O barrindo dos animais era comum e agradável a Celina, por isso, ver o garoto se encolher a cada suspiro na floresta, era um deleite. Tinha sido similar com o primo, ver o medo em seus olhos enquanto ela realizava o ritual.

Cada gota de sangue derramada, cada grito de horror era mais poder que conseguiria para si. Mas era ambiciosa demais e passou dos limites. O ritual exigia que a oferenda permanecesse viva, envolta em dor e sofrimento eterno. Assim como os gritos no porão da mãe.

Outro barrindo, o garoto se encolheu amedrontado, Celina sorriu, aquilo acabaria logo.