Oblivion escrita por Lucca


Capítulo 13
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma tentativa desesperada de não deixar essa história morrer. Saí um pouco do eixo original, mas foi pra trazer o gostinho de atualizar de voltar. Provavelmente agora teremos um arco um pouco mais extenso que os 15 capítulos previstos. Se a fadas das ideias não ajudar, dou um jeito de reunir tudo num bem bolado e finalizo em breve.
Relembrando onde paramos, nosso team favorito finalmente conseguiu o antídoto do ZIP de volta.
Boa leitura.



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O dia amanheceu escuro, chuvoso e frio.  Todos se empenharam nos preparativos para que os amigos recebessem o antídoto do ZIP e recuperassem suas memórias. A apreensão era geral. A operação clandestina que viviam não permitiria que tivessem acesso a um hospital com equipe médica preparada para intercorrências. A favor deles, a experiência vivida por Jane e Roman que já haviam recebido o antídoto no passado e passaram por isso sem momentos drásticos.

Patterson e Rich se debruçaram sobre inúmeros cálculos. O novo ZIP era diferente do antigo, então adequações seriam necessárias. O tempo de exposição à substância também tinha sido bem mais curto e não haviam sinais de sequelas neurológicas como no momento em que Jane e Roman precisaram do antídoto. Felizmente, a teoria desenvolvida pelos nerds apontou que bastaria acelerar a infusão da fórmula anti-zip no organismo para uma eficácia total sem necessidade de agregar substâncias ou removê-las.

Mesmo assim, a própria palavra “teoria” ainda fazia seus estômagos revirarem. Mas não tinham outra saída.

Prepararam a sala e até a metade da manhã estavam aptos a começar. Todos estavam presentes, com exceção de Clem que seguia como cuidador de Kathy.

— Eu vou primeiro. – Kurt disse com determinação. Sua personalidade não permitiria que outro membro de sua equipe se arriscasse antes dele.

Ninguém se opôs, nem mesmo Jane. Sabiam que seria inútil argumentar. Simplesmente deixaram os preparativos correrem.

Quando Kurt já estava deitado na mesa de infusão, cateteres ligados às suas veias, Jane pousou a mão ternamente sobre a dele e deu um beijo suave na sua testa:

— Estarei aqui o tempo todo. – disse baixo.

— Sei que estará. Seu amor e sua lealdade são minha maior certeza. Em duas horas você terá seu marido de volta, Jane, eu prometo.

— Meu marido sempre esteve aqui ao meu lado, Kurt. Mesmo sem se lembrar de nós, a partir do momento que seus olhos estavam sobre mim, eu não me senti mais sozinha. Eu sabia que a dúvida não seria capaz de te impedir de estender a mão e me apoiar. Eu sempre cofiarei minha vida à você, Kurt, por que mesmo que um dia já não me ame, sei que jamais seria capaz de me prejudicar. Ou a qualquer outra pessoa. Essa é uma das coisas que mais amo em você. – disse usando a mesma frase que ele costumava usar ao se referir à ela e então secou a lágrima teimosa que não conseguiu conter.

Kurt apertou sua mão em retribuição:

— Eu amo tudo sobre você. E vou fazer questão de relembrarmos os melhores momentos à noite toda depois que eu recuperar minhas memórias. - e deu uma leve piscadinha tentando aliviar a situação, fazendo Jane sorrir.

— Ah, não pessoal. Dessa vez vocês não se esqueceram dos comunicadores, mas da presença de todos nós aqui. – Reade reclamou enquanto Tasha sacudia a cabeça desistindo de tentar impedir as extrapolações do casal de amigos.

— Isso foi tão lindo! – Rich comentou. – Vocês são tão perfeitos e essa tensão sexual... uau! Se eu não fosse um outro homem, não perderia a chance de manipular essa formula para garantir que me numa inesquecível noite guiada pelo Kama sutra.

Os olhares de pânico que Kurt e Jane dirigiram para Patterson falava mais alto que palavras:

— Calma, pessoal. Eu garanto que o antídoto é o mesmo que desenvolvi. Rich não chegou perto dele e não poderia ter manipulado sua fórmula.  – a loura os tranquilizou e continuou – Kurt, hora de fechar os olhos, estou te colocando para dormir.

Antes mesmo que ela terminasse de injetar o sedativo, Kurt apagou.

Jane e Roman receberam o antídoto ao logo de 10 dias sob efeito de anestesia geral, por isso permaneceram com ventilação mecânica. A instabilidade no qual seus sistemas neurológicos se encontravam exigiu isso. Kurt, Tasha e Patterson receberiam a substancia sob efeito de uma sedação regular, já que não sofriam as mesmas consequências.

Os oitenta minutos que demorou para a dose completa do antídoto penetrar o organismo de Kurt passaram rápido para o team, mas demoraram uma eternidade para Jane. Terminada a infusão, aguardaram meia hora para a fixação da substancia no sistema neurológico e então reduziram gradativamente a sedação. Meia hora depois da completa retirada dos sedativos, Kurt ainda dormia. Patterson e Rich refizeram todos os testes e revisaram todos os sinais vitais: tudo normal.

— Ele tem um sono pesado. – Jane argumentou apesar de sua insegurança.

Mais quinze minutos se passaram e ele finalmente começou a acordar. Em minutos estava completamente lúcido e relatando aos amigos informações do passado que confirmavam o sucesso da tentativa: suas memórias estavam de volta, cada detalhe. Todos se abraçaram e comemoraram. Imediatamente começaram a preparar Tasha para receber o antídoto.

Jane, como sempre, se manteve bem contida na comemoração, mas ninguém percebeu isso. Ela percebeu que o marido simplesmente evitava olhar para ela. A abraçou com força, até um pouco trêmulo, mas voltou a se afastar em seguida.

Quando a infusão do antídoto em Tasha ia começar, Reade se colocou na sua cabeceira.

— Não ouse dizer nada meloso ou de conotação sexual. Isso tudo aqui já está estranho demais pro meu gosto! – e disse rindo.

— Eu não preciso dizer nada. Só preciso estar aqui. Agora feche os olhos e volta pra mim, Zapata. Nunca pensei que sentiria falta dos seus exageros competitivos.

— Eu não sou competitiv... – e adormeceu.

O procedimento em Tasha foi bem mais rápido. Como a dose variava de acordo com peso e altura, ser uma mulher pequena foi favorável à ela. A latina também recuperou a consciência antes mesmo de Patterson retirar completamente a sedação.

— Como você está se sentindo? – Patterson quis saber.

— Estou ótima. Mas Madeline e Shepherd vão estar péssimas quando eu acabar com as duas por terem feito isso conosco! – sentou-se na cama e olhando para o Reade, continuou – Não fica me olhando dessa forma preocupada. Já disse que estou bem. Aposto que você preferia que eu acordasse meio grogue como o Kurt só para ficar me cercando com esse seu jeito super protetor.

— Nem precisa fazer perguntas, Patterson. É a velha Tasha em cada palavra. – Reade disse tentando parecer menos preocupado, mas continuando em pé com as mãos prontas para pegar Tasha ao menor sinal de tontura.

— Bem, pessoal, é a minha vez. – Patterson falou já ocupando o lugar de Tasha na mesa.

Rich tratou de começar os preparativos da loura junto com Roman. Em minutos estavam prontos para começar.

— Isso é insano. Há um tempo atrás, não confiaria um dos meus computadores ou software à vocês dois. E agora estou aqui confiando à vocês a minha vida. O mais estranho é que me sinto segura pra isso. – ela desabafou e sentiu a mão quente de Roman apertar suavemente a sua.

— Não vamos te decepcionar. – ele disse baixo.

— Own, Patsy Patt, isso foi lindo! Nós também te amamos.

Menos de duas horas depois ela recobrava a consciência. Parecia lúcida e completamente ciente de si e de seu passado. Mas quando tentou ficar em pé, cambaleou e apoio-se em Roman.

— Talvez seja melhor leva-la a um hospital. – Kurt disse preocupado.

— Não! – a loura disse rápido. – Estou bem. Só preciso descansar um pouco. – e olhou para Tasha e Jane suplicando uma intervenção. E depois voltou sua atenção para Roman – Será que você poderia me ajudar a chegar no meu quarto?

— Ela vai ficar bem. – Tasha tratou de dizer. – Vamos dar mais um tempo pra ela.

— Isso mesmo, Kurt. Vamos dar um tempo à ela. Roman estará lá caso precise. – e precisou virar de costas para o marido para conter o sorriso.

Quando tudo terminou era hora de buscar as crianças na escola. Depois que ela chegaram, foram curtir os filhos, agora felizes que tinha cada lembrança de volta.

Kurt continuou evitando Jane. Num determinado momento, ela respirou fundo e se aproximou, achando que devia colaborar para superar a distância entre eles:

— Se você quiser conversar... – disse meio sem jeito, mas com a determinação de quem já percebeu a situação.

— Me desculpe... – e começou. – Eu preciso de um tempo sozinho para processar tudo isso. É tanta coisa... Allie pagou com a vida por tudo isso.

— Entendo. Sei como é. Tome o tempo que for necessário. Só quero que saiba que, se precisar dizer algo, mesmo que suas palavras me desagradem, estarei aqui para te ouvir. – ela fez questão de assinalar sua posição. Já tinha se virado de costas para deixa-lo a sós quando decidiu completar – É difícil, especialmente com relação à Allie. Mas não há nada lá que te deixe no vermelho. Nada disso é culpa sua. – e saiu.

Ele ficou tentando processar tudo o que ela havia dito. A morte de Allie e a clandestinidade a qual estavam sujeitos o sufocavam. Lutaram tanto e tudo parecia quase que perdido novamente. Algumas coisas estavam definitivamente perdidas como a vida da mãe de sua filha. Ele devia ter percebido tudo isso vindo a tempo de impedir. Deixou sua mãe se reaproximar. Permitiu que a vida de Jane estivesse em suas mãos. Como ela agora podia absolvê-lo disso?

“Não há nada lá que te deixe no vermelho. Nada disso é culpa sua.” – Kurt odiava o poder que as palavras de Jane tinham sobre ele. Ficavam impregnadas em sua cabeça, ressoando repetidas vezes enquanto ele vasculhava suas memórias em busca do momento em que falhou permitindo que toda essa desgraça se abatesse sobre sua família.

Jane manteve-se afastada, mas totalmente aberta à ele. Ela agia normalmente com os amigos e filhos. Sorria e não evitava que a surpreendesse sondando-o com seu olhar.

As horas passaram depressa. Foi um longo dia e todos estavam cansados. Se retiraram para os quartos bem mais cedo que o convencional. O sono era um ótimo conselheiro, a melhor forma de dialogar com o passado e acordar para um novo dia decididos a lutar pelo presente.

Assim que os filhos adormeceram, Kurt disse:

— Bethany parece estar lidando bem com a morte de Allie.

— Ela é uma garotinha espetacular, Kurt. Não é que não sinta a perda, mas tem sido muito forte ao enfrentar isso. Quem sai aos seus não degenera. Os pais dela são assim, e ela é ainda mais especial.

— Obrigado por tudo que tem feito por ela... Por nós. Se você não tivesse voltado, talvez Bethany estivesse num colégio interno agora. Eu não sabia mais o que fazer e fazia tudo errado.

— Estavam te manipulando, é difícil saber como agir quando tudo o que temos são dúvidas. A gente quer o melhor para todos que amamos, mas nem sempre acertamos nas escolhas e medidas. – ela disse olhando firme pra ele e sorrindo abaixou a cabeça no final. – Além disso, você estava vivendo múltiplos lutos sem saber. Não era só Allie que tinha perdido, mas toda a sua vida.

Ele não encontrou palavras ou argumentos que sustentassem sua culpa diante do que Jane colocou. Sacodiu a cabeça em resiliência e, pela primeira vez desde que recuperou suas memórias, pensou que talvez fosse exatamente isso que estava lhe faltando o dia todo: aceitar aquilo que não podia mudar.

— Eu vou deixa-lo sozinho com as crianças. Se precisar de qualquer coisa, estarei no porão. – Jane finalizou.

— Jane... – ele disse com um fiapo de voz, vacilando sobre como continuar.

Ela se voltou para ele solicita, com o olhar tomado de amor e vontade de poder fazer qualquer coisa que fosse por ele:

— Sim.

— Fique. – ele disse com firmeza agora. Então tomou um tom bem emocional para continuar, levantando as sobrancelhas naquela expressão de súplica tão comum e especial para ela – Eu acho que preciso do seu colo essa noite... – e uma lágrima escorreu de seus olhos mesmo sem sua permissão.

Jane estava junto dele antes mesmo que terminasse de falar. Levou os dedos ao rosto do marido, limpando suavemente as lágrimas:

— Vai melhorar com o tempo, eu prometo. – disse sussurrando.

Os dois se deitaram e Kurt se aconchegou no peito enquanto era envolvido por seus braços. Silenciosamente, ele chorou e ela o aconchegou sussurrando certezas ao pé de seu ouvido. Quando ele finalmente adormeceu, já estava bem mais calmo. Até um sorriso deu à ela antes de fechar os olhos. Ela o abraçou ainda mais forte, querendo protege-lo de todo o mal e desejando ser capaz de puxar para si mesma toda a dor que seu marido carregava. O sono nunca foi seu aliado. Abandonava-a nos momentos mais infortúnios. Nessa noite não seria diferente, sabia que era inútil tentar adormecer. Pelo menos agora, como em tantas noites passadas, ela tinha o calor de Kurt para ajudá-la a vencer a escuridão daquela noite e alcançar o amanhecer.

Na manhã seguinte, o team se reuniu para discutir como derrubar Madeline e Shepherd de vez.

Patterson foi a última a chegar. Seus pais receberam o antídoto na noite anterior e estavam bem. Bill Nye e sua esposa se colocaram a disposição do team naquela longa batalha que enfrentariam.

— A verdade é que, mesmo com as provas que temos, nossa história é bem insana. Além disso, não sabemos todos os são os envolvidos. – Ana Montes parecia bem relutante.

— A única chance que temos é chegar diretamente no presidente. Diante do que temos, ele com certeza abrirá uma investigação. – Reade sustentou.

— Isso se a equipe em torno dele não estiver corrompida. É tudo tão louco que a chance de considerarem o que ocorreu algum tipo de psicose coletiva é grande. E, no primeiro alerta, Madeline e Shepherd destróem todas as provas que compõe nosso dossiê. Quem acaba indo pra cadeia somos nós. – Roman lembrou.

— Precisamos de apoio de dentro. O FBI está bem comprometido, mas talvez a situação seja mais favorável nas outras agências. Fomos o alvo principal da Sandstorm, por isso o desmantelamento do NYO.  – Kurt colocou de forma bem focada.

— Mas quem procurar? – Jane parecia cética quanto a isso.

— Nas é a escolha mais apropriada. Ela esteve envolvida na luta contra a Sandstorm tanto quando a gente.

— Kurt, Nas teve comportamentos bem suspeitos em meio a tudo isso, não acha? Ela te alertou quanto a mim, queria enviar Bethany para o colégio interno... – Jane parecia muito descontente com a escolha do marido.

— Eu sei que ela parece estar jogando a favor deles, Jane. Mas é totalmente discrepante do que conhecemos de Nas. Trazer a Sandstorm abaixo era seu maior ideal, não só profissionalmente, mas também por motivos pessoais. Provavelmente, ela foi zipada assim como nós. Assim que receber o antídoto, se tornará nossa maior aliada.

— Estou com Jane. Sempre tive restrições aos métodos e comportamentos de Nas. Acho arriscado tentarmos abordá-la. Sabemos o quanto Shepherd gosta de nos envolver sentimentalmente com suas toupeiras. E, para conseguirem sucesso nesse Plano B como tiveram, com certeza tínhamos mais traidores a nossa volta. Pessoas de quem nunca desconfiamos. – Patterson enfatizou.

— Se tem alguém zipado além de nós, essa pessoa é o Keaton. Ele jamais concordaria com tudo isso. Além disso, tem uma dívida de gratidão à Jane. Com a CIA do nosso lado, colocaríamos essas duas vadias e todos que estão com elas abaixo num piscar de olhos.

— Keaton é tão sujo quanto banheiro químico, Zapata. Traga o verme aqui para aplicar o antídoto e, antes da infusão terminar, teremos às três agências à nossa porta. – Roman disse muito descontente.

— Concordo com o Roman. Keaton encabeça minha lista de suspeitos. – Reade completou.

— O que? – Zapata disse inconformada.

— Essa passagem de torturador para fã incondicional da Jane pra mim não cola. Foi só a forma que ele encontrou de conseguir se manter perto desse team, controlando nossos passos. A “admiração” dele por você, te afastando do nosso team é outro ponto suspeito.

— Eu não acredito que você está deixando seu ciúmes afetar seu julgamento, Reade. – Zapata parecia inconformada.

— Não é ciúmes. São fatos! – Reade insistiu.

— Então diz aí, espertinho. Confia mais em Nas assim como Kurt? – a latina não poupou a acidez na sua voz.

— Weitz é a melhor escolha. – Reade disse confiante.

— Ah, não! De jeito nenhum. Paraaaaa. – as manifestações de contrariedade soaram de todos os cantos da sala.

— É sério, pessoal. Sabemos que Weitz não tem um tipo de lealdade com nenhuma das agências. É um carreirista, seu foco está em si mesmo. Por isso, não vejo vantagens pessoais para ele nesse plano louco de Madeline e Shepherd. Quem está na diretoria do FBI é Weller e a presidência estava prometida pra ele também. E sabemos que Weitz aspirava esses dois cargos.

As discussões se arrastaram por algumas horas sem chegarem a um consenso sobre qual abordagem era menos arriscada. Chegou ao ponto, de Bill Nye ver que sua intervenção era necessária:

— Meus amigos, acho que vocês ainda não perceberam que precisam agir sem que essa pessoas que querem resgatar percebam o que estão fazendo.

— Como assim, pai? Vamos ter que trazê-los até aqui e injetar o antídoto em suas veias.

— Kiddo, todos nós adormecemos antes de recebermos o antídoto. Vocês podem fazer o mesmo. Aproximem-se, façam-nos adormecerem. Então os tragam para cá e injetem o antídoto numa veia pouco convencional e difícil de ser detectadas por eles. Depois os devolvam ainda dormindo até ao local de origem. Quando acordarem, se tiverem recobrado a memória, vocês saberão em quem confiar.

— Você é brilhante, Bill! Vamos lá, pessoal. Precisamos pôr o plano de Bill em prática. – Kurt disse muito empolgado.


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Notas finais do capítulo

Não foi muito, mas tomara que nos reaproxime. Se quiserem compartilhar comigo suas impressões, ficarei grata. É só deixar nos comentários ou me chamar numa das redes sociais.
Muito obrigada a todos vocês que ainda não desistiram dessa história.



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