Crepúsculo-Nova Geração escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Quem eu sou


Notas iniciais do capítulo

N.A.-A personagem Nahemah é filha da Lilith, ela tem ódio de homem que nem a mãe dela. Lilith ensinou-a que os homens são malvados. Nada contra os garotos. É só uma história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/781784/chapter/11

P.O.V. Rosa.

Eu nasci Nahemah, mas eu vivi e morri muitas vezes. Muitas vidas, muitos nomes, muitos lugares, muitas línguas. Minha cabeça é cheia de memórias de outras vidas. Mas, porque eu morro? Feiticeiros são imortais. Eles não morrem. Eu morro. Porque?

—Não sei Rosa. Podemos descobrir juntas.

Disse a terapeuta. Emily. Emily é bruxa.

Procurei o meu nome no Google para ver o que os humanos inventaram sobre mim. E de acordo com o equipamento eu tenho asas de morcego e chifres.

—Não tenho asas e nem chifres.

—Humanos inventam muito. Eu não tenho nenhum caldeirão e nem voo numa vassoura.

P.O.V. Emily.

Trabalhar no Instituto Volturi é difícil. Mas, vale á pena. Porque eu ganhei os pacientes mais fascinantes do universo. Como Hope Volturi a primeira e única Tribrida que se sente sozinha e incompreendia por ser a única de sua espécie. E agora, Nahemah.

Filha do demônio Lilith.

—Então, você é filha de Lilith e Asmodeus.

—O que? Asmodeus? Não.

—Não. Então, quem é o seu pai?

—Lúcifer. Sou meio demônio, meio celestial. Meio anjo. Eu. Só eu. Mais ninguém.

Viram? Pacientes fascinantes. Infelizmente está ficando cada vez mais difícil nos escondermos. Com câmeras de vigilância, satélites, drones, etc.

P.O.V. Hope.

Acho que encontrei uma "alma gêmea", mas não dum jeito romântico. Mais como alguém que me entende. Nahemah sabe como é ser a única do seu tipo, como é ser temida só por ser o que é. Sentir que é uma aberração vivendo num mundo que não é seu. Com todos querendo te matar.

—Nahemah, porque escolheu se chamar Rosa?

—Por causa da lembrança. O sonho. Quando vi a rosa, eu lembrei.

—Lembrou do que?

—De tudo. De cada vida, cada morte. Eu não morri á séculos, eu morri á dois anos. Antes disso, eu era Rosemary Hathaway. Essa é a primeira vez em muito tempo que eu sou eu de novo.

—Você é você de novo? O que isso significa?

—Significa que eles me impediram de ser eu. Pensaram que eu era muito poderosa para existir. Então me amaldiçoaram, me limitaram. Me fizeram humana, meio humana, meio outras coisas, vampira, tudo... menos eu. 

—Sinto muito.

Dei de ombros.

—Se te trás algum conforto, sei exatamente como se sente.

—Obrigado.

Me levantei.

—Onde você vai?

—Andar e dai... nadar.

—Boa sorte e não vá muito longe.

—Ficarei bem.

P.O.V. Rosa.

Eu andei pela floresta até chegar na cachoeira e eu nadei até o sol começar a se por, então sai e fiz o caminho de volta. Bem eu tentei.

—Droga. Porque tudo parece diferente quando está escuro. Bem, parece igual.

Ouvi alguém se aproximando. Eu subi numa árvore e fiquei lá. Esperando. Vi quem estava lá embaixo, era o homem do sonho. 

Aprendi com a minha mãe, homens servem apenas para fazer bebês. Se encontrar um e ainda por cima assim, no escuro, na floresta... mate ele. Pois fará pior com você.

P.O.V. Demitre.

Fui atacado por algo que veio de cima. Eu revidei e fiquei chocado quando eu vi quem era.

—Rosa. Minha Rosa.

Ela me atacou furiosamente.

—Rose para!

—Rosemary Hathaway, Sophia Malroux, Elisa Clark, todas morreram. Nenhuma era eu. Agora eu sou eu de novo.

Ela estava mais forte fisicamente, mais agressiva. Haviam mais pessoas se aproximando, estavam chamando alguém.

—Nahemah! Nahemah!

Senti quando ela enfiou a mão dentro do meu peito, tocou o meu coração literalmente. Senti o gosto do sangue.

—Não Nahemah!

—Se encontrar um homem em um lugar como este a esta hora, mate-o, pois ele fará pior com você.

—Não. Larga o cara. Ele não vai fazer nada com você. Ele te atacou?

—Não. Eu ataquei ele.

—Solta ele. Rosa, ele não vai te ferir. E você não precisa matá-lo. Confia em mim não é?

Senti quando ela me largou. Lambeu o meu sangue dos dedos.

—Estranhamente familiar, mas totalmente ordinário.

A menina fez um ferimento no próprio pulso. Ela tinha presas, dois pares e olhos azuis.

—Bebe. Vai curar você.

Eu bebi e curei tão depressa quanto um Strigoi.

—Vai levar tempo até ela descobrir que os homens não são os monstros que ela acha e ainda mais tempo para lidar com a crise de identidade. Eu nem consigo imaginar. Centenas de milhares de anos, incontáveis identidades. Vai dar trabalho.

—Quem é ela?

—Essa é a pergunta de um milhão de dólares, cara.

—Ela me lembra uma pessoa.

—Quem?

—Rosemary Hathaway.

—Ela era a Rosemary Hathaway. Que morreu com uma estaca de prata atravessada no coração. Deve ser perturbador lembrar da sua própria morte.

—Espera, o que? Está me dizendo que ela é minha Rosa?

—Não mais. Ela lembra de ser a Rosemary Hathaway, mas ela não é mais. E você deve ser... o cara do sonho.

—Dimitri Belikov.

—Muito prazer. Hope Volturi.

—Volturi? Pensei que eram um mito.

—Não. São minha família. Você está bem?

—Não sei.

—Que tal, eu te arrumar um lugar pra dormir. Um quarto. Só por uma noite, ou até você se recuperar.

—Seria muito gentil.

Fiquei chocado em ver aquilo. Eles pareciam Strigoi, mas não eram. Eles andavam de dia, alguns tinham magia. Eles não eram nem Moroi, nem Strigoi, eram como se fossem ambos.

—Vou querer saber o que é Moroi e Strigoi?

—Moroi são vampiros puro sangue. Eles tem magia, mas não imortalidade. Sede de sangue, mas podem andar no sol. Strigoi são vampiros, imortais, se alimentam de sangue, não tem emoções, eles mataram esta parte de si.

—Novas raças de vampiro. Maneiro!

O lugar era uma São Vladmir, só que maior. E mais diversificada.

—Fique longe do lago. Já você é um vampiro que precisa respirar e morre... fique longe do lago da Escola.

—Porque motivo?

—Porque elas te afogam suavemente sem que você perceba se se aproximar demais. E ai meu filho, quando vê... você já era. Virou comida de sereia.

—Sereias?! Sereias são reais?

—É claro que são! Como você é bobo.

Bobo. Eu sou o melhor guerreiro e ainda assim ela me chama de bobo.

—Acho que somos todos um pouco bobos. Vai ficar para o baile?

—Baile?

—O baile de primavera.

—Porque não?

—Um conselho, provavelmente o mais importante que vou te dar. Não tente transformar a Rosa em quem ela não é mais. Ou ela vai te matar. Muito lenta e dolorosamente. Ela é filha da Lilith cara.

—Filha de Lilith? O demônio Lilith?

—Sim. E do anjo Lúcifer. Ela tem um meio irmão, Jack.

—Espere, ela é um demônio?

—Híbrida. Meio anjo, meio demônio. Uma Súcubo poderosa. Recentemente ressuscitada. Que matou um prédio cheio de humanos porque estava com fome. Ela transou com eles até a morte.

Uma Súcubo? A explosão. A explosão não matou as vítimas. Foi para acobertar. Rose os matou.

—Ela os matou.

—Ela tinha acabado de voltar do túmulo e de destruir um portal para o Inferno! Dê a ela algum crédito. 

Destruir um portal para o Inferno?!

—Viu? Você não sabe nada.

—É impressão minha ou está lendo minha mente?

—Não é impressão não. Estou de olho em você.

Ela tentou me ameaçar.

—Acha que me intimida?

—Acha que sabe que sabe o que é ter veneno de lobisomem na veia? 

Disse mostrando as presas e sim, agora olhando mais de perto ela tinha presas de filho da lua. E secretava veneno. Meu Deus!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crepúsculo-Nova Geração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.