A Million on My Soul escrita por Izzy


Capítulo 13
Morte ao "Era uma Vez"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779786/chapter/13

Era pra ser tudo rápido e objetivo. Nesse caso, Grim poderia finalmente relaxar. Foi quase como esperava. Quase, mas não antes de ouvir sussurros em forma de duras sentenças em seu ouvido, seguinte de um singelo abraço.

No corredor do quarto 232, Louise agora se despedia de Soren do mesmo modo. Com uma mochila nas costas e o gatinho cor laranja no colo.

Seguinte, seu olhar se pôs em Sky — de braços cruzados, lábios comprimidos em uma linha fina. Quando Louise desceu as escadas e um miado rápido de despedida foi ouvido em alto e bom som, ela se trancou dentro do quarto. Os dois, ainda espantados de pé, sabia que ela chorava atrás daquela porta.

— Acho que... devemos dar um tempo à ela — notou ele, a voz timidamente trêmula. Compreende que não deve ser muito mole com ela, mesmo assim, isso não lhe impedia de ficar com o coração partido.

— Você é um frouxo com ela — Soren deu um leve tapa no ombro, como tivesse lido seus pensamentos. Ou transparência.

— Sou, é?

Eles desceram até o saguão.

— O que ela falou pra você?

— Exatamente, ela falou pra mim. Não irei contar.

— Argh — estalou os dedos. — Faça o que quiser.

Sentando-se em uma poltrona, Soren piscou os olhos rapidamente, transformando toda sua órbita em escuridão.

— Não sabia que podia fazer isso — Grim sentou-se também.

— O Alto Corvo estava comentando sobre você e Chasan — interrompeu. — Luci disse que sente saudades.

— Ahhh Lucifer... Ela disse, hã... mais alguma coisa?

— Ela deveria?

Grim limpou a garganta.

— Na verdade, o que tem O Alto Corvo?

— Eles estão... receosos. Você não está com sua foice e apesar disso já ter acontecido outras vezes, Chasan ainda a possui, e nós sabemos que é perigoso, mas o Alto Corvo acha que ele pode ter intenções piores ainda.

Ele levantou um dedo pronto para argumentar. Não encontrou oportunidade.

— Isso atinge diretamente você — continuou, a linha de seu raciocínio lógico só crescendo — Ele tem o poder de ceifar prematuramente almas a quais ainda não são destinadas para serem levadas, o fortificando. E estou inclusa, dado que ele tentou me matar uma vez e conseguiu minhas asas. Ele tentaria novamente. As circunstâncias só o favorecem.

— Talvez ele queira uma cadeira, um lugar no Alto Corvo.

— O que?! — ela gritou, mas fez o favor de baixar o tom de voz. — Isso seria delírio até para ele, ainda assim faz sentido. Uma cadeira dentro do Corvo são apenas para alguns dos primeiros anjos caídos e os mais fortes entre eles. Um milhão de almas são mais que suficientes. Suficientes para qualquer um.

O Ceifador lembrou de todas as coisas que fizeram no passado, quando o anjo ainda desfrutava de um lugar no Alto Corvo. Quando mantinha um contato raso por conta de Soren.

— Você sabe, eu o conheço. Muitas vezes ele ouvia as pessoas dizerem que ele tinha um fogo nos olhos. Que ele queimava com ambição e poder. Que ele faria grandes coisas. Ele odiava ser tão mundano. Ele preferia ter um oceano profundo dentro dele. Profundezas ocultas completamente invisíveis sob sua superfície. Ele preferia ser uma força contra a qual ninguém poderia realmente vencer.

Soren suspirou, massageando as têmporas repetidamente.

— Estou tentando ver pelo lado bom — disse ela. — Está impossível quando nada é impossível.

— Olhe só, nós vamos viajar o mundo, como em livros de romance os quais líamos, mas totalmente trágico a sua maneira.

— A única coisa aqui que eu quero é entender como todas essas almas foram se fundir com a dela. E porque logo agora? Todas essas questões estão me matando.

— Oh não, as almas ainda estão inteiras, cada uma individual dentro da alma dela. Apenas quando ela terminar todas as conexões, ou seja, quando nossa missão for concluída...  — ele afundou no sofá macio — Unicamente nessa ocasião irão se fundir finalmente à ela. Nossa missão é não apenas oferecer suporte, como também descobrir o que aconteceu para isso tudo se realizar. Claro, me refiro a profecia. Os únicos que sabem mais sobre isso são os anjos.

— Humpf, acho nem eles sabem direito.

— Mas nós estamos fugindo de Chasan para que ele não me encontre — a voz de Sky soou firme, chamando a atenção dos dois. — Quando ao mesmo tempo queremos a foice, então teremos que o encontrá-lo de qualquer forma.

Ela jogou a bagagem na direção dos dois, a sua já tomava um espaço nas costas.
Soren se levantou indo até ela.

— Não é divertido deixá-la infeliz se você já estiver infeliz. Comece a se sentir melhor.

— Obrigada — franziu o cenho. — Eu acho.

O anjo caído tomou a frente e fez o check-out meio impaciente, falando alto com a jovem da recepção. 

Ela havia preparado tudo, até mesmo seguro viagem o qual é obrigatório. Quem mais seria louco de bater de frente com ela? Uma parte pensava assim. Mas ela seria louca de revidar? A outra parte se questionava — um impasse estranho consigo mesma. Lembrou que Grim uma vez a chamou de "A Fodona" então ficou tudo bem.

Já Grim, com toda tranquilidade e despreocupação, colocou sua pequena mochila preta no chão, permanecendo na frente de Sky. Nenhum dos dois disse uma palavra enquanto se enfrentavam fixamente em silêncio. Sky achou que ele iria fazer uma de suas piadas bobas, ou algum comentário de humor ácido, errando todos os palpites quando sentiu sua quentura a envolvendo. Os longos braços se prenderam apertado nela, quase com urgência, de modo que era difícil o encarar. Ele pousou o queixo na curvatura do ombro dela, e ela no ombro dele, friccionando o rosto no casaco macio que ele usava.

— Tudo bem se eu pegar seu casaco? Cheira a você.

Ele se separou dela e tirou a peça. Um suéter na verdade, aqueles de gola alta. Ela vestiu ainda quente.

— Eu amo essa cor em você — elogiou a sério. — Sente algum desconforto?

Seguiram em direção a saída quando Soren derrubou um jarro caro no chão.

— Hm, quase nada. Apenas um pouco sensível. A propósito, não é possível que somente eu tenha achado este lugar estranho. Passei pela porta e tive calafrios novamente.

— Oh, esqueci de avisar. Este hotel na verdade não existe. É uma projeção que apenas seres além da percepção humana ou com alguma permissão de outro ser pode ver.

— Como?! — piscou algumas vezes. A luz do sol e o ar fresco a tomou, deixando o ar pesado para trás.

— E quanto maior a nossa reputação, maior as nossas regalias. Grim é excepcionalmente respeitado em lugares como esse — lembrou Soren. — Uma pena que a conta daquele vaso vai direto para O Corvo.

Sky poupou qualquer outra pergunta, embora estivesse realmente impressionada. Em pouco tempo prestou atenção em um dos seus cartões pretos e dourados, sendo que ele sempre foi modesto, pelo menos na sua presença. Pensou que o conhecia, mas é no mínimo dois por cento disso.

Caminhando juntos, Sky se sentiu incomodada com o calor e o casaco. De qualquer forma, não o retirou.

— Hã, eu não sei se passei tempo demais lá dentro, mas o clima está estranho. Estamos no inverno, não? Está tão quente e úmido...

— É meio que culpa dele. Estar sem seu instrumento de trabalho mexe com alguns fatores, aqui e no submundo. Lá está tão lotado Sky... — ela olhou para Grim de canto — Você nem imagina.

— Ok, Soren, por favor. Se sua missão sempre foi me aborrecer, encher o saco, você agora conseguiu.

— É por isso não andávamos juntos naquela época?

— E porque você vivia fazendo o que Chasan mandava.

— Ah — ela gargalhou. — Então você quer falar disso agora, novecentos anos depois?

— E quando nós vamos falar disso? Quando eu terminar levando você?

Sky ficou tímida prestando atenção na discussão dos dois. Tinham algo pra contar ali.

— Eu não quero mais falar sobre isso. Então, sei onde te encontrar — Soren atravessou a rua. — Adeus.

Levantou voou com o dedo do meio pra ele, sumindo. Grim acelerou os passos, fazendo Sky praticamente correr.

Mesmo sem ela perguntar, explicou que Soren nem sempre fazia parte da rotina dele. Começou quando Chasan tomou suas asas originais, deixando ela pra morrer. Ele aparecer para levá-la, porém não foi chegado o seu tempo. Com força suficiente pra ficar em pé, ela conseguiu viver e respeitar mais uma vez. Somente naquele momento um vínculo caótico surgiu, mesmo ele não estando sempre por perto.

De súbito, ela parou de andar.

— Espera, mas e o seu carro?

— Não vamos precisar dele. Nós iremos viajar o mundo, Sky. Parece que só eu estou animado com isso.

— Você já não tem a capacidade de fazer isso?

— Hm — suas mãos foram de encontro as alças da mochila. — Mas eu gosto de pensar nisso como férias. A minha primeira.

Então a morte tira férias? Achou que isso havia soado interessante, porque dúvidas começaram a inundar sua mente novamente.

— Grim... — sua voz fraquejou. — Não sei se irei sobreviver.

Ele parou na frente de uma pequena rua, olhando diretamente dentro dos olhos dela.

— Bata em mim — ele abriu bem os braços.

— O que?!

— Se você acha que não poderá sobreviver fora deste país, você ficará onde está e irá calar a boca. Se acha que tem alguma chance, uma ideia, mesmo que absurda de conseguirmos, vai me atingir com força. Se você conseguir me dar um soco, talvez possamos ir em frente.

— Eu não vou te dar um soco.

— Ah, vai sim.

— Não vou coisa alguma! — rodou o dedo indicador no ar. — Você enlouqueceu?

— Vamos, Sky!

— Eu já disse que não.

— Agora.

— NÃO!

— AGORA!

Ela o atingiu no rosto com o punho direito. Não pensou ter colocado tanta força até ver sua mandíbula ficar vermelha. Com o lábio inferior partido, ele limpou o sangue no canto com a língua. Sorriu pra ela.

— E é assim que nós vamos continuar.

Seguiu andando, deixando-a para trás. Ela ficou lá, imóvel, pensando no que diabos tinha feito. A cabeça doeu com a repentina adrenalina. Colocou as mãos na boca para tapar um grito abafado.

Correu atrás dele, ficando um pouco atrás dessa vez. Não fazia ideia do que fazer a seguir. Ela não era assim. Não, não, não. Mordeu os lábios quando tentou achar uma brecha.

— Não precisa ter medo. Não de mim.

Grim diminuiu os passos para que ela o acompanhasse novamente ao seu lado. Continuaram a caminhada até o aeroporto em silêncio, quando Sky se deu conta, praticamente em instantes, em como algo que aprecia e compartilha — de forma proposital ou não — pode se transformar incômodo quando feito da maneira certa no momento errado.

Seus devaneios pessimistas foram obrigados a se dissipar quando ele comprou as passagens só de ida. Ainda assim, não deixou de... temer? Nem ela mesma sabia o que sentia, mas quando olhava pro futuro e respostas ou certezas sobre isso não vinham, nem um vislumbre, temeu, quando a única certeza na vida é que um dia irá morrer, e respostas... bem... Qual é a pergunta, afinal?

Embarcaram no início da tarde, com Sky sentada perto da janela em um vôo vazio. Ela havia saído uma vez do país, mas nunca tão longe e nas circunstâncias atuais. Teria que começar a se acostumar com a mudança brusca no fuso horário.

Permaneceu sentada de modo tedioso. Dez horas de vôo com O Ceifador ao seu lado demonstrando singelas características de mau humor.

Um pequeno desequilíbrio fez com que uma bolsa de mão caísse em seu colo. A dona dela, uma senhora simpática, se desculpou fortemente — em espanhol. Mas Sky conseguiu acompanhá-la, dominando impecavelmente a situação. Grim fez uma nota mental sobre aquele momento.

Após cinco horas de vôo, ela ficou mais confortável, pegando fones de ouvido. Ele a olhou pelo canto do olho.

— Então eu sou sua tela de bloqueio...

— Você não deveria ver isso — escondeu o celular rapidamente.

Grim pegou um dos fones da orelha dela. Desde que se conheceram, ele apreciou de primeira seu gosto musical. Algumas vezes mudando conforme o humor e tempo, nunca deixando de ser bom. No momento, o piano crescente da canção o fez ter um ligeiro arrepio.

Quieta, Sky mordia o dedo indicador quando abriu o bloco de notas. Escreveu bem rápido, mostrando pra ele.

— Desculpa — eu pedi, quase de joelhos.

Grim leu duas vezes até entender o que ela quis fazer. De algum modo, conseguiu retirar um riso dele, que pegou da sua mão e escreveu de volta.

— Não há o que se desculpar — respondi. E não havia de fato.

— Mas eu te dei um soco — dessa vez retrucou em um sussurro.

— Eu pedi — ele colocou sua mão sobre a dela. — Não fique paranoica. Isso mostra que você irá sobreviver. Eu disse que você é "A Fodona."

Até então não conformada, retirou os fones. Se inclinou pra trás, se obrigando a dormir. Ainda sentia a quentura que a mão esquerda dele emitia. Apertou as pálpebras como uma criança, só então desistiu. Ele permanecia ao lado de olhos fechados.

— Por favor, conte-me uma história.

Grim olhou pra ela, arqueando uma sobrancelha.

— Você quer que eu te machuque com palavras?

— Vá em frente. Eu sou um alvo fácil.

Ele considerou. Não tinha muitas pessoas por perto mesmo, então estava tudo bem fazer o que tinha em mente. Sky pareceu animada.

— Feche os olhos para ver melhor. — sorriu. — Concentre-se na minha voz.

Ela os fechou, ficando com a postura correta em seu assento.

— Você realmente sabe o que fazer? — provocou.

— Shhh! Olhos fechados, só os abra quando eu falar que deve abrir.

O som do voo seguiu para o clique do cinto de segurança dele, levando-a até o silêncio absoluto, como uma sala vazia.

— Morte ao "Era uma Vez", eu o abomino...

Sua entonação soou firme em seus ouvidos, nos dois na verdade. Por pouco não abriu os olhos.

— O tempo às vezes é uma coisa cruel. Poemas foram escritos sobre mim, para mim. Orações e súplicas — ouvi palavras muito mais bonitas do que qualquer um poderia dizer. Um som, no meio de tanto e tanto tempo. Um cheiro, um calor.
Nada era fácil, ainda assim, no meio de tanto caos, ela estava lá. Ela era a luz da minha vida, a coisa mais linda do mundo.
"Você me lembra de alguém por quem eu costumava ser loucamente apaixonada." Foi a primeira coisa que ela disse pra mim. Preto e branco ou tudo cinza? Era eu, existindo. Por puro tédio, eu resolvi conhecê-la de verdade. Então eu cometi um erro. Eu me apaixonei. Tomei ela com meus braços: na ponta dos dedos dos pés, com a ponta dos dedos das minhas mãos.

Sky estremeceu quando sentiu as pontas dos dedos dele dedilhando suas costas. Mordiscou o lábio inferior.

— É uma história bastante assustadora. Devo parar?

Ocorreu uma longa pausa após ela negativar com a cabeça.

— Lembro-me de pensar que tinha que ser corajoso. Às vezes ela perguntava: Quanto você valoriza a vida? Eu respondia: o suficiente para estar aqui. Eu entrei no perigo. Deixo você me transformar porque eu te amo e te quero. Nós vivíamos ao auge, inteiramente um para o outro. Mas esse é o problema de ser imortal — tudo muda a sua volta, mas você? De alguma forma sim. Quando se presencia a vida ir embora aos poucos como uma boa e cansada vida, você muda.

De algum jeito, sua mente foi parar na face da sua avó paterna, Amelia. Apertou com força o acento com o coração acelerado. A umidade crescia nas têmporas e mãos.

— É uma cova fechada e eu, eu estou ao lado da lápide olhando-a atentamente. É o seu túmulo. Ela costumava dizer: "Deus, tenha misericórdia" quando acreditava que existia, mas esse tempo todo a certeza que ela tinha foi em mim, e não Ele.
Acordei novamente em um dia. A foice no meu bolso, o seu pingente, Sky, envolta do meu relógio de bolso. Olhando em volta, esbarrei em alguém.
"Você me lembra de alguém por quem eu costumava ser loucamente apaixonada." E foi a primeira coisa que ela disse pra mim.

Novamente, uma longa pausa.

— Pode abrir agora — ela ouviu sua voz vindo do lado direito, deduzindo que ele tinha se sentado.

— Não, você irá me ver chorando novamente.

Ele deu de ombros.

— Eu avisei.

Ela abriu os olhos ardidos. Limpou com as costas das mãos.

— Isso... Isso é realmente verdade? Não quero que termine assim.

— Não sei, são fragmentos da minha memória. Você não vai acreditar em quantos livros já li, antes mesmo do papel existir, então... É complexo. — percebeu seu semblante abatido. Começou a se arrepender. — Eu não deveria ter escolhido essa.

— Talvez eu esteja muito sensível, querendo viver um romance novamente ou você é o maior contador de histórias do mundo, Forest Gump...  — Sky se encolheu. — Eu ainda posso sentir seu toque em mim. — Grim olhou para sua mão, logo depois para ela, então corou tão forte como nunca — Não foi isso que eu quis dizer!

Teve que conter o riso. Realmente, adorava provocá-la.
Ele pegou os fones das mãos dela, colocando-os no ouvido.

— Agora durma, e tente não gritar meu nome.

Foi a vez dela de ruborizar.

— Oh! — debochou descaradamente. — Não foi isso que eu quis dizer!

Sky cobriu completamente o rosto com as mãos.

— Eu te odeio. Esqueça tudo sobre o pedido de desculpas.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A música do piano que Grim ouve é Little Dragon - Twice

E sim, a Sky é a fodona e chorona.
Para quem leu até aqui, por favor perdoem pela demora!!!!

O Alto Corvo pode ficar meio confuso pois não irei aprofundar direito, pelo menos não aqui nessa história, mas na próxima que virá ().
Então para quem quiser saber mais sobre isso, está logo abaixo, com uma pontada de inspiração na Alta Cúpula dos filmes de John Wick.

— O Alto Corvo

O Alto Corvo é uma organização de anjos caídos de alto nível que governa e supervisiona todos os anjos caídos. Também chamados de Os Corvos, eles são considerados a autoridade suprema do submundo dos anjos e são temidos e respeitados. Sua origem é muito antiga, existindo antes mesmo de haver vida humana na terra.

O conselho é composto por 10 cadeiras, sendo que cada cadeira geralmente é composta pelos primeiros anjos caídos, ou o mais forte e digno entre todos eles.
Qualquer anjo caído que tentar prejudicar ou trair a organização ou seus membros é julgado e expulso, algumas vezes condenados a algo pior que a própria morte, isso é valido até mesmo para os próprios membros do Corvo que ousem desafiar a autoridade da organização.
O Alto Corvo compartilha laços com O Ceifador e o mesmo compartilha laços com Os Anjos, Nefilins e outros seres além da percepção humana. Tudo de maneira neutra, visto que Grim não mantém conflito de maneira alguma com qualquer um. Essa regra é excluída apenas para seres que não são mais considerados protegidos. Exemplo disso é o anjo caído Chasan, que foi expulso do Alto Corvo por roubar as asas de Soren e trair a organização, ficando assim inautêntico, desrespeitado.

• O Alto Corvo mantém sua base em Tóquio, mas há diversos membros ao redor do mundo.
• Anjos Caídos como Lucifer também fazem parte da organização.

É isso, até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Million on My Soul" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.