Oneshots Criminal Minds Parte 3 escrita por Any Sciuto
Não era assim que Luke Alvez queria que a equipe descobrisse sobre o Stalker de Penelope. Ele queria ter sentado com Emily e Rossi, talvez com JJ, Simmons, Reid e Lewis para contar a eles sobre o Stalker que perseguia Penelope.
Mas as coisas nunca dão certo.
Penelope havia perdido a reunião do caso, por coincidência um caso por Stalking e a vítima era uma analista da NSA. Algo estava completamente errado. Talvez fosse o destino.
— Alvez, quer nos contar alguma coisa? – Emily parou o briefing e todo mundo olhou para ele. – Talvez sobre onde Penelope está.
— Eu não sei sobre Penelope, mas sobre o caso de Stalking, eu sei. – Luke retirou uma pasta de dentro de sua bolsa. – Pen e eu estamos trabalhando em algo.
— Pen? – JJ olhou para ele sem acreditar. – Eu a chamo de Pen, você geralmente a chama de Garcia.
Luke percebeu que não tinha mais saída e decidiu abrir uma coisa muito pessoal entre ele e Penelope.
— Ela e eu estamos envolvidos. – Luke recebeu olhares felizes de seus colegas. – Mas a questão aqui é que Penelope está desaparecida.
Emily olhou para a cadeira da técnica e sentiu um arrepio subir em sua espinha. Um segundo depois, todos os celulares tocaram o som de uma mensagem enviada com uma única foto.
Luke largou o celular sobre a mesa e saiu correndo. JJ sentiu a própria mão tremer enquanto Spencer tentava manter a compostura. Rossi fechou os olhos e Tara olhou para a foto. Simmons pensou em sua filha e suspirou.
Emily foi atrás de Luke e o encontrou chorando em sua mesa. Ele não precisava mais esconder o que sentia. Ele havia prometido ajudar ela quando chegasse a hora e agora, ela estava amarrada em algum galpão sujo e inconsciente.
Penelope acordou quando o efeito de qualquer coisa que esse homem havia dado a ela passou. Ela sabia que havia algo de errado com sua garganta porque ela mal conseguia respirar sem doer.
— Finalmente acordou, né? – Alexei entrou na sala. – Eu achei que teria que te matar sem ver você implorando por sua vida.
— Quem é você? – Penelope tentou, mas não conhecia o homem a sua frente. – O que quer comigo?
— Querida Penelope. – Ele se sentou e começou a tocar as pernas dela. – O que eu quero eu quase tive alguns momentos atrás.
— Por favor, não me estupre. – Penelope implorou. – Eu não vou contar a ninguém sobre você. Eu nem sei quem é você e por que está me perseguindo.
— Certo. – Ele estava sendo sarcástico. – Devo admitir que Kevin estava certo sobre você ser uma preciosidade.
— Kevin? – Penelope mal teve para se preparar quando Alexei foi até ela e se sentou sobre sua metade inferior. – O que vai fazer?
— Calada. – Ele apertou as mãos sobre o pescoço dela e Penelope deixou sua mente voar para o dia em que ela ajudou uma mulher com um Stalker.
"Quero sufocar você e sentir a vida drenar de você". Pen nunca achou que iria viver para descobrir qual era a sensação. Quando ela sentiu que seus olhos estavam pesados demais, ela ouviu um tiro longe, mas não tinha certeza que foi dado nela.
— Pen, você precisa resistir, garota. – Callen correu para a irmã. – Eu preciso de uma ambulância agora!
Ela acordou e dessa vez ela estava em uma cama de hospital. Luke estava na cadeira ao lado de sua cama, com a mão na dela, sorrindo. Callen estava no sofá dormindo. Eles não se viam há muitos anos, mas ele estava de volta e por ela.
— Luke? – Penelope sentiu sua boca seca. – Luke!
Ele virou a cabeça para ela e levou uma caneca de água para os lábios dela. Penelope agradeceu o liquido gelado acalmando sua garganta.
— Ei, querida. – Luke perguntou, em lágrimas por ela estar bem. – Tenha cuidado, você precisa ficar tranquila.
— Onde ele está? – Penelope precisava descobrir onde Alexei estava.
— Morto. – Callen se levantou. – Meus amigos localizaram o complexo de Alexei a tempo. Eu estava vindo por você, mana.
— Ele nos ligou assim que conseguiu o endereço. – Luke só tinha a agradecer a equipe NCIS. – Eu nem quero pensar o que teria acontecido se chegássemos minutos depois.
— Penelope. – JJ trouxe uma cesta de flores. – Devemos comprar uns quartos por aqui.
Ela tentou sorrir com a brincadeira, mas sentiu dor.
— O médico disse que você precisa evitar falar por dois dias. – Reid entrou com Max e um ursinho de pelúcia. – Fico tão feliz que você esteja bem.
Max sorriu para Penelope. Apesar de elas não se conhecerem muito, Reid havia contado tudo o que ela precisava saber e ela admirava Penelope.
— Desculpe por não estar com você. – Luke moveu uma mecha de cabelos de Penelope e deu um beijo suave. – Eu deveria ter impedido ele.
— Nenhum de nós sabia, Luke. – Ela bocejou. – Vocês precisam saber que ele me emboscou. Eu estava indo para o meu carro quando senti uma mão se fechando sobre o meu nariz e essa é a última coisa que eu me lembro antes de acordar amarrada e ele...
— Tudo bem, querida. – Luke a abraçou devagar. – Ele não pode mais te machucar.
— Ele veio a mando de Kevin. – Penelope viu seus colegas reconhecerem o nome. – Ele disse que Kevin disse que eu era uma preciosidade.
Callen saiu do quarto, desesperado para encontrar aquele homem. Se ele soubesse que Penelope conhecia Kevin, ele nunca teria pedido a ajuda dele em um caso. Depois de saber que Kevin desaparecera de onde estava, Callen decidiu cuidar de Pen.
— Eu te amo tanto, sabia? – Luke a viu sorrir. – O que?
— Você contou a todos? – Penelope tinha um olhar divertido nos olhos. – Até mesmo e sobre a nossa travessura no...
Luke a beijou como se estivesse devorando um chocolate. Ele queria essa memória em segredo e só para eles.
— Pen? – Callen entrou e a viu olhando para os dois. – Kevin está morto.
Luke passou as mãos dele em cima das dela e a ajudou quando o choro tomou conta. Ela não sabia porque estava chorando, mas não era de tristeza. Talvez fosse alivio.
— Como ele morreu? – Luke perguntou.
— Alguém atirou nele e o deixou em um beco em São Petersburgo. – Callen se aproximou de sua irmã. – Escute, quem quer que fosse, pode ter livrado você de ser levada de novo.
— O que isso significa? – Penelope abraçou o irmão ainda mais forte. – Ele não podia ter morrido. Eu o queria preso.
— Ele tinha fotos suas no quarto dele. – Callen mostrou a foto para Luke, que quase deixou o celular cair. – Penelope, ele estava querendo te matar.
O silencio caiu então quando perceberam que ela havia caído no sono. Luke a colocou na cama e foi até a janela. Ele decidiu naquele momento que iria fazer dela uma esposa.
Callen apenas acenou, concordando. Eles se sentaram e a vigiaram enquanto a luz da lua iluminava o quarto mais ou menos escuro.
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