— Não aguento mais...!

Pelo menos duas vezes por dia, Dustin esbravejava sobre seu tédio num ponto aleatório da mansão dos pais.

O dinheiro já havia lhe dado muito do que um jovem precisa: carros, viagens, festas, pessoas...

Era como se não restasse mais nada para fazer além de reclamar.

“Eu sou só um riquinho infeliz. ”

Pelo menos uma vez no dia, o rapaz reconhecia a vulgaridade de sua riqueza e de todos ao redor. Estava cansado daquilo tudo e buscava desesperadamente qualquer azo para sair daquele ócio.

Ligou a TV. A programação exibia um documentário sobre serial killers.

Pareceu-lhe divertido.