Juro solenamente não fazer nada de bom escrita por Milordcentriado


Capítulo 16
Nossa, que rápido ele




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O local era escuro, Helena estava tentava imaginar ou recriar aquele ambiente, mas tudo sem sucesso. Seguiu um corredor sem fim, sem dúvidas estava ali a muito tempo. Viu uma porta no final do corredor, a porta era tingida de um azul marinho, sua maçaneta reluzia.

Viu vários espelhos no corredor e a imagem que refletia não era da doce Helena que fora traída por um homem, aquela ali era a Lia, a professora de Hogwarts e diretora da sua casa. Colocou a mão na maçaneta, sentiu frio ao toque e a virou. 

A porta se abriu rapidamente e Helena foi arrastada pelo corredor pela enorme quantidade de agua saindo da porta. Estava toda submersa, prendeu a respiração, mas lembrou-se, estava dentro da conciencia da professora, logo então se permitiu a respirar embaixo d'agua, abriu os olhos e olhou ao seu redor. Estava dentro do lago negro, olhou para cima e viu a lua cheia e nadou para cima e foi até a borda. 

Cuspiu aquela agua suja e tocou o solo sentindo novamente aquele frio em seus dedos, daquela vez da terra afofada e percebeu que não estava sozinha. Viu dois pés com tenis azuis.

— Ei Fofa. - Disse Lia dando um murro na Helena.

Helena sem entender o que estava acontecendo, sentiu algo e viu sangue escorrendo e olhou para a sua mão que acabara de limpar aquilo.

— Isso se chama dor, se acostume com ela. - Disse Lia caminhando em sua direção.

Helena não queria entender aquilo, apenas se levantou e saiu correndo, mas foi de encontro com uma arvore que ela jurava que não estava lá.

Um dois galhos a pegou pelos pes e a balançou no ar.

Helena queria gritar, mas nem um som sequer saia da sua boca. Sentiu seu corpo ser arremessado como um trapo e viu a distancia diminuindo do chão e colocou as mãos no rosto. Sentiu partes daquele corpo frágil se quebrando. 

Algum tempo depois ouviu vários rosnados e uivos. 

— Você só precisa saber de uma coisa. Eu não estou presa com você. Você está presa comigo aqui.

Helena teve medo, anos que não sabia o que era aquele sentimento. Após ouvir as palavras da professora levantou a cabeça e viu no gramado a sua carrasca com pelo menos seis lobisomens ao seu comando. 

— x - 

Fabricio disse para Augusto ir a procura do basilisco, tinha lhe dado um frasco para coletar o sangue da criatura.

Augusto estava correndo para o banheiro das meninas que ninguém era permitido de ir, entrada da camara secreta ao qual o diretor lhe falara momentos antes. Várias pessoas corriam para o lado oposto do seu, possivelemente iam até os dementadores que por algum motivo estavam invadindo a escola. Virou a primeiro esquerda, possivelmente a outra mão que a ministra escrevia, lembrou ele. 

Entrou no banheiro e viu os box e as pias. Chegou proximo as pias e agachou ficando de quatro. 

— Uii, essa foi nessa posição que Merlim morreu garotinho. - Disse uma voz ali dentro. 

Augusto se levantou e empunhou a varinha. 

—  Calma bonitão, se quer ficar com a varinha em pé, use a outra. hahaha

Augusto procurou o som da voz e encontrou bem no alto, era tinha cabelos curtos e usava oculos e antes que pudesse notar algo percebeu algo correndo pro box. 

— Ah, aquele ali é o meu filho. Relaxa garoto. - disse a mulher descendo para ficar perto dele.

— Você é a murta que ...

— NÃO ME CHAME DESTE NOME - Gritou ela enfurecida e Augusto ficou com medo.

— Me chamo sininho, ou Lais ... como preferi. hummm - respondeu ela com uma voz doce - Achei que voce fosse o Gustava, as vezes sabe ... - risinhos - ele me faz uma visitinha no box ali ao lado. 

— Ah ... não, eu não sou ... digo eu vim entrar na camara secreta. - Disse Augusto que estava rubro. 

— Ah o Milord me contou, bem ... é bem ali sabe,onde eu morri ... - fez um biquinho -  pode ficar novamente naquela posição sedutora e falar a lingua das cobras ... ai eu fico até molhada ao imaginar você falando a lingua das sobras - lais rodopiou e ouve  um choro dentro do box. 

— CALADO MOLEQUE. - Gritou ela e o box parou de emitir barulho. - Já tentei afogar aquela criança, porém ele sempre volta. 

— Nossa ... bem, já vou indo. 

Augusto correu e se agachou, após falar algumas palavras se levantou e viu que um buraco tinha aparecido. 

— Se você morrer eu divido um box com você. - Disse a fantasma em seu ouvido. 

Augusto se lembrou das aulas do Fafa e entrou dentro do buraco viajando através das sombras. 

— Nossa, que rápido ele. - Disse a fantasma entrando no box onde estava o seu filho. 

 


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