Dobro Pozhalovat' v Katsu escrita por Haruyuki


Capítulo 18
Revelando a Organização por trás do Ladrão




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Os clientes imediatamente notaram a mudança de humor de Yuuri e a ausência de Viktor. Os mais corajosos perguntam para ele o que aconteceu e Yuuri abre um sorriso triste.

"Ele está viajando e eu sinto falta dele."

Aquilo surpreende um pouco os clientes, que permanecem calados enquanto observam os movimentos de Chef Yuuri pela cozinha e com ele servindo o jantar de todos. O silêncio dura horas, até o telefone de alguém começar a tocar.

"Isso de novo?" Alexia Ivanova, repórter de uma TV russa, pega seu celular e começa a mexer nele, frustrada.

"Qual o problema, Alexia?" Mila pergunta, a olhando com surpresa.

"Alguém que eu não conheço tem me enviado mensagens pelo WhatsApp." Ela diz, guardando o telefone. "Começou com uma mensagem inapropriada de se dizer em voz alta e agora parece que essa pessoa quer pedir desculpas e fica inventando que foi o amigo que mandou a primeira mensagem como uma brincadeira, e que ela deveria ter sido enviada para o telefone da namorada dele."

"E você não acredita por que…?" Mila pergunta, se interessando nessa história.

"WhatsApp, Mila." Alexia diz e Mila afirma com a cabeça, finalmente compreendendo o que ela quis dizer. "Para você mandar uma mensagem, você precisa ter a outra pessoa como contato. Se o tal amigo queria mandar a mensagem para o telefone da namorada dele, não deveria ser o telefone dela quem deveria ser o contato, ao invés do meu?"

"Faz sentido." Mila diz, pausando para beber saquê. "Você precisa de ajuda para lidar com isso?"

"Uma ajuda seria bom." Alexia solta um suspiro, deprimida.

Mila olha para Yuuri, que afirma a cabeça para ela.

"Posso checar as mensagens?" Mila pergunta, voltando a olhar para a repórter, que estende o telefone para ela.

Yuuri volta para a cozinha, preparando um novo pedido. Mas fica observando Mila erguer o próprio celular e começar a mexer nele. De repente, a porta do restaurante se abre e o homem de antes entra, vestindo uma longa capa preta toda fechada e carregando na mão direita uma maleta também preta.

"Otlichno, chtoby vy menya ponyali. [Ótimo, assim vai dar para me entender.]" Ele diz, e todos o olham com o rosto franzido. "Spokoynoy nochi, ser. Pozhaluysta, prosti menya za moye povedeniye ran'she. Menya zovut Anatoliy Barnatovskiy i ya strakhovoy agent. [Boa noite, senhor. Queira me perdoar pelo meu comportamento anteriormente. Meu nome é Anatoly Barnatovsky e sou um agente de seguros.]"

Quando ninguém se mexe, o homem franze a testa.

"Kto-to perevodit dlya nego! [Alguém traduz para ele!]" Ele exclama, e Mila começa a traduzir para Yuuri ao mesmo tempo que zomba dele em inglês. "YA khotel by predlozhit' delovuyu strakhovku dlya vashego restorana, chtoby v sluchaye lyuboy katastrofy v budushchem vy kak vladelets ne postradali. [Eu gostaria de oferecer um seguro empresarial para o seu restaurante, de modo que caso algum desastre venha a acontecer no futuro, você como dono não sai no prejuízo.]

Mila continua a falar e Yuuri se surpreende, e com um sorriso charmoso no rosto, ele afirma com a cabeça para russo, que imediatamente abre a pasta e retira um envelope.

"Vot moi dokumenty, tak chto dogovor mezhdu nami mozhet byt' uspeshno zavershen, a takzhe bankovskiy schet, gde yezhemesyachnyye depozity na summu 15 000 rubley dolzhny byt' sdelany ves' den' 10 v techeniye 6 mesyatsev. Yesli khotite, ya mogu podozhdat', poka vy prochitayete dokumenty, prezhde chem dat' mne otvet. [Aqui estão os meus documentos para que o contrato entre nós dois possa ser realizado com sucesso, além da conta bancária onde os depósitos mensais no valor de 15 mil rublos devem ser realizados todo o dia 10 durante 6 meses. Se quiser, eu posso esperar enquanto você lê os documentos antes que me dê uma resposta.]" Ele diz, estendendo o envelope para o cozinheiro, que olha para Mila primeiro antes de olhar para o homem de volta e pegar o envelope e falar algo com Mila.

"On khochet znat', khochesh' li ty chto-nibud' vypit'. [Ele quer saber se você quer beber algo.]" Ela diz para o homem, que se surpreende.

"Vodka." Ele diz e observa o cozinheiro se afastar e voltar com uma garrafa de vodka e um copo de vidro. "Spasibo [Obrigado.]"

Ele bebe a vodka, não tirando os olhos do cozinheiro, que abre o envelope e retira os papéis. O golpista respira fundo, aliviado por saber que o japonês a sua frente não fala russo primeiro antes de se aproximar dele com o contrato, e o fato de o tradutor do Google existir. Ele bebe mais um pouco de água, observando o homem franzir a testa e se aproximar da moça ruiva, apontando algo para ela e a fazendo cair na gargalhada… 

Quê?

"Etot kontrakt pereveden? [Esse contrato, ele é traduzido?]" Ela pergunta, pegando um dos papéis com o cozinheiro e apontando algumas palavras para ele. “Vy ispol'zovali internet-perevodchik, ne peresmatrivaya napisannoye? [Por acaso você usou o tradutor pela internet sem revisar o que foi escrito?]"

O golpista apenas afirma com a cabeça a olhando com supresa por ela ter descoberto isso.

"Okazyvayetsya, zdes' yest' slova, kotoryye ne byli khorosho perevedeny, i yest' opredelennyye otryvki, kotoryye ne imeyut osobogo smysla, kak budto propushcheno bol'she detaley. [Acontece que há palavras aqui que não foram bem traduzidas, e há certos trechos que não faz muito sentido, como se estivesse faltando mais detalhes.]" Ela diz, sorrindo com pena para ele. “Eto oznachayet, chto etot dokument nedeystvitelen, i vy ne mozhete ispol'zovat' yego dlya zakrytiya dogovora. [O que significa que esse documento é inválido e você não pode usar ele para fechar o contrato.]"

Isso deixa o golpista chocado. Ele jamais esperaria que seu plano falhasse por causa de um motivo tão besta. Ele poderia usar um contrato em russo, mas esperar que alguém traduza para o cozinheiro é uma total perda de tempo. 

"YA vizhu Zhal', chto nichto ne pomozhet vam, yesli chto-to poydet ne tak. YA uydu na pensiyu seychas. Spasibo za vodu dlya menya. [Entendo. É uma pena que não há nada que o ajude caso algo dê ruim aconteça. Eu irei me retirar agora. Agradeça pela água por mim.]" O golpista guarda o envelope de volta para na maleta e se retira do restaurante. 

Arsene

[Foto do contrato com nome e conta bancária]

Divirta-se.

Oracle:

Pode deixar comigo!

~x~

Viktor está cansado. Mesmo nesse passeio do cruzeiro de Kirihara pelo lado leste do oceano Pacífico, chegando neste momento no sul do mar do Japão, onde ele irá fazer uma parada em uma cidade que pertence a família Kirihara e retornará ao mar na manhã de domingo bem cedo. Acontece que Victor está cansado exatamente por causa disso. De não fazer nada além de ficar no seu quarto ou fingir estar interessado na vida mafiosa das pessoas ali presentes.

E ele sente falta de Yuuri. E nem as longas ligações é o suficiente para saciar essa sede.

Ele sente tanta falta, que decidiu voltar para casa de jato privado, não no cruzeiro. Mas infelizmente, para isso acontecer, ele precisa da permissão de Kirihara. E Viktor sente nojo só de pensar que aquele velho asqueroso abusava de um garoto sexualmente. 

Um garoto que teve a sorte de escapar das garras dele.

Ele ainda não entende o motivo daquele quadro misterioso ter deixado um impacto nele. E a estranha coincidência de que a tatuagem dele tenha gaivotas.

Kamome.

Chaika.

É impossível, não é? Que haja uma conexão entre os dois?

Viktor solta um longo suspiro, não vendo a hora de voltar para os braços de seu Yuuri. 

O cruzeiro deixa os convidados na cidade litorânea japonesa de Hasetsu, e eles são guiados a pé até uma pousada com fontes termais que Watanabe diz se chamar Yutopia Akatsuki. Eles são recepcionados pelo dono, a esposa e uma outra mulher, e o casal curiosamente tem o sobrenome Katsuki. 

O mesmo de Yuuri.

E o sabor do Katsudon preparado por Hiroko Katsuki tem o mesmo gosto do Katsudon de Yuuri. 

Talvez…

"Posso ajudar?" Ele diz para Minako Okukawa, que começa a recolher a louça suja.

Ela o olha confuso, claramente não esperando isso de um líder mafioso. "Eu também gostaria de conversar em particular com você e com os Katsukis."

"O velho vai dormir às 9 da noite em ponto. Nós podemos conversar melhor depois disso." Ela sorri para ele e se afasta, andando de maneira similar a Yuuri. 

Mas antes que isso acontece, gritos ecoam pela pousada, causados pelos irmãos Crispino. A discussão envolve mais um homem, que aparentemente está na pousada apenas para jantar e Michele Crispino não aceita que ele e sua irmã estejam sentados frente a frente e acaba sacando sua arma, algo que faz homens de Kirihara o neutralizar e tomar a pistola dele. Sara Crispino dá um tapa no rosto dele e se afasta.

"Você está bem?" Viktor pergunta, a vendo se aproximar de onde ele estava sentado.

"Eu só estou cansada de ser forçada a viver de acordo com as vontades do meu irmão, só porque ele é o mais velho e o líder da famiglia Crispino." Ela responde, limpando o rosto das lágrimas e respirando fundo para se acalmar. "Por favor me perdoe por ter visto uma cena tão deplorável."

"Eu é que lamento que isso esteja acontecendo com você." Viktor comenta e ela sorri para ele, agradecendo.

Viktor não esperava se reunir com o casal em um pequeno quarto com um altar. E não esperava encontrar a foto de seu amado ali, jovem. 

"Minako diz que o senhor gostaria de conversar conosco, Pakhan." Hiroki diz, pálida.

Viktor pega o celular e começa a acessar fotos, até parar em uma de Yuuri cozinhando. Ele então estende o aparelho para ela e vê o casal arregalar os olhos.

"Meu filho!" Ela começa a chorar, se tremendo e sendo abraçada por Toshiya Katsuki, que também chora. 

"Eu estou morando na Rússia com um rapaz japonês chamado Yuuri Katsuki, que é um grande cozinheiro." Ele diz, se ajoelhando na frente deles. "Ele… é o amor da minha vida e eu farei de tudo para garantir que ele seja feliz."

"Meu filho está vivo." Hiroko diz, surpreendendo Viktor. 

E então, Minako abre a porta, olhando para eles três ali de joelhos e solta um longo suspiro.

"Parece que cheguei tarde demais." Ela se afasta e deixa entrar Watanabe, o rapaz ilusionista e mais um outro homem.

Minako fecha a porta e um dispositivo de tranca é escutado.

"A conversa que teremos a partir de agora é totalmente confidencial e não sai desse quarto. Ele é a prova de som e está trancado por dentro, assim fazendo com que ninguém consiga entrar nele e nem escutar o que iremos conversar." Ela diz, e Viktor a olha com surpresa.

O que está havendo ali?

"Minako-sempai?" Hiroko pergunta, também surpresa.

"Antes de mais nada, apresentações." Minako coloca as mãos na cintura, olhando para eles seriamente. 

"Phichit Chulanont, ilusionista." Phichit diz, se sentando ao lado do casal. "Meu apelido na organização é Kidd."

"Seung-gil Lee. Ator. " Watanabe, ou melhor, Seung-gil, diz. "Meu apelido na organização é Zorro."

"Takeshi Nishigori. Aliado." O rapaz forte diz. "Meu apelido na organização é Goemon."

"Organização? Que organização?" Viktor pergunta, não entendendo nada.

"Meu nome é Minako Okinawa e meu apelido é Ace." Minako olha para ele friamente. "E sou um dos líderes de uma Organização Especial que aqui no Japão se chama Kamome. Organização que, na Rússia, se chama Chaika."

Chaika?

Chaika não é uma pessoa e sim uma organização?

"E agora que os Katsukis sabem que Yuuri conseguiu escapar de Kirihara, temos que providenciar a fuga deles para um lugar seguro. Um país que os proteja de Shirou Kirihara." Minako continua a dizer, olhando para Viktor seriamente.

"Eu estava planejando voltar para a Rússia esta noite, caso Kirihara permitisse." Ele apenas diz, e ela afirma a cabeça.

"Hiroko, Toshiya. Façam as malas os mais silenciosamente possível. Vocês irão deixar o Japão e poderão se encontrar novamente com Yuuri. Zorro, use as credenciais de Kirihara para permitir o vôo de Nikiforov para São Petersburgo partindo de Fukuoka. Kidd, está em suas mãos a responsabilidade de garantir o conforto do casal Katsuki durante a viagem. Goemon, providencie um transporte que leve os quatro até o aeroporto."

"Entendido." Os três homens dizem, se levantando e se retirando do quarto assim que Okukawa abre a porta, mas parando ao ver ali Sara Crispino.

"Me desculpe. Eu apenas estava procurando pelos donos da pousada para mudar de quarto." Ela diz, os olhando seriamente. "Não se preocupem. Eu já imagino os motivos de pessoas tão peculiares estarem reunidas aqui. Afinal na organização, meu apelido é Carmen." 

Todos ali, exceto Viktor e os Katsukis, a olham com surpresa. 

"Então é você!" Phichit Chulanont exclama. "Nós temos ordens a cumprir."

"Então é melhor providenciarem o retorno para a Rússia urgentemente. Arsene e Oracle encontraram o próximo alvo, mas estou com um mal pressentimento com relação a isso." Sara diz, e Minako franze a testa.

"O que quer dizer com isso, Carmen?" Ela pergunta, cruzando os braços.

"O alvo possui álibi para todas as vezes que os incêndios começaram." Sara se afasta da porta, dando passagem para os 3 homens. 

O último deles a toca na cabeça, sorrindo.

"Prazer em finalmente conhecê-la, Carmen. Eu sou Goemon." Ela se surpreende e sorri para ele.

"Igualmente."

"Nikiforov, tome conta de todos eles." Minako se curva para ele. "Se tudo der certo, eu e os outros estaremos em Rússia em breve."

Ela então se retira, o deixando ali com os Katsukis e fechando a porta. Viktor então pega seu celular e decide fazer uma boa ação para seu amado. Ele liga para ele via skype.

~x~

Uma das coisas que Yuuri não esperava era uma ligação via skype de Viktor naquela hora da noite. Mas quando ele atende e vê ao invés de seu amado os rostos de seus pais, ele acaba derrubando a tigela cheia de comida que estava segurando.

"Yuu-chan…" Ele escuta, apavorado.

"Okaa-san? Otou-san?" Ele pergunta, chocado. "Por quê…"

"Ao que parece, seu namorado é um convidado de Kirihara. Ele está aqui no onsen conosco." Seu pai diz, e Yuuri arregala os olhos. "E ele vai nos levar para a Rússia esta noite."

"O quê? Vocês estão vindo para cá?" Yuuri pergunta, sentindo sua respiração falhar.

"Sim, isso não é bom?" Mas ele acaba derrubando o telefone e começando a sentir sua vista ficar turva.

"Yuuri, respire!" Mila exclama, pulando o balcão e indo até ele antes que ele desmaie. 

"Dobryy vecher, gospodin Anatoliy Barnatovskiy. [Boa noite, senhor Anatoly Barnatovsky]." Yuuri Katsuki diz, sorrindo ao ver o golpista o olhar em choque.

Ty govorish' po russki?! [Você fala russo?!]" Ele exclama, olhando dele para a mulher asiática ao lado dele, que coloca um cigarro aceso na boca.

"Beglo. [Fluentemente.]" Yuuri responde. "Menya zovut Chayka, i ya prishla poprivetstvovat' vas dolzhnym obrazom posle shalostey, kotoryye vy sozdali v moyem restorane segodnya vecherom. [Meu nome é Chaika e vim lhe saudar apropriadamente após a palhaçada que você criou no meu restaurante está noite.]"

"Chayka? [Chaika?]" O golpista começa a ficar nervoso. "Vor, kotoryy tselitsya… [O ladrão que tem como alvo…]"

"O? Pokhozhe, ya stanovlyus' znamenitym. Po krayney mere, eto vse uproshchayet. [Oh? Parece que estou ficando famoso. Pelo menos isso simplifica tudo.]" Yuuri se aproxima do golpista. "Ty ne soglasen, ublyudok? [Não concorda, desgraçado?]"

"Ty dumayesh', chto smozhesh' legko pobedit' menya, Chayka? [Você acha que pode me vencer facilmente, Chaika?]" Anatoly retira uma pistola da roupa, mas um tiro o faz derrubar ela.

Tiro que vem da mulher acompanhada de Chaika.

"YA uzhe pobedil. [Eu já venci.] Yuuri diz, colocando as mãos nos bolsos da longa capa preta. "Pochemu by ne proverit' svoi bankovskiye scheta? [Por que não checa as suas contas bancárias?]"

Anatoly pega o celular e começa a mexer nele. De repente, ele empalidece.

"Kak? [Como?]"

"V kontrakte, kotoryy vy mne dali, vy dali mne svoy bankovskiy schet, i vy ispol'zuyete svoye nastoyashcheye imya dlya moshennichestva. Blagodarya etomu odin iz moikh partnerov vzlomal vashi scheta i perenapravil vse den'gi s vashikh schetov, vernuv ikh vsem, kogo vy ukrali. [No contrato que você me deu, você me passou uma conta bancária sua e você usa o seu nome verdadeiro para aplicar um golpe. Graças a isso, um de meus parceiros hackeou suas contas e desviou todo o dinheiro das suas contas, o devolvendo para todos a quem você roubou.]"

"Nevozmozhno!! [Impossível!!]" Ele exclama, jogando o celular na parede, que se espatifa devido a força.

"Kak ya uzhe govoril, YA uzhe pobedil. [Como eu disse antes, eu venci.]" Yuuri se vira de costas para ele, começando a andar.

Mas ele para quando escuta Anatoly Barnatovsky começa a rir como um lunático.

"Vy, vozmozhno, vyigrali eto, Chayka. No vy ne yedinstvennyy, kto imeyet partnera. YA schitayu, chto seychas vash restoran dolzhen goret' ognem. [Você pode ter ganhado essa, Chaika. Mas você não é o único com um parceiro. Acredito que neste exato momento, o seu restaurante deve estar ardendo em chamas.]"

Yuuri o olha com o rosto franzido. Ele não acredita no que ele está dizendo. Isso até seu celular e o da mulher começarem a vibrar.

Oracle:

Katsu está pegando fogo!

Yuri está seguro.

Katsu estar pegando fogo.

"Milady. Mate ele. Lentamente." Ele diz, guardando o celular. "Eu vou ter que voltar para o restaurante o mais rapidamente possível. Eu vou mandar Oracle vir te buscar."

"O que aconteceu?" A mulher pergunta, franzindo a testa para ele.

"Katsu está em chamas."

~x~

Viktor não entende o que aconteceu. Só que a ligação foi cortada e o telefone de Yuuri está fora da área de cobertura. 

E com a ajuda dos membros da misteriosa organização, os quatro conseguem sair do Japão em segurança. Mas ele jamais imaginaria que ao finalmente chegar ao restaurante, o encontraria totalmente destruído. 

Onde está Yuuri? Ele se salvou? O que aconteceu?


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