The Agents escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
Head Over Heels




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O ambiente silencioso do hospital fez a equipe quase surtar. Olhar para a sala onde Luke foi colocado, em estado grave os fez nem querer descobrir como Penelope e os bebes estavam indo.

Ressler se sentou com Luke, tentando processar a ideia que seus dois amigos estavam à beira da morte por causa de alguém em alta velocidade.

Penelope foi levada para a sala de cirurgia e eles avaliariam a possibilidade de manter os bebês por mais um mês no útero ou se eles precisassem, eles fariam uma cesárea de emergência.

Eles estavam com seis meses, mas sob as atuais condições era necessário.

— Pinça. – O médico optou por uma cesárea de emergência. - - Bisturi. Gaze.

Ele abriu o ventre de Penelope e outro médico se juntou a ele na operação.

Ele começou a retirar o primeiro bebê, chateado pela mãe estar atualmente a beira do coma e o pai em uma UTI. Ele sabia que tinha que fazer de tudo para que tanto os bebes quanto a mãe sobrevivessem.

O primeiro bebê foi retirado e era uma menina. Ele sabia que teria que chamar alguém da equipe, mas no momento, a menina foi posta em uma incubadora. Incrivelmente, ela estava bem, apesar do tempo prematuro com que ela nasceu.

A segunda bebe foi retirada e ele sorriu ao perceber que Penelope não havia morrido. As duas garotinhas foram levadas para a UTIN para curar.

Penelope foi operada, consertando seu corte no abdômen onde suas filhas nasceram, uma perna quebrada e um pulso dilacerado.

A equipe toda se reuniu quando o médico saiu.

— A senhora Alvez irá ficar bem. – Ele viu todos ficarem aliviados. – As gêmeas estão na UTIN e ficarão por lá até que tenham peso suficiente. Consertamos uma perna quebrada e um pulso dilacerado. Ela tem uma concussão e estará na UTI.

— São duas meninas? – Emily começou a soltar lágrimas. – Acha que podemos ver elas?

— Claro. – Ele olhou para o quarto de Luke. – Eles dois ficarão bem.

— Espero que sim. – Rossi falou.

Cooper ficou esperando na sala de espera. Assim que viu Penelope sendo colocada no quarto de UTI, um depois de Luke, ele se dirigiu para ele.

Penelope estava cheia de hematomas da batida e seu braço e perna imobilizados. Ela tinha um tubo endotraqueal em sua garganta e estava sedada. Ele queria dar a eles um presente pelo casamento. Mas todos viram o momento em que o carro se chocou.

Dembe caminhou pelos corredores, acompanhado de Aram e Navabi. Os três estavam apreensivos com os rumos que tudo tomou.

— Qual é o Status dela? – Aram gentilmente perguntou. – E os bebês?

— São duas meninas. – Cooper suspirou profundamente. – Elas precisaram nascer antes do tempo. Elas estão bem, mas Penelope e Luke estão ainda em estado grave.

— Raymond está suspeitando de Olivia. – Dembe falou. – Ele acha que um dos capangas dela que estava solto é o seu cara morto.

— Ela armou e tentou matar Penelope, Luke e as filhas dela. – Cooper sabia muito bem o jogo dela. – E olha o que aconteceu.

— Reddington garantira que Olivia seja punida corretamente. – Dembe respondeu. – Ela vai ficar bem.

— Você pode ir ver Luke? – Cooper perguntou ansioso. – Eu não posso deixar ela sozinho.

Navabi tocou a mão de seu chefe e o fez ir para tomar um ar. Aram não pode conter lágrimas de medo enquanto observava Penelope completamente em coma. Era perigoso cada segundo que ela não acordava.

Olivia estava na cadeia, começando sua pena perpetua quando uma mulher ruiva chegou perto dela.

— Raymond Reddington manda lembranças. – Ela tirou uma faca de seu uniforme e encravou nas costas de Olivia. – Tenha uma boa vida no inferno.

Olivia caiu no chão, sangrando de seu ferimento. Olhando para sua atacante, ela sabia exatamente quem era.

— Grace? – Ela viu a mulher sorrir. – Por que?

— Eu descobri quem você é de verdade. – Grace saiu e deixou Olivia sangrando no chão. – Você mandou matar uma mulher grávida.

Grace jogou a faca no chão e deu o fora da área, retirando a luva adesiva. Ela sabia que ninguém descobriria o que ela fez.

Olivia se deitou e percebeu que tudo o que fez em sua vida foi errado e com esse pensamento, ela deu uma última respiração.

Os guardas correram, mas pouco puderam fazer, a não ser colocar uma lona sobre o corpo da mulher.

— Está feito. – Grace ligou para Raymond. – Olivia está morta.

— O dinheiro será transferido em dois dias. – Raymond desligou e pegou o copo de uísque.

Ligando seu monitor, ele continuou cuidando de Penelope, mesmo que fosse virtualmente.

Luke acordou em seu quarto de hospital. Ressler se assustou e sabia que agora era uma questão de tempo.

— Ressler? – Luke começou a se preocupar. – O que está havendo?

— Você e Penelope sofreram um acidente. – Ressler explicou. – Suas filhas estão bem, elas são 3 meses prematuras, mas estão na UTIN agora. Penelope está em coma.

Luke colocou a mão na testa, não sabendo o que fazer em seguida.

— Eu sinto que tenho a pior dor de cabeça. – Luke suspirou. – Há quanto tempo estou aqui?

— Dois dias. – Ressler contou a verdade. – Tem outra coisa. Olivia foi assassinada na prisão. Eles encerraram a investigação da morte dela. É um beco sem saída mesmo.

— Eu preciso ver Penelope. – Luke quase implorou. – Ressler, por favor.

— Vou falar com seu médico. – Donald deixou o quarto e observou Luke chorar pela janela.

Ele se sentou na cadeira de fora e começou a chorar também. Isso parecia um pesadelo.

— Ressler. – Lizzie colocou a mão sob a do colega. – O que está havendo?

— Eu não posso mais deixar de dizer algo. – Ele a olhou nos olhos. – Eu te amo.

Ela não respondeu com palavras. Ao invés disso, Lizzie beijou Ressler e eles ficaram assim por algum tempo, apenas se beijando com amor.

Cooper observou ambos e limpou a garganta. Ressler corou e Lizzie sorriu corajosa com a revelação do amor.

Ele estava se apaixonando lentamente por Tara Lewis, a agente da BAU e ele poderia que era reciproco.

Depois de Donald buscar o médico e ele liberar Luke para visitar Penelope, eles foram ver as filhas dos dois. Elas estavam se desenvolvendo bem. Emily havia fornecido nomes provisórios para as garotas.

Reid sorria com JJ ao seu lado e a agente tirou uma foto e mandou para seu marido e filhos.

Entrando no quarto de Penelope, Luke tocou seus longos e sedosos fios. Ela parecia um anjo, tirando a parte em que ela não estava dormindo.

— Penelope, você precisa voltar para mim. – Luke implorou. – Eu não posso viver sem você. Nem nossas garotinhas. Elas são lindas.

Foi como se tudo o que ela precisasse ouvir fosse Luke. Ele sentiu sua mão apertar e começou a chorar. Mal acreditando que o amor de sua vida estava voltando.

Os olhos de Penelope se abriram e ela tentou encontrar Luke, até que seus olhos foram protegidos com seus óculos.

— Não tente falar. - Luke apenas advertiu. – Eu preciso de ajuda.

O médico veio, mandou Luke para fora e trinta minutos depois, reabriu a porta.

— A senhora Alvez não tem nenhuma sequela maior do acidente, é inacreditável. – Ele olhou a prancheta. – Ela só precisa descansar e quando sair daqui, vai precisar de fisioterapia, mas tudo vai ficar bem.

E todos sorriram. Emily estava grata por isso. Ela tinha a equipe de volta. E com Marina e Vitória, as duas filhas gêmeas de Penelope e Luke.   


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