Hostage Situation. escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Blood Protection.




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Hotch e Rossi cruzaram os andares do prédio de apartamentos onde Derek e Penelope moravam juntos. Eles estavam acompanhados de Gibbs, Tony e Jenny.

Ziva ficou com Abby no hospital enquanto o restante da equipe BAU se dirigiu para a casa de Derek.

Uma garrafa de vidro voou pela porta quando ela foi aberta e Gibbs se abaixou bem a tempo.

— Sinto muito. – Derek apareceu, com uma camisa social e um par de bermudas. – Eu não queria jogar a garrafa.

— Está tudo bem, agente Morgan. – Gibbs sentia empatia pelo homem à sua frente. – Agente especial Gibbs. Essa é minha noiva Jennifer Shepard.

— Derek, se sente por um instante. – Hotch o conduziu até o sofá deles. – Derek, Penelope foi raptada há mais ou menos uma hora.

Morgan sentiu seu corpo desacelerar e a dor o inundar completamente. Ele pegou o celular e olhou para o aplicativo de mensagens.

— Ela me mandou isso há quase meia hora. – Derek entregou o telefone e ele conseguiu visualizar a mensagem. – Quer dizer, ela já estava sob o poder do homem que a sequestrou.

Hotch olhou para a mensagem como se fosse uma despedida final. “Eu te amo demais, Derek. – Penelope. ”

Entregando o celular para Tim, Gibbs se sentou ao lado do agente agora em lágrimas. Ele sabia o que era a sensação de perder alguém.

— Vamos, Derek. – Hotch enfim falou. – Eu vou te levar para a sede do NCIS. Já temos outras agências. Emily vai nos encontrar lá com JJ e Reid.

Jenny observou Derek nos braços de Gibbs. Ela havia visto uma foto de Penelope e Derek no dia de seu casamento. O dia de eles se casarem estava chegando, mas eles não tinham certeza se iriam recuperar ela viva.

Ziva estava sentada na poltrona ao lado de Abby, ansiosa e esperançosa para a amiga finalmente acordar. Ela se lembrou do momento em que conheceu Abby.

A equipe havia recentemente perdido Kate e ela foi designada. A jovem cientista ainda a evitava. E ela não poderia culpar ela. Era um daqueles tipos de amor duro. Mas Ziva conseguiu conquistar Abby, apesar de as vezes, ambas terem uma discussão.

— Desculpe atrapalhar. – Um médico tirou Ziva de seus pensamentos e Hetty se aproximou também. – Sou o Dr. Gates, médico da Senhorita Sciuto.

— Ziva David Dinozzo. – Ela fez questão de usar o nome completo. – Sou amiga de Abby e parente mais próxima no momento.

— Bem, fizemos um exame completo na senhorita Sciuto e temo que o resultado não é bom. – O médico começou. – Tudo parece normal, mas a falta de reação dela nas primeiras duas horas significa que ela está em coma.

— Coma? – Ziva caiu na poltrona e começou a chorar.

— O que a deixou em coma, doutor? – Hetty perguntou. – O que exatamente aconteceu?

— Ela tem uma pequena falta de ar, o que caracteriza hipóxia. – O médico viu Ziva chorar ainda mais. – Não podemos saber quando ou se ela vai acordar. Tudo o que podemos fazer é deixar ela confortável e esperar.

— E se ela acordar? – Ziva perguntou ansiosamente.

— No momento, é difícil saber. – O médico olhou para as duas. – Se ela acordar, talvez fique com problemas de memória.

Deixando o quarto, Ziva tocou uma mecha de cabelo de Abby. Ela parecia dormir, mas lembrar que ela estava em coma a fez correr e chorar. Hetty se sentou ao lado de Ziva e suspirou profundamente.

— Tudo bem, Ziva. – Hetty a puxou para perto dela. – Abby vai voltar e ficar bem. Ela só precisa de tempo.

Assentindo, as duas mulheres voltaram para Abby. Por mais que doesse, as duas mulheres sabiam que Abby voltaria.

Penelope acordou em algum tipo de quarto. Era um lugar úmido e ela estava sozinha. Tentando encontrar seu telefone, ela percebeu que seu sutiã havia sumido. Esse homem deve ter procurado por todo seu corpo em busca de um aparelho.

— Filho da puta, doente. – Penelope se levantou, meio instável. – Olá? Olá? Tem alguém aí?

— Olá senhorita Penelope. – Watson falou do alto do alto falante. – Eu vou ter finalmente minha vingança.

— Vingança? – Penelope não entendeu o que estava fazendo naquele lugar. – Eu nem sei quem é você ou o que você quer.

— Meu nome é Michael Watson. – Ele abriu a porta, fazendo Penelope recuar um pouco. - Você tem medo de mim?

— Eu não sei do que está falando. – Penelope foi encurralada na parede. – Por favor, me deixe sair.

Watson pegou Penelope e a subjugou com facilidade. Mesmo Pen tentando de tudo para revidar, ele a pegou e a algemou.

— Vamos, cadela. – Ele empurrou Penelope para frente, em direção a sala. – Meus últimos convidados conseguiram fugir, mas você não vai sair tão rápido.

A levando para uma sala, Watson a prendeu na cadeira com algemas e fitas na boca.

Quando Gibbs chegou ao QG do NCIS, Ducky e Palmer estavam por lá, olhando para o grande número de agentes.

— Ziva. Tony. Quero uma atualização sobre o alerta para o carro de Penelope. – Gibbs inicializou o sistema. – Jenny, você, eu e os agentes Hotchner e Rossi vamos para o MTAC.

— Emily e JJ, vocês vão para o computador de McGee e começam a procurar câmeras pela região. – Hotch disse da escada. – Reid, leve Morgan tomar um café e não aceite um não como resposta.

— McGee ainda está no hospital com Abby. – Ziva falou. – O pessoal de Los Angeles está se acomodando no hotel e eles voltam para cá depois.

— Como McGee está? – Tony perguntou a Ziva.

— Do mesmo jeito que eu estaria se eu estivesse na cabeceira da sua cama. – Ziva tentou não chorar. – Ele está desesperado.

Gibbs deixou os agentes da BAU no MTAC e deu uma fugidinha para a sala de jenny. Fechando as portas, ele a puxou para seus braços e deu um beijo em seus lábios.

— Eu não vou me perdoar se Watson matar Penelope. – Gibbs falou depois de dar outros beijos em Jenny. – Ela foi atraída para essa trama de horror e sem ter culpa nenhuma.

— Jethro, nós vamos encontrar ela. – Jenny sorriu para Gibbs. – E ela e Abby estarão sentadas na parte da frente da igreja.

— Agente Gibbs? – A voz assustada de Rossi soou e Gibbs abriu a porta. – Nós temos um problema.

Entrando no MTAC, Gibbs entendeu o motivo. Lá, em grande tamanho, um live vídeo de Penelope amarrada a uma cadeira estava sendo reproduzido.

— Não adianta mandar ninguém para o antigo cativeiro. – Watson riu. – Imagino que sem Abby e Penelope você não tem como nos encontrar.

— É o que você pensa. – Hotch gritou. – Watson, por favor, devolva nossa agente.

— E quanto a vida de Battle? – Ele parecia irritado com isso. – Você vai me devolver também?

— Ele morreu porque machucou Penelope. – Hotch se arrependeu no mesmo segundo de ter gritado.

— É mesmo? – Watson pegou o controle e apertou.

— Nãããooo. – Penelope gritou quando uma corrente passou por seu corpo.

— Por favor, pare. – A voz quebrada de Derek soou da entrada. – Eu fico no lugar dela. Deixe-a ir.

— Cale a boca, agente Morgan. – Watson latiu. – Agora, antes de Battle entrar na sua vida, alguma vez planejou chamar essa porca para sair?

— Todos os dias. – Morgan revelaria todos seus segredos. – Eu sempre tive vontade de chamar Pen para sair, mas eu fui um covarde desgraçado. Battle só fez acontecer.

— Vocês estão casados há quanto tempo? – Watson perguntou.

— Seis meses, dez dias, quatro horas, 22 minutos e 14 segundos. – Derek respondeu rapidamente. – Eu nunca consegui esquecer esse tipo de conta.

Eric torcia para que Derek continuasse a falar por trinta segundos.

— Você nunca recebeu os olhares? – Watson fez questão de tocar na ferida.

— Sabe o que é a coisa mais engraçada? Eu nunca me importei. Eu sobrevivi, eu evolui e Penelope, ela sempre me diz que eu sou a pessoa mais forte. – Derek viu Jenny sorrir apaixonada. – No final do dia, tudo o que importa é o que Penelope pensa de mim.

Hotch e Rossi sorriram para Derek e suas palavras.

— Tony, consegui. – Eric falou. – Aqui está.

— Obrigado. – Dinozzo correu para cima no mesmo segundo que Watson desligou a transmissão.

O objetivo dele havia sido destruído e todos precisavam correr.

— Nós temos um endereço. – Tony respondeu. – E Derek, é hora de nós irmos trazer sua esposa de volta.


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