Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Um lugar desconhecido




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P.O.V. Hope.

Eu pulei dentro do Malivore e levei o Clark comigo, a solidão, a escuridão, mas então aquele buraco começou a chacoalhar. O Malivore estava entrando em colapso. Quando pulei nele acho que dei uma indigestão no bicho. Já que o Golem não pode absorver bruxas, vampiros ou lobisomens.

Podia sentir o poço tremer e então, houve esse luz brilhante, cegante. Pensei que eu tinha morrido, mas acordei num beco coberta de lama.

Me levantei.

—O que aconteceu?

Um assaltante veio e me apontou uma arma.

—Passa a carteira.

—Não sei se percebeu, mas não tenho uma carteira.

Ele puxou meu medalhão do meu pescoço. E tentou fugir. Mas, eu o interceptei.

—O que...

—Acha que pode roubar de mim? Acho que não.

Usei o feitiço derretedor de cérebro que a tia Freya me ensinou e peguei o medalhão de volta. Estava olhando para ele quando uma loira mascarada armada com um bastão apareceu.

—Que tipo de meta-humana é você?

—Meta o que? Isso é alguma gíria para alguma coisa?

—Meta-humana. Alguns dos humanos afetados pela explosão do acelerador de partículas em Central City...

Quando ela falou Central City, me deu um estalo.

—Central City? Como a cidade do Flash?

—É.

Olhei bem para ela. A roupa de couro preta, o bastão, a máscara.

—Nem vem. Você... você é a Laurel Lance, a Canário Negro. Mas, como acabei aqui? Dentro duma história em quadrinhos?

—Uma história em quadrinhos?

P.O.V. Laurel.

Ela sabia minha verdadeira identidade, mas isso não explica o fato dela estar coberta de lama ou a parte da história em quadrinhos.

Então, levei-a ao meu apartamento e deixei ela tomar banho. Quero saber o que ela sabe.

—Oi. Demorou três banhos, mas acho que estou finalmente limpa. Obrigado á propósito e se está preocupada que vou espalhar para geral sua identidade secreta, eu não vou.

Olhei bem para a garota de olhos azuis e cabelo ruivo, mas não era ruivo exatamente, era um ruivo meio castanho.

Ela sentou no sofá e olhou para o colar. E começou a cantar.

—About those eyes, the way they spark when she's about to pick a fight. When we disagree and she Knows that she's right.

Começou a chorar enquanto cantava.

—About that smile, she tries to hide cause that's what they expect her to...

—Você está bem?

—Meus pais se sacrificaram para me salvar, pulei num poço de lama místico que na verdade era um Golem e fui apagada da existência e transportada para uma realidade que não é a minha. Mas, fora isso estou bem.

—O que?!

—De onde eu venho, você, o Flash, o Arqueiro verde, e todas as pessoas que conhece não passam de personagens fictícios de histórias em quadrinho e séries de TV. Sei os passados de todos, as identidades de todos. O M.G. era fissurado em quadrinhos. O Super-Men é o seu preferido.

—Você tá com fome?

—Estou. E com sede. Preciso me alimentar antes que acabe matando alguém, de novo. Mas, a primeira vez foi um acidente. Eu... matei o padre quando usei a magia da Hollow para matar os vampiros que mataram minha mãe e acidentalmente quase matei o Declan, matei o padre e ativei minha maldição.

Tá eu preciso de reforço.

P.O.V. Oliver.

A Laurel ligou para a Felicity e disse que precisava falar com a gente urgente. Pediu para encontrarmos com ela no seu apartamento.

—O que é tão urgente?

—Salvei uma garota ontem e ela aparentemente sabe a identidade secreta de todos nós.

—Como assim?

—Ela sabia que eu era a Canário e eu estava usando máscara.

Então, ela veio descendo as escadas.

—Cara, o M.G. ia pirar! Arqueiro, Speedy, Canário Negro e a Felicity.

—E como você sabe tudo isso?

—Porque eu venho de uma realidade que não a sua. Flecha!

Ela moveu a mão e a Felicity caiu no chão, mas ela pegou a flecha com a mão.

Os olhos dela... eram olhos de...

—Olhos de lobo.

—Você tá legal?

—Estou. Como você fez aquilo?

—Magia. Sou uma brecha ambulante.

—Magia? Sério?

—Sério. Eu venho de outra dimensão. Onde existem vampiros, bruxas, lobisomens e eu.

—Eu não acredito nisso.

—Tá bem. Então terei que ser mais convincente. 

Ela começou a tirar as roupas.

—Espera ai!

—Deixa de pensar besteira. Agora, por favor, eu imploro sem movimentos bruscos. Beleza?

Os ossos dela começaram a quebrar e então... ela se transformou num lobo. Um lobo branco lindo. Ai os ossos quebraram de volta e ela voltou a ser a garota.

—Caramba! Você é uma lobisomem.

—Eu sou muitas coisas loirinha.

Disse vestindo a roupa de volta.

—Se importa em explicar?

—Quando somos jovens nos ensinam a diferença entre um herói e um vilão. Bem e mal.  O que pode ser salvo e uma causa perdida. Mas, no fim... a única verdadeira diferença é só quem está contando a história. Meu nome é Hope Mikaelson. E eu pessoalmente, venho de uma longa linhagem de vilões das suas histórias. Sou filha de uma lobisomem e um vampiro, neta de uma bruxa malvada. Me chamam de Tribrida. Sou a única da minha espécie.

—Tribrida?

—É. Uma híbrida, de três criaturas diferentes.

—Pensei que vampiros não pudessem ter filhos.

—Geralmente não podem, senhorita Smoke, mas meu pai não era só um vampiro. A magia da vovó Esther o fez vampiro, mas quando ele matou pela primeira vez descobriram o que ele era. Ele não era só vampiro... ele também era lobisomem. A magia o fez vampiro, mas ele nasceu lobisomem.

—Uau!

—Meu pai era um dos primeiros vampiros do mundo. Um Original. Minha mãe era a alfa da matilha dos Crescentes, descendente da primeira lobisomem do mundo, Laboneire. O que a classificava também como uma Original eu acho.

—Era?

—Era. Até seres imortais podem encontrar um jeito de morrer eventualmente. Mas, ele morreu aos seus mil anos de idade. Minha vó era uma bruxa e todas essas coisas passaram á diante me fazendo...

—Tribrida.

—Mm. Por isso posso controlar quando me transformo, graças ao meu sangue de vampiro. Outros lobisomens não podem.

—Isso é demais!

—Espera, se você é uma vampira... isso não implica que precisa de sangue?

—Implica. E quem diabos é você?

—Thea Queen.

—Certo. A filha da senhora Queen e do Merlin malvadão. Parece que você e eu temos muito em comum. Filhas de vilões assassinos. Bem vinda ao clube amiga.

Disse dando dois tapinhas nas costas de Thea.

—Então, tá na hora de comer. E eu to afim de pegar um bandido malvado.

Ela subiu correndo as escadas e a encontrei no quarto da Thea. E estava usando um vestido preto de renda, muito apertado e muito curto.

—Ahm, quantos anos você tem?

—Dezessete.

—Você não vai matar ninguém!

—E o que você vai fazer? Me atirar uma flecha? Olha, acredite eu até que gostaria de dizer que posso sobreviver bebendo sangue de coelho, mas não dá. Os que tentam viram estripadores.

Disse passando batom.

—Estripadores?

—A privação de sangue humano faz a fome crescer muito dentro deles, ai eles começam a se alimentar descontroladamente. Drenam tanto o sangue dos corpos que eles quebram. Me levou muito tempo e muita terapia, mas estou bem com quem eu sou. Estou confortável com o que eu sou. Sou uma predadora e aceito isso. Além do mais, você não é ninguém pra me julgar.  Você já matou só porque podia. Brincou de juiz e juri, então vê se não me amola.

P.O.V. Thea.

Ai. Essa doeu até em mim.

—Ai, esse vestido é meu?

—É. Peguei emprestado. Prometo que trago ele inteiro.


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