Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 23
A Câmera Escondida


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/MlpODkGBhIY-The Covenant



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P.O.V. MacGyver.

Depois de interrogarmos uma das pessoas que eram membros do culto e não recebermos resposta nenhuma. Ela só riu da nossa cara.

Então, Matty plantou uma câmera nela e como esperado ela foi a uma das reuniões do Culto. Eles estavam numa Igreja. Cercados de velas e tinha gente.

—Até agora é só uma reunião estranha.

—Temos áudio?

—É claro que temos.

Riley digitou e o áudio começou a sair. Chegou outro.

—Marcel Gerard. O Rei de Nova Orleans. Acompanhado pela sua maior conselheira.

Ele pareceu ter batido em algo. Deu pra ver a coisa. Era uma barreira, como um campo de força. Mas, desapareceu quando ele recuou.

—Imagino que tenha vindo rastejar e se ajoelhar diante do Poder da Tribrida.

A garota olhou feio para aquele que falava.

—Na verdade, viemos fazer uma trégua. Do jeito que eu vejo, temos um inimigo em comum. Os humanos. No momento em que eles descobrirem sobre nós, eles vão fazer o que os humanos fazem de melhor. Entrar em pânico. E eu sei por experiência própria que o que os humanos não entendem, eles temem e o que eles temem... eles tentam destruir.

O homem que estava diante do altar olhou para a garota ao seu lado. Ela parece ser a líder.

—Diplomacia. Uma escolha sábia.

Ela só assentiu. E a barreira caiu.

—Meu querido irmão!

Eles se abraçaram.

—E ai baixinha? Bom, não é mais tão baixinha.

Infelizmente houve um ataque. O homem foi assassinado, teve o seu coração arrancado.

—Trevor!

—Ei, ei! Acólitas e discípulos da nojenta mestiça Tribrida. Agora que a sua Senhora foi subjugada o poder que ela prometeu foi revogado. Deixando vocês Hopeless e trazendo este lamentável culto a um fim abrupto.

—Ainda não.

Os olhos dela mudaram de cor. Ficaram num tom de azul claro demais e ela moveu a mão. Nós ouvimos o estalo e o homem caiu estatelado.

—Seus tolos! Virem contra nós na nossa hora mais forte! No nosso local de Poder! Vocês não enfrentam apenas a mim. Enfrentam a todos nós!

E foi um homicídio em massa. Aquilo era como briga de gangue. Só que... essas gangues com certeza eram compostas por pessoas que não eram humanas.

Ninguém se move tão rápido, ninguém lança rajadas de energia azul, ninguém tem presas. Ninguém... humano pelo menos.

—Icques!

—Deve vir comigo.

—Não posso. Não vou abandoná-los.

—Se não sair agora, eles terão morrido á toa.

—Eles são minha família!

—Não. Eles são seus seguidores. Vamos, Hope rápido.

Os quatro garotos tiraram a menina de dentro da Igreja por um túnel escondido embaixo dum altar, na sala de confissão.

Mas, ela fez a volta. Nem deu pra ver de tão rápido que ela se movia. E com um grito todos os membros da gangue inimiga caíram mortos.

—Meu Deus! Eles estão todos mortos?

—Sim. Imortalidade não é para qualquer um. Deveria considerar o que fez um ato de serviço público.

—Serviço Público? Tudo que eu nunca quis, está acontecendo! O que sobrou dos seguidores da Greta Sienna, estes malucos nazistas extremistas estão atacando nossa irmandade! Colocando nossas vidas em perigo e pior. Os humanos estão no nosso rastro. Até o momento eles vivem suas vidinhas sem ter a menor ideia da existência do mundo sobrenatural. Mas, se eles descobrirem, vão parar de se matar e se unir contra nós. A última coisa que precisamos é de mais intolerância. De mais ignorância. De outro expurgo.

—Não haverá outro expurgo.

—Será? Meu pai esteve vivo para ver todos os expurgos. Cada homem, mulher e criança... massacrados. Torturados, queimados vivos, enforcados, estacados. E agora? Tochas e forcados é uma ova! Agora eles tem mísseis teleguiados, ogivas, bombas nucleares, tanques, jatos... seria o pior expurgo de todos. Todos os nossos povos, nosso conhecimento, nossa cultura, nossos costumes, nosso Poder... tudo virando cinzas. Crianças vivendo com medo, famílias separadas. Como se os humanos se importassem com nossos povos, nossas culturas ou nossas famílias!? Para eles somos apenas o inimigo e ponto. Se eles cometem atrocidades inimagináveis contra sua própria gente, porque nos demonstrariam algo se quer parecido com misericórdia?

Então, ela chegou perto da garota que estava com a câmera.

—Hope...

—Fique parada Julia.

Ela olhou diretamente para a câmera.

—Olá para vocês também. 

Tirou a câmera da garota.

—Que droga Julia! Trouxe uma câmera aqui pra dentro! E agora, imagino que os humanos saibam sobre nós!

Hope olhou para a câmera.

—Bem, quem quer que esteja do outro lado desta coisa... que fique registrado. Eu não desejo criar derramamento de sangue, outro expurgo. Mas, se vieram contra nós, se tentarem ferir nossas famílias... nós vamos encontrar as de vocês. E então... bom, vamos mostrar a eles a mesma misericórdia que vocês nos demostraram nos últimos mil anos! Vamos queimar suas mulheres na fogueira, cortar as cabeças das suas... não. Eu não faria isso. Eu não teria coragem de decapitar uma criança e colocar sua cabeça numa estaca. De qualquer forma, nós não queremos brigar, só queremos uma vida melhor. Porém se for necessário... vamos lutar.

Então, ela jogou a câmera no chão e pisou encima.

P.O.V. Matty.

Soa como uma ameaça pra mim.

—Meu Deus! Isso soa como uma ameaça pra mim.

—Talvez eles estejam com tanto medo de nós quanto nós deles. Ela disse que não queria brigar.

P.O.V. Hope.

Bem, agora é uma questão de tempo. Eles vão realizar o primeiro ataque. Sei que vão.

—Agora devemos nos preparar para o pior. Eles vão atacar primeiro como as criaturas assustadas e impotentes que são. O Primeiro ataque tem que ser deles.


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