Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Bianca Bane Lightwood




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P.O.V. Bianca.

Meu nome é Bianca Bane Lightwood, sou filha de um feiticeiro e um Shadowhunter. É claro que eu sou uma feiticeira e não sou biologicamente parente de nenhum dos meus pais, mas eles ainda são meus pais.

Minha amiga, melhor amiga Charlotte foi atacada por uma criatura ontem á noite. Felizmente ele não conseguiu feri-la, mas ela ficou bastante assustada já que é uma criatura que a gente não conhece.

—Ele tinha presas e olhos vermelhos.

—Algum tipo de demônio?

—Não sei. Ele meio que parecia uma fada. Tipo, o que imagino que seja uma fada. Era bonito, muito bonito. A pele era pálida, fria e ele era inimaginavelmente perfeito.

—Era um vampiro.

—Um vampiro? Mas, ele não parecia um vampiro. Conheci os do Brooklyn.

—Ele não é como os do Brooklyn. É mais forte. Uma espécie diferente. Pensei que não existissem mais. Eles eram fortes demais. Foi como uma praga. Á muitos séculos haviam centenas de milhares deles. E isso foi terrível. Eles transformaram o mundo num lugar muito diferente desse. Foi um reinado de terror inimaginável, eles queimavam cidades inteiras, escravizaram a humanidade e até submundanos. Quase afogaram o mundo em sangue e levaram o submundo junto.

—Então, o tio Raziel criou os Shadowhunters. E a aliança foi formada. Submundanos e os Primeiros Shadowhunters lutando juntos contra essas coisas.

—Temos que encontrá-lo e saber quantos deles existem.

—Eles tem alguma fraqueza?

—Adamas. E uma meio Nephilim.

—Mais alguma?

—Prata. Esses vampiros são alérgicos á prata. É a única coisa fora Adamas que penetra a pele deles. E fogo. Para matá-los era necessário arrancar a cabeça, desmembrar e queimar os pedaços. Era a única maneira.

—E o sol?

—Os afeta, mas não os fere.

—Acho que tenho uma ideia. Se ele tentou me matar, talvez tente de novo. Vamos voltar á boate. Sirvo de isca e então, vou descobrir o que ele sabe e quantos deles existem.

—Não. Absolutamente não.

—E que outra escolha nós temos, mãe?

—Ela meio que tem razão.

—Alexander! E se fosse a nossa filha?

—Ela vai precisar de apoio. Vou junto.

—Bianca...

—Eu vou pai.

—Querida, você não faz ideia do que só um deles é capaz. Alguns tinham dons psíquicos, a força deles não está só nos músculos. Nós somos de carne, eles são de pedra.

—Pai, somos primos. O que é esquisito. Eu sou filha biológica de Azazel, o demônio da ira. Príncipe do Inferno. Vamos acabar com eles. Eles nem vão saber o que os atingiu.

—Acho que elas devem ir. Mas, vocês se armem e como sempre estejam preparadas para tudo.

—É mais fácil pegar moscas com mel do que com vinagre.

Nos produzimos, desta vez ao invés de vestidos fomos de calças facilitam a mobilidade. E sem salto.

Calça jeans skinny, uma blusa apertada e a Charlie levou armas ocultas no meio das roupas.

—Estamos muito gatas. Vamos mandar pau neles.

Entramos na boate e esperamos. Não demorou muito. E o cara não veio sozinho.

—Vejo um á direita.

—E eu um á esquerda. Consigo contar quatro.

Estávamos nos comunicando telepaticamente, aposto que eles não ouvem pensamentos. Eles chegaram na gente e fomos levadas até o lugar mais inusitado possível.

Volterra.


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