Uma semana depois, as coisas continuavam tranquilas para Melissa, mas ela não conseguia esquecer aquele belo rapaz tão gentil que tinha atendido naquele final de tarde.
E o que mais a deixava impressionada e ainda mais intrigada era que as rosas que ele lhe dera ainda estavam lindas e cheias de vida, coisa que não acontecia com a maioria das rosas.

E aquele fato fez com que se lembrasse novamente da lenda do cavaleiro de peixes que coincidentemente usava rosas para atacar e se defender.
Aquele enorme coincidência lhe deixou pasma e ainda mais intrigada, mas a sua consciência lhe dizia para não ficar imaginando coisas, pois os cavaleiros de ouro não passavam de lenda e já tinha comprovado isso.

Mas uma coisa era certa, tinha muita vontade de rever aquele rapaz e saber mais sobre ele. Queria muito poder agradecer por aquelas lindas rosas e conhecê-lo melhor.
Por algum motivo desconhecido se sentiu bem na presença dele, Afrodite parecia irradiar uma energia tranquila e acolhedora, coisa que jamais sentiu quando estava perto de outros homens.

Como não tinha nenhum paciente naquele momento, Melissa arrumava a antiga cristaleira que era usada como vitrine para os produtos artesanais que vendia ali.
Sua querida mãe fazia aqueles produtos mais por diversão e uso próprio do que por necessidade, mas era sempre bom dar uma incrementada na renda mensal e as pessoas adoravam aqueles produtos artesanais.

Quando estava quase terminando de arrumar a cristaleira, viu algo na televisão que chamou a sua atenção e lhe encheu de desgosto, aquele movimento de pessoas contra as vacinas estava ganhando mais força e ameaçando ainda mais a saúde pública.

Era contra o consumo abusivo de remédios, mas aquilo já era loucura e as vacinas salvavam vidas e não matavam. Sabia que a medicina alternativa andava de mãos dadas com a medicina moderna, pois uma ajudava a outra. Era um absurdo não tomar vacinas acreditando que os métodos naturais dariam conta do recado.

Só lamentava pelas crianças e bebês que perderiam a vida ou ficariam com graves sequelas por causa da ignorância dos pais que acreditavam mais em notícias falsas do que nos médicos.
Tinha certeza que naquele momento as funerárias deviam estar comemorando, pois em breve teriam um grande aumento de clientes.

Mas é tirada de seus pensamentos ao ouvir o alarme da porte e depois tem uma grande surpresa ao ver que era aquele belo rapaz que ti há atendido naquele dia.
Afrodite parecia estar muito bem, pois sua expressão era doce e muito tranquila.

— Boa tarde senhor Afrodite, vejo que está melhor.
— Boa tarde Melissa, eu estou melhor graças a você que salvou a minha pele naquela tarde. E por favor, me chame de você, não precisamos dessas formalidades.
— Aquilo não foi nada e fico feliz que pude ajudar com o meu humilde trabalho. E muito obrigada pelas rosas.
— De nada, quis mostrar a minha gratidão de alguma forma. Mas você tem um horário vago na sua agenda?
— Tenho sim, aquela dor voltou a te incomodar?
— Não, mas eu me senti tão bem depois da sua massagem que gostaria de outra. O meu trabalho tem sido muito estressante.
— Eu compreendo, prefere marcar um horário ou a quer agora?
— Prefiro que seja agora. Mas antes eu gostaria de ver um presente para um amigo, aqueles produtos na vitrina chamaram a minha atenção.
— Então você veio na hora certa, acabei de repor o estoque que tenho aqui. Mas que tipo de presente você está buscando?
— Eu queria algo para perfumar o ambiente, mas que fosse diferente daquele tradicional aromatizador de varetas.
— Eu tenho duas opções. Por favor, sente-se que eu vou pegar os produtos para que você os veja melhor.

Em seguida Afrodite se senta no confortável sofá e momentos depois Melissa vai até ele com algumas coisas em mãos.
Um dos produtos era uma espécie de pastilha de gesso acompanhada por um perfume concentrado que deveria ser borrifado na pastilha que seria usada para perfumar algum cômodo da casa ou closet.
Já o segundo produto era uma versão melhorada do aromatizador de varetas, mas ao invés das varetas de madeira, havia uma espécie de enfeite de gesso que possuía um cordão de algodão que absorveria o perfume do fraco.

— As duas opções são muito boas, mas eu vou ficar com a pastilha. Mas é você quem faz esses produtos?
— Na verdade eles são feitos pela minha mãe, de vez em quando eu dou uma ajuda a ela. Se você quiser, pode encomendar uma pastilha diferente com outro perfume.
— Você ficaria ofendida se eu escolher outro modelo e der a essência da minha preferência?
— Mas é claro que não. Como eu não estou com o catálogo, depois podemos ir até a minha casa para você escolher o molde que mais gostar. Mas você está com a essência?
— Sim, aqui está ela.

Em seguida o belo rapaz pega em sua bolsa um frasco transparente que continha um líquido levemente amarelado e o entrega para Melissa que o guarda com muito cuidado em sua mochila e depois leva Afrodite até a sala onde o atendera naquele final de tarde.

Ao chegarem no local, Afrodite começa a tirar sua camisa enquanto observava a bela terapeuta pegando alguns materiais no armário e fica encantado ao ver aquela famosa vela que ela tinha usado em si.

— Então esse é a famosa vela de massagem?
— Sim, essa vela especial chega a ser melhor que muitos tipos de óleos ou cremes para massagem. Eu raramente uso outro tipo de produto. Mas você prefere essa que usei naquele dia ou outra vela com uma fragrância diferente?
— Prefiro que seja a mesma vela que você usou naquele dia. Mas é você quem faz elas?
— Sim, sou eu que faço as velas e mais alguns produtos que uso aqui. Prefiro oferecer algo de qualidade e mais natural para os meus pacientes.
— Sinceramente, eu acho muito bonito quem usa as propriedades da natureza ao invés daqueles produtos cheios de química que muitas vezes acabam com a gente.
— Foi por causa desse excesso de química que decidi fazer vários dos produtos que uso nas terapias. Isso diminui bastante as chances de alguém ter irritação ou alergia na pele.

Ao ouvir as palavras de Melissa, Afrodite apenas acena com a cabeça e depois se ajeita melhor na maca. Achava linda aquela preocupação dela com o bem-estar dos pacientes, pois muitos profissionais não tinham aquele cuidado.

Momentos depois, o belo pisciano sorri ao sentir Melissa derramar a vela em suas costas e depois começar a fazer uma suave massagem. Sentia perfeitamente que os toques dela estavam carregados de cuidado lhe proporcionando uma sensação incrível de relaxamento e bem-estar.

Já tinha feito uma sessão de massagem com a terapeuta da enfermaria do santuário, mas não sentira nenhum efeito diferente além de um leve relaxamento muscular.
Mas ali com Melissa as coisas eram muito diferentes, sentia um intenso relaxamento e uma sensação incrível de bem-estar. Os toques dela lhe proporcionavam uma sensação muito boa e pareciam renovar as suas energias.

Melissa tinha o dom para aquela profissão e fazia tudo com muita dedicação e carinho, pois se preocupava com o bem-estar de cada paciente que atendia. Ela não estava apenas interessada no lucro que teria, mas o mesmo não podia ser dito daquela outra terapeuta que certamente só via lucro em seus pacientes e por isso o resultado daquela massagem foi um fracasso quase total.

Já Melissa sorria satisfeita ao ver a expressão relaxada daquele belo rapaz, se sentia feliz que ela estava gostando do seu trabalho e fazia aquela massagem com ainda mais empenho.
Ainda estava impressionada com a maciez da pele dele e aquele perfume de rosas que exalava dele lhe proporcionava uma incrível sensação de aconchego e tranquilidade. Podia não saber quem era o seu belo paciente, mas algo dentro de si lhe dizia que ele era especial e único.

Depois que terminou a massagem, ajudou Afrodite a se sentar e acabou ficando um pouco acanhada ao ver melhor o belo físico dele, mas conseguiu contornar a situação indo até a pia lavar as mãos.

— Você tem um enorme dom para essa profissão, nunca me senti tão bem depois de uma massagem.
— Agradeço pelo elogio e fico feliz que pude te proporcionar uma sensação tão boa. A medicina natural sempre foi uma das minhas maiores paixões. Mas nunca desconsidero a medicina moderna como muitas pessoas fazem.
— Percebi esse seu amor pela medicina alternativa na primeira vez que estive aqui, o seu jeito de trabalhar deixa isso bem claro. E você faz bem em pensar dessa forma, pois cada área da saúde tem uma enorme importância. Acredito que tenha recebido muitos pacientes por causa daquele movimento sem sentido contra as vacinas.
— Na verdade as coisas continuaram iguais pra mim. Desde que abri essa clínica sempre deixei bem claro que sou a favor das vacinas, só sou contra o consumo abusivo de remédios.
— Entendo a sua metodologia e concordo com ela. Essas pessoas radicalistas que não sabem avaliar as coisas só vão sair perdendo.
— Concordo com as suas palavras, o que mais me deixa triste é que as principais vítimas dessa loucura serão as crianças e as pessoas idosas. Naturólogos como eu defendem o trabalho em conjunto das duas medicinas e não esse radicalismo sem sentido.
— E você faz bem em se manter nessa posição, não vale a pena arriscar anos de estudo e trabalho duro para tirar vantagem de uma situação tão séria.
— Eu jamais me aproveitaria dessa situação, não escolhi essa carreira para fazer fortuna e sim porque gosto muito dessa área e me identifico muito com ela. Agora vamos até a minha casa para você escolher o modelo da pastilha.
— Você não tem mais pacientes?
— Não, o meu último paciente agendado foi atendido uma hora antes de você chegar. Posso fechar a clínica sem nenhum problema.

Ao ouvir aquelas palavras da bela morena, Afrodite apenas acena com a cabeça e depois segue Melissa até a recepção onde paga pela massagem dela e também pelo produto que tinha encomendado.
Mas antes de saírem da clínica, o pisciano marca a próxima sessão para a semana seguinte e daquela vez também agendou um banho terapêutico de banheira.

Como estavam na metade da tarde, o trajeto até a casa de Melissa foi bastante tranquilo e o trem não estava cheio.
Afrodite aproveitou aquele tempo para conhecer melhor aquela moça tão gentil e os dois conversavam como se já se conhecessem há bastante tempo.

Quando finalmente chegaram na casa, Melissa leva Afrodite até o ateliê da sua mãe onde pega uma grande caixa de plástico contendo as formas de silicone usadas para fazer as pastilhas e outros produtos.

Alguns minutos depois, Afrodite escolhe a pastilha de mandala de flores em alto-relevo e naquele momento sentia que o seu querido amigo Shun ia adorar aquele presente.

— Melissa, eu vou querer a pastilha com essa mandala de flores.
— Você tem um enorme bom gosto, essa é a madala mais bela que temos. Você vai querer a pastilha branca ou em uma cor especial?
— Eu vou querer ela em um tom claro de lilás, o meu amigo adora essa cor.
— Vou anotar a sua preferência. O seu amigo tem bom gosto, lilás é uma cor bonita e ao mesmo tempo relaxante.
— Ele sempre teve muito bom gosto, por isso foi difícil pra mim escolher um modelo para essa pastilha.
— Eu te entendo, as vezes é difícil darmos um presente especial para uma pessoa que gostamos muito. Mas pode ficar tranquilo, eu tenho certeza que ele vai gostar do presente.
— Também tenho essa certeza. Mas quando esses produtos estarão prontos?
— Na semana que vem eles já estarão prontos. Os entregarei na sua próxima sessão de massagem. Vou fazer a maceração do perfume para que ele tenha uma qualidade ainda melhor e isso leva alguns dias.
— Pra mim está ótimo.
— Agora só falta a embalagem para presente, vou pegar as opções que temos disponível.

Em seguida Melissa vai até o armário e começa a procurar pelas embalagens para aquele tipo de produto.
Enquanto isso, Afrodite vai até a grande janela e fica encantado com o que vê, no quintal da casa havia um belíssimo jardim e uma horta que parecia estar muito bem cuidada.
O belo pisciano ficou tão admirado com o jardim que acabou se esquecendo de tudo ao seu redor e não percebeu Melissa se aproximando com um belo sorriso.

Já a jovem terapeuta ficou surpresa e feliz ao ver Afrodite na janela admirando o seu jardim. Aquela era a primeira vez que via um homem se interessar tanto por um jardim e se sentia lisonjeada por ele ter gostado tanto do seu.

— Vejo que o meu jardim chamou a sua atenção.
— Sim, eu adoro plantas e o seu jardim é belíssimo. Você cuida dele sozinha?
— As vezes a minha mãe me dá uma ajuda, mas sou eu quem cuida mais dele e da horta.
— Eu também tenho um jardim, é muito prazeroso trabalhar com as plantas.
— Sim, cuidar de plantas é uma verdadeira terapia. Eu peguei as embalagens para você escolher a que mais te agradar.
— Já estava me esquecendo disso, deixa eu ver as opções.

Em seguida Afrodite vai até a mesa e fica encantado com as embalagens para presentes, era uma mais bela que a outra. Mas como sabia que Shun não gostava de frescuras, acabou escolhendo uma caixinha feita de papelão reciclado e decorada com uma fita na cor salmão.
E para acomodar a pastilha e o frasco do perfume dentro da caixa, o pisciano escolhe a palha decorativa para dar um toque rústico e charmoso ao presente.

Com a questão da embalagem resolvida, Melissa decide levar Afrodite até o seu jardim. Já o pisciano fica um pouco sem jeito com aquela gentileza dela, mas depois relaxou enquanto Melissa lhe mostrava o jardim e a horta que também era um pequeno pomar.

— Só de olhar para essas plantas cheias de vida, dá pra sentir que você cuida delas com muito zelo.
— Agradeço pelas suas belas palavras, cuidar de plantas sempre foi um dos meus hobbies favoritos e faço isso com muito amor.
— Sei como é isso, também cuido do meu jardim com muito zelo. As vezes a companhia das plantas é melhor que a companhia de certas pessoas.
— Concordo com você, infelizmente vivemos em uma sociedade muito hipócrita e machista, temos que tomar muito cuidado para não sermos usados ou enganados. Pessoas com bons sentimentos estão se tornando cada vez mais raras, eu falo isso por experiência própria.
— Sei como é ruim ser vítima dessas pessoas, eu também já quebrei a cara algumas vezes. Mas não vamos falar disso, vejo que você gosta muito das rosas.
— Sim, eu as adoro. As rosas são as minhas flores favoritas e adora cultivar todas as espécies que encontro.
— A rosa é realmente uma flor magnífica, mas é preciso ter muito cuidado para cuidar dela por causa dos espinhos. Quem não tem sensibilidade e tato, não deveria nem pensar em chegar perto de uma rosa.

Ao ouvir aquelas belas palavras, Melissa sente o seu coração falhar uma batida e um nó se formar em sua garganta.
Sabia que Afrodite estava falando das rosas, mas também parecia estar falando de outra coisa que sabia muito bem o que era. Não queria se lembrar do passado naquele momento, pois tinha uma companhia maravilhosa e queria aproveitar bem aquele momento.

Mas quando viu o belo rapaz se aproximar mais da roseira e cheirar uma das rosas, engoliu em seco ao se lembrar do seu querido cavaleiro de peixes que lhe salvara quando teve o seu coração quebrado em pedaços por aquele canalha.
Sabia que ele era apenas uma lenda, mas aquele belo rapaz tão gentil e atencioso tinha muitas coisas em comum com o nobre cavaleiro de peixes. Parecia que o seu desejo de encontrar alguém que fosse como o seu amado cavaleiro de peixes tinha sido realizado.

Já perto das roseiras, Afrodite sorria de forma doce enquanto contemplava aquelas lindas rosas, sentia perfeitamente que estavam cheias de vida pois eram muito bem cuidadas pela dona daquele lindo jardim.

Ao olhar para o lado, viu Melissa se aproximando devagar e depois ela começa a tirar algumas folhas secas da roseira e as deixa cair no chão para que servissem de adubo.
Ela era realmente uma moça muito bela tanto na aparência como em seu caráter nobre e gentil.
Os longos cabelos lisos e negros contrastavam perfeitamente com a pele alva dela e seus lábios rosados. E aqueles lindos olhos castanhos tinham um brilho incrível e mostravam perfeitamente a boa energia que ela possuía.

Naquele momento, Melissa usava um lindo vestido verde água de manga curta com estampas florais no busto e na barra da saia. E na linha da cintura havia um delicado cinto com desenhos de linhas triangulares e nós pés ela calçava um par de sapatilhas marrom claro.
Aquele visual simples realçava ainda mais a beleza natural que ela possuía, Melissa parecia uma princesa do campo.

Ao ver que estava admirando demais a bela morena, Afrodite muda a sua atenção para o jardim e algo chama a sua atenção.
Perto da horta havia um pé de pimenta cheio de frutos coloridos, fazia meses que estava atrás de uma muda daquela pimenta e naquele momento finalmente tinha encontrado um belo exemplar.

— Melissa, eu estou surpreso. Você tem até um pé de pimenta de bico.
— Entendo a sua surpresa, é muito difícil encontrar essa pimenta in natura na nossa região. Além se ser linda em um jardim, essa pimenta tem um sabor maravilhoso e não arde a boca.
— Se ofenderia se eu pedisse uma muda? Eu estou atrás de uma muda há meses, mas nunca consegui encontrar.
— Mas é claro que eu não me ofenderia, te darei uma muda com muito prazer. Também tenho algumas mudas da pimenta pirâmide, mas não sei se essa pode ser consumida.
— Não se preocupe, essa colorida eu quero apenas para enfeitar um vaso. Eu detesto essas pimentas ardidas. A única que gosto é essa pimenta de bico.
— Eu entendo. Ela até pode ser boa pra saúde, mas também detesto essas pimentas ardidas. Prefiro colocar outros temperos naturais na comida.
— Eu digo o mesmo.

Em seguida Melissa vai até o pequeno depósito onde guardava o material para jardinagem e depois volta com uma pá e duas embalagens de plástico nas mãos.
Com muito cuidado a bela morena retira as mudinhas do vaso e as coloca nas embalagens de plástico que serviriam de vaso.

Já Afrodite fica encantado ao ver o enorme cuidado que Melissa tinha com aquelas mudinhas. Via perfeitamente o enorme carinho que ela tinha por aquelas plantas e se sentia feliz por ter conhecido aquela bela jovem tão simpática e gentil.

Depois de pagar as mudas e agradecer Melissa por aquela gentileza, Afrodite se despede da morena e vai embora com um belo sorriso no rosto.
Já na frente da casa, Melissa ficou observando aquele belo rapaz ir embora e só entrou na casa quando ele desapareceu da sua visão.
Não sabia o motivo, mas se sentia muito feliz por ter passado aquele tempo junto com o belo rapaz.