Era desesperador, para Lucifer assistir a total entrega do filho de Deus para com seu destino certo e doloroso; para Miguel assistir à Lucifer ofertar coisas para tentar mudá-lo, tentá-lo. 

Ouro, conhecimento… Tudo aquilo não passava de algo ceitil. 

Em meio àquela noite, ofereceu compaixão, revolução aos planos do Pai, um dia de inteiro sossego em meio à um paraíso único; ofereceu à Cristo algo que sequer sabia ter: amor. 

Ganhou do filho humano de seu pai o toque mais doce nos lábios, a ternura das mãos de carpinteiro em seu rosto. E o sorriso tão triste quanto o seu.