Lumos Solem escrita por Noderah


Capítulo 35
Capítulo XXXIV


Notas iniciais do capítulo

Oi, bonitos! Primeiramente, mil desculpas pelo atraso, eu estava viajando, mas até que esse capítulo tá bem bom, hein... Em segundo lugar, bom proveito ;)) Vejo vocês lá embaixo



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O braço de Sirius estava ao redor da cintura de Pasca, trazendo-a para mais perto. Os lábios dela contra os dele e suas mãos brincavam com os fios de cabelos fora do gorro de lã.

Pasca parecia prestes a explodir de alegria, ela dormira bem como nunca, amanhecera contente como nunca e passara boa parte da manhã trocando beijos com Sirius. Agora eles deveriam descer para tomar café da manhã, Sirius deveria estar trocando a roupa da noite passada por roupas novas, mas estava ali, descendo os lábios para o pescoço da garota e toda aquela interação matutina estava deixando suas pernas bambas, mesmo com as costas contra a porta.

— Sirius… - Ela murmurou.

Ele interrompeu o trabalho para murmurar de volta - Adoro quando você fala meu nome.

— Não, espera, temos que… - Pasca parece ter esquecido as palavras, pois Sirius deslizava uma mão para dentro de sua camisa. - que…

Sirius levou seus lábios de volta aos dela e mordeu o lábio inferior, provocando-lhe gemidos baixos e fazendo esquecer qualquer coisa, tudo parecia menor. Sua mão por baixo da camisa estava em sua cintura e começou a descer para o cós da calça, buscando o botão e o zíper.

— Temos tempo… - Sirius sussurrou em seu ouvido.

Ele deslizou um dedo para dentro da calcinha de Pasca e ela arfou quando sua digital tocou sua área mais sensível.

— Bem molhada. - Ele sussurrou novamente antes de beliscar o lóbulo de sua orelha.

Seu dedo indicador e do meio acariciaram lentamente o pequeno botão no meio das pernas de Pasca e o gemido que isso causou foi tão alto que Sirius tapou a boca dela com a outra mão.

Shhh…

Os dedos de Sirius circularam ainda devagar, tirando dela os melhores sons, aquilo parecia excitá-lo tanto quanto ela já estava, pois Sirius começava a arfar. Os movimentos ficaram mais rápidos e contidos em um só centro. A porta parece ficar instável demais para os dois, pois eles se mudam para a mesa próxima, onde Pasca senta na tábua com ajuda de Sirius e imediatamente seus lábios voltam-se para os dela e a mão para dentro de suas calças.

Pasca joga a cabeça para trás, descolando seus lábios dos dele. Ela tinha alguma experiência sexual, consigo mesma, mas aquela situação era completamente diferente de tocar em si mesma. Ter outra pessoa dando aquele tipo de prazer era totalmente novo, era inconstante.

— Não sei se eu quero que você goze agora… - Sirius murmurou no ouvido dela.

Por favor…— Ela sussurrou.

Ela sentia sua pele tão sensível que todo lugar poderia ser uma zona erógena. Os pelos de seu braço ficaram arrepiados quando ele aumentou a pressão, até os dedinhos do pé se contorceram e ela fechou os olhos com força, com Sirius cobrindo os seus lábios com os dele, Pasca soltou um grito em meio a um gemido. A serenidade instaurou-se completamente em instantes e seu corpo agora era manteiga e estava tão sensível quanto antes. Sua cabeça ficou pela primeira vez vazia de pensamentos.



Pasca caminhava apressadamente atrás do Professor Azakrof. A interação de mais cedo havia a deixado mais lenta e ela estava se esforçando para acompanhar o passo e a fala do professor. Ele parecia muito mais ativo hoje também, interrompendo-se para apontar algo ou olhando profundamente demais nos olhos dela, o que a incomodava.

Enquanto isso, Sirius curtia o espaço com Lupin. A vila era enorme e parecia cada vez maior quanto mais os dois explorassem, havia até restaurantes e bares, todos estabelecimentos pequenos, mas mesmo assim surpreenderam Lupin e Sirius.

Saindo de um dos restaurantes depois de um café, uma taberna simpática de um bruxo baixinho, Sirius avistou um enorme girassol crescendo no meio do nada, havia árvores ao redor, mas distantes o suficiente para a flor parecer bizarra no meio da neve branca.

— Acho que vou visitar a Pasca, sabe qual é o laboratório dela? - Sirius disse a Lupin.

O horário do jantar se aproximava enquanto Demyan e Pasca observavam folhas e suas diferentes tonalidades no laboratório dentro do bosque, quando seus dedos tocaram nos dela, ela fingiu que aquilo era normal, afastando o corpo e dando a volta na mesa com a desculpa de que pegava uma pena para escrever o que havia visto de novidade.

— Pasca, gostaria de lhe oferecer uma bolsa de iniciação científica aqui no laboratório. Seria durante as férias de verão, sei que você é uma estudante de herbologia muito entusiasmada, - Demyan disse usando seu primeiro nome, ele estava com essa intimidade hoje - Professora Smerna e eu conversamos sobre você.

Pasca partiu os lábios, mas nenhum som saiu. Aquela oportunidade poderia ser o caminho de entrada para uma educação de prestígio em sua área de interesse. Ela sorriu largamente.

— Sim! Por favor, sim! - Pasca exclamou com os olhos arregalados e um sorriso brilhante.

Demyan abriu um sorriso radiante também. - Estou feliz que esteja feliz com a proposta.

— O senhor nem imagina!

— Não precisa me chamar assim, com tanta formalidade. - Demyan disse em um tom… diferente, enquanto circulava a mesa. - Estaremos bem mais próximos agora.

Pasca agarrou a borda da mesa, seu coração disparou, achando a aproximação ameaçadora.

— E-Eu prefiro chamá-lo de professor, acho. - Ela disse com a voz tensa.

Demyan não parecia escutá-la enquanto passava os dedos por seu rosto, como que sentindo a textura de sua pele.

— Muito bonita. Jovem… - Ele murmurou com o rosto perto do dela.

Pasca podia sentir o cheiro de seu hálito e era ácido, como o cheiro da garganta de alguém que não come faz muito tempo. De perto, ela podia ver os poros dele e seu rosto parecia desuniforme, um olho era muito maior que o outro.

Os lábios dele empurram-se contra o dela e Pasca emitiu um som de desgosto, mas a língua dele escapuliu para fora da boca e esfregou-se contra os lábios dela. De forma quase que automática, Pasca retirou as mãos da borda da mesa e as trouxe contra o peito dele, empurrando-o com força para longe dela. Os olhos de Demyan primeiro informaram rejeição, depois raiva e ele voltou-se contra ela novamente, mas o punho de Pasca voou de encontro ao nariz dele e sangue estava em toda parte em menos de dois segundos.

Enquanto ele se curvava contra si mesmo, gritando de dor, Pasca cambaleou pelo laboratório em direção à porta. Ela correu pelo bosque, cobrindo dois quilômetros em dez minutos, e ao mesmo tempo que virava uma esquina, olhou para trás, com medo de ser seguida, quando esbarrou contra o que parecia ser uma árvore. Ela foi de encontro com o chão e olhou para cima.

— Sirius!

— Pasca, o que aconteceu?! - Seu rosto parecia horrorizado. - Você está pálida! Consegue levantar?

— Sim, e-eu estou bem. - Ela disse enquanto dava a mão para ele, pondo-se nas duas pernas, ela suava frio de medo do olhar de Azakrof.

— O que aconteceu, Pasca? - Sirius perguntou novamente.

Parecia que lágrimas invadiam sua visão e aquele não era um bom momento, ela as engoliu de volta.

— Depois eu conto, precisamos sair daqui, por favor. - Pasca disse puxando-o pela mão para que viesse com ela.

Os dois seguiram correndo pelo bosque e quão foi a surpresa quando encontraram vários dos laboratórios em chamas, bruxos correndo para fora em meio a gritos.



Uma grande marca de uma caveira e uma cobra destacava-se gravemente no céu em meio às nuvens da noite. O casal entreolhou-se, sabendo o que aquilo significava e apertaram um a mão do outro. A marca negra estava fresca, indicando que os comensais da morte, minions de Voldemort estavam presentes e em meio a uma desavença com os bruxos da vila.

—  Precisamos encontrar a Professora Smerna e os outros e sair daqui. - Pasca disse.

Por um instante Sirius pareceu contrariado, como se quisesse ficar e lutar, mas os olhos de Pasca estavam assustados e aquilo o amedrontou também, trouxe o medo de perdê-la quando havia acabado de consegui-la.

Sirius confirmou com a cabeça e puxou Pasca pela mão, a varinha na mão esquerda. Os dois correram pelas estradas de pedras da vila, à caminho da casa grande, de onde bruxos e mais bruxos saíam, irados pela luta. Eles conseguiram se espremer em meio a tanto outros, lutando contra a maré. As pernas de Sirius pareciam gelatina. Apesar do corpo atlético, ele estava cansado e sua cabeça cheia de perguntas não ajudava.

No segundo andar, a primeira visão do corredor dos quartos foi da Professora Smerna, Lupin e Mirta. O corpo grande da professora virou-se na direção deles depois de escutar seu nome ser chamado por Pasca, mas em seu rosto havia mais do que uma expressão de satisfação por encontrar alguém ou algo, parecia gana e ira.

A professora apontou a varinha para os dois e não esperou a resposta deles, sua varinha disparou na direção de Sirius e ela gritou:

Avada Kedavra!


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Notas finais do capítulo

Vou me esforçar aqui para postar direitinho, continuem comigo e comentem neste capítulo se quiserem mesmo capítulo novo na quarta.



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