Pronta para se declarar, Alice desistiu quando uma luz sobrenatural surgiu num ponto do quarto, jogando feixes no tapete maloio.

Já tinha entendido por que foi a única pessoa a ver Bruno. Ligados por um assunto mal-resolvido, precisavam daquela experiência para esclarecer tudo.

Agora, percebia também que era seu papel ajudá-lo com o lençol. Bruno precisava dela para se libertar e assim encontrar aquela luz.

— Não posso te assombrar para sempre?

Havia tristeza naquela tentativa de humor.

— Seria egoísta te condenar a isso. Quem ama quer o melhor para o outro. — Olhou nos olhos dele. — E eu amo um fantasma.