Miraculous: Secret Wars II escrita por ladyenoire


Capítulo 20
Relativity


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette encarava o papel dobrado em cima de sua escrivaninha. Se passaram segundos ou horas que ela estava ali? Não sabia ao certo.

A heroína decidiu não pensar nisso ao menos agora. Então guardou o papel em sua gaveta, enquanto refletia.

Durante a noite, dormiu sozinha e teve mais um dos seus pesadelos. E um dos bem ruins. Provavelmente a conversa com Chat Noir do futuro, tinha despertado o desespero no seu inconsciente, por mais que por fora ela afirmasse que estava tudo bem.

Graças a Tikki, Marinette se acalmou e pôde voltar a dormir. Mas o maior medo da azulada ainda estava pairando em sua mente.

Aqueles pesadelos, assim como a história das fendas, acabariam algum dia?

***

Se passaram cerca de dois dias em que Ladybug não falava mais no assunto. Como se a visita dos três heróis do futuro, fosse um delírio coletivo. E obviamente a equipe estava curiosa, mas ninguém ousava questionar.

Enquanto isso, os pensamentos da azulada estavam a mil.

Marinette se sentia sobrecarregada com uma decisão tão difícil nas mãos. Sabia que não podia adiar mais. Contudo, também não sabia o que decidir.

— Abriu uma fenda no centro. Estou indo checar com a equipe, você vem? – Marinette perguntou ao namorado.

— Eu pensei em fazer uma surpresa pro meu pai. Ele está na terapia com o psicólogo agora, mas eu quero estar lá quando terminar. Quero tentar conversar com ele. – explicou. Queria fazer o possível para ajudar no tratamento. A azulada sorriu e beijou o namorado.

— Faça isso. Boa sorte.

— Pra você também, Bugaboo. Qualquer coisa é só chamar.

— Tá bem. – os dois se transformaram e foram para direções diferentes. – Claws in! – disse assim que adentrou o quarto pela janela. Plagg não disse nada, foi direto pegar um camembert, como de costume.

Adrien saiu do quarto, desceu as escadas e ia direto para a cozinha. Porém, estranhou o silêncio na casa. Não era para o seu pai estar fazendo terapia?

Com cuidado, foi até o escritório de Gabriel e abriu a porta. Não havia ninguém ali.

— Ué? – Plagg surgiu ao seu lado, fazendo com que ele saltasse para o lado com o susto.

— Que susto, Plagg! – os dois riram – Aonde será que eles estão?

— Seu pai pode ter ido até o consultório desse psicólogo.

— Não. Meu pai nunca sai. Ainda mais depois de toda aquela confusão. – adentrou o cômodo. – Talvez ele esteja no quarto. – deu de ombros e fez menção de sair. Porém antes que o fizesse, as luzes começaram a piscar e um barulho vindo da rua foi ouvido. Algo na rede elétrica.

O loiro correu até a janela e viu as luzes piscando na rua também.

— O que é isso? – kwami questionou.

— Não faço ideia. – franziu o cenho – Mas eu espero de verdade que não seja coisa do meu pai. – Adrien correu até o quadro da sua mãe.

— O que você vai fazer?

— Procurar o Gabriel. – clicou nos botões que abriam a passagem secreta até o antigo esconderijo de Hawk Moth. Assim que a passagem abriu, Adrien não tardou e entrar.

Enquanto o elevador subia, as luzes piscaram novamente, fazendo com que ele falhasse.

— Eita! – Plagg reclamou. Em seguida, a energia caiu de vez e o elevador despencou.

— Plagg, claws out! – se transformou e estava prestes a usar o Cataclysm para quebrar o vidro, quando o dispositivo de segurança travou a queda do elevador. Adrien suspirou aliviado, contudo, seu olhar foi desviado para algo inusitado.

Um jardim no porão?

O local estava cheio de borboletas brancas. Provavelmente era dali que Hawk Moth as conseguia para usar como seus akumas. Mas como Adrien não tinha visto esse local antes?

Chat Noir usou seu bastão para quebrar a porta do elevador e pular na plataforma no chão.

Andou lentamente até o centro do jardim – aonde havia um tubo, não sabia ao certo –, afastando com as mãos as borboletas que se aproximavam.

Quando chegou no centro, deixou o pedaço de metal que segurava cair no chão ao ver o que tinha ali dentro da câmera.

Era Emilie Agreste. A sua mãe.

***

— Fizemos um bom progresso hoje, mas precisamos fazer alguns ajustes. – Joseph dizia, enquanto fazia algumas anotações.

— Tornar a operação mais discreta, eu presumo.

— Claro, claro. – o cientista encarou Gabriel Agreste. – De qualquer forma, as coisas estão se ajeitando, como o senhor pôde ver.

— Sim. – sorriu de lado – Fico contente em saber que a minha contribuição está gerando resultados.

— Não se preocupe, Sr. Agreste. O senhor não vai se arrepender. – ajeitou os óculos e passou a caminhar ao lado do estilista e da sua assistente. – Vamos precisar fazer mais testes ao longo da semana. Mas vamos consertar a questão da energia. Ao menos eu espero.

— Eu também espero.

— Fora isso, estamos nos encaminhando bem. – Nathalie abriu a porta do carro e Gabriel entrou no veículo.

— Ótimo. Não esperava menos de você, Joseph. – o homem sorriu – Tenha uma boa noite.

— O senhor também.

***

Chat Noir entrou pela janela do quarto de Marinette. Suas mãos estavam trêmulas, estava suando frio. Não sabia nem como tinha conseguido chegar ali – talvez tenha sido por ele ter ligado o automático e saído sem pensar duas vezes.

Andava de um lado para o outro, esperando a namorada. Mas ela ainda não tinha chegado.

Precisava se distrair, precisava pensar em outra coisa. Senão, teria um colapso ali mesmo.

O olhar do loiro parou sobre a gaveta da escrivaninha, aonde ele sabia que ela guardava o papel dado por seu eu do futuro. Logo foi até ali e o pegou.

Não fazia mal dar uma olhada e tentar enganar a sua mente com outros pensamentos. Era só não contar para Marinette o que tinha ali, já que a decisão final seria dela.

Desdobrou a folha com as mãos tremendo e assim que leu o conteúdo, deixou o papel cair no chão. Não podia acreditar no que tinha lido, só podia ser uma brincadeira infame do destino.

— Não é possível. – Adrien passou a mão pelos cabelos, nervoso. Amassou o papel e jogou do outro lado do quarto. Em seguida, pegou o seu bastão e saiu saltando entre os prédios até o Museu do Louvre. Se recusava a pensar demais, tentando ao máximo afastar as descobertas da sua mente e passou a agir no automático mais uma vez.

— Chat Noir? – Alix questionou. Estava quase na hora de fechar o museu e a garota estava dando uma última checada nas exposições, como de costume.

— Preciso da sua ajuda. Quero dizer, da Bunnix.

— Claro. Mas o que foi? – indagou preocupada, ao notar o certo desespero na voz e na postura do herói.

— Quero que abra uma fenda pra mim. Tem que ser agora. – ela assentiu e se escondeu no corredor.

— Fluff, clockwise! – se transformou – Para aonde você precisa ir? Na verdade, pra quando? – brincou. Contudo, Chat Noir continuou com a mesma expressão.

— Exatamente três anos atrás.

— Certo. – se posicionou, mas antes encarou o herói – Espera. A Ladybug sabe disso? É algo sério?

— Muito sério. Eu preciso que você faça isso agora, é urgente.

— Ah sim, sim. Ok. – engoliu em seco – Burrow! – abriu o portal e Chat Noir não tardou em adentrar a fenda. – Quando você precisa que eu abra novamente? – o loiro a encarou por cima do ombro com um sorriso.

— Não preciso.

— O quê? Como assim? – a ficha caiu – Espera aí... A Ladybug não sabia disso, sabia?

— Obrigado, Bunnix.

— Ei, espera! Mas... – antes de poder contestar. O portal fechou. – Ah não, não! – Alix não podia abrir outro portal imediatamente. Sem pensar duas vezes, desfez a transformação e alimentou Fluff. Em seguida, saiu correndo para alertar Ladybug o mais rápido possível. – Por que eu fui concordar com isso? – puxou o comunicador e não tardou em encontrar a localização da heroína. Por sorte não estava muito longe. – Ladybug! – gritou, assim que avistou ela e a equipe.

— O que foi? Aconteceu alguma coisa?

— O Chat... Noir. – disse fazendo pausas para respirar e recuperar o fôlego – Eu juro que eu não sabia... Ele... Eu....

— Bunnix? O que aconteceu com o Chat? – Marinette sentiu seu coração apertar.

— Ele pediu para eu abrir um portal pra exatamente três anos atrás. – falou com calma – Ele disse que era urgente e eu imaginei que você tinha dito algo, mas ele...

— Como assim? – a azulada estava tão agitada quanto Alix. – O que ele foi fazer há três anos atrás? A gente nem se conhecia há três anos atrás.

— Eu nem questionei, imaginei que você tivesse pedido. Sinto muito.

— Está... Tudo bem. – respirou fundo várias vezes, ainda meio em choque pela informação.

— O que nós vamos fazer? – Rena Rouge foi a primeira a se manifestar.

— Bunnix, pode abrir outro portal? – a de cabelos rosa assentiu. Ladybug então endireitou a postura e tentou ao máximo se concentrar. – Então, nós vamos para o passado.

 

“O preço de apagar os erros, é muito alto”.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ACABOU :((((((((

Primeiramente, agradeço todos que leram a fanfic. Vai ter sim uma parte III, mas ainda sem previsão (de qualquer maneira, não vai demorar muito).

Sobre Secret Wars EXTENDED, houve uma mudança de planos. Vocês podem escolher duas opções: 3 oneshots de todas as Terras (e nada mais do que isso), OU 3 fanfics de dez capítulos das 3 Terras que vocês mais pedirem (será quase que uma votação), mas aí, as outras 7 vão continuar apenas com uma oneshot. No capítulo 10 do EXTENDED, eu vou falar mais sobre isso. Depois do meu aniversário, vou dar continuidade às oneshots das outras Terras.

E falando em aniversário, às 00h00 do dia 06/10 (meu aniversário) vou postar no meu Twitter e Instagram (jeonggukat) o que vocês vão ganhar de presente. Mas os presentes em si serão postados durante o dia, já que vou estar meio ocupada :)

Novamente, muito obrigada por terem lido e acompanhado essa fanfic ♥ xoxo



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