Lilly — Seth Clearwater escrita por harmony


Capítulo 10
፠ Capítulo VIII ፠




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/780970/chapter/10

"Never had much faith in love or miracles,

Never wanna put my heart on the line,

But swimming in your world is something spiritual.

I'm born again every time you spend the night."

▬ Locked out of heaven, Bruno Mars. ▬

▪▫

 

 Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Seth continuou.

“Ela é linda e inteligente. Perdeu muitas coisas na vida, mas não deixou de sorrir. Ela é contagiante e é o tipo de amiga que não vai te deixar na mão.” Disse mexendo em meus cabelos. “Ela faz a melhor panqueca que eu já comi e gosta de chamar as pessoas que não gosta com os nomes dos vilões de HQs.” Eu sorri sabendo a resposta.

“Seth, eu sou seu imprinting?” Perguntei fazendo carinho em seu peito quente e musculoso.

“Eu não quero que se assuste com isso, eu não espero nada em troca, só quero que você seja feliz. Eu prometo que vou tentar ser melhor a cada dia para estar ao seu lado.”

“Seth, você me faz feliz. E eu estou honrada por ser seu imprinting, de verdade.” Disse me levantando de seu colo e estendendo a mão para o ajudar a levantar, ele me olhou desconfiado mas entrelaçou nossos dedos caminhamos para o carro. “Eu escrevi uma coisa pra você durante essa semana, eu não sei porque eu fiz isso, mas precisei colocar em  palavras aquilo que eu sentia. Eu nunca achei que fosse te entregar isso, mas quero que acredite em mim.”

“Tudo bem.” Respondeu finalmente.

Quando chegamos no carro, não foi muito difícil encontrar minha carta. Ela estava presa junto ao amor de Miles e Alasca, dobrada por entre suas páginas. Ele sentou no banco do motorista e eu no do carona, quando lhe entreguei a carta senti meu coração voar: de nervoso, agonia e felicidade. Eu estava amando e sendo amada, do jeito que eu pensei que iria acontecer.

Eu me lembrava de cada palavra que havia escrito, mas principalmente do final, em que eu assumia aquilo que eu não tinha falado em voz alta: que eu o amava. Ele lia devagar e a cada palavra sentia seu sorriso se alargar, suas mãos grandes quase tomavam toda a folha cor de rosa. Quando finalmente ele terminou de ler, me olhou e sorriu. O sorriso mais lindo que ele havia dado até então, ele dizia eu te amo pra mim e eu respondia com o mesmo olhar.

“Nunca duvide ou pense que estou aqui simplesmente por tudo o que me contou. Eu me apaixonei por você antes de saber qualquer coisa sobre isso” Disse o olhando enquanto ele dirigia de volta para La Push.

“Agora eu entendo, sou um cara de sorte.” Disse sorrindo e cantarolando uma música que eu não conhecia. Não demoramos muito mais, fiquei um pouco desconfiada quando Seth passou direto pela casa dos Black, mas não reclamei.

Quando finalmente parou estávamos em frente a uma pequena casa de madeira, um pouco mais afastada das demais, a casa de Seth ficava na borda da floresta. Ele nunca iria se preocupar com vizinhos, o que sempre era um ponto positivo. Preferi não pensar sobre os motivos dele ter me trazido até aqui, evitando que minha insegurança voltasse em níveis alarmantes.

Ao entrar na casa percebi que ela era exatamente o que pensei de casa masculina, com roupas para todo lado, alguns copos sob a mesa de centro e seu cheiro no ambiente.

Era uma casa simples, mas muito aconchegante. Pude ver algumas fotos espalhadas pela sala, uma tv bem grande e uma cozinha americana com banquetas pretas.

“Me desculpe a bagunça, não sabia que receberia visitas hoje.” Disse tentando catar as roupas que estavam jogadas sob o sofá marrom.

“Não se preocupe, eu tenho um irmão mais velho, estou acostumada com bagunça. E isso quando ele não me fazia arrumar tudo com a promessa de que iria me pagar um gelato.” Disse o ajudando com o trabalho, sob o seu olhar atento.

“E ele pagava?” Perguntou levando as roupas em direção a outro cômodo, que imaginei ser a lavanderia.

“Sim. John é bom em cumprir promessas.” Suspiro e me aproximo da estante da TV, onde estavam algumas fotos antigas. Uma me chama muita atenção e eu a pego. Nela estava retratado uma bela família: uma mulher de pele morena e cabelos longos e lisos, Sue, uma adolescente com os mesmos cabelos longos e um sorriso feliz, Leah, um homem de cabelos longos e olhos bem miúdos, os mesmos que eu havia olhado e me apaixonado facilmente, os olhos de Seth. E abraçado ao homem estava ele, não o homem de vinte e dois anos, mas o pré adolescente Seth, mas com o mesmo sorriso que eu tanto amava.

“Oh meu deus! É você?” Perguntei sorrindo enquanto ele me abraçava por trás e encostava o queixo no topo de meus cabelos loiros.

“Sim, foi um tempo antes de me transformar, alguns anos na verdade e Leah ainda era ela mesma.” Suspirou e eu sorri.

“Você parece com seu pai.” O senti sorrir em minhas costas.

“Ele era um homem bom. Bom marido, bom pai, nunca nos faltou nada, financeiramente falando ou até mesmo em relação a afeto e atenção. Quando ele morreu, minha mãe quis ir junto com ele e Leah que já estava em processo de primeira mutação ficou muito pior e eu-“ Ele não concluiu, mas eu sabia o que ele diria, mesmo que fossemos completamente diferentes, nisso éramos parecidos.

“Você tomou conta de tudo.” Disse e ele assentiu.

Depois de colocar seu porta-retratos no local que peguei, me sento ao seu lado no sofá. Nossa interação era muito nova, então a intimidade ainda estava sendo criada. Eu percebia que ele não sabia muito bem como agir e eu também não fazia ideia, só deixava acontecer.

“Me fale sobre seu pai, já que falamos sobre o meu.” Pediu colocando meus pés em cima de seu colo e cuidadosamente tirando minhas botas. Eu nunca rezei tanto para não estar com chulé.

“Não tem muito o que dizer. Ele foi um namorico da minha mãe de verão, eles se conheceram no hotel onde ele estava hospedado e ela era camareira. Minha mãe disse que ele não desistiu de chama-la para sair até que aceitasse e quando aceitou, não demorou muito pra se apaixonar por ele.” Sorri enquanto ele se concentrava em fazer massagem nos meus pés. Somente nesse momento que reparei que ele havia trocado de roupa, agora estava descamisado como sempre, mas vestia uma calça de moletom cinza e essa era a cena mais erótica que tinha visto em toda a minha vida.

“E como é a sua relação com ele?” Perguntou tirando minha meia de donuts enquanto eu ainda usava o outro pé com estampa de foguetes. “Qual é o seu problema com usar o par correto de meias?” Perguntou e eu gargalhei.

“A vida é muito curta pra usar um par de meias por vez.” Disse entre gargalhadas. “Minha relação com quem?”

“Com seu pai.” Suspirei.

“Eu nunca o conheci.”

“Como assim?” Perguntou enrugando o cenho e eu sorri fraco.

“Eles foram um caso de verão. John tinha uns três anos na época, mas depois de muita insistência da minha parte para ele vasculhar a mente por alguma memória, ele disse que lembrava que meu pai sempre o tratava muito bem e o dava balas, mas que ele e minha mãe brigaram muito no dia que ele foi embora.” Olhei para o chão. “John disse que me pareço com ele, que usava óculos e tinha os cabelos bem loiros. É a única coisa que eu sei. Não sei nome, sobrenome ou se está vivo.” Suspirei.

“E porque sua mãe nunca falou dele?”

“Ela falava quando eu perguntava, mas nunca foi uma parte muito importante da minha vida. Minha mãe nunca me deixou faltar nada e eu não queria chateá-la perguntando. Eu sei que de alguma forma ele a machucou e eu não queria que fizesse novamente.”

“Sua mãe parece ter sido uma mulher forte.”

“Ela era, demais. Não era perfeita, mas tentou ser por mim e John, sou muito grata por tudo que ela fez por nós.” Sorri novamente ao me lembrar dela.

“Você tem vontade de conhece-lo?”

“Até tenho por curiosidade mesmo, as vezes penso que ele está bem debaixo do meu nariz e eu não estou conseguindo ver.” Ele sorriu e então trocou de assunto, enquanto ainda massageava meus pés e eu já estava esparramada pelo sofá.

Ele falava sobre a oficina, tentava me ensinar alguma coisa sobre carros, mas eu era uma verdadeira negação. Sorte estar namorando um mecânico, namorando, eu. Ao sorrir me lembrei de Noah e de nossa última conversa, hoje mesmo por mensagens, disse estar começando a se envolver mais com Veronica e eu sinceramente fiquei feliz por ele, mesmo com o Sr. olhos amendoados dizendo que não sabia se era certo.

Hoje eu entendia, demoramos tanto tempo para ficar juntos e o destino me mudou de estado para que eu pudesse entender que meu lugar não era com Noah ou com qualquer outro cara. Meu lugar era aqui, com Seth Clearwater. O cara que massageava meus pés e ao mesmo tempo me fazia sentir ciúmes como nenhum outro.

“Um beijo por um pensamento.” Disse me fazendo sair dos devaneios que rondavam minha mente.

“É segredo.” Disse e ele apertou os olhos me fazendo sorrir. “Não seja curioso.”

Seguimos assim, conversando fazendo carinho um no outro. Eu me senti dentro de um filme clichê, mas eu gostei de cada segundo. A sensação de culpa por estar feliz mesmo com a morte de minha mãe não caia sobre meus ombros, tudo parecia muito bem e tranquilo. Forks havia me trazido muito mais do que um dia imaginei, me trouxe paz. Rezei em pensamento para que essa felicidade não fosse curta.

“Dorme aqui?” Perguntou manhoso enquanto se enroscava em mim no tapete da sala.

Havíamos descido para o chão depois de ligarmos a TV e não encontrarmos nada que nos agradasse. Eu também havia mudado de roupa, agora eu usava uma blusa de mangas curtas que ele havia me emprestado e uma samba canção que mais parecia uma saia.

“Seth, eu nunca-“ Falou envergonhada. Eu morria de medo de que amanhã falta de experiências pudesse afetar meu recente relacionamento com ele.

“Eu sei que não e eu não estou te pedindo para fazê-lo, apenas que durma comigo. Eu vou esperar o seu momento Lill.” Disse tirando do meu rosto uma mexa que teimava em estar ali. “Eu esperei por você toda a vida, sexo é só uma consequência.” Assenti.

Depois da linda declaração, não pude negar nada mais. Mesmo estando com Seth, me preocupei em ligar para casa, para avisar a Billy que dormiria fora. Enquanto ele lavava a louça que estava na pia, eu me acomodei novamente no sofá para ligar. Não demorou muito até que me atendessem, apenas duas chamadas mas o que me chamou mais a atenção foi quem respondeu.

“Alô” Saudou a voz que eu mais ouvia nos últimos tempos.

“Renesmee? O que está fazendo no Jacob essa hora?” Perguntei desconfiada e ela gargalhou.

“Eu estou aqui vendo um filme com ele, como sempre fazemos às sextas”

“Pensou no que eu te disse?”

“Sim, vim aqui com essa intenção mas mudei de ideia quando olhei pra ele. É um fato, sou uma covarde!” Suspirei.

“É claro que você não é uma covarde! Você só está insegura, o que é muito normal.”

“Ei, o que você está fazendo na rua uma hora dessas?” Perguntou minha melhor amiga me pegando no flagra.

“Eu irei dormir com o Seth hoje.” Disse e ele literalmente berrou em meus ouvidos, fazendo com que eu tivesse que afastar o celular por alguns momentos.

“Mas vocês vão transar?”

“Acho que não.” Disse e recebi como resposta um ‘conta outra’. “Pode avisar ao Billy e ao Jake por mim?”

“Posso. Que horas passo pra te buscar?”

“Pode ser umas 16? Que aí podemos aproveitar bastante a noite das meninas.”

“Ok, te encontro as 16 na casa do Seth, sem atrasos Lillian Alison.”

“Pode deixar Renesmee Carlie.” Disse encerrando a chamada.

Procurei Seth pela pequena casa de madeira e pude ouvir o barulho do chuveiro ligado. Imaginei poder invadir aquele banheiro e tomar banho com ele; mas como sou uma covarde como minha melhor amiga, não o fiz. Optei por sair de perto do banheiro bem depressa, por puro medo de agir com impulsividade, e fui pra o quarto.

O quarto de Seth dizia muito sobre ele, era um pouco bagunçado, simples e muito aconchegante. Sentei em sua cama de casal, colocando meus pés sob o edredom macio e me espreguicei.

Haviam se passado poucos minutos, mas meu coração parecia que iria criar asas e sair de meu peito quando ouvi o registro do chuveiro ser fechado, passos fortes pelo banheiro e depois de algum tempo, passos que caminhavam para o quarto, mais precisamente no ambiente onde eu estava.

Meu corpo inteiro se acendeu quando ao olhar para a porta, Seth estava parado nela, me encarando, com seus cabelos molhados espalhados por seus ombros e peito e vestia apenas um toalha envolta de sua cintura. Ele parecia a droga de um deus grego e eu só conseguia pensar em como seria ser uma daquelas gotas que corriam por seu corpo.

“Você precisa parar de me encontrar molhado.” Brinquei tentando quebrar o clima.

“Porque eu pararia? Você gosta.” Disse piscando e eu sorri como uma idiota que eu sou. Minha vontade foi dizer que eu amava, não só gostava, mas preferi não dizer.

“Você se importa se eu me trocar aqui?” Eu realmente fiquei em choque, não sabia muito bem o que dizer. Eu sei que estávamos namorando há apenas algumas horas, mas isso era algo que namorados faziam, né?

“Claro, o quarto é seu. Eu que sou a intrusa.”

“O que é meu, é seu.”

Não deu muito tempo para resposta, pois ele se encaminhou para o armário, procurando por uma roupa e soltando a toalha. Ele estava de costas pra mim e por isso eu só consegui ver seu dorso e sua bela bunda. Como um homem poderia ter uma bunda tão bonita? Deveria ser algum tipo de castigo ou como eu sempre pensei que fosse, um bendito pecado. E como a pecadora que sou, quase fotografei o momento.

Ele se vestiu rapidamente, optando por uma cueca box branca e uma calça semelhante à que estava vestindo antes. E finalmente virando pra mim com um sorriso sacana no rosto.

“Você não olhou, né?”

“É claro que não, perder tempo olhando pra sua bunda?” Fingi nojo e ele correu ao meu encontro, me fazendo fugir dele, coisa que obviamente não consegui. Depois de uma série de cócegas, sentamos na cama,

“Você não penteia os cabelos?” Perguntei e ele negou.

“Não tenho paciência.”

“Então deixa que eu penteio.” Disse pegando o pente que estava sob o criado mudo. Ele não disse nada, mas deixou que eu penteasse seus longos fios negros. Não tive muito trabalho, não estavam embolados.

“Minha mãe costumava dizer que pentear os cabelos era a maior prova de cuidado e carinho que se pode ter.” Disse enquanto continuava com meu trabalho. O senti sorrir, mas não disse nada.

“Vai sair com Ness amanhã?” Perguntou depois que meu trabalho estava finalizado, se deitando na cama e me puxando para perto de si.

“Sim, vamos fazer uma festa do pijama e eu vou conhecer seus pais.” Sorri. Seth fez uma cara estranha e eu não entendi bem, mas quando ele começou a fazer cafuné em minha cabeça, fiquei mais tranquila.

“Eles fazem parte do meu mundo.” Sussurrou e eu lhe toquei o rosto.

“Então eles são boas pessoas.” Ele fechou os olhos e beijou a ponta de meus dedos.

“Eles são mas eu digo em relação ao sobrenatural de mim.” Eu sorri.

“Não se preocupe e não me fale deles, quero que Ness se sinta confortável em me dizer. Se eles fizeram alguém tão bom como ela, é impossível que sejam pessoas ruins.”

“E eles não são, vão te amar.”

Ainda ficamos um certo tempo naquela posição, abraçados e de frente um para o outro, com um bobo sorriso no rosto. Eu acariciava seu rosto, ele me fazia cafuné, ele olhava e parecia gravar cada parte de mim e eu me embebedava nele. E foi nesse completo sonho que adormeci, nos braços de Seth e ele nos meus, como deveria ser.

Acordei com alguns raios de sol direcionamos ao meu rosto, deveria ser tarde, mas Seth ainda dormia ao meu lado. Agora estávamos enganchados de uma forma que parecíamos que daria um nó a qualquer momento. Ele conseguia ser ainda mais bonito quando dormia e eu só pude observar. Seus cabelos estavam espalhados por todo o travesseiro, fazendo uma mistura de cores com os meus fios loiros. Não aguentei apenas olhá-lo e quando decidi lhe beijar os lábios, tive um belo sorriso como resposta.

“Bom dia” sussurrei.

“Bom dia” respondeu em uma voz rouca.

Eu sorri e logo depois virei de barriga pra cima, desviando o olhar. Depois de tanto fugir e não querer acreditar que ele chegaria, estava ali. Hoje era primeiro de Dezembro.

“O que houve?” Perguntou vendo minha mudança de humor repentina.

“Hoje é primeiro de dezembro.” Disse e ele concordou ainda sem entender. “Hoje tem um mês que minha mãe se foi.” Suspirei e ele me abraçou. Eu não chorei, mas também não sorri.

Decidimos que ficaríamos juntos e que ele só desgrudaria de mim quando Renesmee chegasse. Passava dos meio dia quando resolvemos sair da cama, pois o estômago de meu namorado roncou como um louco.

“Você podia fazer aquelas panquecas, né?” Indagou quando caminhamos para a cozinha.

“Eu posso fazer sim, e bacon também!” Gargalhei começando meus trabalhos.

Seth foi meu ajudante, enquanto eu cozinhava ele cortava os pedaços de bacon, buscava os ingredientes para mim ou lavava a louça para adiantar o trabalho.

“Hoje eu tenho ronda, até as 9 da manhã. Preciso cobrir o Quill.” Avisou e eu me preocupei. Ele havia feito uma ronda de doze horas na última quarta-feira e o sábado era um dos seus poucos dias de folga, ele sempre parecia muito cansado quando voltava. “Não se preocupe comigo, estou acostumado. Na segunda eu te levo na escola antes de ir para o trabalho.”

“Não tem como não me preocupar, você mal dorme.” Resmunguei colocando a última panqueca em seu prato.

“Eu estou acostumado e é uma coisa que preciso fazer, é uma obrigação, ainda mais que agora tenho você.” Disse beijando minha bochecha antes de nos sentarmos a mesa.

“Eu nunca vou deixar de me preocupar.” Ergui os ombros e ele sorriu pra mim, comendo a panqueca.

Ficamos em nossa bolha de felicidade, conversando e comendo. Caminhamos um pouco na praia de mãos dadas, ele me contou algumas histórias sobre a tribo e na volta buscamos uma mochila com algumas mudas de roupa para mais tarde. Voltamos para sua casa por volta de 15:30, então corri para tomar meu banho enquanto meu namorado estava sentado na varanda.

Me arrumei rapidamente para que minha melhor amiga não viesse me puxar pelos cabelos. Coloquei uma calça legging preta, all stars brancos, um suéter azul e meu casaco para neve. Quando cheguei na varanda, vi minha melhor amiga sentada ao lado de Seth e ambos gargalhavam sobre alguma coisa.

“Não me atrasei hoje.” Disse olhando para o relógio.

“Finalmente, você é péssima nisso. Agora da um beijo no Romeu e vamos logo que hoje é dia das garotas.” Sorriu se levantado e fazendo careta para Seth.

Me despedi dele o dando um beijo e pedindo para que se cuidasse e dizendo que estava com o celular. Ele assentiu e me desejou boa sorte. Corri até o carro de minha melhor amiga e rapidamente ela partiu com o carro. Seria uma noite e tanto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Teaser de Quileute Love, o spin off sobre os imprintings ♥

(...)
"Eu passava pano no balcão quando senti olhares sobre mim, optei por os ignorar, mas quando Isaac me cutucou nas costelas, eu precisei olhar. Era Jared, parado na minha frente, ele parecia a droga de um deus grego com sua jaqueta de couro e jeans, os cabelos bem cortados e perfumado como só ele conseguia estar.
“Kim, eu gostaria de saber se você poderia me ajudar com o meu trabalho de espanhol.” Disse e eu estreitei meus olhos, não conseguia acreditar em como eu era trouxa de pensar que ele simplesmente falaria comigo, para saber de mim.
“E te ajudar significa fazer pra você?” Perguntei cruzando meus braços e ele deu um sorriso sem graça.
“Se você quiser fazer pra mim.” Disse sedutor e eu fiquei ainda mais irritada.
“Não, eu não quero.” Disse e ele se assustou.
“Como assim?”
“Eu cansei, Jared. Procure outro capacho ou aprenda, tanto faz.” "
(...)


Eita, olha nossa Kim colocando Jared no lugarzinho dele em dois segundos! AMO!
Gostaria de agradecer a todos os comentários e dizer que realmente fico muito feliz que vocês gostaram do último capítulo, pois ele foi bem desafiador.
Queria me desculpar novamente pelo atraso, eu vou deixar as postagens para as terças por um simples motivo: Sou psicóloga e precisei abrir mais um dia da minha agenda, no caso as quintas, para ganhar mais uma graninha. Por isso, vou fixar uma postagem por semana, mas ainda não sei o dia. Peço mil perdões e espero que entendam ♥
Até os comentários!
Beijos e lírios,
Harmony.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lilly — Seth Clearwater" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.