Pasca, assim como Sirius, também achou que poderia encontrar seu presságio novamente, então ela percorreu Hogwarts no mesmo horário do dia anterior. Diferentemente do dia anterior, ela já preparou-se para a aula, sem esperar entrar na água. Colocou o uniforme e prendeu o cabelo com uma fita azul e aproximou-se do salão de onde havia visto o cão sair perto daquele horário.

Com a varinha na mão, e o feitiço de invisibilidade sobre ela, Pasca entrou no salão que julgou estar vazio. Ela olhou ao redor e enquanto isso, Sirius pensava em como poderia se revelar, pois agora pareceria idiota. “Não deveria ter me escondido”, pensou.

Pasca olhou sob o patamar mais alto do salão e o percebeu vazio, porém a sereia penteava seus cabelos freneticamente. A menina desceu os degraus, fitando a criatura, suas sobrancelhas franzidas. Sirius via uma forma confusa, o cenário era como uma pintura que se mexia vagarosamente. O feitiço de invisibilidade de Pasca funcionava como um camaleão; se o camaleão corre da presa, não funciona da mesma forma que o camaleão estático. Sirius percebeu que ela estava enfeitiçada. Ele grunhiu, chamando sua atenção e caminhando lentamente em sua direção. Pasca virou-se na direção dele, e sem pensar duas vezes gritou:

— Homorfo!

Sirius começou a aparecer por trás de sua forma canina e antes que ela pudesse vê-lo, ele gritou:

— Obscuro! - Enquanto corria escadas acima, surpreso por ela saber que ele era um animago e não um cão.

— Conjurius army. - Pasca esquivou-se do feitiço de cegueira de Sirius e lançou-se para trás de uma pilastra.

A sereia no vitral protegeu sua cabeça com os braços.

Antes que Sirius pudesse fugir, Pasca, sem mostrar o rosto, apontou a varinha para onde achava que ele estivesse e gritou:

— Expelliarmus! - Com o objetivo de nocauteá-lo.