Memórias escrita por ImperatrizPersefone


Capítulo 2
Ato de Amor


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que leram essa história.



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Um Mês Depois

 

 

Saori

 

 

Minha vida  continuava solitária, conversei com os meus ex cavaleiros de bronze Jabu, Ichi, Geki, Ban e Nachi, também conversei com Shina, Marin, Geist, June e Kiki, felizmente todos conseguiram refazer suas vidas e estão felizes.

Sou a única que ainda vive com as lembranças do passado e isso está fazendo mal a minha saúde, percebo que se não fizer nada para mudar essa situação acabarei entrando em depressão, mas não deixarei que isso aconteça.

Lembro do belo bebê que conheci e quando faço isso, meu coração se enche de esperança no futuro, levanto da minha mesa de trabalho e resolvo voltar ao orfanato, é capaz dela já ter sido adotada, mas se isso não tiver acontecido, farei tudo que estiver ao meu alcance para que seja a minha filha.

Chego no orfanato e vou conversar com a diretora dele, para a minha surpresa a bebê ainda estava lá, recebo autorização para entrar no berçário e pegar a moreninha nos meus braços, ela abre um lindo sorriso ao me ver, até parece que me reconheceu.

Fiquei uns minutos com ela no meu colo, depois a entrego para uma cuidadora e volto para a sala da diretora, não tenho mais dúvidas sobre os meus desejos, sou direta quando falo que quero adotar aquela bebê, ela fica surpresa já que é difícil uma mulher jovem e solteira adotar.

Mesmo tendo boas condições financeiras, tive alguns problemas legais com os documentos de adoção por causa do meu estado civil, demorou um mês para tudo estar certo e poder registrar a minha filha e a levar para casa.

Arrumei uma suíte ao lado da minha para a minha pequena Samanta, queria um nome parecido com o meu para mostrar a todos que a amo com todo o meu coração, não importa se não temos o mesmo sangue ou a mesma cor de pele, meu carinho por ela é muito sincero e puro.

Foi muito fácil comprar tudo que a minha menina necessita, comprei também muitos brinquedos adequados para a sua idade, mas não estava preparada para acordar de madrugada para trocar fralda e amamentar a bebê, achei que por ter quatro meses ela dormiria a noite inteira.

Os primeiros dias foram como um choque de realidade para mim pois a minha rotina mudou por inteira, tirei seis meses de licença maternidade da diretoria da minha empresa, tenho o mesmo que uma mãe biológica, não preciso preocupar com os meus negócios já que o vice diretor das minhas empresas é um homem de confiança.

Com o passar dos dias me tornei uma boa mãe, comecei a levar a minha menina para passear no parque, o pediatra me aconselhou o horário ideal para ela tomar sol, nunca prestei atenção nas palavras preconceituosas que as pessoas tanto conhecidas como estranhas falaram a respeito da adoção, não tenho que dar satisfação da minha vida para ninguém.

Quando voltei a trabalhar não quis contratar uma babá, mandei fazer uma sala anexa ao meu escritório, ela foi bem decorada e recebeu um lindo berço, assim poderia trabalhar e cuidados da minha filha ao mesmo tempo, precisei parar muitas reuniões para cuidar da minha menina e fiz isso com muito carinho.

O meu amor por Samanta preencheu o meu coração, não voltei a me sentir sozinha, pelo contrário, minha vida está perfeita, agora tenho uma família, terei muito amor, carinho e sei que quandi ela ficar mais velha seremos boas amigas, lhe darei muitos conselhos e seremos muito felizes. 

O amor materno é o sentimento mais belo e puro que uma mulher pode sentir, ele faz a vida se encher de alegria. Para esse sentimento nascer não é necessário que seja por um filho biológico pois é fácil amarmos um bebê nosso, mas quando escolhermos uma criança para sermos sua mãe, o amor nasce aos poucos mas é muito belo e verdadeiro.

 

 


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Notas finais do capítulo

Abraços a todos.



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