Dois dias de fuga escrita por sam561


Capítulo 10
De volta ao Limoeiro


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao último, pessoal. Agradeço muito a quem leu, mesmo que não tenham comentado, saibam que por terem lido e acompanhado propiciaram uma grande experiência para mim e, de quebra, alegraram esse meu coraçãozinho de shipper! ♥

Último aviso: personagens pertencem à MSP; e a fanfic também foi postada no Spirit no nick de LittleSam.

Obrigada e até as notas finais.



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  Os adolescentes já estavam na sala com as malas prontas às nove da manhã, Juca estava atrasado. O sol já estava quente, mas leves brisas traziam um certo frescor.

 

“Vou sentir saudades daqui. Tão tranquilo...” Cebola comentou olhando em volta.

 

“Sei lá, acho que quando você é visita é legal mesmo, agora imagina ter que cuidar de um sítio, mano! Deve dar muito trabalho!” Cascão falou e os demais concordaram.

 

“Tá um sol! E eu esqueci meu protetor solar!” Mônica choramingou olhando para a janela.

 

“Aqui, eu trouxe um a mais.” Cebola disse entregando um protetor a ela, estava em sua mochila.

 

“Um só...AI!” Cascão resmungou levando um pisão do amigo que havia levado muitos outros protetores solares.

 

“Agora tudo volta ao normal.” Carmem comentou colocando seus óculos de sol.            

   Todos foram para o carro e, assim que Juca chegou, Luciana se despediu de cada um.

 

“Se quiserem voltar algum dia, voltem. Foi ótimo tê-los aqui, boa viagem!” ela sorriu e eles acenaram entrando na van.      

             

Os adolescentes estavam todos ouvindo suas próprias músicas em seus fones de ouvido, em completo silêncio, e Juca achou ridículo.

 

“Sério que vocês passaram um fim de semana todo juntos e 'tão assim? Distantes um do outro?” o homem questionou incrédulo.

 

“É justamente por isso, seu Juca. Ficamos juntos tempo demais, hora de desintoxicar.” Cebola comentou.

 

“Tá chamando quem aqui de tóxico, Cebola?” Magali reclamou.

 

“Ninguém, ué. O Cascão libera substâncias tóxicas, é diferente.” o Menezes respondeu zoeiro.

 

“Vai começar de novo com essas chatices?” Cascão perguntou.

 

“Foi só um comentário, vai dar uma de Carmem e Mônica e brigar por bobagem?” o Menezes questionou zombeteiro.

 

“Ser ofendido é bobagem pra você?” Carmem perguntou com feição incrédula.

 

“Vê com o DC.” Cebola falou.

 

“Eu 'tô de boa aqui. Nem vem!” DC respondeu.

 

“Como gostam de estragar o momento.” Mônica gritou e todos começaram a discutir.        

  Juca suspirou, havia perdido uma grande oportunidade de ficar quieto.             

                                             *                   

   A casa de Do Contra foi a primeira que Juca parou. Antes do Takeda descer, Magali o puxou para perto.

 

“Não esquece o que a gente conversou.” ela disse piscando um olho e ele sorriu.

 

“Digo o mesmo. De nada, gente.” DC disse o começo baixo e depois agradeceu à sua maneira e saiu da van com sua mala.     

  Ao entrar em casa, seus pais e Nimbus estavam na sala assistindo TV.

 

“Olha quem voltou! Como foi?” sua mãe perguntou sorrindo.

 

“Muito bom. E eu...eu queria falar com vocês sobre a faculdade.” o rapaz disse, os pais se entreolharam e Nimbus saiu.

 

“Se arrependeu de ter negado, né?” o Takeda mais velho comentou rindo, mas parou após ver a expressão séria que o filho tinha.

 

“Não, foi uma das melhores coisas que eu fiz. Olha, gente, eu não neguei para contrariar, eu não contrario tanto assim para chegar nesse ponto. Esse ano eu ouvi de quase todo mundo que tinha a obrigação de mudar e acabei me deixando levar, mas por que eu tenho me transformar em outra pessoa? Eu tenho que deixar minha personalidade de lado, deixar de ser feliz do jeito que eu sou para um mundo que claramente é infeliz? Qual o sentido disso?” Maurício questionou com um grito exasperado e seus pais o olharam surpresos.

 

“Meu filho, por que nunca nos disse que se sentia assim?” seu pai perguntou com o olhar preocupado.

 

“Como eu iria falar isso? Eu fui julgado o ano todo e acreditei mesmo que o problema estava só em mim. Eu sei que vocês querem meu bem, mas eu preciso descobrir o que me faz bem sendo eu mesmo.” ele disse e na hora seus pais o olharam com compaixão.

 

“Meu filho, a gente quer o melhor para você. E também estivemos pensando em como foi nossa conversa, pegamos pesado se tratando de uma decisão que no fim das contas seria sua. Você desculpa seus velhos aqui?” Keiko perguntou.

 

“Não.” DC respondeu e sorriu para eles, que sorriram de volta.

 

“Agora vamos almoçar, deve estar faminto. Comeu bem lá?” sua mãe começou a enchê-lo de perguntas enquanto ia pra a cozinha com ele.                   

 

     DC se sentiu bem por ter falado.    

                                                  *                   

  O segundo a ser deixado em casa fora Cascão. Carmem sorriu abertamente para ele da janela e ele sorriu para ela, haviam tido um ótimo relacionamento durante o fim de semana. Lurdes aguardava o filho na sala, quando ele entrou, sorriu e foi abraçá-lo.

 

“Cascão! Como foi? Se divertiu?” ela perguntou e ele assentiu.

 

“Sim, foi muito legal. Acredita que a Carmem foi com a gente?” ele comentou.

 

“A Carminha Frufru? E como foi pra ela? Não parece ser um lugar que ela vai com frequência.” Lurdes disse.

 

“Ela se adaptou bem, nós dois tivemos que ir atrás de dois porcos num chiqueiro e ela pareceu se divertir. Ela vai muito além do que pensam dela, em um sentido bom, é claro.” o rapaz disse e sua mãe levantou uma sobrancelha sorrindo.

 

“E a Cascuda? Ela foi com vocês? Ela não se incomodou com essa sua aproximação com a Carmem? Ela é meio ciumenta às vezes.” a mulher disse e Cascão suspirou.

 

“Ela não foi, mas pilhou. Depois converso com ela. Temos almoço? Estou faminto.” ele disse e Lurdes pareceu lembrar de algo.

 

“Sim, mas tenho uma notícia para você. Sabe a escolinha de futebol daqui do Limoeiro que você participou uma vez?” ela perguntou e o filho assentiu.

 

“Então, eles tiveram a visita de um técnico de um time que esqueci o nome e falaram de você. Ele quer te conhecer, filho.” Lurdes falou animada.

 

“Que legal! Mas e a faculdade? Ainda nem pensei em nada...” ele disse meio desanimado.

 

“Sabe, Cascão, você sempre levou jeito com esportes, e se você fizesse um curso que o envolva?” ela comentou e Cascão olhou para a mãe como se ela tivesse dito algo inovador.

 

“Isso é uma excelente ideia, mãe! Vou pesquisar sobre isso agora!” ele beijou a bochecha da mãe e correu para o quarto.

  Antes de enviar uma mensagem à Cascuda dizendo que havia chegado, enviou para Magali e Carmem que havia descoberto com a ajuda de sua mãe algo que o interessava para uma futura profissão e enviou para os amigos mais íntimos, inclusive as duas, sobre o técnico, estava feliz com esse novo passo.  

 

                                                                 *   

Carmem fora a terceira a ser deixada em casa. Assim que entrou, deu de cara com seus pais, mas estavam prontos para sair de novo.

 

“Oi, querida! Ofélia disse que esteve num sítio no fim de semana. Sobreviveu bem a isso?” sua mãe perguntou enquanto digitava algo em seu celular. Seu pai estava ao lado dela também digitando.

 

“Sim. Mãe, pai, eu estive pensando em que cursos eu queria fazer e fiquei na dúvida entre arquitetura e moda, qual vocês acham que enquadra mais em meu perfil?” ela perguntou esperançosa.

 

“Não sabia nem que você queria fazer faculdade, Carmem. No máximo uma qualquer de administração daria, só pra dizer que tem.” seu pai falou e a mãe assentiu. Carmem os encarou enfurecida.

 

“Qual é o problema de vocês? Pagaram anos de escola para mim pra quê? Eu não quero fazer uma faculdade para dizer que fiz, eu quero para ser alguém, ter alguma realização ou ao menos me sentir alguém que se importa com o próprio futuro. E se daqui dez anos o império Frufru quebrar? Sabia que hoje em dia quem não tem um diploma não é levado a sério? Vocês deram a sorte de serem herdeiros, mas não quero contar só com essa sorte, eu quero mais que isso!” ela disse e os dois largaram os celulares.

 

“Minha filha, o que fizeram com você nesse sítio?” seu pai perguntou de cenho franzido.

 

“Nada! Não é de hoje que percebi isso, vocês só pensam no trabalho, eu sei que é graças a isso que tenho o que tenho, mas custa ao menos fingirem que se importam? Nem na minha colação de grau vocês foram, sequer enviaram uma mensagem!” ela exclamou com os olhos cheios de lágrimas.                   

 

        Os pais suspiraram.

 

“É fase. Se quer fazer uma faculdade, faça a faculdade que quiser. Parabéns pela conclusão do ensino médio, se quiser fazer uma festinha, Ofélia te ajudará, ou quer vir conosco para Milão? Rápido que nosso voo é daqui meia hora.” sua mãe perguntou pegando o celular de novo, seu pai colocou os óculos de sol.             

        Carmem limpou as lágrimas e negou.

 

“Não, eu vou ficar. Tenham uma boa viagem.” ela desejou e os pais lhe deram um beijo na testa e saíram com alguns empregados arrastando suas malas.              

    Carmem não conseguiu mover um músculo e começou a chorar.

 

“Dona Carmem? Está tudo bem?” a voz de Ofélia soou atrás da loira, que a abraçou.

 

“Por que eles não ligam para mim?” ela questionou e a mais velha a abraçou forte.

 

“Eles ligam pra você do jeito deles. A senhora deve estar cansada da viagem, vem descansar, como foi tudo lá?” a mulher disse e Carmem sorriu limpando as lágrimas.

 

“Foi muito legal.” ela começou.

 

“Vou preparar um almoço ótimo para você, chama aquela sua amiga Denise, aposto que ela vai querer saber cada detalhezinho.” Ofélia disse indo para a cozinha e Carmem se sentou no enorme sofá branco e ligou a televisão também enorme.                   

 

   A moça foi pegar seu celular para falar com Denise e olhou a mensagem que recebera de Cascão ficando feliz por ele, mas olhou em volta e suspirou, de fato não era tudo que podia ser mudado em dois dias.                 

                                           *                   

   Cebola desceu antes da namorada e, ao entrar em casa, apenas seu pai estava lá.

 

“E ai, rapaz? Pronto pra pegar no batente de novo? Acabou a folga.” senhor Cebola disse rindo, mas o filho não riu.

 

“Pai, podemos conversar? É uma coisa séria.” ele falou e o pai bateu no espaço vago ao seu lado no sofá azul.

 

“Fala.” senhor Cebola disse olhando para o filho.

 

“Eu pensei bastante sobre o intercâmbio. Eu sei que o senhor quer que eu tenha um resultado imediato, mas...não é tão simples.” o mais novo disse.

 

“Filho, só estou pensando no que é melhor para você. Olha bem seu diferencial, você ficou uma temporada na Austrália, teve contato com outra cultura, outra língua e tudo mais, é uma chance que pode te colocar lá em cima, olha os frutos ótimos que podem dar.” ele comentou.

 

“Sim, mas precisa a todo momento dizer que tem que ser algo imediato? Não é fácil pra mim lidar com essa pressão, e se eu não conseguir algo imediato?” ele perguntou.

 

“Tem o setor estrangeiro na minha empresa, Cebola! Você vai ter um ótimo futuro lá dentro.” o pai exclamou.

 

“Mas, pai, eu quero aproveitar ter feito um intercâmbio para aprimorar minha carreira com uma boa faculdade e em uma área que quero! Eu posso conseguir uma bolsa de estudos.” o filho disse.

 

“Mas existem gastos extras em uma faculdade. Acorda pra vida, garoto!” senhor Cebola rebateu e o filho ficou sem fala.        

    De repente, dona Cebola entrou na sala com uma feição furiosa.

 

“Estou farta desse assunto! Cebola, eu já disse que temos condições suficientes para ajudar o menino para que ele estude, está certo que não são todos que têm essa oportunidade, mas ele tem! O jovem que trabalha e estuda fica muito mais esgotado, nós podemos evitar que nosso filho tenha esse esgotamento. Eu quero que ele estude para poder trabalhar com algo que ele queira!” Dona Cebola falou em tom alto e severo a ponto de fazer os dois recuarem.

 

“Tudo bem. Vamos repensar nisso.” senhor Cebola disse saindo da sala.      

     O adolescente sorriu para a mãe e a abraçou apertado, era ótimo saber que alguém queria que ele tivesse um futuro mais amplo.

 

                                               * 

   Magali chegou em casa e notou não ter ninguém, os pais trabalhavam. Ela almoçou rapidamente e decidiu dar algumas voltas pelo limoeiro de patins, como não fazia há muito tempo.

 

Na pracinha perto da padaria de Quim, a moça deu de cara com o ex e a atual namorada dele de mãos dadas sentados num banco conversando, ele tinha um sorriso e parecia relaxado, porém, quando a viu, ficou tenso; já a garota, olhou para Magali com superioridade.

 

“O-oi, Magali.” ele cumprimentou olhando para o chão.

 

“Oi, Quim. Oi, moça. Fico feliz que tenha encontrado um tempo para sair daquela padaria um pouco e se divertir com sua namorada, Quim! Tenham uma boa tarde.” ela sorriu para os dois e continuou seu caminho.

 

O casal olhou surpreso e a Fernandes sorriu de canto com o efeito que causara e ainda se sentiu ótima, passou por um rapaz e sorriu, podendo ser um flerte ou não.

 

“Até que ele era bonitinho.” ela comentou para si rindo e voltando seu caminho animada.  

 

                                               *        

   Mônica respirou fundo antes de entrar em casa, seus pais estavam lá e, provavelmente, viriam novamente com o assunto de profissão. Colocou os cabelos para trás e entrou.

 

“Oi, querida, que bom que chegou. Nesse programa estão falando sobre medicina.” seu pai disse sentado no sofá.

 

“Eles falaram sobre engenharia mecânica ontem, você teria adorado.” Luísa disse e Mônica bufou.

 

“Mãe, pai. Eu sei o quanto é importante pra vocês que eu faça uma dessas área, mas...eu não quero!” ela falou firme e os dois olharam para ela.

 

“Não?” eles falaram em uníssono.

 

“Não! Eu até já gostei, mas depois eu vi que não é pra mim. Eu ainda não sei ao certo o que eu quero, mas sei que não são essas. Desculpe.” a Sousa mais nova disse com a voz triste. 

 

“Mônica, filha, por que não nos disse? Faz tempo que estamos te bombardeando com assuntos sobre isso.” Luísa perguntou.

 

“Vocês pareciam tão animados e satisfeitos, fora que investiram tanto em mim que eu não consegui.” ela respondeu.

 

“Querida, quem vai estudar é você. É claro que queríamos uma área que você poderia exercer tanto sua força quanto seu desejo por ajudar, sem contar que dá dinheiro, mas não ficaríamos tristes se você dissesse que não era isso que queria.” o pai disse.

 

“Queremos o que for melhor para você e seja qual for sua escolha, iremos te apoiar. É difícil pra gente processar isso agora, mas vamos conseguir.” Luísa disse e Mônica abraçou os pais aliviada em saber que tudo estava bem.          

A moça sorriu sentindo que sua escolha, a partir do apoio dos pais, seria mais fácil.  

                                            *                                                                             

    A turma clássica, juntamente de Carmem e DC, não se viram mais com tanta frequência, todos estavam mais focados em seu próprio futuro, mas, principalmente os quatro primeiros, ainda tinham bastante contato entre si.        

As notas de Mônica para entrar em alguma faculdade não foram suficientes nem para engenharia civil, a que tinha colocado, e muito menos para medicina. Todavia, para a sua surpresa, estava muito feliz em não ter passado e decidiu, com o apoio de seus pais, fazer um ano de cursinho enquanto se encontrava.                   

 

Carmem havia tido uma ótima nota a ponto de ser o suficiente para as duas áreas que estava em dúvida. No fim das contas, decidiu fazer moda, gostava desse universo. Seus pais ficaram felizes, mais pelo status que a filha teria do que propriamente pela conquista dela, porém, ela estava animada e nervosa com a nova vida.         

Magali optara em fazer um curso técnico de nutrição, sua nota fora suficiente para já ir para a faculdade dessa mesma área, contudo, ela escolheu conhecer melhor a área, sem contar que estava conhecendo novas pessoas e se descobrindo cada vez mais.   

Cascão havia sido contratado por um time de pequeno porte após a conversa com o técnico. Ele estudaria para poder tentar algum vestibular para ingressar em educação física. Seus pais e amigos estavam muito orgulhosos e ele também.         

Cebola, para a sua surpresa, não havia tirado uma boa pontuação a ponto de conseguir entrar em alguma faculdade na área de tecnologia. Seus pais ficaram desapontados, seu pai, em especial, furioso, porém, assumiram que muita coisa havia acontecido com ele e aceitaram que ele fizesse um cursinho, entretanto, seu pai deixara claro que se não conseguisse dessa vez, iria trabalhar. Cebola não se opôs a isso, e ficou feliz em estudar novamente com a namorada.                  

 

DC tivera uma nota altíssima em um vestibular que havia colocado a nota, por livre e espontânea pressão, em agronomia, mas, como ele ainda não sabia o que queria estudar, decidiu fazer, assim como Magali, um curso técnico, porém, a diferença fora que ele escolheu técnico em Jardinagem e paisagismo, isso deixou seus pais e professores pirados, mas aceitaram um tempo depois, ele estava muito feliz fazendo coisas novas e continuava com sua essência excêntrica.                  

 

Cada um seguia com sua própria vida, mas todos tinham em mente que aquele fim de semana, dois dias de fuga, como Cascão chamara, havia servido para, inicialmente, fugirem dos problemas, mas, no fim das contas, refletiram muito sobre cada um e isso os fez pensar em alternativas. Os seis tinham a leve ideia de que dois dias podiam nem sempre mudar uma vida, mas podiam trazer novos caminhos, escolhas, ou, até mesmo, desintoxicar.


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Notas finais do capítulo

Gente, caso algum de vocês esteja passando por essa pressão de escolher uma área, faculdade, seguir o sonho ou o que dá dinheiro, orgulhar os pais ou fazer o que quer...saibam que isso é normal de acontecer e que ainda vai dar certo ♥! Mas se estiver sendo muito cansativo para vocês, procurem ajuda profissional, de alguém de confiança ou quem quer que vocês queiram, mas o mais importante: não sofram sozinhos. ♥ ♥

Novamente, fico feliz que tenham lido.

E não se esqueçam, fuga da rotina de vez em quando é algo muito importante kkkkk

Até mais o/ ♥



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