Ronks - 1997

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“Tonks?” com o sussurro acanhado que escapou de sua boca, Remus chamou pela mulher de cabelos rosados que dormia a sua frente. 

E mesmo que considerasse um tanto covarde admitir isso, o Lupin torcia com todas as suas forças para que a mais nova já estivesse em um sono profundo, pois assim poderia adiar ainda mais o ato vergonhoso que a estava prestes a cometer. 

“Presente” Remus se permitiu rir um pouco com a fala sonolenta da namorada, e isso foi o suficiente para fazê-la abrir os olhos Levemente para encará-lo. 

Ele tinha a total consciência de que seu rosto provavelmente estaria parecendo um tomate maduro naquele instante, mas não era como se pudesse controlar isso. Nunca pode, na verdade. 

“Tudo bem, Remus?” Ela indagou, enquanto se agitava sob a cama para se aproximar dele “Você parece nervoso”

“Sabe, eu tenho uma fábrica de casacos chamada migo” e com um ato de coragem repentina decidiu continuar, pois sabia que pior do que já estava não poderia ficar “então você quer unh... casaco migo?”

Nymphadora o fitou por alguns instantes com um olhar confuso, tendo seu cérebro trabalhando a mil para digerir a fala do homem, e com um arregalar de olhos ela começou a rir. Remus afundou o rosto no travesseiro, praguejando a merlin pela situação. 

“Isso... Isso é sério?” ela o questionou logo depois de recuperar seu fôlego, tendo a sombra de um de seus sorrisos mais felizes crescendo em seus lábios. 

“Sei que não tenho anel nenhum, e que …” prevendo o início de um provável monólogo autodepreciativo, Tonks o interrompeu com um abraço apertado, para logo depois distribuir pequenos beijinhos por toda extensão marcada por cicatrizes que era o rosto de Remus Lupin. 

“Meu Merlin, esse foi com certeza o melhor pedido de casamento da vida!” E o grifinório, entendendo que aquele seria o seu sim, não tardou em beijar sua noiva da forma mais amorosa que podia. 

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