Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Bianca.
Meu nome é Bianca Bane Lightwood, sou filha de um feiticeiro e um Shadowhunter. É claro que eu sou uma feiticeira e não sou biologicamente parente de nenhum dos meus pais, mas eles ainda são meus pais.
Minha amiga, melhor amiga Charlotte foi atacada por uma criatura ontem á noite. Felizmente ele não conseguiu feri-la, mas ela ficou bastante assustada já que é uma criatura que a gente não conhece.
—Ele tinha presas e olhos vermelhos.
—Algum tipo de demônio?
—Não sei. Ele meio que parecia uma fada. Tipo, o que imagino que seja uma fada. Era bonito, muito bonito. A pele era pálida, fria e ele era inimaginavelmente perfeito.
—Era um vampiro.
—Um vampiro? Mas, ele não parecia um vampiro. Conheci os do Brooklyn.
—Ele não é como os do Brooklyn. É mais forte. Uma espécie diferente. Pensei que não existissem mais. Eles eram fortes demais. Foi como uma praga. Á muitos séculos haviam centenas de milhares deles. E isso foi terrível. Eles transformaram o mundo num lugar muito diferente desse. Foi um reinado de terror inimaginável, eles queimavam cidades inteiras, escravizaram a humanidade e até submundanos. Quase afogaram o mundo em sangue e levaram o submundo junto.
—Então, o tio Raziel criou os Shadowhunters. E a aliança foi formada. Submundanos e os Primeiros Shadowhunters lutando juntos contra essas coisas.
—Temos que encontrá-lo e saber quantos deles existem.
—Eles tem alguma fraqueza?
—Adamas. E uma meio Nephilim.
—Mais alguma?
—Prata. Esses vampiros são alérgicos á prata. É a única coisa fora Adamas que penetra a pele deles. E fogo. Para matá-los era necessário arrancar a cabeça, desmembrar e queimar os pedaços. Era a única maneira.
—E o sol?
—Os afeta, mas não os fere.
—Acho que tenho uma ideia. Se ele tentou me matar, talvez tente de novo. Vamos voltar á boate. Sirvo de isca e então, vou descobrir o que ele sabe e quantos deles existem.
—Não. Absolutamente não.
—E que outra escolha nós temos, mãe?
—Ela meio que tem razão.
—Alexander! E se fosse a nossa filha?
—Ela vai precisar de apoio. Vou junto.
—Bianca...
—Eu vou pai.
—Querida, você não faz ideia do que só um deles é capaz. Alguns tinham dons psíquicos, a força deles não está só nos músculos. Nós somos de carne, eles são de pedra.
—Pai, somos primos. O que é esquisito. Eu sou filha biológica de Azazel, o demônio da ira. Príncipe do Inferno. Vamos acabar com eles. Eles nem vão saber o que os atingiu.
—Acho que elas devem ir. Mas, vocês se armem e como sempre estejam preparadas para tudo.
—É mais fácil pegar moscas com mel do que com vinagre.
Nos produzimos, desta vez ao invés de vestidos fomos de calças facilitam a mobilidade. E sem salto.
Calça jeans skinny, uma blusa apertada e a Charlie levou armas ocultas no meio das roupas.
—Estamos muito gatas. Vamos mandar pau neles.
Entramos na boate e esperamos. Não demorou muito. E o cara não veio sozinho.
—Vejo um á direita.
—E eu um á esquerda. Consigo contar quatro.
Estávamos nos comunicando telepaticamente, aposto que eles não ouvem pensamentos. Eles chegaram na gente e fomos levadas até o lugar mais inusitado possível.
Volterra.
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