Sempre Você escrita por Yasmin Abreu


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic é baseada em duas músicas do álbum youngblood da 5SOS, as músicas são: want you back e monster among men.

Se vocês quiserem ler a fic ouvindo as músicas, acho que passa pra vocês a vibe dela, mas ler em silêncio também funciona, só não recomendo músicas animadas pra não cortar o clima triste :P

De todo modo, espero que gostem, mesmo, fazer angst não é fácil.

Queria agradecer a Ângela e a Carol por terem lido e me dado um feedback legal sobre a história, Menção Honrosa pra Bárbara que só leu o final e disse que amou, obrigada a todas ♥



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Era um dia chuvoso, as nuvens cinzentas deixavam tudo em um clima triste e melancólico, enquanto Peter se balançava pelos prédios de Nova York, com seu traje de Homem Aranha, ele seguia sem um rumo certo. Estava machucado, interna e externamente, acabará de enfrentar um vilão, não muito forte, mas o suficiente para fazê-lo sangrar no abdômen e ter alguns hematomas por seu corpo. Isso era rotineiro, ele era um herói, esse tipo de coisa sempre faria parte da vida de um, Peter não era uma exceção.

O que realmente o machucava era internamente, seu coração há muito tempo quebrado agora implorava por concerto, mas a única solução não estava em suas mãos, mas nas da garota mais incrível e doce que Peter já conheceu, e ela já não estava mais em sua vida.

Faziam alguns anos, antes de entrarem na universidade, Peter e Michelle eram um casal como qualquer outro, com a exceção de ambos serem extremamente inteligentes e um deles ser um Vingador. Estavam sempre se encontrando, viam filmes quase toda semana, conversavam de tudo, e se amavam muito. Mas um dia, que havia começado como qualquer outro, tudo aquilo acabou. E Peter sabia que a culpava estava nele, conciliar Michelle e seus deveres como herói não era uma tarefa fácil, mas ele sempre esteve disposto a tentar, a coisa é que tentar nem sempre resulta em obter sucesso.

Ele acabou com tudo. Ele pediu o término. Michelle não falava, mas ele podia ver, e sentir, como aquilo a machucava, vê-lo se arriscar e se machucar. No começo, ela sempre o elogiava, se animava quando ele voltava para casa, e contava a ele suas reações ao acompanhar tudo pela TV. Porém, com o tempo, os sorrisos de orgulho foram sendo substituídos por olhares de preocupação e perguntas. E Peter não podia aguentar, não podia fazê-la sofrer, mas também não podia deixar de ser quem era, pessoas precisavam dele. Michelle entendia isso, ela nunca o pediu para parar, sabia que a resposta sempre seria não, e acreditava que era realmente o certo a se fazer.

Então, como um ato de amor, Peter a deixou ir, mesmo que ela quisesse ficar, ele não podia se permitir fazê-la sofrer, não quando a amava tanto. Michelle sempre o entendia, e quando ele disse algo tão absurdo como terminar um relacionamento que funcionava tão bem, ela quis perguntar, mas se era aquilo que ele queria, ela não podia obriga-lo a ficar, ela não iria força-lo a estar com ela quando ele não queria aquilo. Talvez esse fosse o único momento em que não estavam em sintonia, e que não puderam enxergar a preocupação do outro, apenas a sua própria insegurança e medo de machucar a quem amavam.

Quando tudo acabou, tanto Peter quanto Michelle tentaram seguir em frente. Michelle conseguiu um ótimo emprego em um jornal renomado de Nova York, enquanto Peter trabalhava em um laboratório até famoso no centro da cidade. Lá ele conheceu Gwen Stacy, eram bons amigos, e quando ela se declarou, Peter quis acreditar que poderia deixa-la se juntar a sua jornada, mas apenas como Peter Parker, não conseguiria sofrer novamente se ela soubesse quem era.  O relacionamento durou alguns meses, mas não funcionava, ela era tão boa para ele, mas havia um defeito tão grave nela...  Ela não era Michelle. O destino dos dois era claro para Peter, e aconteceu exatamente como imaginará, o namoro chegou ao fim, com as palavras vindo da boca de Gwen. “Você não me ama o suficiente, Peter Parker.”, e logo ela se foi, deixando Peter sozinho novamente, com suas lembranças e demônios.

Agora, enquanto ele se balançava por entre os prédios, usando suas teias artificiais, sua mente estava nublada, suas memórias com Michelle nunca desapareceriam, ela era insuperável. Peter a viu algumas vezes andando pelas ruas movimentadas de Nova York, ela estava sempre com um olhar de preocupação ao cansaço, ele se perguntava se ela lembrava dele, se sentia falta dele.

Michelle obviamente sentia falta de Peter, antes de Peter, ela nem mesmo tentava encontrar outra pessoa, sabia que ninguém seria digno o suficiente, além de saber que mesmo sozinha, poderia se sentir completa e feliz, porém, uma vez que Peter esteve na sua vida, ela nunca mais foi a mesma. Outra pessoa não poderia ocupar um lugar em seu coração, uma vez que quem o havia criado era Peter, e ele, apenas ele, poderia preenche-lo novamente.

Depois de seu término, Michelle se dedicou apenas aos seus estudos e sua carreira, ela sempre teve seus sonhos, e mesmo sem Peter para apoia-la em suas tentativas e consola-la em seus fracassos, ela podia continuar em pé e lutar sozinha, sempre teve força o suficiente para isso, e foi o que ela fez.

Agora ela tinha um escritório próprio no prédio principal do jornal. Havia se tornado tão influente, que a perguntaram em qual andar e lado ela queria. Ela, como já tinha superado Peter, pediu uma sala virada para os prédios da cidade, em um andar alto. Ele passava por lá todos os dias na hora do almoço, aquele era o caminho mais rápido até o laboratório, Michelle sempre virava sua cadeira para as janelas que cobriam toda a parede, e o observava, enquanto ele passava rapidamente. Peter havia terminado, ele não queria mais vê-la, mas ele nunca disse que ela não poderia vê-lo.

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Depois de um longo trajeto sem destino, Peter para no telhado de um prédio qualquer, as feridas em seu abdômen começavam a incomoda-lo, talvez tenham sido mais profundas do que imaginara. Ele precisava se sentar, descansar um pouco, será que tinha perdido mais sangue do que pensava?

Ele então se escorou em um mental por perto, respirou fundo, colocando a mão sobre o ferimento, e com um dos olhos fechados, olhou em volta com fadiga. No momento em que avistou a janela do prédio a sua frente, percebeu onde estava, ele inconscientemente foi até o apartamento de Michelle. Na época do término, ela havia acabado de se mudar, estava tão feliz com a ideia de morar sozinha e poder tê-lo por lá sempre que quisesse, sem sua mãe insinuando que iria acabar grávida a qualquer momento, o que Michelle achava irritante, mas não via como uma ideia absurda, ela ria com o pensamento as vezes.

E agora, Peter estava a alguns metros de distância de sua janela.

Ele deveria ir até ela? Sua dor o incomodava muito, e ela sempre o ajudava quando tinha problemas, será que ainda se lembrava? Ele queria tanto ir, ver seu rosto novamente, sentir o seu olhar sobre ele, saber exatamente o que ela pensava enquanto pairava suas mãos por cima de suas feridas.

Enquanto Peter se questionava e sangrava, Michelle sentava à sua escrivaninha, mas não estava escrevendo alguma matéria em seu notebook, ou lendo livros sobre jornalismo, ela estava desenhando, algo que não fazia há muito tempo. Peter sempre foi a inspiração de seus desenhos, seu sorriso e olhares eram viciantes, e até mesmo quando não estava por perto, Michelle gostaria de poder vê-los. Ela agora fazia o mesmo, o desenhava, mas não com base em um encontro dias antes, ou porque ele se despediu e seu olhar mostrava uma expressão de tristeza que chegava a ser poética. Não, ela o desenhava pensando no seu último encontro de anos antes, no seu olhar ao dizer que era o fim, ele parecia tão relutante, Michelle muitas vezes se arrependeu de não o questionar, de não tentar contornar o problema, ao invés de simplesmente aceitar e respeitar sua decisão.

Ela estava concentrada em aplicar o máximo de detalhes que podia a sua impressão de Peter, e enquanto desenhava seus olhos levemente apertados, Michelle ouviu um barulho que vinha de sua janela, ela se virou curiosa, e quando encontrou o criador do barulho, ela congelou.

Peter. Peter estava em sua janela, sem sua máscara, e obviamente machucado, apesar do uniforme vermelho, era possível ver o sangue descendo entre alguns cortes e sua expressão demonstrava tanta dor. Ele precisava de ajuda, Michelle não tinha tempo para se perguntar mais nada.

Rapidamente ela se levantou, caminhou até a janela e a abriu, auxiliando Peter a entrar, enquanto ele soltava pequenos grunhidos de dor. Ela o guiou até sua cama, que ficava ao lado da janela, onde ele se sentou com as costas escoradas na cabeceira. Michelle olhava todo o seu corpo, com preocupação, não sabia o que dizer, mas sabia que precisava fazer alguma coisa, então logo se levantou e saiu do quarto.

Quando o término aconteceu, Michelle achava que Peter voltaria, em situações como essa, porque mesmo quando eram apenas amigos, ele fazia isso, e Michelle esperava que eles continuariam amigos mesmo após o fim de tudo, porém Peter preferiu a apagar completamente de sua vida, o que ela não percebeu de imediato. Com sua falta, o kit de primeiros socorros, e mais alguns materiais de Michelle tinha para essas ocasiões, logo se acumularam em sua dispensa, muitas já estavam velhos, mas deveria existir algo para ajudá-la nessa situação.

Então ela voltou ao quarto com um pano, um pouco de algodão, e mais algumas coisas. Ela não falava nada, sua expressão era séria, Peter se perguntava se a causa eram seus machucados ou o fato de ele simplesmente aparecer assim em sua janela depois de anos.

Um tempo depois, enquanto Michelle cuidava dele sem dizer uma única palavra, Peter sentia seu coração ficando mais pesado, o quanto ele havia a magoado? Será que ela já seguira em frente? Peter queria perguntar, estava tão curioso, mesmo que suas respostas o magoassem, ouvir a sua voz era seu maior desejo nesse momento.

“Michelle... Eu....” Peter dizia em um tom baixo olhando para as mãos de Michelle que estavam em sua barriga, ela também olhava para baixo.

“Sente muito?” Ela perguntou casualmente sem olhar em seus olhos. Peter subiu seu olhar para encara-la, sua expressão era neutra.

“Não.” Peter começou. “Eu sinto a sua falta.” Ela o encarou de volta.

Peter não tinha esse direito, deixa-la, e agora voltar como se nada estivesse acontecendo, mesmo que ela sonhasse com que esse dia chegasse, mesmo que fosse isso que ela quisesse, atos devem ter consequências, é injusto que ele vá embora de sua vida assim, e agora, tenha tudo de volta num estalar de dedos. Não. Michelle não iria ser afetada tão rapidamente, mesmo que o olhar triste de Peter estivesse partindo seu coração.

Por outro lado, Michelle também não sabia como reagir. O que você diz para uma pessoa que vai embora e anos depois simplesmente volta? Eu te amo? Eu sonhei com esse dia por anos? Que direito você acha que tem? Quem você acha que eu sou? Os pensamentos dela estavam confusos, e ela simplesmente não conseguia formular uma única frase em resposta a declaração de Peter. Ela também sentia falta dele, muita, há poucos minutos estava desenhando-o, imaginando o dia em que veria seu rosto de novo, quando sentiria seu abraço de novo, seu toque, seu calor...

“Eu realmente sinto sua falta.” Peter tinha tanto a dizer, ele só... não conseguia. Então ele respirou fundo, e ao invés de encara-la, olhou para a parede, seria mais fácil colocar para fora sem ver sua expressão de raiva, ou de tristeza.

“Eu acho que nunca vou te superar.” O tom de Peter era triste e baixo. “Você foi simplesmente a melhor coisa que já me aconteceu.”

Michelle ainda o encarava em silêncio, seus olhos tremiam levemente enquanto ela processava o que acabara de ouvir.

“Sabe... Eu me lembro de cada detalhe... De todas as vezes que eu te fiz sorrir.” Ele dizia sorrindo tristemente. “E todas as noite, quando eu vou dormir, eu ainda sonho com você.”

“Eu me lembro das rosas na sua blusa quando eu disse que deveríamos terminar.” Peter virou sua cabeça para encara-la.

“Não importa aonde eu vá, não importa quanto tempo você se foi, eu sempre vou te querer de volta.” Peter alcançou a mão de Michelle, segurando levemente.

“Eu sei, você sabe, eu nunca vou te superar. Eu sempre vou querer você.” Peter a olhava carinhosamente, mas seu semblante era triste, ele tinha medo do que isso poderia causar, do peso de suas palavras, e se isso poderia magoa-la ainda mais.

Michelle deixou de encara-lo e olhou para baixo, onde suas mãos se encontravam, seu toque a causava nostalgia, da época em que podiam contar sempre um com o outro, e quando ela se sentia feliz.

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, Peter não deixava de olhar para Michelle, procurando por respostas em suas expressões.

Após algum tempo, ela então, sem levantar sua cabeça, confessou. “Sabe... Mesmo quando eu digo a mim mesma que eu segui em frente, ou mesmo quando eu sei que você se foi, tudo que eu penso é o que deu errado.” Ela voltou a encara-lo, e então respirou fundo.

“No final, eu sempre vou te querer de volta.”

E com essa frase, com essa confissão, Peter levantou suas mãos à altura do rosto de Michelle, e então a puxou para si.

Eles buscavam um pelo outro em um beijo intenso. Eram tantos sentimentos, em ambos os lados, raiva, saudade, amor, tristeza, felicidade, cada um demonstrado enquanto seus lábios se tocavam.

As mãos de Michelle alcançaram os ombros de Peter, apertando-os levemente. Peter a puxava mais perto.

Quando se separaram, Peter sorriu, não que Michelle pudesse ver, mas ela sentia seu sorriso perto de seus lábios, que ainda estavam próximos.

"Você vai quebrar meu coração de novo, Peter Parker?" Michelle o questionou, enquanto Peter podia sentir o ar exalado a cada palavra.

“Eu não vou te magoar de novo.” Uma das mãos de Peter acariciavam o rosto dela, fazendo pequenos círculos. “Eu não quero ser um monstro entre os humanos.”

Michelle então se pressionou contra ele, beijando-o novamente. E enquanto o fazia, empurro-o levemente para baixo, fazendo com que ele agora estivesse deitado em sua cama, e ela se juntou a ele.

As mãos de Peter estavam inquietas, andavam por sua cintura, e logo entraram por baixo de sua blusa, enquanto seus lábios se pressionavam fortemente contra os dela.

“Achei que estivesse machucado.” Michelle disse se separando dele rapidamente e olhando para o abdômen de Peter e então para seu rosto.

“Hum... Sim, mas isso não importa agora.” Peter disse enquanto fazia uma pequena careta de dor. Ele então a segurou, e os virou, agora ele estava por cima. Com isso, Michelle puxou-o pelo pescoço para outro beijo.

Ambos se tocavam freneticamente, mostrando a falta que faziam um para o outro, era a melhor maneira de se expressarem, ambos pensavam assim.

Peter deixou de beija-la e colocou sua testa sobre a dela, respirando rapidamente, deixando todo o clima mais... sexy. Michelle sorriu e mordeu seu lábio inferior.

Peter logo desceu seu rosto para o pescoço de Michelle, beijando-o e dando pequenas mordidas, enquanto ela levantava levemente sua cabeça e segurava um dos braços de Peter, e então fechou seus olhos, não conseguia se concentrar. Uma das mãos de Peter saiu de sua cintura e agarrou sua coxa, levantando a levemente enquanto ele se pressionava contra ela, que em seguida fechou sua perna em volta do quadril de Peter, o puxando para mais perto.

Ambos ainda estavam vestidos, muitos vestidos, na opinião de Michelle, e por mais que ela quisesse continuar sua sessão com Peter, suas feridas poderiam piorar.

Ela então o puxou para um último beijo antes de sugerir que parassem por enquanto.

“Peter.” Ela disse em sussurro. “Eu senti sua falta, muita, mas é melhor não fazer isso agora, não com você nesse estado.”

“Você sabe que eu tenho um metabolismo acelerado, logo eu vou me curar.”

“Então quando você se curar, nós podemos continuar.” Ela sorriu e deu um pequeno toque no nariz de Peter, arrancando uma pequena risadinha dele.

Peter então deitou ao lado dela, e virou seu rosto para observa-la.

“Você não tem ideia de como eu quis que esse dia acontecesse.” Ele disse a admirando.

Michelle sorriu para ele, também se virando para observa-lo.

“Monstro entre os humanos, hein? Que cliché.” Ela sorriu.

“É a verdade, magoar você uma segunda vez seria literalmente não ter mais humanidade.” Peter tocou seu rosto, não podia se manter sem toca-la, não depois de tanto tempo.

“Você se sente tão mal assim?”

“Sim.” Peter respirou fundo.

“Então por que você terminou comigo? Por que quis ir embora da minha vida?” Michelle indagou.

“Porque eu sentia que toda essa coisa de Homem-Aranha só te magoava, eu não queria ser um peso na sua vida, Michelle.”

“Você não é um peso, Peter.” Michelle alcançou a mão de Peter, a acariciando levemente. “Sim, me preocupava que algum dia você poderia ir e não voltar, e eu não queria perder você, mas Peter, você salva vidas, quantas outras pessoas se sentem aliviadas por terem sido salvas por você?” O tom de Michelle era baixo, os sentimentos de anos atrás voltando à tona.

“Eu não posso pensar só em mim mesma quando ser um herói não envolve só eu e você, mas também tantas vidas inocentes que podem ser salvas por intermédio seu.” Peter não tinha ideia de que ela se sentia dessa maneira, sua expressão era de surpresa.

“E mesmo que isso me magoasse, me machuca ainda mais estar sem você, e sempre vai ser assim, Peter, eu prefiro sofrer por você do que ficar sem você, porque dói tanto não saber onde você está, como está, se está seguro.” Michelle agora falava num tom triste e acelerado, como um desabafo. O coração de Peter pesava, ele realmente não ideia de que ela se sentia assim, e eles sempre estiveram em sintonia, ou pelo menos, era o que ele pensava até agora.

“Michelle...” Peter disse tentando acalma-la. “Eu nunca mais irei embora, eu nunca mais irei tomar decisões por nós dois sem te consultar, eu realmente não quero te machucar.” Peter queria abraça-la e assim o fez. Trouxe-a a seus braços e colocou seu queixo acima de sua cabeça, enquanto fechava seus braços envolta de seus ombros.

Ela logo correspondeu o abraço, enquanto enterrava sua cabeça no seu pescoço. Eles ficaram assim por algum tempo, em silêncio, ambos pensando em todo o tempo perdido, e em como tudo sempre se resumia ao amor que sentiam um pelo outro, no final, sempre voltariam para os braços do outro.

“Eu amo você, Peter Parker” Michelle confessou, ainda escondida em seu pescoço.

“Eu também te amo.” Peter disse também sem se mexer, ele já havia dito essa frase tantas vezes a ela no passado, e não houve um único momento em que ele não tivesse sido sincero, ele a amava e sempre amaria, sabia disso.

“E se um dia você for embora e não voltar?” Michelle perguntou. E então Peter desfez o abraço e olhou nos seus olhos.

“Eu sempre vou voltar, por você.” Peter sabia que era uma promessa vazia, mas queria poder conforta-la. Ela queria acreditar nele, queria muito.

“Eu sempre irei lutar por você, sempre irei voltar por você, sempre irei amar você.” Peter acariciou o braço de Michelle levemente. “Porque...” Ele começou.

“Michelle Jones...” Peter levantou sua mão, alcançando uma mecha que caia sobre o rosto de Michelle, moveu-a para trás de sua orelha, e com um olhar carinhoso, ele disse “É sempre você”.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Comentem, me deem opiniões, e sugestões de possíveis fics, eu tenho várias ideias as vezes, mas escrever as vezes é difícil, e eu também quero fazer algo que vocês queiram ler.

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