Oneshots de Halloween. escrita por Any Sciuto
Quando Steve teve a idéia de reunir três equipes, ele estava consciente que deveria estar pronto para alimentar as crianças que obviamente viriam com seus pais e as da equipe dele.
Haviam aboboras decorando toda a propriedade, caveiras falsas, teias de aranhas de corda penduradas nas arvores e claro, uma arvore coberta de papel higiênico.
— Nem consigo acreditar que fomos convidados para uma festa de Halloween no Havaí. – Penelope estava feliz. – Por que a Five 0 nos convidou afinal?
— Bem, ela convidou todo mundo. – Derek beijou a esposa e sorriu para seus filhos. – Parece que o comandante se sentia meio solitário.
— Ele é casado, Morgs. – Emily deu uma risada. – Ele não deveria se sentir solitário.
— Casado ou solteiro eu só sei que não viveria sem você. – Hotch disse e beijou Emily. – E nem sem nossas crianças.
— Deus me livre deixar vocês dois pegarem papel no armário de suprimentos. – Rossi brincou. – Vocês voltariam de lá todos ofegantes e amarrotados.
— E quem garante que a gente não já fez isso? – Hotch ganhou um olhar de Rossi.
— Meu Deus. – Rossi revirou os olhos e olhou para Penelope. – Vocês não fizeram, certo?
— Talvez. – Penelope tentou não corar. – Mas então Sophie não teria nascido.
— Vocês poderiam parar de me assustar? – Reid corou um pouco.
A equipe NCIS chegou a praia. A Five 0 havia convidado todo mundo para se juntar a eles.
Gibbs chegou com Jenny e suas filhas e filhos, que no total eram oito. Jenny teve três gestações com gêmeos e duas normais.
Tony ajudou Ziva a descer do carro em sua terceira gestação assim como Abby e Tim.
— Nem acredito que estamos no Havaí. – Abby sorriu. – Olha, eu fiz uma lista do que visitar primeiro.
— É hora de tentarmos relaxar, Abbs. – Gibbs sorriu. – Prontas para o melhor final de semana que poderemos ter em meses?
— Sim. – As crianças gritaram e se juntaram ao restante dos filhos de agentes.
Parecia que a pequena praia de Steve se transformou em uma creche e ao lado em um tipo de barzinho com os pais das crianças. Mas ninguém ligava.
— Isso parece maravilhoso, Steve. – Danno chegou com mais carne. – É carne e tofu, já que temos moças por aqui.
— Penelope e Abby são vegetarianas. – Steve disse. – E isso não é uma coisa nada ruim.
— Parece meio estranho para mim. – Danno pegou seu filho nos braços. – Hey, Charlie, o que está acontecendo?
— Eu preciso encontrar Penelope. – Charlie respondeu. – A filha dela caiu do balanço.
— Aí meu Deus. – Penelope olhou para a filha sendo ajudada por todos os adultos. – Você está bem, querida?
— Estou, mãe. – Helena se levantou, mas sentiu sua perna doer. – Eu estou com dor na perna, mamis.
— Deixa eu ajudar você, querida. – Penelope colocou a filha sobre uma espreguiçadeira. – Eu vou enfaixar, dar um remédio para dor e deixar você dormir.
— Obrigada, mãe. – Helena suspirou.
— Sem problemas. – Penelope deixou a filha descansando sobre a espreguiçadeira. – Sinto muito por isso.
— Penelope, está tudo certo. – Steve a abraçou. – Eu vou procurar a empresa que fez aquele balanço e dar uma prensa.
— Esquece, Steve. – Penelope suspirou. – Crianças são assim mesmo. Mas quando eu voltar, vou levar ela no médico, afinal Helena precisa de óculos.
Danno olhou para a menina adormecida na espreguiçadeira. Ela lembrava muito Penelope e seus jeitos, mas acima de tudo lembrava Grace quando pequena. Ela dormia do mesmo jeito e ele olhou para Genevive brincando com as outras crianças.
— Lembrando de mim, papai? – Grace chegou por trás. – Ela é bonita.
— É filha de Penelope. – Danno se virou e abraçou a filha. – Eu me lembrei de quando você tinha o tamanho dela.
Abraçando a filha, Danno sentiu que Genevive e ele teriam a mesma experiência que ele tinha com Grace. Charlie chegou com Genevive ao seu lado. Seus filhos eram maravilhosos e se amavam tanto.
— Donna? – Steve entrou no quarto dele e da esposa. – Está tudo bem?
— Só um pouco cansada. – Ela sentiu as mãos de seu marido. – Steve, eu tenho que falar com você.
Steve pegou a mão de Donna e a levou para a cama. Ela teve uma filha com ele dois anos atrás e eles ainda não haviam decidido se teriam outro.
— Nesses últimos dias, eu tenho me sentido enjoada. Eu fui ao médico e ele descobriu que eu estou grávida. – Donna fechou os olhos com medo. – Eu sei que ainda não conversamos sobre isso e eu...
Steve não a deixou terminar. Beijando os lábios de sua esposa ele logo desceu para sua barriga e sorriu para a pequena lembrança que ali descansava seu próximo bebê.
— Espero que seja um garotinho. – Steve brincou. – O importante é vir com saúde.
Ela se levantou e passando as mãos pelo colarinho dele, o beijou.
Danno bateu uma pedra na janela e Steve foi até ela.
— Pombinhos de amor, hora de a festa começar. – Danno sorriu. – Namorem depois.
Todos os presentes estavam reunidos ao redor de uma grande mesa no jardim, muito parecido com as festas de David Rossi.
— Estamos aqui todos juntos, reunidos sobre este céu aberto do Havaí para celebrar a melhor coisa da vida: Família. – Rossi foi escolhido para o primeiro discurso. – Temos nossos filhos todos juntos como uma lembrança linda de que quando a gente partir dessa para uma melhor, nossos descendentes prontos para saírem em busca dos próximos vilões.
— Quando eu tive a idéia de juntar três equipes aqui, Donna quase me internou. – Steve brincou. – Mas todos aqui são velhos amigos, conhecidos e de quem a gente nunca conseguiu esquecer.
Todos levantaram e ergueram suas taças.
— A nós, que um dia seremos velhos e sentados na varanda vendo nossos filhos juntos contra o mau. – Hotch puxou o brinde. – E a Steve e Donna que terão mais um bebê juntos.
Todos bateram as taças o tanto que conseguiram. Penelope sorriu para Derek como se quisesse dizer alguma coisa.
Levantando-se, Penelope seguiu até a beira do mar na casa de Steve. Derek se desculpou e seguiu a esposa. Parecia que ela estava com medo de dizer alguma coisa.
— Baby Girl? – Derek viu Penelope se virar para ele. – Qual o problema? Você parece chateada.
— Eu nem sei o que dizer. – Penelope respondeu. – Eu sei que você e eu já temos quatro filhos e que mais um ficaria muito complicado, mas Derek, eu estou grávida.
— Se acalme, Baby. – Derek a abraçou. – Eu estou feliz por ter me contado. Eu vou pedir para Hotch se você pode trabalhar de casa.
— Eu acho que é hora de me aposentar do FBI. – Penelope suspirou. – Faltas por causa das crianças...
— Você poderia trabalhar em casa, Penelope. – Hotch falou de repente. – Você tem um escritório em casa para isso.
— Sério? – Pen abraçou o chefe. – Obrigado.
— Agora, vamos voltar para a festa. – Hotch pegou os dois e os levou até a festa.
Se sentando com o restante, Hotch, Derek e Penelope se misturaram ao restante do grupo.
No final daquela noite, eles perceberam que o Halloween era melhor do que qualquer mostro que eles já haviam perseguido.
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