O que escrevi quando não estava bem escrita por Letícia Pontes
Largada na cama com a barriga para cima, depois de um dia lotado de problemas ela só queria deitar e chorar, mas nem isso conseguia. Virou-se de costas e enfiou o rosto no travesseiro. Gritou até ficar sem ar e sentir a garganta queimar. Queria ter com quem falar, uma amiga, uma mãe, qualquer um.Era uma pobre órfã, cheia de problemas e sem ter com quem dividir. Não haviam morrido ou abandonado-a. Não. Ela errou com todo mundo, diversas vezes e de várias formas. Pedia perdão da boca pra fora, cometia os mesmos erros sempre e piores. Agora não tinha ninguém, porque ningém confiava nela. Colhia tudo que havia plantado, mesmo assim não aprendia com seus próprios erros.
Letícia Pontes
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