Lutando Para Amar. escrita por Abelhinha888


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar, apenas aproveitem o capítulo e aponte os defeitos para haver melhorias.



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"Prezado pai e querida mãe.

Eu sei que vocês queriam o melhor pra mim, mas não podem decidir quem posso amar. Meu saudoso pai disse que tinha que escolher entre a grande honra que é governa ao me casar com a princesa Laura ou renegar meu direito como herdeiro não aceitando esse casamento. Bem, já fiz minha escolha.

Irei em buscar da minha felicidade ao lado da mulher que amo e peço que, por favor, não se coloque em meu caminho. Tenho absoluta certeza que uma das minhas irmãs dará uma ótima rainha.

Carinhosamente, Alex." 

A mesa de madeira maciça estremeceu quando o punho do velho rei Victor a atingiu, podia-se ver o brilho de ódio nos seus olhos castanhos, que se encontravam tão escuros que pareciam ser negros. 

—- Pai, não vamos agir de cabeça quente. Alex nunca pareceu disposto a receber as responsabilidades que um reino exigir, por que não deixá-lo ir embora com a caipira que arranjou e avisar o rei Magnus que não haverá mais casamento por causa que o noivo fugiu? -- Uma voz melodiosa e calculista, a mesma que lerá a carta, se pronunciou. 

Não é como se Eliza, irmã mais nova de Alex, estivesse preocupada com a felicidade do irmão mais velho. Mas, como era mais velha que as outras duas irmãs, ela era, por lei e costume, a próxima no sucessão do trono. E, apesar de saber que esse ato rebelde iria manchar o precioso nome dos RealisAurum, a tentação que a oportunidade de reinar trazia era maior que a repugnância de tal afronta. 

—- Acho que Eli tem razão, nosso irmão estar feliz e é isso que importa. -- Os olhos castanhos que a caçula da família real, Cecília, tinha herdado do pai se estreitaram. -- Se isso for o verdadeiro motivo que a levar dizer tais palavras. 

As irmãs se fuzilaram. Eram completamente opostas, e isso deu origem ao uma rixa nada saudável entre as duas. Sendo doce, pacífica, um tanto inocente e quase completamente ingênua, Cecília não aceitava e chegava quase a odiar o jeito manipulador, maléfico e ganancioso de Eliza. 

Rebecca permaneceu quieta, coisa que não passou despercebido pelo pai, pois normalmente a princesa estaria tagarelando e não pararia até que alguém a mandasse calar a boca. O incomum silêncio dela fez a desconfiança brotar no coração do rei que, nos minutos que se sucederam a fala da filha mais nova e da mais velha, apenas pensava no que deveria fazer. 

—- Becca, minha querida, sabe algo sobre a fuga do seu irmão? -- O jeito manso com o qual Victor falou não combinava nada com o olhar frio que lançou a filha.

As outras duas desviaram o olhar para a irmã, também se dando conta do estranho silêncio dela. Rebecca se remexeu na cadeira em que estava, não tendo coragem de levantar os olhos para ninguém, colocou nervosamente uma mecha de cabelo preto atrás da orelha e balbuciou: 

—- Não senhor, meu pai. A última vez que vi Alex foi no jantar de ontem a noite. 

—- Pois bem. -- Os olhos do homem ainda fitavam a filha. -- Se chegar ao ouvidos de Rei Magnus que o noivo da sua filha fugiu com uma relés plebéia, ele se sentirá insultado e declarará guerra contra nosso reino, não vou perder um aliado tão útil e lidera uma guerra por que meu filho foi um irresponsável que não mediu seus atos. Cecil, chame meu comandante e meu general, Becca, avise sua mãe da desgraça que caiu sobre nós. Eli, permaneça nesta sala, minha filha, quero falar com você. 

—- Sim, senhor. -- As três princesas disseram em uníssono. 

Rebecca e Cecília se retiraram, deixando o pai a sós com a irmã mais velha, embora estivesse ambas apreensivas sobre o assunto que Victor iria tratar com Eliza. Se levantando da sua cadeira, o velho rei caminhou até a janela onde um preguiçoso sol dava início ao amanhecer. 

—- Eli, preciso que fique de olho em sua mãe e suas irmãs por mim. Será meus olhos e ouvidos nesse castelo. Posso confiar em você? 

—- Sim, pai. Sou a única digna da sua tão desejada confiança. -- Eliza confirmou, sorrindo. 

—- Sei o quanto deseja ser rainha, também sei da irresponsabilidade do seu irmão, mas entenda, não sou eu quem criou as tradições. Não cabe a mim quebrá-las e desonra ainda mais nosso nome, seu irmão desafiou os nobres costumes e olha no que nos metemos... Compreende? 

—- Sim, pai, compreendo perfeitamente. -- A princesa respondeu, contrariando o que pensava sobre o assunto.  

—- Ótimo. Se Alex acha que fugi desse castelo lhe tornará livre, estar muito enganado. 

 

 


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Notas finais do capítulo

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Beijinhos de Mel!



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