Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Amor platônico




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P.O.V. Alec.

Ela e o garoto estavam ainda sentados na varanda tomando suco de laranja que estava numa jarra de vidro decorado, os copos estavam cheios de gelo e haviam sanduíches numa bandeja.

O menino estava usando um uniforme. O uniforme de internato.

—Estamos de férias Nate, bem eu estou.

—Muito engraçado. Eu bombei em matemática.

—Eu sei.

—Você é que é ruim de trigonometria e eu que levo bomba?

—Eu estudo, você não.

—Nerd. Está de férias e está revisando a matéria.

—Quero entrar numa universidade boa. 

—Você soube?

—De que?

—A Cidade de Londres.

—Eu sei. Foi parar no chão. O que será que era aquela coisa? Parecia uma Múmia.

—É. Boris Karlof.

—Houveram muitas baixas. Muitos Shadowhunters morreram. E submundanos também.

P.O.V. Charlie.

Eu senti a presença da coisa. É um mal antigo. Talvez algum tipo de demônio?

P.O.V. Amunet.

Fui traída, aprisionada e me tiraram tudo o que era meu por direito. Incluindo a minha amada. Sim, eu sou uma mulher que amava outra mulher. Eu a amava mais do que tudo. Não como eu ela tinha pele cor de leite, cabelos da cor do sol e olhos da cor do céu. Ela era minha! O Reino era meu! Mas, então, uma das amantes de meu pai pariu um bastardo homem e ele o escolheu ao invés de mim. 

E eu garanto que há destinos pior do que a morte. Matei o bastardo ainda no berço e degolei a vadia, então fiz um pacto com o Deus da Morte. Anúbis. Eu abracei a escuridão para tê-la de volta. Meu pai foi a oferenda, mas os guardas me traíram, me trancaram. Porém uns plebeus me libertaram e agora eu terei o que é meu.

Estava andando em meio á destruição daquele mundo imperfeito que eu mesma provoquei quando vi aquela figura. Peguei o estranho papiro do chão, limpei a poeira. E eu a vi. Era ela.

—Nefertari.

As lembranças de nossas noites de amor inundaram a minha mente. Sua pele macia. Seu cabelo sedoso.

Meu pai a degolou na minha frente, depois que o bastardo nasceu. Disse que o menino era um aviso dos Deuses, chamou-me de abominação. Só porque eu a amava. Mais do que uma serva ou uma amiga. Levei o papiro comigo e demorei um tempo para aprender a língua.

Infelizmente fui capturada por outros homens, mas nada e nem ninguém vai me impedir de ter o meu amor de volta! Todos que ficarem entre ela e eu vão morrer!

P.O.V. Alec.

Depois de todas as atrocidades que cometi, não sei se sou digno da graça de um anjo, mas isso não me impede de querer um pouco daquela luz.


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