Não havia dúvidas. Enquanto eu havia falhado como mãe, como protetora, minha prole havia se saído bem melhor do que eu mesma. Não pude deixar de sorrir, mesmo com os anos perdidos.

“E o que faz, agora?”

“Sou cientista. Foi assim que consegui voltar e ver seu passado.”

“Como assim?”

Ela me mostrou um sorriso dúlcido, mas havia mais naquela expressão do que deixaria escapar. Me explicou sobre o passado, presente e futuro, sobre linhas temporais, sobre velocidade da luz… confesso que metade dessa fala me passou sobre minha cabeça, mas eu estava feliz.

Eu tinha minha filha de volta.