Case Filed escrita por Otakita


Capítulo 2
Corrupt|Part 2-The Birth Of L


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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                                          "Corrupt"

                                       The Birth Of L

—Interessante...-Afirma analisando as provas de Ryuusaki

—"Interessante"?! Só isso?!-Indagou Ryuusaki

—Ryuusaki, você reuniu provas, estudou os corpos e as cenas do crime, Encontrou o principal suspeito... Você praticamente resolveu o caso.-Disse calmamente

—Ainda não. Precisamos pegar ele.-

—Não se preocupe quanto a isso. Posso fazer ele se entregar com apenas algumas perguntas.-

—Isso é ótimo! Você pode usar uma escuta e eu posso passar para um pendrive.-

—Perfeito. Já que acabamos por aqui, acho que posso ir embora.-Se levanta da cadeira

—Sim. Eu te levo até a porta.-Diz se levantando também

—Sabe Ryuusaki, eu confio em você. Acho que somos amigos. Isso é bom, porque você é meu único amigo.-Diz parando na porta

—Eu também acho que somos amigos.-

—Bem, então adeus, amigo.-

—Adeus.-

O garoto foi embora em seu carro. No dia seguinte, todos estavam reunidos para mais uma reunião. O inspetor chefe esbrabejava, culpando a tudo e a todos pelo fracasso que aquele caso estava sendo. Todos estavam agitados e com pressa para achar o assassino.

—Isso é uma vergonha para a cidade! Trabalhamos nesse caso à quase um ano e nada!-Esbrabejava o inspetor

—Na verdade temos. Bem, eu tenho.-Disse comendo um cubo de açúcar que estava em uma bandeja no centro da mesa, para ser usado no café

—E quem é?!-Indagou exaltado

—Diga-me senhor Wakemi, onde o senhor estava na sexta-feira da semana retrasada, das 20:00 até as 20:50?-Indagou calmamente

—Está pedindo o meu álibi?!-Indagou furioso

—Sim. Ou por acaso o senhor tem problemas de audição?-

—Escute aqui, moleque!-Gritava se levantando da cadeira

—Não sou um "moleque", senhor. Sou um detetive.-

—Você trabalha para mim! Então pare de fazer perguntas estúpidas e faça o seu trabalho!-

—Eu estou fazendo o meu trabalho senhor. E não, eu não trabalho para você, eu trabalho para o Japão.-Comeu outro cubo de açúcar- Me diga, onte esteve?-

—Dormindo! Eu estava em casa dormindo!-

—Estranho... Sua esposa me disse o contrário. Me disse que você só chegou depois das 23:15. E o horário dado por ela bate com o horário das câmeras de segurança da sua casa. Sem contar que das 20:00 até as 23:15 é tempo suficiente para matar uma pessoa e voltar para casa. Coincidentemente, o tempo que você levaria para ir da cena do crime até a sua casa coincide com o tempo que o senhor levou para chegar em casa. É muita coincidência, não acha, senhor Wakemi?-

Ele ficou em silêncio. Todos da sala estavam contra ele. Wakemi apenas se sentou, cruzou os braços e começou a falar novamente.

—Foi o Ryuusaki que lhe disse tudo isso, não foi?-Indagou com a voz firme

—Ele apenas me ajudou a chegar mais rápido a essa conclusão. O senhor está jogando fora os trabalhos de um ótimo detetive.-

—Estão dispensados. Nos vemos amanhã.-

Todos saíram da sala e foram para suas casas. O garoto foi para a casa de seu mais novo amigo, contente com o resultado das perguntas feitas ao inspetor. Ele só não esperava se deparar com tal cena. A porta estava arrombada, haviam marcas de tiros por todo o lado. Havia muito sangue no chão, que fazia uma trilha até o quarto de Ryuusaki. Lá, seu corpo estava caído no chão, de bruços. Em sua mão direita estava seu celular, com o número do garoto na discagem rápida. Ele morrera antes de conseguir completar a ligação. Os computadores estavam destruídos, assim como as provas. O pendrive que ele havia gravado estava despedaçado no chão. Nada da casa foi levado, apenas a vida de Ryuusaki. "Foi muito específico..." era o pensamento do jovem. Era óbvio quem havia feito aquilo: Wakemi. Ele nem se deu ao trabalho de fingir um assalto. Ele estava confiante de mais na destruição das provas, como se isso fosse lhe livrar das acusações. No dia seguinte, todos estavam na sala novamente. O sorriso sádico do inspetor voltou, causando repugno ao garoto.

—E então, "detetive", onde estão suas provas agora?!-Indagou com um sorriso doentio

Os punhos do garoto se fecharam. Suas mão tremiam de raiva. Ele odiava perder. Ainda mais agora, com a vida de seu amigo sendo tirada.

—Estão bem aqui.-Colocou um pendrive em cima da mesa.

—Só isso?!Você não era um grande detetive que trabalha para o Japão?!-

—Não, eu não era. Eu sou. E não é "só isso", mas sim: tudo isso.-

—Como poderemos confiar em alguém cujo nome não sabemos?!-

O garoto travou. Ele sabia que tudo que eles precisavam para mata-lo era seu nome.

—Diga! Qual o seu nome?! Não me dirá nem sequer uma letra?!-

Foi então que ele pensou em inventar um nome para continuar seguro. "Espera... Ele quer uma letra?"

—L.-

—L?!-Indagou furioso-Apenas isso?!-

—Você pediu uma letra.-

—Não se finja de burro!-Levantou-se, batendo na mesa-Me diga seu nome!

—Apenas uma letra. É o que terá, senhor  Wakemi.-Disse L, calmo como sempre

—Dispensados!-Gritou dando outro soco na mesa

Enquanto todos saiam da sala, Wakemi agarrou o braço de L.

—Você não vai ganhar, "L".-

—Eu sempre ganho, "inspetor".-


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Até a próxima!



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