Playing With Me escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Ei, pessoal!!!

Escrevi com todo carinho! Espero que gostem!!!

A letra da canção usada nessa One foi feita por mim, sim, é de minha total autoria.

Boa leitura!!!



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P.O.V Da Jade

Já se passava das 20h, eu estava deitada em meu quarto. A TV estava ligada, passava uma série da qual eu não prestava atenção, meus pensamentos se encontravam longe. Era inevitável. Mesmo não querendo, eu sempre acabava pensando nele.

Beck Oliver, o vizinho da minha melhor amiga. Eu não sabia como descrever a nossa relação, e tudo começou com algumas trocas de olhares. Ele pegou meu número com Tori e acabou me ligando, me chamando para sair.

Eu sempre fui o tipo de garota difícil, lógico que recusei sair com ele. Mas o cara não desistia, continuava me ligando e mandando mensagens. E um certo dia, já farta de tanta insistência resolvi aceitar. 

Foi quando as coisas começaram a rolar entre nós.

O primeiro encontro foi bem legal, ele tinha bom papo e muita lábia. O primeiro beijo rolou no carro dele, um Camaro antigo com a lataria recém-pintada. Por Deus, ele sabia como beijar e tinha uma ótima pegada.

Logo começamos a sair em todos os finais de semana. Cinema. Boliche. Parque. Quem não nos conhecia, achava que éramos um casal apaixonado. Mas não era bem assim...

Tínhamos um lance. Um relacionamento sem definição. Ele não me pediu em namoro e nunca fez questão de me assumir...

Após 3 semanas saindo com ele, eu me deixei levar e fomos para cama. De todos os caras com quem transei, Beck Oliver era sem dúvidas o melhor entre quatro paredes.

Tori me avisou que ele saia com outras moças e levava elas para casa dele. Eu não gostei de saber daquilo, eu não estava mais saindo com mais ninguém, e ele continuava ficando com outras garotas.

Por isso ele não assumia o que tínhamos. Afinal, o que exatamente éramos? Apenas ficantes? Certamente para ele sim, mas para mim, o que tínhamos era quase um namoro.

Eu estava me iludindo? 

"Porra! Eu não posso atender, não devo... Não vou!"

Meu celular estava tocando. Era ele. Ele sempre me ligava naquele horário, e eu como sempre boba, acabava atendendo...

Para não cair na tentação, desliguei o aparelho.

Não sei o certo quantos minutos se passaram, porém, a campainha tocou. Eu não queria atender a porta e nem deveria, eu já sabia quem era... Mas foi inevitável.

O que havia de errado comigo?

Assim que abri a porta, me deparei com o Oliver, estiloso como sempre, perfumado e com os cabelos medianos soltos.

"Droga! Como ele consegue ser tão gostoso?" 

Eu sempre ficava admirada com a beleza daquele cara. Ele era canadense. E os canadenses são charmosos por natureza...

— Por quê não me atendeu? - Perguntou sério, as mãos enfiadas nos bolsos da jaqueta.

— O que veio fazer aqui? - Rebati com outra pergunta.

Beck abriu um sorriso que já dizia tudo.

— Hoje é Sábado. - Respondeu como se fosse óbvio.

Saíamos todos os finais de semana.

— Vai embora, eu não tô a fim de ficar com você... - Tentei fechar a porta, mas ele foi rápido me detendo.

— Por quê não? Você sabe que eu gosto de ficar com você. Te acho linda e diferente de todas as outras garotas que conheço. Você é especial, Jade! - Deu aquele sorriso que tanto me afetava.

— Isso é papo-furado, você sempre diz essas coisas para bancar o galanteador. - Bufei. - Já cansei disso, Oliver! - Falei.

 "Cansei de ouvir você dizer sempre as mesmas palavras

Você diz que sou diferente

Que eu não saio da sua mente

Mas você não toma jeito

Continua jogando comigo"

— Você acha que eu estou brincando? - Ergueu uma das sobrancelhas.

— Mas é o que você faz, você apenas se diverte comigo. - Apertei a maçaneta. 

— Isso não é verdade, Jay. - Se aproximou e eu recuei.

— Então, me fala, o que exatamente quer de mim? Quer apenas me usar como faz com as outras? - Indaguei.

 "O que quer de mim, afinal?

Por quê não assume o que nós temos?

Você me procura

Me provoca

E eu sempre caio na sua lábia"

— Eu quero você. Eu realmente gosto de você. - Disse olhando nos meus olhos.

— Não, você só sabe me provocar e me seduzir, se aproveita do meu corpo, mas não mostra que gosta de mim. - Eu disse chateada.

 "Me diz, garoto, o que pretende afinal?

Se quer me enlouquecer

Ou apenas me seduzir

Eu já estou cansada desse seu joguinho"

— Não estou te usando, eu não faria isso, eu já falei que você é diferente, o que nós temos é especial. - Afirmou.

— E o que nós temos? Hum? Por quê não assumimos? - Eu estava falando sério com ele.

 "É agora ou nunca

O que você me diz?

Vamos continuar brincando?

Ou você vai me assumir?

— Assumir? Pensei que já tínhamos conversado sobre isso. O que nós temos é algo que só lhes diz respeito à nós, não precisamos assumir nada para provarmos que estamos juntos. - Falou tocando meu rosto e eu fechei os olhos.

— Você fica com outras garotas. Eu não me envolvi com mais ninguém. Só estou com você. E nem estamos namorando, mas eu sou fiel, eu não curto safadezas, Oliver. É melhor tomar jeito, tome uma atitude enquanto à isso. - Avisei.

 "Estou falando sério

Não quero mais jogar

Eu quero você só para mim

Não quero mais ter que te dividir"

— Você tem ciúmes? Não aguenta me dividir com outras? Quer que eu assuma algo sério com você? Que eu seja fiel e te assuma como minha namorada? - Acariciou meu rosto e desceu o olhar para os meus lábios.

Assenti com a cabeça, sentindo minhas bochechas ruborizarem.

 "Deitada em meu quarto

Recebo a sua ligação

Sei o que você quer

É só pura curtição"

— É, eu cansei de ser mais uma em sua cama, não quero mais curtição, chega de joguinhos, Oliver. Me assuma como sua namorada. - Deixei bem claro.

 "Coloque as cartas na mesa

Abra o jogo comigo

Não quero mais jogar o seu jogo

Já me cansei disso"

Ele sorriu e contornou meus lábios com o polegar.

— Você já é minha. Mas já que quer do seu jeito, assim será, minha linda. - Sorriu.

— Sério? Eu já ia te pedir para me deixar em paz. Se não quisesse me assumir, você teria que me deixar em paz. - Toquei seu rosto, sentindo sua barba por fazer.

— Super sério, de agora em diante somos oficialmente namorados. Satisfeita? - Roçou nossos lábios.

— Você nem fez o pedido. - Murmurei.

— Realmente é necessário? - Ergueu uma sobrancelha de maneira sexy.

— Ah, foda-se! Anda, me beija logo! - Pedi ansiando por ele.

 "O que quer de mim, afinal?

Por quê não assume o que nós temos?

Você me procura

Me provoca

E eu sempre caio na sua lábia"

O puxei durante o beijo. Ouvi a porta bater, ele deve ter empurrado com um chute, fechando-a.

 "Me diz, garoto, o que pretende afinal?

Se quer me enlouquecer

Ou apenas me seduzir

Eu já estou cansando desse seu joguinho"

Pausamos o beijo e fomos para o grande sofá, já nos despindo apressados.

 "Me assume ou me deixe em paz

Me assume ou me deixe em paz

Me assume ou me deixe em paz

Me assume ou me deixe em paz"

Ele finalmente ia me assumir. E eu estava tão feliz com aquilo.

Beck sentou no sofá, nem precisamos de preliminares, eu sentei sobre sua ereção, o deslizando para dentro de mim, eu já estava lubrificada o suficiente.

Gememos e ele agarrou minha cintura.

— Devagar... Oh, assim... - Desceu as mãos para minhas nádegas.

Comecei com os movimentos, subindo e descendo. Rebolando sobre ele, sentindo o seu aperto em minha bunda.

O moreno começou a se mexer, impulsionando os quadris para cima, entrando mais fundo em mim...

Acomodei sua ereção, me apertando em volta dele. Do jeito que ele gostava, rebolando um pouco mais, enquanto cavalgava. 

Era tão prazeroso. Sentí-lo por inteiro dentro de mim, me alargando e me preenchendo da maneira que só ele conseguia...

— Oh, você é minha... Minha namorada... Vai, agora senta gostoso, você está tão molhadinha... - Uma de suas mãos foi para o meio de minhas pernas, tocando meu clitóris.

Gemi aumentando a velocidade dos movimentos, me segurando em seus ombros. Ele tombou a cabeça no encosto do sofá, subindo e descendo os quadris, indo ainda mais fundo... Aquilo era tão bom.

Entramos em sincronia. Suor já brotava de sua testa, fazendo seu cabelo grudar. Eu estava ficando cansada, minhas pernas começaram a ficar com cãibras.

— Oh, Beck... - Eu sabia que iríamos atingir o ápice há qualquer instante.

— Mais rápido, linda... Vem comigo... - Sua voz saiu rouca demais.

Encarei seus lindos olhos castanhos já escurecidos e quase ao mesmo tempo, chegamos ao nosso limite de prazer...

Meu corpo sacudiu com os espasmos. Gememos. Ele tremeu abaixo de mim, e eu o senti me preencher com seu esperma, meus fluídos também o lambuzaram.

Não tinha problema. Eu me cuidava e nunca deixava de tomar os anticoncepcionais corretamente. E ele só transava sem camisinha comigo, eu confiava nele. Beck se prevenia com outras garotas.

— Agora você é só meu! - O beijei, sentindo sua língua acariciar a minha.

Com certeza ia rolar o segundo round.

 

 


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Notas finais do capítulo

Curtiram a One???

O que acharam???

Gostaram da letra???

Comentem e não deixem de favoritar! Bjs



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