Dobro Pozhalovat' v Katsu escrita por Haruyuki


Capítulo 5
O Ladrão e seu novo alvo


Notas iniciais do capítulo

Aviso: Nudez parcial e dupla masturbação.



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Já é bem tarde quando a maioria dos clientes deixa o restaurante. O resto decide dormir ali mesmo, no chão bêbados depois de diversas garrafas de sake e vodka misturados. Viktor é o único que continua sentado na bancada, embora esteja com o rosto abaixado e deitado em seus braços. Yuuri os cobre com lençóis e deixa o aquecedor ligado. Ele se aproxima de Viktor e solta um longo suspiro.

“Viktor?” Ele diz, se aproximando do russo de cabelos prateados e notando que ele está dormindo. 

Percebendo que não há espaço para ele dormir confortavelmente, Yuuri decide novamente o pegar nos braços e o carregar para o interior. Lá, ele o coloca deitado e vai tomar um longo banho para tirar o suor, a gordura e o cheiro de comida de seu corpo exausto. Usando roupas escuras e folgadas, Yuuri sai do banheiro e se surpreende ao ver Viktor o olhando enxugar os cabelos com o rosto corado.

“Viktor?” Ele pergunta, se aproximando dele.

Chaika.” Yuuri congela quando escuta o nome. “O que você sabe sobre ele?”

“Quem?” Ele pergunta, franzindo a testa para Viktor.

“O entregador que deu o dinheiro roubado por Orlov para Yuuri.” Viktor responde, o olhando seriamente.

“Oh.” Yuuri respira fundo, surpreso com o que escuta, e abre um sorriso ao ver os dois poodles dormindo juntos. “Eu não sei muito sobre ele. Mas ouvi rumores sobre um ladrão que se disfarça para ser um Robin Hood moderno.”

“Hmm. Bem que eu queria que ele me ajudasse.” Yuuri, que se senta no chão, o olha com surpresa.

“O que quer dizer com isso?”

“Eu sou casado. Mas a minha esposa…” Viktor se interrompe, erguendo a mão direita com a aliança dourada. “Ela está me traindo. Minha própria esposa está me traindo. E eu não posso fazer nada. Nada. Eu…”

“O que você deseja, Viktor?” Yuuri pergunta, olhando para a aliança também

“Eu desejo ser livre dela. Mas eu não posso. Eu fui vendido para a Bratva e sou um escravo dela. Sou um escravo de Medvedev e devo obedecer as ordens dele, se eu não quiser ser morto por ele. Eu não posso...” Yuuri observa cair lágrimas dos olhos dele. “Eu odeio ela. Ela me força a fazer sexo com ela, mas só para o proveito dela. Ela me deixa para ir se encontrar com outros homens e eu não posso fazer nada, afinal ela é minha dona e a atual Pakhan.”

“Entendido.” Yuuri diz, erguendo a mão e limpando o rosto de Viktor, que o olha seriamente.

“Ela nunca me deixa finalizar. Na última vez, eu tive que me masturbar usando memórias desse cozinheiro fofo que conheci recentemente. Isso nunca aconteceu antes e tenho medo do que isso significa para mim, que sou russo. O nome dele é Yuuri, e ele tem um pequeno restaurante super confortável chamado Katsu e a comida dele é uma delícia.” Viktor diz, dando risadas.

Yuuri o olha chocado, não esperando ouvir aquilo dele. Além disso, ele está bêbado, o que aparentemente está fazendo com que ele diga essas coisas.

“Eu quero fazer sexo.” Viktor diz, o assustando. 

“Viktor, você está bêbado. Você não tem condições de consentir adequadamente e eu não quero que nada de ruim aconteça conosco quando você descobrir o que aconteceu. Eu sou gay sim, mas para mim, sexo é algo para ser apreciado pelas pelas pessoas envolvidas. Eu não vou fazer sexo com você só porque você está me pedindo.” Yuuri o olha seriamente, e nota que a expressão dele se torna fria.

“Você não me quer também?” Ele pergunta, com a voz rouca.

“Oh, Viktor. Eu quero você sim. Mas só se você realmente me querer de volta. E isso você não pode fazer agora. Eu não vou tocar em você, não enquanto você não souber como sexo entre dois homens realmente é. Mas, se você realmente precisa de ajuda para liberar essa frustração toda deixada por sua esposa, eu vou te ajudar.” Yuuri diz, se erguendo do chão e subindo no sofá, se sentando com colo de Viktor entre suas pernas.  “Eu não vou tocar em você, Viktor. Você mesmo vai. E enquanto isso, eu farei o mesmo comigo mesmo. Mas primeiro…”

Viktor se surpreende ao ver Yuuri se erguer de seu colo e se virar para as pernas dele, o fazendo ter visão de sua bunda e se inclina para frente, estendendo sua mão esquerda para a pequena cômoda ao lado do sofá e abrindo a gaveta, retirando um frasco dela e a fechando. Yuuri congela ao sentir uma mão tocar em suas pernas e bunda, soltando um longo suspiro de prazer.

“Viktor, desabotoe suas calças e coloque seu pênis para fora.” Yuuri diz, mordendo o lábio para não deixar sair nenhum som ao não sentir mais as mãos dele o tocando. 

Viktor obedece e Yuuri aproveita para voltar a se sentar no colo dele, o observando retirar o largo e grosso pênis ereto dele da calça. Ele engole em seco, e com a mão direita, retira o próprio de sua calça de pano, que está meio duro. Como sua camiseta está atrapalhando, Yuuri a ergue até a boca, a mordendo e com isso fazendo Viktor ver não só o pênis como também os músculos tonificados do estômago e do peitoral dele. 

Yuuri abre o frasco em sua mão esquerda e pega a mão de Viktor primeiro, a melando completamente com o conteúdo dele. Yuuri mela a sua e a usa para pegar seu pênis, o sujando de lubrificante e olhando atentamente para o russo de cabelos prateados, que em seu estado de embriaguez, faz o mesmo. Logo ambos começam a se masturbar, não tirando os olhos do outro. Yuuri começa a gemer, que é abafado pelo tecido de sua camisa, observando que Viktor também começa a deixar sair gemidos e a respirar com dificuldades. Não demora muito e Viktor goza primeiro, liberando jatos de sêmen que acabam caindo na camisa, que acaba gozando logo em seguida ao assistir aquele homem se tremer entre suas pernas e sujando ainda mais a camisa.

Ele solta novamente um suspiro e observa que Viktor acaba adormecendo. Mesmo cansado e com dificuldade, ele tira a camisa dele e o veste com uma de suas camisetas antigas, de quando ele era gordo. Ele coloca a camisa de Viktor em uma máquina de lavar e a liga. De volta para a sala com um copo de água e aspirina, ele guarda o lubrificante, checa os poodles e se senta novamente no chão, com o lado esquerdo no sofá e encostando a cabeça nele, cansado, ele acaba fechando os olhos contra a sua própria vontade.

~x~

Viktor acorda lentamente, escutando dois gemidos distintos e sentindo uma familiar forte dor de cabeça. Ah, ele está de ressaca. Soltando um gemido, ele se senta, lutando contra a dor para ver onde ele está e se surpreende ao ver que está no interior de Katsu e que está usando uma camisa que não é dele. Por que ele está ali dentro e por que ele está usando uma camiseta cinza? Ele então nota que os gemidos são dos cães e que Yuuri está dormindo ao lado dele, sentado no chão e com a cabeça encostada no sofá e em sua perna. Mas... algo está errado. Yuuri está encharcado de suor, com as bochechas rubras e respirando com dificuldade. Ele o toca na testa e se assusta ao ver que ele está queimando de febre. 

“Oh, Yuuri.” Ele diz, se levantando do sofá e o deitando em seu lugar. 

Ele nota o copo de água e a aspirina na cômoda ao lado da mesa e sorri, tomando um comprimido e bebendo água. Os poodles gemem novamente e ele decide os levar para passear, enquanto procura por uma farmácia. Quando surge no restaurante, com os poodles presos pela coleira, se surpreende ao ver Mila ali, sozinha, bebendo água e com um tablete de remédio para dor de cabeça ao lado.

“Ora, ora.” Ela diz, com um largo sorriso no rosto. “Boa tarde, Viktor.”

“Boa… tarde?” Ele pergunta, surpreso. 

“São quase 3 da tarde.” Ela diz, apontando para o relógio. “Então… você dormiu bem.”

“Eu dormi, sim.” Viktor responde, olhando para ela com surpresa. “Ei, Mila. Você sabe se aqui perto tem uma farmácia?”

“Se você quiser remédio para dor, eu tenho aqui.” Ela diz, erguendo o tablete para ele.

“Não, eu já tomei remédio. Mas Yuuri, ele está com febre.” Viktor comenta, e ela olha para a porta que dá para o interior.

“Ah. Isso já aconteceu antes.” Ela diz, o assustando. “Ano passado, depois da festa de ano novo, eu encontrei ele desmaiado quando voltei porque havia deixado aqui meu cachecol. A febre dele é causada pela exaustão, então é melhor deixar ele dormir. Vem comigo, eu vou te levar até a farmácia e te ajudarei a comprar bebidas energéticas para ajudar ele a melhorar mais rápido.”

“Muito obrigado, Mila.” 

Eles dois e os poodles saem do restaurante e Mila tranca a porta, para a surpresa dele.

“Eu fiz ele me dar uma cópia das chaves dele e trocar nossos números, depois do que aconteceu. Eu te empresto, já que você precisa voltar para lá e cuidar dele.” Ela diz, estendendo a chave para ele. “Me devolve depois, ok?”

“Ok.” Ele diz, pegando as chaves e as guardando no bolso da calça.

Eles compram remédio para febre e bebidas energéticas. Do lado de fora, Mila se despede e se afasta de Viktor e dos poodles, que retornam para o restaurante. Do lado de dentro, os poodles vão comer ração e beber água e Viktor se aproxima de Yuuri, que ainda está dormindo no sofá. Viktor solta um longo suspiro, e estende sua mão, tocando no rosto de Yuuri e ficando aliviado ao perceber que a febre abaixou um pouco. Yuuri abre os olhos e olha para Viktor.

“O que…?” Ele começa a perguntar, com a voz rouca, mas se interrompe para tossir.

“Você está com febre. Mila disse que é porque você ficou exausto depois de trabalhar tanto na cozinha.” Viktor responde, o tocando na bochecha. “Eu comprei bebidas. Você quer?”

Yuuri afirma com a cabeça, e Viktor abre uma garrafa e o ajuda a beber dela até o fim. Ele volta a deitar Yuuri, que o olha com os olhos cansados.

“Muito obrigado, Viktor.” Ele diz, com a voz um pouco melhor. “E você? Como está?”

“Eu estou bem, exceto pelo fato de que eu não lembro de ter sido levado do restaurante para o sofá. Obrigado por isso e me desculpe se te causei algum incômodo.” Ele dá risada, surpreso por Yuuri se importar com ele mesmo desse jeito. “Volte a dormir. Eu ficarei aqui até você melhorar.”

Yuuri afirma com a cabeça, não tirando os olhos dele. Viktor, se afasta dele e vai até a cozinha do restaurante, guardar o resto das bebidas na geladeira. Quando retorna, o vê de olhos fechados e solta um longo suspiro, deduzindo que ele deve ter voltado a dormir. Ele então pega seu telefone e o liga, surpreso ao receber diversas notificações de chamadas perdidas e mensagens. Todas de Irina. Voltando para a cozinha e se sentando em um dos bancos, ele massageia sua testa e liga para sua esposa.

Viktor.” Ele escuta ela chiar do outro lado da linha. “Onde que diabos você está?

“Por que você se importa?” Ele pergunta, dando de ombros.

Você por acaso se esqueceu do jantar na casa de meu pai?” Ela pergunta, e Viktor congela. 

Oh, merda. Ele se esqueceu.

“Eu estou muito ocupado, Irina. Lesnoy não te contou que um carregamento de drogas vindo da Itália desapareceu de repente?” Ele pergunta, sorrindo por ter a desculpa perfeita para isso.

Não, eu acho que ele não falou nada. Espera, deixa eu falar com meu pai.” Irina diz, e Viktor a escuta falando com Pyotr Medvedev. “Meu pai também não sabe de nada.

“Ah, Fale para seu pai que perdoe minha ausência. Eu estou investigando a fundo, e não posso perder tempo com outras coisas. Hm, o que é isso? Eu tenho que ir, tchau.” Viktor desliga o telefone antes que Irina pudesse dizer algo e aumenta a largura do sorriso. 

Na sala, Yuuri está deitado no sofá, de olhos fechados. Ele está com a mão direita aberta e tocando seu ouvido, onde há um objeto escuro que solta uma pequena luz azul escura. 

Aparentemente, Viktor não se lembra de ter pedido ajuda nem do que aconteceu logo depois. Mas Yuuri declarou que vai ajudar ele a ser livre de Irina. E uma das regras de Yuuri é que ele nunca volta atrás quando aceita um trabalho. 

Agora, como ele deveria executar essa tarefa? 

Irina Nikiforova. 

Pakhan.

Costuma ir a bares caçar homens e fazer sexo com eles em hotéis baratos.

Gasta bastante dinheiro da bratva diariamente.

Espera, Viktor não falou algo sobre um carregamento de drogas?

Oh, isso vai ser divertido.

Está decidido, Se Chaika vai ajudar Viktor a ser livre, ele vai ter que roubar algo de Irina.

A vida dela.


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