Sigyn podia pedir-lhe arrependimento, mas Loki não afligia-se por atos à filhos abominados; não aos que tiveram propósitos cruéis em seu nascimento. Mas por Narfi e Vali, amargurava-se.

Loki sabia estar ensandecido, absorto em fúria contida e insanidade pura. Ainda assim, admitia amar aquele sentimento, o marasmo em sua mente ao mentir e propagar a desordem; ao proferir palavras de ódio e caos contra os  Æsir. 

Lembrava-se, porém, de um tempo mais distante onde não estava mergulhado em sua própria insensatez. Uma época onde acreditava conseguir mudar seu destino à tanto escrito e predestinado, antes de espicaçar-lhe ódio e angústia.