as ligações, afinal para ela é como se eu não soubesse. Quando terminamos a entrada, ela tirou a tampa da travessa do centro da mesa, revelando o canelone de carne, não irei mentir o cheiro estava maravilhoso.

— Espero que o prato principal esteja bom - ela falou nos servindo

— Vou ser sincero, eu estava esperando algo mais simples - falei enquanto ela colocou o prato a minha frente

— Prometi um jantar, não podia fazer algo pela metade - ela respondeu naturalmente - Diz o que achou.

Experimente um pedaço, acabei fechando os olhos e ronronei.

— Um dos melhores que já provei - falei e a vi sorrir - Se não quisesse ser estilista, seria um chef de mão cheia.

— Agora você exagerou - ela falou rindo levemente e começou a comer.

Terminamos o prato principal e ela se levantou indo em direção a cozinha, a acompanhei com o olhar, ela mexeu no forno e depois voltou trazendo dois pratos.

— Espero que tenha espaço para a sobremesa - ela falou pondo os pratos na mesa e se sentou

Provei um pedaço do brownie, estava delicioso, como todo o jantar.

— Como aprendeu a cozinha tão bem? - perguntei intrigado

— Minha mãe dizia que para cozinhar bem basta saber a receita e cozinhar com amor que não tem erro - ela respondeu, tomou um gole do suco e sorriu - Lembro de uma história que ela me contou que quando queria conquistar meu pai, preparou um doce pra ele.

— Você fez esse brownie, certo? - perguntei e ela a assentiu - Devo presumir que está tentando me conquistar?

Acabei falando o que estava na minha mente, ela parou com o olhar fixo na prato, não se mexeu por vários segundos. Estava quase pedindo desculpas quando ela moveu a mão em direção ao guardanapo e limpou a boca.

— Isso depende - ela falou sem me olhar, ajeitando o guardanapo

— De quê? - perguntei curioso

— Quer ser conquistado? - ela perguntou com delicadeza, me olhando nos olhos

— Talvez eu já tenha sido - respondi olhando-a nos olhos, ela deu um sorriso discreto e voltou a comer o brownie

Fiz o mesmo que ela, ficamos em silêncio, não era um silêncio constrangedor, mas reconfortante, ambos tínhamos a confirmação. Quando terminamos, ajudei a Marinette a tirar a mesa, ela guardou as sobras na geladeira.

— Eles mandaram o contrato da nova proposta? - perguntei e ela assentiu lavando a louça

— Está na pasta sobre a mesa de centro - ela respondeu pondo o prato no escorredor

— Posso dar uma olhada? - perguntei e ela assentiu

Peguei o documento e comecei a analisar, em busca de alguma alteração da proposta que pudesse prejudicar a Marinette, mas estava tudo dentro dos esperado.

— Algum problema? - ela perguntou se sentando ao meu lado no sofá

— Tem, mas não com o contrato, ele está dentro dos conformes - falei me levantando

— Então, qual o problema? - ela perguntou confusa

— O problema, Princesa. É que você me deve uma dança - falei estendendo a mão pra ela

— Agora? - ela perguntou surpresa

— Há momento melhor? - perguntei e ela sorriu segurando minha mão - Me empresta?

Indiquei o celular e ela o pegou me entregando. Escolhi uma música lenta, coloquei o celular na mesa de centro e estendi a mão pra ela novamente. Mari segurou a minha mão e a puxei delicadamente pra perto, posicionando ambos os braços dela em volta do meu pescoço, coloquei minhas mãos na cintura dela e começamos a nos mover no ritmo da música.

Ela apoiou a cabeça no meu peito fechando os olhos, fechei os olhos aproveitando mais o momento e continuamos a dançar. A música estava quase terminando quando, senti a Marinette afastar a cabeça do meu peito, abri os olhos e paramos de dançar. Ficamos abraçados por algum tempo olhando-a nos olhos, até que ela se aproximou me dando um selinho demorado.

— Desculpa - ela sussurrou se afastando e segurei sua mão impedindo que se afastasse mais.

— Tudo bem, só... Porque fez isso? - perguntei calmo para não assustar ou ofender a Mari

— Porque... eu me apaixonei por você - ela respondeu com suavidade, vi pelo olhar dela que era verdade - Não deveria ter te beijado, me desculpe

— Tá tudo bem, Princesa - falei a puxando devagar pra mais perto - Também me apaixonei por você, mas isso pode ser perigoso, se alguém souber disso e for akumatizado, podem vir atrás de você.

— Não me importo de correr esse risco - ela falou me olhando, pude notar determinação no olhar dela e sorri

— Sendo assim - falei puxando-a pela cintura e a beijei.

A princípio um selinho que aprofundei em um beijo mais intenso e a Marinette retribuiu na mesma forma. A abracei pela cintura e ela me abraçou pelo pescoço, nos beijamos até que o ar se fizesse necessário pra nós dois. Nos mantivemos abraçados com as nossas testas juntas.

— Prometo que não vou deixar nada acontecer a você - falei olhando-a - Tá bem?

— Confio em você - ela falou e eu sorri

O celular da Marinette vibrou na mesa nos trazendo de volta ao mundo. Ela saiu dos meus braços e foi pegar o celular.

— Tudo bem? - perguntei e ela assentiu respondendo a mensagem

— Sim, é a minha melhor amiga pedindo pra eu chegar um pouco mais cedo a escola amanhã - Mari respondeu segurando o celular e se virou na minha direção

— Então isso significa que você terá que dormir um pouco mais cedo - admiti a contra gosto

— Na verdade, não - ela falou se aproximando - Perguntei se poderíamos conversar no intervalo.

— O que ela respondeu? - perguntei, o celular vibrou e ela olhou a tela sorrindo

— Que a conversa pode ser no intervalo - ela respondeu pondo o celular na bancada

Ficamos mais algum tempo juntos conversando e trocando alguns carinhos, até que olhei o relógio que marcava 22h49min, estava ficando tarde.

— Já está ficando tarde - falei e ela olhou o horário

Me levantei do sofá estendendo a mão, ela segurou, apaguei a luz da cozinha e subimos a escada, me sentei na cama enquanto Marinette foi pegar as roupas que ela usa pra dormir, entrou no banheiro e poucos minutos ela saiu com um short moletom e uma blusa folgadinha

— Mudança drástica, não é? - ela perguntou rindo e sorri de volta

— Continua linda - falei enquanto ela guardava a roupa

— Sempre foi galanteador? - ela perguntou se aproximando da cama

— Não, sempre fui sincero - falei e ela sorriu sentando na cama

— Não queria que essa noite terminasse - ela murmurou com os olhos fixos na lençol

— Também não, minha Princesa - falei segurando a mão dela - Mas você precisa descansar. Tenho certeza de que não parou um minuto pra poder deixar tudo em ordem.

— Tudo bem - ela murmurou a contra gosto

— A propósito, obrigado - falei e ela me olhou - Foi uma das melhores noites da minha vida.

— Não precisa agradecer - ela falou me olhando - Muito mais você fez por mim.

Aproximei nossos rostos e a beijei, dessa vez um beijo suave, carinhoso e doce.

— Nem imagina o bem que me faz, Mari - falei, dei um selinho e me levantei puxando a coberta pra ela se acomodar

Quando ela deitou a enrolei e sentei ao lado dela.

— Tenta descansar, Minha Princesa - falei e ela assentiu fechando os olhos enquanto fazia carinho no cabelo dela

— Porque está me chamando assim? - ela perguntou com os olhos fechados

— Assim como? - perguntei olhando-a

— De 'minha princesa' - ela perguntou ainda com os olhos fechados

— Porque você é a minha Princesa. E nada e nem ninguém vai mudar isso - falei, ela abriu os olhos me olhando com carinho e eu sorri fazendo carinho no rosto dela - Agora tenta dormir.

— Boa noite, gatinho - ela falou o apelido de forma carinhosa e fechou os olhos

— Boa noite, My Princess - falei e fiquei fazendo carinho até dormir.

Ela realmente estava cansada, não demorou muito até que ela dormisse, escrevi um bilhete deixando no criado mudo, beijei seu rosto e sai voltando pra casa. Entrei no meu quarto, desfiz a transformação pegando o queijo do Plagg.

— Pelo seu sorriso de adolescente apaixonado vou chutar e dizer que deu tudo certo - Plagg falou mordendo um pedaço do queijo

— Deu mais do que certo, Plagg - falei me jogando na cama

— Agora boa sorte - ele falou comendo e eu o olhei

— Como assim? - perguntei olhando-o

— Ela tá com o Chat Noir, não com o Adrien - ela falou simplesmente - Boa sorte ao tentar conquista-la na escola.

Ele tinha razão. Não será tão fácil assim, mas não vou desistir da Marinette.


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