The Agents escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Working Undercover


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo contém a oneshot crossover.



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Dois meses depois...

Olhando para o espelho Penelope mal conseguiu reconhecer a si mesma. Ela usava uma peruca morena, igual ao que ela usava em seu tempo Hacker. Sua maquiagem era mais colorida e seu vestido não era tão colorido.

Usando lentes de contato azuis, ela deixou o banheiro de sua casa e viu Luke a olhando com curiosidade.

— Desculpe, mas eu acho que você entrou na casa errada. – Luke brincou. – Eu tenho uma namorada e eu a amo.

— Pare com isso. – Penelope o beijou. – Eu estou me sentindo diferente e não está ajudando.

— Sinto muito. – Luke a abraçou. – Posso fazer alguma coisa?

— Tente não levar um tiro enquanto estou longe. – Ela o beijou. – Eu estou tendo que usar uma arma. Mas não para dar um tiro em você quando eu voltar.

— Ok, eu prometo. – Luke pediu. – Só volte inteira.

— Eu sempre volto. – Penelope brincou. – Se vocês me prometerem cuidar dos loucos que virão atrás da gente...

Penelope deu um beijo em Luke, pegou a bolsa e ambos começaram a sair para ir em busca de seus amigos.

Aram fechou a porta da casa e deu a chave para Dembe. Ele havia dito a Reddington sobre a câmera do relógio e ele prometeu que iria se livrar de qualquer câmera que poderia haver no lugar.

Ele pegou seu chaveiro com Navabi escrito e foi em direção ao ponto de encontro.

Penelope não estava em campo muitas vezes. Ela fazia pequenos trabalhos aqui e ali e até mesmo prendeu um suspeito com Luke. O que ela fazia hoje era bem maior.

Ela e Aram Mojtabai, um hacker tão habilidoso quanto ela, estavam infiltrados para descobrir os planos para uma conspiração global. Isso foi indicado por Reddington e ele pacientemente explicou a Emily e a Cooper sobre a importância de juntar Aram e Penelope para fazer isso.

— Isso é simples. Conheço a história da senhorita Garcia desde que os pais dela morreram e eu venho acompanhando tudo sobre ela. – Red viu Emily ficar com medo. – Não se preocupe. Assim como eu me importo com Donald, Elizabeth e Aram, Penelope é como uma filha.

E então lá foram os dois agentes. Penelope mudou os estilos da roupa, um pouco menos coloridas do que o normal e Aram colocou a melhor roupa de Nerd que conseguia. Ele levava um chaveiro com "Navabi" escrito em sua mochila escondido.

Penelope beijou Luke nos lábios e prometeu estar de volta inteira e que quando voltasse tudo seria melhor para eles.

Luke sentiu uma pontada no peito, quase matadora no peito ao ver Pen dar tchau para ele. Ele sabia que ela ficaria bem com Aram, afinal agora o agente tinha permissão para armas e o treinamento.

— Assim que chegarmos, vamos precisar de nomes. – Aram falou. – Nomes que não sejam o nosso.

— Que tal eu me chamar Ana? – Penelope ofereceu. – Ana Elisa Garcia.

— Perfeito nome. – Aram entregou a sua nova identidade. – O meu nome é Derek Cooper.

— Só preciso de uns minutos para fazer minha identidade ser perfeita. – Penelope digitou em seu celular. – Pronto, Ana Elisa nasceu.

— Harvard, MIT, CalTech. – Aram sorriu. – Está pronta para isso?

— Como se pode ser? – Ela respondeu com uma pergunta. – Acho que eu nunca realmente fui para campo.

— Eu fui algumas vezes disfarçado, quase fui morto, é claro. – Aram riu nervoso. – Eu li sobre você. Você e seu namorado prenderam aquele homem de Bradeton?

— Não sabia que aquilo estava na internet. – Penelope gemeu. – Eu nunca mais tive vontade de ir ao campo. Meu amigo estava preso e então ano passado ele e eu fomos raptados.

— Eu sei como é. – Aram respondeu. – Minha namorada foi embora, ela teve alguns problemas depois de ser sequestrada e cair em um lago gelado. Acho que eu nunca vou esquecer ela.

— Você precisa ser feliz algum dia. – Penelope sorriu para o agente. – Você precisa lembrar porque ela foi embora e tentar conviver com isso.

Aram sorriu para Pen, quase chegando no destino. Ela estava certa. Afinal, Navabi foi embora para se proteger do Mossad e ao fazer isso, ela o protegeu.

Eles estacionaram em uma velha fábrica, por fora mal-acabada e um pouco destruída, mas por dentro, fora toda reformada. Ela havia pouca entrada de luz natural.

— Posso ajudar? – Um homem veio ao encontro deles. – Quem são vocês?

— Ana Elisa Garcia, a nova programadora. – Penelope se apresentou, assumindo o papel de vez. – Esse é meu amigo, Derek Cooper.

— Prazer. – Aram apertou a mão do homem. – Fomos mandados por Maxwell Rudiger.

— Ele disse que estava mandado os melhores. – Sheldon os acompanhou. – Vocês são os melhores?

— Se me deixar demonstrar. – Penelope se sentou na frente do notebook. – Deixe-me entrar no site de uma emissora brasileira.

Em alguns cliques, Penelope invadiu o site do canal AXN e Sheldon ficou muito impressionado com os conteúdos que ela conseguiu. Os episódios novos de NCIS já estavam com ele.

Aram tomou a cadeira que Penelope cedeu e hackeou o site protegido da Rede Globo, apagando algumas novelas.

— Bem-vindos a jornada. – Sheldon sorriu, olhando para Penelope. – Tomara que gostem dos novos aposentos.

Penelope e Aram tentaram não ficar com medo do sorriso diabólico de Sheldon, mas eles disfarçaram.

Na sede da BAU, Donald Ressler e Elizabeth Keen estavam reunidos com Cooper, discutindo uma estratégia de artilharia para um resgate dos dois, caso algo de errado.

Luke estava com uma azia horrível ao lembrar que Penelope estava no meio de tudo isso e saiu, fazendo com que Ressler o seguisse.

— Você não parece bem. – O agente lhe deu um copo de água. – É por causa de sua namorada?

— Por mais que todos digam que Penelope pode fazer isso, eu tenho medo. – Luke suspirou. – Eu não penso menos dela, só tenho medo pelo o que eu sei que pode acontecer com ela se algo dê errado.

— Eu perdi minha noiva, Audrey por causa de um inimigo e sei exatamente o que está sentindo. – Ressler suspirou. – Eu também sou apaixonado por uma colega, mas eu não posso dizer a ela.

— Eu esperei para dizer e Penelope foi sequestrada no ano passado. – Luke suspirou de novo. – Foram horas horríveis, ela teve PTSD pela segunda vez em menos de dois anos.

— Duas vezes? – Ressler queria conhecer mais sobre Penelope.

— A primeira vez quando fez dez anos que ela levou um tiro. – Luke viu Ressler suspirar. – Ela levou um tiro em frente à casa dela há quase doze anos e então ele voltou para atacar ela de novo. 

— Nunca imaginei que ela tivesse levado um tiro. – Ressler suspirou. – Lizzie ficou dez meses em coma depois que ela e o falecido marido foram atacados por um inimigo do homem que trabalhamos.

— Raymond Reddington? – Luke disse, quase automaticamente. – Eu vi nas notícias e Emily nos contou que ele tem acompanhado a vida dela também.

— Bem, eu o odiava no começo. – Ressler riu. – Mas agora, eu diria que somos até amigos.

— Pessoal. – Spencer surgiu correndo. – Vocês vão querer ver isso.

Os dois levantaram e correram para o Bullpen. A televisão estava ligada e passava a cobertura em uma fábrica antiga que explodiu e tinha relatos de mortos.

Uma explosão acordou um lugar calmo. A antiga fábrica da Candy & CO, atualmente sob um novo dono explodiu por volta do meio dia. Autoridades buscam por sobreviventes, mas relatos não confirmados dão a entender que um homem e uma mulher entraram no prédio. — A repórter do jornal deu a notícia. – Quatro pessoas já foram retiradas do prédio em chamas e dadas como oficialmente mortas. Os nomes não foram divulgados.

Cooper se levantou, pegando o celular e saiu correndo para ligar para Reddington.

Luke caiu no chão e começou a chorar, sem saber se Penelope e Aram estavam vivos ou mortos.

Ressler acalmou Lizzie que estava com medo de Aram ter perdido a vida junto com Penelope.

O resto da equipe de Penelope estava destruída. JJ e Emily choravam abraçadas enquanto Matt apenas olhava ainda em choque. Tara saiu do espaço para chorar em outro lugar e Spencer analisava as imagens.

Cooper discou os números de Reddington, mas não teve sucesso. Ou o criminoso sabia de alguma coisa ou esse caso era bem maior que ele havia dito.

Ele recebeu uma mensagem de um telefone descartável. Estamos bem.

Sim, eles estavam, mas até quando?


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