You are Mine escrita por TinaS


Capítulo 18
É uma promessa


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, estou postando mais um capítulo e estou gostando das pessoas que tem comentado. Mas também gostaria que mais pessoas pudessem fazê-lo, pois me ajuda muito na hora de escrever e postar mais.
Boa leitura.



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— Aqui é o Capitão Uchiha, fornecerei um resumo das buscas que ocorreram hoje – Sasuke começou seu discurso para todos em frente a usina de energia solar – o último sobrevivente está sendo tratado e foram confirmadas duas mortes. Não há mais pessoas desaparecidas na Usina. As 11 horas de hoje, todos os esforços para o resgate dos sobreviventes na Usina de Energia Mohuru acabaram oficialmente. Todos vocês deram seu melhor durante estes tempos imprevisíveis de desastre, equipe médica do Hospital do Japão e soldados da Unidade de Taebaek, vocês todos trabalharam duro.

— Bom trabalho – todos disseram juntos.

— A partir de agora, a administração desta Usina de Energia será retomada pela Companhia de Energia de Urk – o dono da usina disse no tom superior de sempre – em sua totalidade e se eu ver...

Ele foi interrompido por um som alto de uma sirene.

— Quatro dias atrás neste horário, aconteceu um terremoto – Sasuke anunciou – de agora em diante, uma sirene irá soar neste horário em respeito ás vítimas. Quando ela tocar parem o que estão fazendo, e façam um minuto de silêncio pelas vítimas.

— Esquadrão, sentido – Naruto disse aos soldados que estavam em formação.

Sasuke colocou sua boina do exército e virou pra ficar em frente ao memorial para homenagear as vítimas do desabamento da usina de energia.

— Todos façam um minuto de silêncio – ele disse e bateu continência assim como todos os soldados ali.

Os médicos e os funcionários da usina baixaram as cabeças. Todos lembravam do momento que assustou a todos, Sakura admirou o Uchiha mais ainda depois de suas palavras. Ele havia crescido tanto e se tornado um homem de honra, uma pessoa verdadeiramente incrível. Ao voltarem para as instalações do exército a equipe médica foi para a cozinha e assim que prepararam o almoço sentaram-se a mesa e começaram a comer.

— Nós médicos estamos relativamente acostumados à morte já que vemos muito hospital – Rock Lee disse iniciando a conversa.

— Mas acho que esta situação foi diferente – Temari respondeu pensativa - fisicamente, descansar vai ajudar na recuperação, mas mentalmente terá algum dano.

— Depois de passar por isto estou pensando: o que há na vida? Não se sabe o que pode acontecer no futuro. Além disso, quando eu voltar para o Japão vou comprar um carro novo. Que tipo de carro devo escolher? – Shikamaru olhou para Temari que estava sentada ao lado dele.

— Por que está me perguntando sobre o seu novo carro? – ela respondeu confusa.

— Por que não posso te perguntar sobre qual carro devo escolher? – ele retrucou – passamos por muita coisa juntos.

Ooooouuu – todos disseram juntos em tom de brincadeira ao perceberem o clima – Namorem! Namorem!

Podem parar! – ela se levantou e gritou e deu um tapa no braço do Nara.

Sakura sorriu entendendo a situação, Shikamaru nunca mostrava interesse por nada e naqueles dias que estavam fazendo o trabalho em Urk ele mostrou-se bastante interessado em Temari e estava fazendo de tudo para ser mais próximo dela. A rosada logo pensou em como ela era diferente do irmão, Gaara nunca levaria uma situação daquelas na brincadeira.

—x-

Naruto e Sasuke estavam preenchendo os relatórios sobre as atividades no escritório que era destinado a Sasuke naquela base do exército. Ele estava aliviado por tudo finalmente estar bem depois de tanto sufoco que foi aquele dia. Sakura estava ocupada no Medi Clube e ele com aquela papelada, tudo o que ele queria era passar mais tempo com ela agora que estavam oficialmente juntos.

— Já falou com seu pai? – Naruto quebrou o silêncio.

— Com o meu pai nenhuma notícia é notícia boa – se espreguiçou na cadeira – então falei com minha mãe. E você não precisa ligar pra ninguém já que a pessoa para quem ligaria está aqui né?

— Não sei quanto tempo faz desde que ficamos na mesma unidade militar – o loiro disse com um sorriso no rosto.

— Você pode usar essa chance e fazer um bebê – o Uchiha disse e recebeu um olhar perplexo do amigo.

— Capitão Uchiha – Hinata entrou no escritório – o Comandante quer falar com você... – ela parou de falar assim que viu Naruto ali.

Sasuke arregalou os olhos e Naruto encarou a Hyuga e depois encarou o Uchiha. Todos sabiam que o pai de Hinata e de Sasuke queriam que os dois se cassassem, mas aquele momento deixou o loiro bastante desconfortável. Hinata percebeu e desligou o telefone na cara de seu pai.

— Espera aí você desligou na cara do Comandante? – Sasuke estava surpreso.

— Eu desliguei na cara do meu pai, Senhor – Hinata sorriu sem graça.

— Li-ga-ção? – Naruto soletrou sério.

— Ele deve ter esquecido meu número – Sasuke riu de nervoso – não é Hinata? – ela assentiu.

— Dizem que não se pode confiar em ninguém neste mundo – o loiro encarou a Hyuga – vocês costumam ouvir os conselhos de seus pais quanto ao casamento?

— Claro que não – Sasuke se defendeu.

— Não parece que ele está com ciúmes? – um sorriso vitorioso se abriu nos lábios da Hyuga.

— Melhor eu ir para o meu tratamento enquanto vocês conversam – Sasuke se levantou da cadeira e deu um olhar de cúmplice para Hinata, e saiu da sala. Ele queria que os dois se acertassem.

— O que vai fazer se eu estiver sendo ciumento? – o loiro disse enquanto caminhava até ela ficando parado em frente a perolada.

— Vou te dar uma recompensa, uma bem grande – Hinata disse sem tirar seus olhos dos dele.

Checando, um, dois, três.

Ouviram uma voz nos auto falantes da base.

Espero que essa música acalme o coração de vocês como acalmou o meu enquanto eu pensava em um certo alguém – a voz de Sakura foi ouvida e uma música começou a tocar na base do exército e no Medi Clube.

Sasuke sorriu ao saber que ele era a pessoa em quem ela pensava.

— Há apenas nós dois aqui – Hinata disse – e graças a Sakura tem uma música tocando. Não acha isso romântico?

Naruto apenas a encara sério enquanto um misto de emoções se passava em seu interior. Ele sempre veria a imagem do Senhor Hyuga em sua mente lhe dizendo para ficar longe de Hinata, para não dar falsas esperanças a ela já que ele nunca permitiria que os dois ficassem juntos.

— Por que não faz nada? – ela se zangou – não acha que você deve fazer algo agora?

— Sim eu acho – ele respondeu.

— Viu, o que eu disse? – ela deu mais um passo para ficar mais próxima a ele – vá em frente e faça isso.

— Acho que é hora da chamada noturna – ele deu passo para trás – força e união.

Ele bateu continência e sem olhar para trás deixou Hinata sozinha naquela grande e vazia sala de escritório. Ela suspirou e então sorriu, ele iria beijá-la, ele iria correr para os braços dela e tudo que ela podia fazer era tentar apagar a imagem de seu pai da mente dele.

—x-

No dia seguinte bem cedo Sakura e Sasuke estavam de carro indo em direção a uma reunião no outro Quartel General Japonês que havia em Urk. Não demoraram muito no local então aproveitaram para dar um passeio de carro antes de voltar para a base.

— Porque era uma reunião com a ONU eu achei que seria muito rigorosa – Sakura disse aproveitando o vento em seus cabelos – mas foi bastante leve e engraçada.

— Para as pessoas que se encontram em condições adversas humor é um requisito obrigatório – Sasuke disse – tenho uma pergunta.

— Pode falar – a rosada olhou para ele o vendo dirigir.

— Você perdeu todo o contato que tinha com o Gaara? – o Uchiha estava um tanto nervoso por tocar nesse assunto, mas queria saber.

Sakura gritou quando ouviu um barulho de explosão e o carro ficou desgovernado por um momento. Sasuke tentou controla-lo e então bateu em uma parte com bastante terra, automaticamente seu braço segurou o corpo da rosada.

— O que está fazendo? – ela perguntou ao vê-lo tirar o cinto de segurança.

— Vou verificar – ele se pendurou na porta sem pisar no chão e pegou uma pedra – não se mexa e fique parada.

Quando ele a lançou para longe na terra em que o carro estava cercado o local, mas nada aconteceu.

— Se eu estiver certo aqui era uma mina antipessoal – ele olhou ao redor e ao pegar uma garrafa a jogou mais longe.

— Uma mina? – os olhos da Haruno se arregalaram e ela se assustou quando o local explodiu.

— Estamos no meio de um campo minado – o Uchiha suspirou e começou a pensar.

— O que faremos agora? – ela pegou o celular – sem sinal!

— O rádio também não funciona – ele disse ao testá-lo – me dê sua bolsa.

Sasuke foi para atrás do Jeep que estava dirigindo e abriu uma maleta que continha bandeiras e materiais para se detectar as bombas nas minas. Colocou as bandeiras na mochila de Sakura e pegou os equipamentos de detecção.

— Vamos sair – ele disse e ela o olhou assustada – apenas acompanhe onde eu colocar meu pé, confie em mim. Não vou deixar você morrer, então não fique com medo.

— Eu sei – o rosada olhou nos olhos dele e antes de saírem do carro ela o envolveu em seus braços em um abraço caloroso.

Se passaram horas desde que eles começaram a caminhar, eles teriam que ir devagar para que tudo desse certo e nenhuma bomba os machucasse. Eles estavam marcando onde elas estavam e o sol começava a se pôr para dar início à noite em Urk. Eles finalmente chegaram a estrada e a rosada estava exausta depois daquele longo dia. Ela se agachou e suspirou cansada.

— Você foi muito bem – Sasuke tocou o braço dela e sorriu – que tal destruir seu batom?

— O que? – ela deu um pulo e corou ao ouvir tal proposta – você está doente?

— Está pensando coisas pervertidas Haruno? – Sasuke arqueou uma sobrancelha e o canto de seu lábio se levantou – quero o batom para escrever que aqui tem uma mina oras.

— Baka! – Sakura jogou o objeto nele e cruzou os braços emburrada enquanto ele ria escrevendo a placa.

Ouviram o som de um carro e acenaram para que pudessem pegar uma carona e enfim ir para casa. A rosada ainda estava emburrada, mas aceitou andar de mãos dadas com o Uchiha e agora a ficha havia caído. Eles eram um casal finalmente. Os dois estavam na carroceria do caminhão sentados em cima do feno.

— Obrigada por me salvar hoje de novo – Sakura disse.

— Eu fui forte por causa da sua assistência – Sasuke disse olhando para ela.

— Não – ela disse.

— O que? – o Uchiha estava confuso com a resposta dela.

— Eu não tenho mais nem um contato com o Gaara e nem quero ter sabe por que? – a rosada respirou fundo – eu escolhi viver o resto dos meus dias ao lado do homem que eu amo e não me importa mais nada que tente me afastar dele pois eu irei vencer qualquer obstáculo para estar ao lado dele. Na verdade, para estar ao seu lado Sasuke-kun.

Sasuke sentiu seu coração bater tão rápido e então seu corpo se moveu puxando Sakura pelo braço e colando seus lábios com violência. Ela costumava chama-lo assim “Sasuke-kun” e ouvir aquelas palavras outra vez o fizeram amá-la ainda mais. Seus lábios se moviam em harmonia assim como suas línguas, que saudade ele estava se sentir aquele beijo mesmo não fazendo muito tempo desde o último o seu corpo ansiava por ela.

— Você – o Uchiha disse ao se separarem do beijo, encostando sua testa na dela – quando voltarmos ao Japão espero que cumpra sua palavra.

— É uma promessa Capitão – ela sussurrou e o abraçou forte.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam em? Hinata e Naruto ainda nada né? Mas não se preocupem.
Os cap em Urk estão chegando ao fim e mais emoções viram do Japão quando eles retornarem as suas vidas normais.
Espero que tenham gostado.
Não esqueçam e comentar viu?
Bjos
TinaS



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