Hostage Situation. escrita por Any Sciuto
Mike Mauher entrou pelo hall da igreja, vestindo um véu preto e uma arma. A maquiagem incrivelmente escura dava o toque psicótico do ex namorado de Abby.
— Eu não recebi meu convite para o casamento. – Mike quase gritou. – Eu deveria ser seu noivo. O que esse cara tem que eu não tenho?
— Devo te responder de verdade? – Abby deu um passo à frente. – Para começar, ele nunca tentou me matar.
— Eu nunca tentei te matar, sua cadela ingrata. – Mike deu um passo à frente e Gibbs entrou na frente de Abby. – Pode nos dar licença por favor? Estou falando com Abby.
— Seu lugar não é aqui, Mike. – Gibbs estava com a arma em punho. – Seu lugar é numa clínica psiquiátrica.
McGee puxou Abby bem a tempo de evitar que ela levasse uma bala em seu peito. Gibbs levou uma bala no ombro, mas estava bem o suficiente para atirar de volta. Não querendo matar Mike para que ele tivesse seu dia no tribunal, ele o feriu o suficiente para ele ser resgato e preso.
— Podemos continuar a cerimônia? – Abby estava tremendo e Jenny e Emily estavam com mais contrações. – Eu só quero casar.
— Sim, podemos continuar. – Gibbs gemeu um pouco. – Daqui a pouco eu terei que levar duas mulheres para o hospital.
— E você precisa ser visto, marido. – Jenny olhou para o tiro. – Pobre bebê. Espero que consiga segurar sua filha.
— Se eu tiver aspirina e uma garrafa de Bourbon, acho que aguento uma bebê. – Gibbs sorriu. – Mas continue a cerimônia senhor padre.
— Obrigado. – O padre riu um pouco. – Bem, depois da exibição dramática de um jovem necessitando de cuidados médicos urgente, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Abby sentiu os braços de Tim ao seu redor e seus lábios se uniram.
— Oh meu Deus! – Jenny deu um grito alto. – Jethro, minha bolsa quebrou.
— OH! – Emily gritou junto. – Aaron, a minha água quebrou também.
— Porra! – Hotch gritou e pegou a mão de Emily. – Abram espaço, mulher grávida tendo um bebê.
— Abram espaço para minha esposa também. – Gibbs gritou, levando Jenny, quase em pânico pelo corredor.
Rossi olhou para a saída e começou a rir.
— Lá vem os bebês. – David deu uma risada nervosa.
Enquanto estava na sala de parto, Gibbs perdeu-se em memórias de seu reencontro com Jenny.
Logo depois da morte de Kate Todd, eles se reencontraram e ela o seguiu até seu porão, onde havia um barco sendo construído.
Depois de fazer algumas observações, Jenny finalmente disse o que estava fazendo.
— O NCIS quer alguém para sacudir a arvore e trabalhar com as agências irmãs. – Jenny viu Gibbs a olhar.
— Espera, você não chama um barco dela. – Gibbs fez questão de observar. – Mas as agências são irmãs?
— Sou uma feminista esquizofrênica. – Jenny brincou. – Isso por trabalhar com chauvinistas como você.
— Desde quando você trocou operações por jantares de galinha borrachudas? – Gibbs começou a subir as escadas.
— Não acho que servem esse prato no Paullena. – Jenny o acompanhou.
— Nunca ouvi falar. – Gibbs fez questão de rebater.
— E por que ouviria? – Jenny sorriu para ele. – Não é lanchonete.
Voltando ao presente, Gibbs sentiu sua mão ser apertada no momento em que Jenny recebeu uma nova contração.
— Oh filho da puta! – Jenny ofegou. – OH!
— Senhora Gibbs, mais um empurrão. – O médico sabia que Gibbs precisaria de analgésicos depois. – Pensou melhor em epidural?
— E eu tenho cara de epidural? – Jenny deu um olhar mortal para o médico. – Se essa criança não sair nada menos que em boa saúde, eu e você vamos acertar as contas.
O médico ficou pálido e se posicionou de volta, ansioso para fazer esse parto de uma vez por todas.
— Mais um e ela vai sair. – O médico viu Jenny dar tudo de si e retirou a criança quando enfim ela saiu de dentro de Jenny.
A bebê, apesar de ser uma semana mais nova era completamente saudável. Seus pulmões eram bem desenvolvidos.
Ela pesava incríveis 4 quilos e 400 gramas e era uma perfeita combinação de Gibbs e Jenny. Os olhos azuis eram claramente de Gibbs, azuis como o céu da noite. E pelo jeito, ela tinha os cabelos de Jenny.
— Parabéns. – O médico trouxe a garotinha. – Ela é perfeitamente saudável.
— Ela é linda. – Jenny suspirou na frente da menina e de Gibbs. – Lembra que eu havia dito que quando ela nascesse eu saberia o nome dela?
— Sim. – Gibbs beijou a testa da esposa e depois da filha. – Então?
— Eu gostaria que ela se chamasse Shanon Kelly. – Jenny disse sem hesitar. – Elas foram a sua primeira família, não é justo esquecer elas.
— É por isso que eu te amo, Jennifer Shepard Gibbs. – Gibbs beijou a esposa. – Shanon Kelly Gibbs. É perfeito.
— Vamos levar a senhora Gibbs e sua filha para fazer os últimos exames e descansarem. – O médico sorriu para Gibbs. – Poderá ver ambas lá em cima.
— Obrigado. – Gibbs se despediu da esposa e filha e saiu para a sala de espera. – Ela nasceu. É uma linda garotinha e o nome dela é Shanon Kelly.
— Parabéns. – Rossi disse e apertou a mão de Gibbs. – O que aconteceu com sua mão?
— Longa história. – Gibbs se sentou um pouco, recebendo alguns compridos. – Longa história.
Hotch estava segurando a mão de Emily na sala de parto. Ele esperava que ela não fosse Haley que se encheu de epidurais e não o quis na hora de dar à luz a Jack.
— Senhor Hotchner, finalmente. – A enfermeira disse. – Conseguimos palavrões em quatro ou mais línguas de sua esposa.
— A gente está noivo. – Ele não a corrigiu no que se tratava de palavrões. – Ela sabe muitas línguas. Fazer o que.
— Certo, eu tenho três partos cesarianos para fazer hoje. – O médico chegou e se colocou nas pernas de Emily. – Eu vejo que é um bebê grande.
— Faça o que quiser, mas tire-o com cuidado. – Emily gemeu e começou a empurrar mesmo o médico não pedindo a ela. – Ohhh.
— Senhorita Prentiss... – O médico percebeu que o neném estava vindo. – Mais uma, por favor.
Emily apertou a mão de Hotchner e o sempre estóico agente federal deu um grito agudo quase perdendo o ar.
Finalmente, um grito de criança foi ouvido e um lindo menino saiu de Emily, fazendo sua estréia. O médico enrolou o bebê dentro de um cobertor azul e o entregou para Emily.
— Parabéns, é um lindo menino. – Ele viu os olhos de Hotch brilharem e o agente até mesmo esquecer de seu dedo atualmente latejante.
— Ele é completamente lindo. – Hotch comentou e beijou os lábios de Emily. – O que você acha?
— Acho que Aaron Hotchner, Jr é um belo nome para ele. – Emily viu o sorriso no rosto do noivo. – Que tal?
— É lindo. – Hotch comentou. – Casa comigo, Emily?
— Você já me perguntou isso. – Ela sorriu para ele, que fez outra vez a proposta. – Mas a resposta é sim, eu me caso com você.
— Bem-vindo, Aaron Hotchner, Jr. – Hotch segurou seu bebê. – Pode levar ele para ser checado?
— Claro. – A enfermeira concordou e viu o amor em Hotch e Emily.
— Descanse, minha princesa. – Hotch beijou a testa de sua esposa e voltou para a sala de espera. – É um menino. – Hotch ouviu os gritos de felicidades. – O nome de é Aaron Hotchner Jr e ele é simplesmente perfeito.
Abby e Tim estavam esperando na sala de espera. A festa poderia esperar para depois.
Agora era hora de felicidade. E pelo jeito, Ziva e Tony estavam comemorando também.
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