À noite, a vampira arrumava seu volumoso cabelo cacheado, que descia undoso em direção ao ombro até o meio das costas, quando bateram na porta.

— Trouxe o resto do dinheiro – disse o filho do homem assassinado, quando ela abriu. – Matou o velho?

— Com certeza – respondeu Vampiresca, e mostrou imagens do corpo.

O rapaz entregou o dinheiro e começou a ir embora, mas ela impediu, segurando seu braço; então olhou nos olhos dele.

— Você esquecerá meu rosto. Esquecerá onde moro. Esquecerá que me pagou para matar seu pai ­– disse com voz sombria, hipnotizando-o, como fazia com todos os seus clientes.