Hostage Situation. escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
To Hell...




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Abby, McGee, Gibbs e Jenny seguiam pela estrada até a cidade de Maryland, em busca de um assassino de oito suboficiais. Gibbs vinha lutando com uma sensação de pânico desde que Jenny informou a ele os termos do delegado da cidade vizinha.

Muitas emboscadas começaram assim. Ziva e Tony estariam prontos para segurar o forte se fosse necessário. Eles esperavam que nada acontecesse, ainda mais nas vésperas de seu casamento com Jenny.

— Assim que chegarmos a Maryland, vamos nos encontrar com o delegado Antony. – Jenny disse. – Ele vai nos levar a casa onde o tal jogo está acontecendo.

— E é seguro? – Gibbs de repente perguntou. – Se algo acontecer, eu quero você e Abby no carro.

— Não vamos a campo, apenas se necessário. – Jenny acalmou os nervos de seu noivo. – O que vem se passando na sua mente?

— Apenas uma sensação de que algo não está certo. – Ele respondeu. – Eu acho que deve ser nervosismo do casamento...

— Gibbs! – Abby gritou, vendo um veículo vindo a toda para eles.

Ele não teve tempo e o caminhão atingiu o carro preto de Gibbs, fazendo-os capotar quatro vezes antes de cair no fundo do acostamento.

Todos estavam desmaiados naquele segundo. Quatro homens saíram do caminhão e foram em direção ao carro. Não para ajudar.

Pegando Gibbs primeiro e Jenny, eles deixaram Tim e Abby por último. A perita foi levantada como se não fosse muito esforço e McGee em seguida foi colocado na van. Havia um homem dentro tratando as feridas e verificando se eles ainda estavam vivos enquanto a van saia a toda a velocidade para o desconhecido. 

Ziva olhou para o bullpen de repente, sentindo um mau pressentimento. Pegando o telefone fixo de Jenny, ela discou primeiro o número da diretora. Nada, só desligado. Ela tentou o de Gibbs, Abby e McGee em sequência. Nenhum deles estava pegando o celular.

— Eles podem apenas estar em uma má recepção. – Tony tentou se convencer também. – Venha, vamos tomar um chá, você está com tanto medo.

Eles se sentaram na sala de descanso, tentando não entrar em pânico.

O celular de Tony tocou e não era um número conhecido. Ele agora sabia que algo estava errado.

— Dinozzo. – Ele atendeu no segundo toque. – Sim, ele é meu chefe. - Ele precisou se sentar enquanto recebia as notícias que ele não queria. – Estaremos ali em alguns minutos.

Desligando o telefone, Tony mal acreditou no que ouvira.

— A polícia estadual encontrou o carro de Gibbs jogado fora da estrada, sinais de batida e fuga. – Ele viu Ziva entrar em pânico. – Nenhum deles foi encontrado.

— Eles podem estar vagando por lá. – Ziva tentou ser positiva. – Eles podem estar atordoados.

— Eu acho que não. – Tony sabia que já vira isso. – Nossas oito vítimas foram sequestradas do mesmo jeito. Um carro, quatro pessoas. Batida e sequestro.

— Abby não pode ter sido sequestrada. – Ziva se ouviu dizer. – Tony, ela não tem treinamento para esse tipo de situação e você sabe.

Dinozzo chegou em uma lata de lixo e vomitou todo o conteúdo de seu estomago ao ouvir aquilo. Abby estava parecendo cada dia mais feliz e agora as peças se encaixaram. Só poderia ser por causa de Tim. Ele iria pedir a namorada em casamento.

— O que vamos fazer? – Tony passou as mãos pela cabeça. – Precisamos chamar reforços.

— Jenny me disse que se algo acontecesse, eu deveria ligar para o NCIS de Los Angeles. – Ziva pegou o número de Hetty. – É exatamente o que eu vou fazer.

Discando o número da gerente de operações, Ziva rezou que não fosse uma hora ruim.

— Gerente de operação Hetty Lange. – A voz da senhorinha foi ouvida.

— Senhora Lange, meu nome é Ziva David. – Ela se apresentou. – Eu preciso de um favor seu.

— Algo de errado em Washington, senhorita David? – Hetty falou docemente. – Ou devo lhe chamar de senhora Dinozzo?

— Me chame do que você querer. Eu preciso de ajuda. – Ziva suspirou um pouco com medo. – Gibbs, Abby, McGee e Jenny foram raptados e temos motivos para acreditar que o sequestrador matou oito vítimas em um intervalo de duas semanas.

— E como Gibbs e os outros foram raptados? – Hetty fez sinal para Nate, Callen, Sam, Kensi e Deeks. – Gibbs é um agente treinado assim como o agente McGee.

— Eu não sei, estamos saindo agora. – Ziva pegou sua bolsa. – Por favor, eu preciso de ajuda.

— Nesse caso, estou mandando todos para aí agora mesmo. – Hetty respondeu. – Incluindo o Sr Beale e a Srta. Jones. Eles podem ser bem úteis.

— Eu agradeço. – Ziva desligou o celular, se sentando no carro com Tony. – Você acha que eles estão bem?

Tony olhou para os olhos de sua esposa, tentando esconder o nervosismo. Ele não sabia se dizer estatísticas eram realmente saudáveis agora.

— Eu acredito que todos vão fazer de tudo para sobreviver. – Tony começou. – E Gibbs nunca deixaria alguém tocar em Jenny ou em Abby. Ele morreria primeiro, assim como Tim.

Ziva suspirou e sentiu o carro em movimento. Eles tinham uma boa hora pela frente até o lugar do acidente. Ela pegou uma foto com Abby e Jenny, em uma pose imitando as panteras e sorriu para a lembrança.

Se ela nunca mais visse as duas mulheres a quem ela considerava uma mãe e uma irmã, ela enlouqueceria. O mesmo com Gibbs e McGee.

Ducky se sentou em sua cadeira, avaliando o estrago mental do assassino. Ele não podia deixar seus olhos se voltarem para as gavetas onde os oito corpos estavam. Eles estavam prontos para saírem no dia seguinte para os enterros.

Lá não ficou tão agradável depois de uma hora com a rainha louca. – A voz de Abby se tornou evidente em seus pensamentos.

Era o dia em que ela fora atacada por um ex e depois um réu que não tinha confiança em sua própria advogada. Abby havia sido atacada várias vezes naquela ocasião e ele ajudou ela a superar aquele período.

Depois quando Gibbs se demitiu e foi embora, ele assumiu o papel de pai para a cientista. Várias outras situações aconteceram como ela ser quase morta por um carro e um fã maluco de Tim.

— Doutor Mallard? – A voz calma de Jimmy Palmer o tirou de seus pensamentos. – Eu queria saber se eu posso ir até uma igreja?

— Uma igreja, senhor Palmer? – Ducky se virou para o assistente. – Por que agora?

— Eu preciso sentir que estou fazendo tudo certo. – Jimmy começou a chorar. – Ela estava quase sendo feliz, tendo uma família e foi sequestrada.

— Eu vou com você. – Ducky tirou o chapéu do cabide de roupas e sentiu as lágrimas próprias. – Eu não quero que nada aconteça a nenhum deles.

Eles desligaram as luzes da autópsia, um lugar que já havia sido um cenário de situação de reféns e saíram.

Tony havia designado um segurança para os dois então eles apenas os aceitaram. Algo dizia que as coisas ficariam piores antes de começar a dar certo.


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